Watashi No Hime! escrita por Alice


Capítulo 4
Capítulo 04 - Adentrando no “Sobmundo”


Notas iniciais do capítulo

Yo minna!
Desculpem a demora, mas esse é o tempo médio que gasto para escrever um capítulo dessa história *.* Olha, que tem fanfic que eu demoro mais de dois meses -.-

Eu queria agradecer os seres que comentaram no último capítulo ^.^ Arigatou Lief, KeiLand, candylove e Gaaby-chan!



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Minha mente se encontrava num estado de torpor e eu apenas sentia meu corpo responder ao puxão em minha mão, aquela mão quente e maior que a minha. O que me lembrava do beijo...

Acordei num estalo ao sentir ser jogado para dentro de um carro. Olhei para os lados, pronto para gritar em pânico, mas pouco antes que eu pudesse tomar alguma atitude vergonhosa, meus olhos pousaram sobre a cabeleira negra e lembrei-me do porque o infeliz havia me arrastado pelo shopping inteiro e me tacado dentro daquele carro.

Beijo...

Flash....

Fotos...

Ferrados...

Quatro palavras perfeitas para resumir a situação na qual estávamos.

Tentando manter a calma, me ajeitei no bando de carona, enquanto o moreno dava a volta para então se acomodar no bando do motorista. Só então notei: aquela era uma Ferrari.

Onde diabos eu me meti?!

–E, gata, ficar me fuzilando assim não vai dar em nada – Takao comentou rindo consigo mesmo.

–Provavelmente... – Respondi disposto a manter a boa e velha educação – Mas acredito que se eu te der um soco, ai sim, vai dar em algo, discorda?

Sem me responder, ele colocou a chave no painel e ligou o carro, logo saindo do estacionamento privado do shopping numa velocidade acima da recomendada.

Passei a mão pelo cabelo, segurando a vontade de xingar alguém. Aquilo estava passando dos limites.

–Duas perguntas antes de eu pirar – Falei, ignorando o quão pouco másculo aquilo poderia soar – Você tem carteira de motorista?

–Sim, princesa. Se for lhe acalmar é só conferir no banco traseiro, lá devem estar meus documentos e habilitação, entre outras coisas – Ele disse num tom derrotado.

Conferi só por precaução, tendo a infelicidade de confirmar que ele falava a verdade. Droga! Eu queria alguma boa razão para xingá-lo!

–Segunda pergunta: porque você me arrastou até aqui?

Ele me olhou de esgueira, talvez avaliando meu humor ou só querendo criar um clima de suspense. Aquilo me tirou do sério.

–Vai falar logo ou o que?!

Ele respirou fundo, testando minha paciência – Bem... Tiraram uma foto de nós dois então...

Contei até três mentalmente, impedindo o impulso violento que me acometia.

–Você vai ter que entrar no jogo.

–Jogo...?

–Pronto! Já respondi suas duas perguntas, agora espere chegarmos num lugar que você vai entender tudo – Ele sorriu feliz com algo que passava em sua mente, e num impulso colou os lábios nos meus antes de voltar a prestar atenção na rua.

Eu taquei quantas pedras na cruz para merecer isso?!

Aquela situação toda estava indo para um lado que nunca poderia imaginar! Tudo por causa, de um simples goukon, aqui estava eu, usando roupa de menina, sendo beijado por um cara, e indo para algum lugar com um estranho e se duvidar as minhas queridas amigas não estavam nem sentindo minha falta...

Eu devo ter colado chiclete na cruz... Só pode...

Alguns minutos depois e um monte de planos malignos se formando em minha mente, o carro parou na frente de um portão enorme. Quase suspirei de alivio, já pensando que seria deixado ali na calçada. Mas, no instante seguido, os portões foram abertos e fitei abismado, em outras palavras, com cara de tapado pobre, a propriedade. Nesta ao longe, uma grande mansão era facilmente avistada por trás de um imenso jardim, onde criados circulavam rapidamente cuidando de tudo.

–Hein?! Parei no castelo da Cinderela e nem sabia?! – Pensei alto, corando, em seguida, ao ouvir a risada de Takao em resposta ao meu comentário. Isso é que dá passando tantas horas vendo filme no canal da Disney.

–Não, está é minha modesta casa – Ele acenou em direção a “modesta” mansão – Mas se você quiser, Hime, construo um castelo só para tê-la como minha princesa.

Fiz uma careta diante tal cantada.

–Aprenda uma cantada decente primeiro – Comentei, rindo. Logo, tendo minha atenção tomada pela fachada da “casa”.

–Gata, você fica linda sorrindo, sabia? – Ele falou, já tirando o cinto e saindo do carro.

Fiz o mesmo – Não estou com saco para ouvir suas tentativas de cantadas – Fui direto – Só me diga uma coisa: quem é você?

Ele voltou seus olhos azuis para mim, e com um sorriso nos lábios pegou minha mão e novamente me vi sendo puxado. Não tive tempo para contemplar o interior do lugar, mas só por um olhar eu já podia afirmar que era lindo e exalava riqueza e poder. Resumindo, eu não pertencia ao um lugar como aquele.

–Prazer, gata, meu nome é Hitoshio Takao, popularmente conhecido como filho único do primeiro ministro do Japão – Senti minha boca escancarar com a informação. Hitoshio Takao... Hitoshio, nome da família mais poderosa do Japão... E Takao, o único herdeiro ao posto de maior poder da Terra do Sol Nascente, um playboy de aparência desejável e que costumava aparecer muito em rede nacional, com alguns casos polêmicos.

–E você, Hime, a partir de agora é minha namorada.

.......

Travei com as últimas palavras.

Livrei meu braço de seu aperto e me segurei na parede, sentindo minha mente girar mais que um pião.

–Hein...? – Observei-o através dos olhos semicerrados, sentido certa dificuldade para respirar – Eu escutei errado, certo?

Ele se aproximou, ignorando o fato de que estávamos no corredor, não que fosse fazer muita diferencia já que eu ainda estava vestindo um maldito vestido! E colocou sua testa contra a minha, aproveitando-se de meu momento de fragilidade.

–Respira fundo... Acalme-se, princesa – Sua voz meio rouca e hálito quente me tranquilizaram com uma rapidez surpreendente – Por enquanto, apenas entre no jogo, ok? Eu juro que nada de ruim vai acontecer com você.

Eu queria relutar e talvez, volta a dar um chute no meio de suas pernas, mas meu corpo não se movia e quando seus lábios tocaram os meus, a única atitude que tomei, foi a de correspondê-lo.

Senti meu corpo esquentar, meu pulmão protestar por falta de ar. Minhas mãos queria percorrer aquele corpo firme que pressionava o meu, e descobrir o que havia por baixo daquela camisa. Gemi, ao sentir seus dedos gelados em contato com a pele da minha perna e nesse instante, hesitei.

–Não precisa ficar com medo, gata.

Notei então, que o apelido já não me incomodava tanto e que eu, na verdade, desejava continuar o beijo. Ignorando a parte dentro de mim que estava confusa com toda a situação, aproximei meu rosto do dele e fitando-o intensamente, falei a única verdade que me impedia de agir como um adolescente com os hormônios a flor da pele:

Respirei fundo – Eu sou um menino – Sussurrei, sentindo nossa respiração se misturar devido à proximidade.

–Eu sei – E ele voltou a pressionar seus lábios contra os meus.


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Notas finais do capítulo

Bem.... Eu sei que me empolguei nesse capítulo.... Acredito que a partir de um ponto da história os capítulos ficarão maiores e bem....

Logo logo (Não sei quando...) sai o próximo capítulo!

Mata Ne!



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