Someone Like You - Alguém como Você escrita por AliceCriis


Capítulo 7
Capítulo 4




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Capítulo 4 – Um encontro inesquecível.


 


A tarde passava lentamente, e o convite, queimava em meu bolso. Eu não pudera acreditar no que havia acontecido em tão pouco tempo...


Meu celular tocou. Era da casa dos Cullen.


 - Oi Leah! Tenho idéias incríveis para você...vai ser tipo um luau, e comprei as roupas perfeitas... – disse Alice.


 - Oi pra você também Alice... – disse desnorteada.


 - Já estou chegando aí. – disse ela e desligou o celular.


Que criatura era aquela? Um monstro da moda? Ainda não obtive nenhuma resposta ou conclusão.


 Algumas batidas na porta, e eu desci para atender.


 - Oi Alice. – Disse abrindo a porta.


 - Olá Leah. Vamos para seu quarto... – comentou ela.


 -  Ok... – eu estava atordoada, com a velocidade de suas idéias e ações.


 - Seth, está em casa? – me perguntou.


 - Hm...ele deve estar jogando vídeo-game no quarto dele... – comentei.


 - Jacob e Néss, vão precisar da ajuda dele... – comentou, e correu sobre humanamente para a porta do quarto de Seth.


 - Seth! – gritou ela.


 - Alice? – perguntou ele atordoado.


 - Sim... – ela se aproximou dele e cochichou algumas coisas em seu ouvido. Seth, bateu continência. E Correu porta á fora.


 - Vamos! Eu não tenho toda a eternidade! – disse Alice do alto da escada.


- Ok. – disse subindo a escadas.


 Entrei em meu  quarto, e apenas aí percebi que ela carregava muitas sacolas.


 - Alice! Eu vou apenas sair com um cara, e não concorrer á miss universo! – indaguei.


 - Não seja exagerada, isso é apenas o básico. – disse elas, despejando o monte de roupas e produtos em cima da minha cama.


 - Sente-se. – Disse ela apontando para a cadeira que ficava em frente á minha escrivaninha.


 - Tudo bem... – disse levantando as mãos, em rendição.


 - Agora relaxe, que eu vou lhe vestir e arrumar seu cabelo e pele. – disse ela penteando meus cabelos lisos.


 - Posso confiar? – eu disse receosa.


 - Claro! – disse ela.


 - Não exagere...por favor.. – eu disse com medo.


 - Tudo bem... prometo. – disse levantando uma das mãos.


 - Posso relaxar? – perguntei mais calma.


 - É o que você já devia ter feito... – disse ela, enrolando algo em meus cabelos.


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Alice estava em seus últimos “retoques”, então já mandara eu vestir um vestido verde oliva, curto demais para meu gosto...mais não vem ao caso, meus cabelos estavam em cachos e eu possuía de uma maquiagem bem leve e natural – algo que me deixou de queixo caído, que ela não tinha essa fama... – usava uma rasteirinha, de acordo com a ocasião... uma noite na praia.


 - Alice...? – perguntei com receio.


 - Oi..? - disse ela.


 - Você sabe o que Jhonny pensa? – perguntei com medo.


 - Acho que você acabou por confundir os vampiros...eu apenas vejo o futuro, lobinha..- disse Alice rindo.


 - Bom talvez eu tenha perguntado de uma maneira errada... – disse a ela.


 - Talvez, você queira dizer... se eu entendo o que se passa na cabeça dele... como é ser um elemento de imprinting... – comentei.


- Ele ama você...todos são assim... veja Néss. Ela só teve olhos para Jacob... – contou ela.


 - E ele me conhece? – perguntei.


 - Ele passou mais de dois dias sem sair do teu lado, quando estava inconsciente...você acha que conhece ou não? – pediu ela, debochada.


 - Bom...ele deve se importar comigo.. – disse e o silêncio predominou por alguns instantes.


 - ACABEI! -  anunciou Alice, me fazendo cair da cadeira.


 - Alice, obrigada...mais não precisava gritar... – disse, enquanto ela me ajudava a me levantar.


 - Olhe-se.. – disse ela me levando para o espelho que ficava atrás da porta do meu quarto.


 - Nossa... – foi o que consegui dizer.


 Eu estava linda ...Meus cabelos cacheados presos em um coque, meu vestido verde, curto... estava alinhado e mostrando as minhas curvas – o que raramente eu fazia – e as sandálias annabela, faziam meus pés terem um valor incrível.


 - Gostou? – pediu Alice, preocupada com meu silêncio.


 - Sim! Muito! – disse animada, e um sorriso de satisfação brotou de seus lábios.


