Someone Like You - Alguém como Você escrita por AliceCriis


Capítulo 34
2º capt 2ª temporada




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2 – Vingança acima de tudo?

 

Eu estava com toda a raiva concentrada a meus sentidos.

 “você deve matá-lo” – exasperou a loba em minha mente;

“acha que eu o livrarei da tortura?” – respondi com mais ódio.

“ você deve acabar com a vida de quem quis lhe tirar a sua” – ela respondeu mais ríspida.

“ eu sei o que eu quero, e você não vai mudar nada, ok? “ respondi grotesca.

“ eu sou você... eu sei o que você quer... e ainda tem pena dele...” ela riu com seu humor negro.

“ você é uma parte de mim... inclusive. Que morreu. E morreu junto com a parte da pena  que eu senti por Sam. E certamente foi pena. Pois ele é detestável.” – completei.

“ vingue-se! Mate-o” – ela tentou me convencer mais uma vez.

“ você não é minha consciência... suma de minha cabeça!” – gritei em silencio.

“ jamais poderá me tirar daqui. Eu sou o que você suprime. A raiva incontrolável que sente por Sam, o amor pelos filhos, a paixão por Jhonny. Eu sou tudo o que você tenta controlar em dose extra!” – ela estava vibrante.

“ é isso que acha que é? Meu ponto fraco?” gargalhei por dentro “ você é a parte mais emotiva de mim, é isso? Então acho que é fraca o bastante para se render á qualquer coisa que estiver a ponto de machucar um de meus  filhos não acha?” – questionei com razão.

“ jamais se livrará de mim, Leah Clearwather. Eu sou você. E sempre estarei aqui. Em sua mente. Nasci e morrerei cm você... mesmo já estando morta, nesse corpo inútil...” – ela cuspiu.

“ É o que quer? Que eu mate Sam de uma vez? Sem nenhuma dor torturante? Sem nenhum furo em seu enorme ego?”- forcei.

“ Já que se sente tão segura sozinha... acho que não precisa mais do seu lado irracional ao seu lado.” – foi sua ultima frase. Ela desapareceu em meus pensamentos. Ela escondeu todas as evidências de que estivera ali.

 Senti o cheiro de David e Justin mais perto.

 — Davi? – chamei ainda correndo – Justin?

 — Estamos aqui... – disse Jhonny com os dois meninos em seu colo.

 — Está tudo bem? – cheguei de vagar perto deles. Os meninos deitados um de cada lado ao pai. Seus rostos eram calmos e serenos.

 — Convenci-os a dormir... era o melhor a se fazer. – Jhon deu de ombros.

 — Concordo... e... – tentei perguntar.

— Quanto a Sam... – ele adivinhou a pergunta – eles o haviam perdido. E perderam a linha da fronteira. Era exatamente o que Sam queria. Dizer que nossa matilha invadiu suas terras. E assim iniciar um confronto. Ele havia tramado tudo, Leah. – respondeu Jhon, obtuso.

 — Ele merece sofrer... muito. – completei e senti a loba em meus pensamentos novamente. Ela comemorava. Estava radiante.

  — Leah... ele conseguiu o que queria. Ele nos irritou. Ele sabe que você quer vingança... ele sabe que NÓS queríamos vingança. – ele bufou.

 — Ele atacou Selly... por um plano?  — eu peguei David de seu colo e o aninhei em minhas costas. Ele gemeu um pouco e voltou a dormir.

 — Selly ou qualquer um de nós, é apenas uma peça de um jogo pra ele. Nada que realmente o importe. – ele contou levantando e fazendo o mesmo com Justin;

 — Ele deseja vingança é isso? E por que? – perguntei irônica.

 — Ele não se justificou com sua felicidade Leah. – Jhon se lamentou e ajeitou Justin em suas costas.

 — Ele realmente merece a morte. – falei em voz baixa.

 — Leah... Controle-se. Devemos consultar todo mundo antes de fazer algo contra ele. Ele merece. Merece sim a morte. Mais não podemos arriscar a vida de nossos bebes com a nossa imprudência, ou cabeça quente! – ele disse ríspido – Vamos.

 E assim se atirou ao ar, desaparecendo de meu campo de visão. Ele estava certo. Mais me deixar sozinha nesses momentos, com um lobo infernal a solta e com uma loba maluca e vingativa em minha cabeça... não era fácil. Não era simples de se agüentar a tentação;

 Era um erro fatal, considerado as circunstancias. Apenas vibrei minhas pernas até o local onde me concentrei: a casa dos Cullen. Onde eu veria minha pequena menina; Selly.

                                                                                                                     

 

A sala estava pouco aquecida. O gelo de fora transparecia ao adentrarmos o local. Selly estava sentada no enorme sofá da sala. Ela não tinha mais ferimentos aparentes. Mais sua face estava tomada pela preocupação. Todos os habituais casais estavam ao lado da pequena menina, assim como Jhonny e nosso pequeno se aproximava dela.

 — Ela tem uma ação cura muito ativa... então, ela está apenas com uma contusão na perna direita. Mais não esta quebrada. – diagnosticava Carlisle á Jhon. Justin foi ao lado da irmã. Assim como Davi saltou de minhas costas e correu ao meio do bolo de pessoas.

A preocupação e a dor que estavam em mim me transformavam em uma criatura morta e sem vida. Eu estava parada, sem poder me mover. Assim... fixei os olhos de Seth. Meu irmão. Ele estava completamente desesperado. E parecia não ver nada a mais do que os ferimentos de Selly. Ele estava possesso de raiva. Raiva de Sam. E...Senti uma onda de confusão. Senti-me tonta. Minhas pernas cederam. Meus músculos fortes e indestrutíveis falharam... e com o baque de minhas pernas ao chão, todos os olhares se voltaram a mim.

 — Leah? – correu Jhonny ao meu lado para me ajudar a me levantar – O que houve? Está fraca? Me diga? Por favor, me diga o que tem? – as palavras saiam desconectas de sua boca. E meus olhos aguaram. Eu não sabia o que EU sentia naquele momento. Eu não conseguia imaginar... raiva? Dor? Desconfiança?

 — Mamãe? – a voz agonizante de Selly soou se esforçando. Mais meu rosto não fugiu do rosto de uma pessoa. De Seth.

 — Leah, meu amor? – chamou mais uma vez Jhonny me pondo a todos os pés.

 — Quero falar com Seth. Tire todos daqui. – falei.

 — Leah, o que..? – ele tentou perguntar algo que não fui paciente suficiente para entender.

 — Faça isso! – mandei olhando cega, para Seth.

Todos os habitantes da sala se retiraram antes de serem levados por Jhonny. Seth ficou a olhara Selly sair mancando da sala, com uma expressão ilegível.

 — Leah, dá pra explicar o que está acontecendo? – perguntou ele confuso, sozinho comigo no meio da grande sala.

 — O que... o que você... Como? – pergunte andando em sua direção.

 — Você está bem, maninha? – ele me encarou.

 — Você... Você... e Você e Selly! – berrei alto demais. Sua expressão se transformou em tortura e medo.

 — Não... não me mate! Eu... eu não quis.  – ele andava de costas.

 — Por que não me contou que teve o imprinting com a minha filha, Seth? – minha voz soou aflita.

 


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