Someone Like You - Alguém como Você escrita por AliceCriis
Capítulo 15 – Lua de mel.
Embarcamos no carro – meu Fox vermelho – que estava com colares de pérolas amarados atrás ao invés de latas.
Todos nos aplaudiram, e eu agradeci ao ser lá de cima, pelo fim de tudo aquilo.
- Cansada ? – perguntou Jhon, tirando-me do torpor.
- De ser o centro das atenções... – me recostei em meu banco.
- Eu querei que eu pudesse te mostrar onde eu nasci e cresci... – ele negava com a cabeça;
- Temos a eternidade, lembra? – caçoei.
- Mais não vai ser nossa lua de mel... – ele entristeceu.
- Se você fazer essa cara de tristeza mais uma vez eu arranco sua cabeça... – eu disse romântica.
- É? Eu também te amo, minha pequena maluca...
- Nem preciso dizer mais nada... – ri.
- Temos apenas um dia...antes deles chegarem... – ele comentou.
- Sim...e eu estou agradecida por isso... – sorri.
- Sério? – me olhava estupefato.
- Não é fácil agüentar a fúria de 3 “Jhonnyzinhos”... – brinquei.
- Eu sou tão difícil? – ele perguntou.
- Não tenha dúvida... – ri.
- Sabe pra onde estou te levando? – alterou o assunto.
- Não... e você deveria contar... – incentivei.
- Prefiro que veja á seus próprios olhos... – ele entrou em uma estradinha de chão, que era contornada por flores ás duas beiradas.
O anoitecer chegava e inundava-me com prazer. Eu ainda não tinha experimentado o sol... mais certamente...ele não me agradaria.
Ao fim da pequena estrada, se encontrava uma pequena casinha...era a casinha de minha infância... a pequena casa, em que eu me entreguei de corpo e alma á Jhon.
- O que fizeram com minha pequena...? – não consegui terminar.
- Alice me contou hoje...eu acho que eles antes de reformarem...deviam ter pedido sua opinião...mais eles são muito apressadinhos... – Jhon estacionou em frente á pequena casa, que agora estava pintada e tinha um jardim de inverno extremamente belo.
- Está bem...não estou querendo matá-los... – eu ri.
- Espere e veja dentro... – ele sussurrou.
Ele me pois em seu colo, e carregou-me porta adentro. Ligou a luz – mesmo não precisando dela.
A casa estava pintada, limpa e com móveis inteiramente novos.
- Eu acho que estou me acostumando com Alice... – eu ri.
- E tem outra forma de conviver com essa criaturinha irritante? – ele zombou.
- Acho que já pode me por no chão... – disse rindo.
- Não estou afim... – ele caminhava pela casa me mostrando os cômodos... todos lindos.
- Ela fez algo para os bebês? – perguntei já imaginado uma reposta.
- Até parece que não conhece Alice... – ele me levou para o quarto onde passamos nossa primeira noite.
- Posso abrir? – eu pedi.
- Claro...a vontade. – ele me desceu, e logo girei a maçaneta.
O quarto azul e verde, era harmonioso e desproporcionalmente grande para a casa... tinha um closet – enorme, como se era de esperar – uma cama grande de casal e separados por uma cortina, um pequeno quarto, com 3 berçinhos. Verde, azul e azul. A ordem das cores eram essa.
- Ficou bom... – eu disse arrepiando meus cabelos com as mãos.
- Pra quem convive com Alice, é o que você quer dizer? – ele questionou, fechando a porta atrás dele.
- Que seja...estou cansada de falar dela. – disse me sentando na cama e tirando a sandália.
- E finalmente á sós... – ele sorriu e caminhou em minha direção novamente.
- É bom estar longe de toda aquela loucura... – eu disse negando com a cabeça.
- Afim de um banho? – perguntou tirando os sapatos.
- Alice trouxe roupas para mim aqui? – perguntei curiosa.
- Sim...eu trouxe... mais para que roupas? – ele sorriu.
- Tem razão. – eu caminhei para o banheiro, e enchi a banheira. Ele me seguia.
Ele deitou ao lado da banheira com pés descalços.
E elevou seu braço até minha barriga. Alguns chutes e reações vinham dos bebês.
- Eles estão brigando com você... – eu sorri e puis minha mão em cima da sua.
Os bebês entendia isso.
- Eu quero te abraçar. - disse ele levantando-se e indo para o quarto.
Terminei meu banho e me vesti novamente.
- Agora pode nos abraçar... – eu o vi deitado na cama com os olhos fechados e a expressão serena.
Ele deu tapinhas na cama, chamando-nos para deitar ao seu lado. Deitei-me e ele me envolveu em seus braços.
Uma vontade louca de “Jhon” me inundou, e beijei-o.Com toda a autoridade de que eu tinha. Eu era a mulher dele. A única.
Ele respondeu á meu desejo e as coisas tomaram caminhos de que palavras não poderiam descrever, o quão fantástica eu me senti.
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