 - Hm...acho que agora você tem de ir... está meia hora atrasada... – soltou ela, sem querer.


 - Você me atrasou, Alice? – perguntei nervosa.


 - Calma! É brincadeira! – Disse ela, abrindo a porta e descendo as escadas.


 - Onde vai? – perguntei parada na porta.


 - Pra praia, e conferir se está tudo certo... – disse ela esbarrando em Seth.


 - Está tudo certo, Alice... – respondeu ele, rindo.


 - Obrigada, Seth, você é um fofo... – disse ela apertando sua bochecha, e saiu porta a fora, dando partida em seu lindo Porshe amarelo.


 - Seth... – disse enquanto descia as escadas e ele assobiava.


 - Está linda minha irmã...se não fosse minha irmã...até poderia ter uma chance comigo... – disse ele, se auto valorizando.


 - Pare de se auto valorizar... se você valesse tanto, já estaria com uma namorada... – disse mesquinha.


 - O que iria me perguntar? – pediu ele.


 - Bom... você pode terminar a frase que começou, ao me transfigurar? – perguntei receosa.


 - Um minuto...não tenho uma boa memória... – comentou ele, fazendo pose de “O pensador”.


 - Vai logo, senhor artista... – comentei com impaciência.


 -  Hm...bom. Eu iria dizer; Ele gosta de você...deu pra sacar isso, não deu? – disse ele sorrindo.


 - Deu pra sacar? – perguntei envergonhada, por ser cega.


 - Ele ficou com a mesma expressão que você, e ao sair correndo ele, a seguiu, deixando Carlisle plantado, falando sozinho... – comentou ele, rindo.


 - Hm...você sabe onde vou me encontrar com ele? – o perguntei.


- Sim. Creio que mais que você... eu ajudei Jacob e Néss, a decorar o local, e recebi a missão de levá-la até lá... – disse ele.


 - Me levar? – perguntei.


- Sim... creio que está em busca de um ponto cego... – disse ele.


- Podemos ir? – apressei-o.


 - Claro... vou só pegar a chave do carro... – disse ele saindo para seu quarto.


 - Seth? – perguntou minha mãe ao sair da cozinha.


 - Sim, ele chegou agora, e vai me levar até LaPush... – comentei.


Minha mãe se deu conta de como eu estava vestida e quase teve um ataque histérico – havia um motivo para que ela e Alice se dessem TÃO bem...


 - Você está linda! – disse minha mãe com as mãos ao redor de sua boca.


 - Hm...obrigada. – disse sem jeito.


 - Aqui! – disse Seth, segurando a chave em seus dedos polegar e indicador, saltando de cima da escada á baixo.


 - Vamos logo, garoto... e pare de palhaçadas. – disse saindo porta á fora, para o jipe de Seth... – presente de Edward.


 Seth, foi dirigindo, o que eu detestava, ele era muito destranbelhado... ele podia ser meu irmão, mais os dotes de motorista foram todos para mim.


 - Seth, olhe a velhinha! Seth, olhe o sinal vermelho! Pare Seth, pare! Está na contramão garoto! Isso não é um drive-tru, é uma guarita! Seth, estacione! Eu vou dirigir... – disse tentando me acalmar dos traumas acabados de serem sofridos.


 - Não. Você cale a boca. E eu dirijo, você atrapalha meu momento motorista... – disse ele, acelerando, e quase derrubado um poste...


A viagem até LaPush, foi longa, e o sol já nos dizia adeus. A praia, estava normal... exceto, pelo detalhe ao fim dela.


 Uma pequena cabana, estava lá instalada, coberta por tecidos claros e finos. O fim de tarde de inverno, não em atrapalhava, eu tinha uma temperatura, alta de mais para notar esse detalhe.


 A pequena cabana, era cercada por tochas “tiki”, que davam um tom havaiano.


 - Vá, Leah, ele está a sua espera... – disse meu irmão.


 - Obrigada... – eu disse a ele, com os olhos lagrimados.


 - Por? – pediu ele.


 - Por ser meu irmão... – disse e logo sai do jipe, indo á direção da pequena cabana.


 Em minutos, pude ouvir o jipe indo embora, eu não importava, como iria para casa, apenas me importava como e por quanto tempo eu ficaria ali.


 Eu me aproximava da cabana, que ficava de frente ao pôr-do-sol, e me mostrava, o quão bela, era a natureza.


 Eu o vi. Não pude deixar de sorrir ao sentir seu cheiro bom e único, que acariciava meu nariz. Pude perceber – que mesmo de costas – ele sorria.


 - Oi... – disse ele numa voz alegre sem se voltar á mim.


