Someone Like You - Alguém como Você escrita por AliceCriis


Capítulo 30
Capítulo 16 - Fim




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Capítulo 16 – Mais do que minha própria vida.


 


 A noite passou como se fosse apenas 1 hora... eu jamais cansaria de estar ao lado do centro de meu universo...da coisa mais importante e única para mim... eu jamais esqueceria do quão única ele me tornou.


 Já cintilavam alguns raios de sol, na janela da minúscula casa que agora seria, MINHA casa.


 - Está ansiosa? – perguntou afagando minha barriga enorme.


 - Eu não estou me contendo... – eu ri.


 - Podemos ir agora... – ele sorriu – vampiros não dormem... e Carlisle tirou licença hoje.


 - Se estiver de acordo...podemos ir... – disse tentando ao menos esconder um pouco de meu êxtase.


 - Coloque alguma roupa e vamos... – ele sorriu.


Levantei mais de que imediato e corri para o closet. Encontrei uma sacola não aberta – que eu reconheceria em qualquer lugar – num canto do closet. Abri-a e depois escolhi algumas roupas simples.


 Vesti uma blusa colada e uma calça de moletom.


Chegando ao quarto, Jhon já estava pronto.


 - Mesmo você...ainda sendo mulher demora para se arrumar... – ele riu e me abraçou.


 - Vamos e não faça mais palpites em meu vestuário. – fiz cara de brava.


 - Ok, patroa... – riu e fomos para meu carro.


 - Antes... eu quero tirar aquelas coisas ridículas de trás de carro... – avisei antes de entrar.


 Ele riu, fui e arranquei todos os barbantes de que estavam grudados no carro.


 - Pronto... – disse entrando no carro.


 Ele ligou o carro e seguiu estrada á frente.


 - Sabe que vai ser dopada, não sabe? – pediu pegando minha mão.


 - Não. Eu não vou ser dopada. – recusei.


 - Sim. Você vai ser. – ele contradisse.


 - Não. Eu não vou! – insisti.


 - Eu mesmo o farei. – disse estreitando os olhos.


 - E você mesmo estará sem seus braços por aí... – terminei.


 - Por que toda essa resistência? – perguntou mal humorado.


 - Por que eu não quero ficar inconsciente por tempo indeterminado. Eu sou forte. Quero olhar para a carinha de meus bebês quando eles estiverem conosco.


 - Leah...você vai sofrer...e é o que eu menos quero. – ele choramingou.


 - Jhon...você sabe que eu amo você mais que qualquer outra coisa na face desse mundo em que vivemos, não sabe? – pergunte estressada.


 Ele assentiu.                                                           


 - E você também sabe que eu jamais faria algo para acabar com minha vida novamente, não é? – e mais uma vez ele assentiu – então, saiba que você é meu marido e o homem de minha vida. Mais não é quem decide o que eu quero ou deixo de querer.


 - Entendo. – ele disse e se calou até a casa dos Cullen;


Nenhuma palavra brotou de sua boca. Mais eu podia ver o completo nervosismo que o tomava.


 Ele estacionou o carro e abriu a porta para mim.


 - Carlisle está com a sala pronta. – atacou-nos Alice enquanto adentrávamos a sala.


Todos os Cullen estavam em silêncio apenas nos olharam. Alice me puxou para o consultório de Carlisle – que estava dentro á minha espera. Jhon me seguia.


 - Leah, pode por essa roupa? – alcançou Carlisle uma roupa cirúrgica.


 - Sim. – eu disse e fui para o banheiro do consultório, voltando minutos depois.


 - Deite-se. – indicou o doutor para a mesa de cirurgia. Deitei e mais que instantaneamente, Jhon segurou minha mão.


 - Alice vai ficar aqui...tudo bem para vocês? – pediu o médico.


 - Nenhum. – não fizemos objeções.


Ele explicou como seria o procedimento e que em determinadas situações apenas dentes de vampiros poderiam perfurar minha pele... e que por isso ele preferia que eu estivesse inconsciente.


 - Não... eu não vou precisar. Quero que Jhon faça isso... – eu olhei séria para ele – sei que você já cursou medicina... – curvei meus lábios para cima.


