Watashi No Hime! escrita por Alice


Capítulo 5
Capítulo 05 - Hormônios... ou Demônio Sexual?!


Notas iniciais do capítulo

Yo....
Desculpem a demora, mas acabei travando para escrever o final desse capítulo... Vocês verão o porquê -.-
E queria agradecer o pessoal que comentou no último capítulo! Ri com os coments, acho que vocês ficaram com vontade de me matar com o final do cap.4... Vixi não quero nem ver depois desse... Anyway, Obrigada Keiland, Lief, Gaaby-chan e Lyla!
Espero que gostem do capítulo, apesar dele ser beemmmm fraquinho!



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Então, desmaiei.

Tá! Sei que é vergonhoso admitir isso, mas eu já não estava muito bem e devido a uma fraqueza do corpo, para não dizer doença, eu desmaiava quando postos diante situações que exigiam demais de mim. Resumindo, eu sou muito fracote.

...

Despertei ao ouvir o som característico de vozes, duas para ser mais exato, ambas conversavam naturalmente, provavelmente crentes de que eu ainda estava dormindo. Decidi permanecer de olhos fechados e escutar o que se era discutido:

–Certeza? – A voz feminina e levemente aguda, indagou.

–Sim, mãe – Reconheci em um instante o tom meio rouco de Takao – Eu escolho ele.

Quase entrei em desespero ao sentir uma mão tocar suavemente meu rosto, numa espécie de caricia.

–Tudo bem, querido, fico feliz que você finalmente tenha escolhido alguém – A mulher, que agora eu sabia ser a mãe de Takao, disse com calma e uma ponta de felicidade na voz – Mas e ele? Ele aceitou?

A mão agora fazia um leve cafuné em minha cabeça.

–Ainda não, mas tenho certeza de que logo... – Conforme ele falava a mão tocava meu rosto, como se analisando, até que parou sobre meus lábios -... Ele aceitará.

Sufoquei a vontade de morder a mão daquele ser arrogante e voltei meus pensamentos para as desventuras da minha vida, que se mostravam cada vez mais surpreendentes e inigualáveis.

Como eu cheguei a esse ponto?! De escutar a conversa alheia entre uma mãe e filho?! De desmaiar ao ser beijado por um cara?! De deixar as infelizes e malévolas pessoas, as quais eu costumava chamar de amigas, me usarem como manequim de roupa feminina!? Como eu cheguei ao ponto de me acostumar com o maldito ventinho no meio das pernas?!

Aquela linha de pensamento me deixava cada vez mais depressivo...

Ainda lembro como se fosse ontem da primeira declaração que recebi, aos 9 anos, da menina mais bonita da sala, ruiva e de olhos verdes, que usou termos como “Fofo”, “Delicado” e “Lindo” em meio a sua declaração. Depois de ouvi-la, no intervalo, me taquei na primeira poça de lama que vi pela frente; quem sabe aquilo não me tornaria mais “Macho”.

E após diversos episódios parecidos, o verdadeiro pesadelo aconteceu, descobri ao fazer 11 anos que essa minha aparência estranha renderia muitos problemas, quando durante uma aula de educação física, um menino (Um brutamontes!) se tacou contra mim durante uma corrida e após o professor ter me levado à enfermaria, o culpado pelo meu pé torcido apareceu corado até a raiz do seu cabelo, para se desculpar e roubar um beijo meu.

Acredito que com essas poucas palavras, dá para se imaginar como minha introdução no mundo adolescente foi perturbadora e resultou nesse meu humor distorcido e na minha falta de interesse pelo sexo, tanto oposto como igual.

Eu era a droga de um menino afeminado que todo mundo queria passar a mão!

E nada melhorou quando conheci as doidas das minhas amigas que insistiam em dizer que eu era tão fofo que dava vontade de morder. Aquele dia foi assustador...

De qualquer forma, voltei ao presente ao ouvir o som da porta batendo, o que confirmava o fato de que eu passarei tanto tempo viajam na minha cabeça, que nem escutei a conversa super estranha entre Takao e sua mãe.

Nem para ser útil às vezes...

–Ei, Hime... Pode abrir os olhos – Assustado ouvi-o sussurrar perto o suficiente para sentir sua respiração bater contra meu rosto – Minha mãe já saiu.