 - Olá... – Disse me aproximando mais da cabana, e sentando-me nas enormes almofadas que cobriam o chão.


 - Como vai Srtª. Clearwather? – me pediu, voltando-se para meu rosto.


 - Vou muito bem.. Mr. Strew. – respondi em seu mesmo tom formal.


 Ele estava sentado, observando o por do sol, com os pensamentos distantes... ele evitara me olhar, mais depois... não resistira.


 Ele se levantou, fez um gesto de cavalheirismo, se abaixou e beijou minha mão. Eu correi com seu gesto.


 - Eu procurei alguém... – disse ele, pensando em cada palavra que saia de sua boca.


 - Alguém como você... – eu terminei a frase, fazendo meus olhos se encharcassem de lágrimas,e elas afogando o mostro que havia nascido em mim, anos antes.


 - Exato... – disse ele se levantando e se aproximando de meu rosto.


Primeiramente, encostou-me seu nariz em minha testa, e logo foi dirigindo seu lábios, em direção á minha boca... eu não renunciei em nenhum momento...eu aguardava com muita ansiedade, por aquele segundo em que seriamos apenas um.


 Seus lábios gélidos, pressionaram-se pelos meus, e eu não pude descrever a sensação desse momento. Minha boca se moveu, juntamente com a dele... o beijo e ele, era a única coisa, que eu podia ter consciência naquele momento.


 Aquilo, poderia ter durado minutos, horas, dias, semanas...até anos... mais eu não ligaria. Eu estava com minha outra metade. E ela me aceitava... eu nunca tivera amor depois de todo meu tempo de sofrimentos... A rejeição, sumira de mim. Eu estava completa, e não necessitava de mais nada. Apenas dele e de seu  beijo.


 Ele se afastou, percebendo que meu ar, estava no fim. Sorriu.


 - Eu lhe amo... – disse com um sorriso lindo e lustroso.


 - Eu também... – foi o que pude dizer. Eu estava em sonhos. Sem notar a realidade, que consistia ali.


 - Eu te amaria de qualquer fora... – disse ele, enquanto seus braços contornavam minha cintura, e me puxavam para mais perto dele. Com  sua força sobre humana, me levantou, e nisso,  meus braços se enrolaram ao seu pescoço, e se dirigiu, para as almofadas, nisso tudo, me carregando.


 Eu me mantinha calada...tudo estava tão rápido. Eu mal o conhecia, mais já sabia que ele me amava, e sabia o bastante para amá-lo.


Deitei-me nas almofadas, e o puxei pela gola, de sua camisa, branca, em direção aos meu lábios... eu não sabia ao certo de onde minhas reações vinham...mais tudo era apenas instinto de loba... eu ri com esse pensamento.


 - Qual é a graça? – perguntou á minha orelha.


 - Nada de mais... – sussurrei.


 - Já que insiste... – disse e logo, me beijou fervorosamente, eu diria, que pelo seu tom aquilo era urgente... ou mais do que isso...


 Me agarrei á seus cabelos castanhos chocolate, e novamente, só me desvencilhei dele, depois de perder meu ar.


O pôr-do-sol estava maravilhoso, enquanto eu me recostava em seu peito.


 - Perfeita... – disse ele. Imaginei que estivesse se dirigindo á beleza da natureza – você é linda... – simplesmente me aquietei.


 - Sei que não é uma pergunta muito, diga-se... educada... mais o que você sente por mim? – perguntei curiosa, e amedrontada, por sua resposta.


 - Provavelmente... o mesmo que você sente por mim...ao até mais... – disse ele escondendo seu nariz em meu cabelo.


 - Você não acha tudo muito repentino? – perguntei, encarando o pôr-do-sol.


 - É...eu sei...mais uma grande força me atraiu para você...desde que eu te vi... – ele me contou.


 - Hm... – foi o que disse.


 - Eu nunca fui um cara que amasse... – contou ele – eu sempre fui frio, inclusive quando humano... o único amor que eu havia dado e recebido, era o de meus pais... – disse ele.


 - Como se transformou em vampiro? – perguntei curiosa.


 - Bom... Giorge, é o que criou todos nós e eu fui o último. Eu não lembro direito como fui transformado, e por qual motivo... muito estranho.. – pensou ele. Olhando para o sol, que se despedia sorrindo.


 - Ele nunca te contou? – pedi indignada.


 - E pra quê? Eu vivi vigiando meus pais, e depois que faleceram... procurei Giorge, e os outros...até que viemos pra cá... – fez um resumo super curto sobre sua vida.


 - E você? – me pediu, despertando do silêncio.


 - O que tem eu? – pedi.


 - Qual a sua história? – me pediu mais uma vez.


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