 - Não vou objetar. – ele assentiu.


 - Então está bem... – disse o médico cortando uma parte de minha roupa.


 - Não quer nem um tipo de anestesia? – perguntou Alice horrorizada.


 - Se houver algum modo de ser local... – eu indiquei.


 - Segunda gaveta. – mandou o médico para a vidente.


 Fechei meus olhos e senti uma agulha em meu ventre... logo parei de senti-lo.


 - Vamos começar... – disse o médico para Jhon. Não senti mais sua mão na minha. Apenas senti um leve tocar na parte inferior de minha barriga.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


Ponto de Vista de Jhon.


 


 Ela era tão cabeça dura! Ela jamais iria entender o que era melhor para ela... mas não brigaria por isso.


 - Vamos começar... – disse Carlisle.


 Soltei a mão de meu anjo-vampiro, e direcionei meus dentes aos pontos de o médico sinalizou.


 Eu me sentia péssimo... mais era isso que ela queria... eu não iria negar á ela.


 - Está sentindo dor? – pedi á ela depois de acabar aquilo.


 - Nem um pouco. – vi o sorriso em seu rosto, que ainda continha os olhos fechados.


Tranquei meus ouvidos e meus olhos. Voltei a agarrar sua mão e nada mais importava.


 - Jhon...pegue-o. – ouvi as palavras emocionadas de Leah, minutos depois.


Abri meus olhos e vi um pequeno e límpido rostinho de olhinhos pequenos e fechados encolhido nos braços de Leah.


 - Meu...filho. – eu disse esticando meus braços para pega-lo. Eu via os outros dois bebês no colo de Alice... eu ficara tanto tempo fora de meu corpo?


 - Sim...seu filho. – disse Leah com os olhos mareados.


 Carlisle recém havia acabado de costurar o corte no abdome de Leah... e a sua cura era vívida. Se podia ver os pontos desaparecerem em meio á pele.


 Aquela pequena e linda criatura que eu segurava em meus braços era mais que um simples bebê... ele era meu. Um filho que eu julgava que eu nunca pudera ter – e muito menos com Leah.


 - Tome... – disse Alice entregando mais um bebê para Leah e um para mim. – São seus... – ela sorriu e correu para lavar as mãos.


 - É fantástico... – eu olhei para o medico se exaltando enquanto observava os machucados de Leah desaparecerem completamente...


 - Tente se levantar... – incentivei. – ela olhava-nos confusa, mais mesmo assim levantou.


 - Estou... sem cicatriz alguma... – ela olhava para a barriga.


 - Sim...você é especial. – disse Alice levando os bebês de nós.


 - Onde está levando-os? – interditamos eu e Leah.


 - Eu e Carlisle vamos fazer alguns exames... desçam e tome um banho, Leah.- Advertiu Alice, entrando em uma porta do consultório.


 - Ela tem razão...estarão com eles em breve. – Carlisle abraçou Leah, e seguiu Alice.


 - Vamos amor... – disse a pegando em meus braços.


 - Eu não quero que eles fiquem muito perto de Alice... – ela reclamou voltada para a porta.


 - Leah...ela só vai fazer alguns exames... – eu sorri – e Carlisle não a deixaria pirar.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


Ponto de Vista de Leah.


 


- Leah...ela só vai fazer alguns exames... – ele sorriu – e Carlisle não a deixaria pirar.


Ah...muito confortador. Eu tinha deixado meus bebês recém nascidos com uma doida.


 Olhar para a porta em que ela tinha levado meus pequenos...era uma tortura. Eu mal acabara de acreditar no que aconteceu. Eu tinha me curado em minutos – ou seja, era um sinal que ainda tinha uma parte loba viva em mim.


 - Vamos descer... – Chamou Jhon me arrastando porta a fora.


 - Eu tenho que pegar minha roupa... – eu disse correndo para pegar as mudas de roupa que ficaram na pequena  salinha em que eu me troquei.


 Ele me esperou.


Me puxou para seu quarto, e fui direto para o banheiro.