Abri os olhos, constrangido por ele ter notado que eu andei bisbilhotando sua conversa com a mãe.

Sentei-me, notando então que eu estava em uma enorme cama, dentro de um belo e super luxuoso quarto.

–Que surpresa... Mais parece que estou num motel... – Resmunguei com o humor ácido, vendo de canto o moreno rir do meu comentário – Maldito...

–Calma, minha cara princesa, ou melhor – Seu sorriso cresceu, sendo preenchido, no entanto, por um tom malicioso – Meu caro príncipe. Eu prometi que nada de ruim vai lhe acontecer, certo? – Assenti a contragosto, lembrando-me de suas palavras – Então confie em mim.

Há! Difícil confiar numa pessoa que primeiro passou a mão em mim, roubou um beijo, me sequestrou no meio do shopping e aparentava saber que eu era um menino o tempo todo. Mas, infelizmente, mesmo tendo todas as provas contra ele, quem estava em sua residência, quarto, cama com o corpo fraco era eu, então eu teria que jogar conforme suas regras. Droga de realidade!

–Eu quero ir embora – Falei tentando soar o mais raivoso possível.

Takao apenas segurou minha mão e ignorando qualquer tipo de protesto, me abraçou. Senti seu nariz pressionar a base de meu pescoço e logo um arrepio cruzou meu corpo – Você cheira bem... Acho que você foi uma ótima escolha...

Respirei fundo, brigando com meu eu interior que insistia na ideia de ceder e jogar tudo para o ar. Mas não! Aquilo já estava virando um manga shoujo, ou melhor, BL (Conhecimento adquirido após horas e horas de estudos yaoi com a adorável Mika, lembrem-se sempre, as quietinhas são as piores....) e de gay já bastava meus desmaios!

–Afaste-se – Resmunguei com um fio de voz, sentindo meu corpo responder de forma estranha aos toques do moreno.

Fingiu não escutar e puxando meu corpo mais contra o seu, ele começou a beijar meu pescoço. Lentos e suavemente, seus lábios faziam ondas de prazer percorrerem meu ser. Minha mente ficou em branco, enquanto eu inconscientemente respondia a seus toques. Suas mãos experientes, já percorriam todo meu corpo e eu apenas cedia. Logo, pude sentir sua pele contra a minha, sem a impedição de panos.

–Ah... Taka...o... – Gemi baixinho ao senti-lo descer uma das mãos - ...Pare...Onegai...

Ele me encarou por um momento, seus olhos brilhavam de desejo num azul claro estupendo, e em seu rosto o já conhecido sorriso malicioso permanecia – Você quer realmente que eu pare? – Ele murmurou com a voz rouca perto de meu ouvido, desviando os lábios para meu pescoço e deixando sua marca ali. Mordi os lábios, tentando ignorar o prazer que aquilo provia.

–Eu... Eu...

Sem poder terminar a frase, fui beijado, ou melhor, minha boca foi atacada, já que só assim eu poderia descrever aquele ósculo. Nossas línguas brigavam por espaço, as mãos percorriam o corpo alheio desesperadamente, o cheiro de suor e algo mais invadia o ambiente e o calor humano tornava aquilo mais intenso. Eu ofegava contra sua boca, sentindo sua mão tocar o volume em minha cueca, enquanto sua a outra direcionava a minha mãe para o seu “pequeno” volume.

Ao sentir o primeiro toque, acordei num estalo, e sem pensar o empurrei com a pouca força que tinha.

–Afaste-se de mim, seu demônio sexual! - Gritei: corado, sem fôlego, com o corpo fervendo, um volume nada discreto e pequenas marcas pelo corpo. Aquela, definitivamente, não era a imagem de uma vitima.

Ah merda, o que eu quase fiz?!

Hormônios malditos!!!


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Notas finais do capítulo

Admito que foi constrangedor escrever esse final... E nem estava planejando por isso nesse capítulo, mas acho que depois de ler uma fanfic com mais de 60 capítulos onde 55 destes tinham lemon, aconteceu algo na minha mente super pura kkkkk
De qualquer forma!
Eu vou indo!
Até o próximo capítulo ^.^



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