 - Que lua de mel, não? – ele disse sarcástico ao tirar minha roupa hospitalar.


 - Eu estou me sentindo, melhor sem aquela barriga enorme...então não tenho do que me queixar. – eu sorri.


 - É estranho, não é? – perguntou ele me direcionando para o chuveiro.


 - O que quer dizer? – ele estava me confundindo.


 - As coisas chagam a perturbar de tão rápidas... – ele girou a cabeça para os lados.


 - É eu sei... bem, mais ao menos você não passou de loba á vampira... – eu sorri, limpando o sangue em meu abdome curado.


 - Mas é como se fosse... – ele deu de ombros – estive á teu lado o tempo inteiro.


 - E eu só tenho á agradecer... – eu sorri e abracei-o molhando. O som de rochas se chocando apareceu.


 - Não tem que agradecer...somos um agora. – ele encostou seu nariz em minha testa.


 - Como vamos chamá-los? – perguntei depois de me secar.


 - Eu pensei em nomes para os meninos... – disse feliz.


 - Quais? – ele estava me deixando super curiosa.


 - David e Justin... – ele sorriu.


 - Eles são perfeitos... – elogiei.


 - Mais você pode opinar, é claro. – ele me liberou.


 - Mais...são esses os nomes deles... são mais que perfeitos... – eu estava deslumbrada.


 - Então...você decidirá o nome da garotinha... – ele sorriu.


Estávamos sentados em sua cama, fechei meus olhos pensativas e lembrei dos meus garotos.. Seth e Aley...


 - O que acha de Selly? – perguntei no impulso.


 - Seth e Aley? – perguntou levantando as sobrancelhas.


 Dei de ombros.


 - Tem muito haver com seu rosto... – ele estava pensativo.


 - Então já decidimos... – sorri.


 - É melhor descermos... – avisou Jhonny, me vestindo.


 - Sim...Alice já deve ter acabado.


Terminei de colocar minha roupa, e descemos a grande escada impacientemente.


 A sala estava cheia de murmúrios, e todos estavam cercando um ponto central. Ao entrar por completo, todos nos olharam com as expressões de vívida felicidade.


 - Eles estão aqui... – soltou Renesmee. Eu não entendi bem. Aquilo não parecia ser direcionado á nós.


  Eu e Jhon – de braços dados – lentamente nos aproximávamos do grande tumulto.


 - Por aqui... – chamou a voz de Alice.


 - Eles são perfeitos... – anunciou Carlisle, enquanto driblávamos Kris e Aley.


 Chegamos ao campo de visão deles...dos pequeninos.


 Eles aparentavam um mês de vida... era como se eles estivessem cientes do que estava acontecendo ali.


 Os três no colo de Alice.


 - Já sabem os nomes? – perguntou Bells.


 - Uhum. – eu disse, com os olhos fixos nos 3 pequeninos corpos.


Eles esticavam os bracinhos para nós.


E mais que de imediato, eu e Jhon, os pegamos. Separamos os meninos, e a garotinha ficou em meio á nós, segurada por nossos braços.


 - Nenhum á gêmeo idêntico de outro... – começou Carlisle – e de acordo com os exames, eles apresentam DNA de lobo e vampiro...eu diria que são meio á meio. – ele sorriu – e como se dá para perceber, tem um desenvolvimento mais rápido e veloz que Renesmee. – Ela sorriu.


 - Eles são tão...quentes. – eu comentei sentindo o calor que emanava deles.


 - Sim... e o coração bate tão rápido quanto o de Renesmee. Ou seja, por serem meio vampiros.


 - Mais vocês podem falar disso depois... – reclamou Rose. – Qual são os nomes.


 - Jhon... – eu citei, para que ele os apresentasse.


 - Bem...esse garotinho aqui... – ele olhou para o menino – é Justin. – ele sorriu e a criança meio vampira retribuiu.


 - Essa menininha perfeita... – eu gamei – é Selly. – observei Seth e Aley, que sorriram largamente.


 - E esse garotinho? – perguntou Néss.


 - David – dissemos eu e Jhon em uníssono.


 - São lindos. – disse Edward.


 - Obrigada... – eu disse sorrindo lustrosamente.


Todos conversavam misturadamente, preferi apenas notar todas as reações de meus pequeninos. Eles sorriam e se aconchegavam mais em nossos braços.


 Os três dotavam de uma pele dura e pouco morena...era tão...lindo!


Era uma palidez especial...que tinha um tom azeitonado, e suas maças do rosto era marcadas por um rosado claro.


 - Carlisle... – chamou Jhon. – eles são mortais? – terminou olhando para o pequeno Justin.


 - Não. – o médico pausou – eles não são mortais...mais ainda assim, são meio humanos ou lobo... – ele me confundiu. Nem mesmo minha super inteligência acompanhava seu raciocínio.


- Como assim? – perguntou Edward, por mim. Ele podia ver na mente do médico, mais queria que eu entendesse.


 - Bem... mesmo o sangue correndo em suas veias e o coração batendo, eles apresentam uma super resistência... eu não consegui em nenhum momento perfurar suas peles... – ele pausou. – e acho que á mais para dizer do que isso... – ele olhou para Alice, e ela se levantou do sofá.


 - Digamos que eu sei de muito... – ela ria como um badalar de  sinos.


 - Desembuche, nanica... – disse Emmett impaciente.


 - Ele tem razão... – disse Kam, irritadiço.


 - Ok, bando de nervosinhos.. – ela fez careta. – eu sei o dom de todos... – ela apertou o nariz dos três bebes...


 - Não queira encenar a bela adormecida. – pediu Seth.


 - Bom... David – ela pausou e pegou a pequena criança – é como Zafrina... – ela lembrou – mais seu dom ainda não é aperfeiçoado... ele necessita de total atenção da...hm...vítima. – ela sorriu, e o alcançou para Seth, que o pegou rapidamente.


 - E essa gracinha.... – disse ela rodando a pequena Selly – é a verdadeira causadora de meu dom e dos demais estarem ilimitados... – ela acariciava a face do bebê.


 - Hã? – perguntou Jake desentendido.


 - Podemos fazer um teste? – direcionou-se Edward á Jhon e a mim.


 - Sim... – concordou Jhon, com Justin em seu colo.


 - Bella...encoste em Selly. – pediu Edward, e assim sua esposa o fez. – Você está pensando em... – ele pausou – expulsar Jacob do quarto de Néss. – ele riu.


 - Correto. – disse Bella confirmando. Jake e Renesmee fungaram.


 - É como se ela tirasse as barreiras existentes em nossas habilidades? – perguntou Jazz.


 - Exato. – disse a baixinha.


 - E Justin? – questionou Kris.


 - Ele tem alguma influencia de Selly... – ela sorriu e mexeu nos curtos cabelos de Justin – ele pode tanto bloqueá-los, quanto intensificá-los. – ela pipocou.


Conversas vazavam pela sala e os centros de tudo eram os meus 3 bebes;


 Num impulso, olhei janela a fora... e já tinha anoitecido!


 - Que horas são? – eu exasperei.


 - 9:30 da noite...porque? – respondeu Kam.


 - Amanheceu agora á pouco! – eu arregalei os olhos.


 - Leah... – começou Aley – vocês passaram mais de meio dia dentro do consultório... – ele estreitou os olhos.


 - Bem vinda á o mundo dos vampiros... – disse Esme num sussurro.


Eu queria ir para casa...para minha pequena cabana. Onde eu e minha pequena família – que agora não era mais pequena – podíamos estar juntos e em silêncio.


 Os bebês, mostravam sinais de sono, e Edward olhava para mim entendendo o que eu pensava.


 - Acho que deveriam levar os bebês para casa... – disse Edward me ajudando.


 - Concordo. – disse Renesmee.


 - Emmett. – disse Rose – fez o que pedi? – ela perguntou enquanto adentrava a porta.


 - Tudo pronto. – disse ele gargalhando. (e me assustando)


 - O que? – pediu Jhon lançando seu dom á Alice.


 - Ele instalou cadeirinhas para os bebês no carro de Leah. – ela cuspiu as palavras.


 - Obrigada... – agradeci;


 - Estaremos á sua disposição; - terminou Carlisle. – agora tenho que ir...vou fazer plantão hoje. – ele anunciou se despediu, e saiu porta a fora.


 - Acho uma boa deixa para nós... – sussurrei mesmo sabendo que todos ouviriam.


Os bebês cochilavam nos colos de Renesmee, Aley e Seth.


 - Concordo. – disse Jhon, delicadamente pegando os bebês sem acordá-los.


 - Eu posso levá-lo ao carro... – disse Aley, não deixando Jhon pegar a menina. Jhon grunhiu, o repreendi com uma mão em suas costas.


 Peguei David de Renesmee e Jhon pegou Justin de Seth.


A maioria nos acompanhou para o carro, e se despediram.


 Entremos no carro e Jhon dirigiu o mais calmamente possível para não interromper o sono deles.


 - Eu não estou gostando daquele garoto... – ele torceu o nariz, entrando na auto-estrada.


 - Jhon...já falamos sobre isso... – joguei minha cabeça no banco.


 - Ele não gosta de mim...e nem eu dele. – continuou reclamando.


 - Ele é meu amigo! – eu exasperei, mais com o menos possível de som.


 - Eu não confio nele... – ele reclamava e eu detestei.


 - Ok. Você vai estragar o dia mais importante de nossas vidas com essa discussão imbecil e inútil. – eu reclamei e fechei a cara.


Sua expressão suavizou.


 - Me desculpe. – ele disse afagando meu rosto.


 - Jhon...eu preciso dizer quantas vezes em minha vida, para que você acredite que você e ele não tem que disputar á mim!? – bufei.


 - Eu sei...mais ainda tenho ciúmes... – ele riu.


 - Pelo ao menos, ciúmes quer dizer, que ainda você me ama... – fiz bico.


 - Não me tente... – ele gargalhou, e os bebês se retorceram nas cadeirinhas no bando de trás.


 - Está dirigindo um carro com 3 bebês... é melhor pensar isso em casa... – adverti.


 - Tem razão. – ele diminuiu a velocidade e olhei para os pequenos corpos que dormiam ali.


Eu observava as crianças dalí. E Jhon informou a nossa chegada.


 - Leve Selly. – ele avisou saindo do carro, e indo para os bancos traseiros.


Peguei a pequena menininha, que estava no lado esquerdo do carro, e a apoiei em meu ombro para destrancar a casa.


 Caminhei direto para o quarto e pui-a no berço verde. Jhon veio logo atrás e colocou Justin e David nos determinados berços.


 - Eles são lindos... – me abraçou Jhon, enquanto eu fitava os nenéns deitados nas pequeninas camas.


 - Não...são perfeitos... – concertei.


 - Tem razão. – ele sorriu e beijou meu cabelo.


Eu olhava para os berços como se visse algo de outro mundo – que de fato eram.


 Os pequenos fios negros acastanhados que cresciam espantosamente nos pequeninos, eram apenas vistos á nossos olhos vampiros... sua evolução impossivelmente rápida... tudo que acontecia com eles era captado por mim.


  Algo remexeu no bolso de minha calça – peguei o objeto metálico que estava lá.


Era o colar que eu deveria ter dado á Jhon á um mês atrás. Eu não fazia idéia do que ele fazia ali. Mais o coloquei em seu pescoço o assustando.


 - Eu procurei alguém... – Ele iniciou a ler.


 - ...alguém como você...” – Eu terminei. Ele beijou-me.


 


E ali, naquele pequeno quarto aquecido pelo amor irracional de dois vampiros por três crianças, era meu lugar...era o lugar onde eu tinha o meu felizes para sempre... Ah. De quem mesmo estamos falando? Leah Clearwather Strew. A quem que estava tentando enganar? Muito ainda havia por vir. E não me interessava o que viria. Eu estaria ali. Pare sempre.


 


E agora termino de lhe contar a história de minha vida. E aguardo o que o presente me guarda. E tenho certeza de uma coisa.


 Eu encontrei você...e jamais alguém realmente será: alguém como você.


 


 


 


(...)


 


 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.



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