Juntos Somos Mais Fortes escrita por Well Number 8


Capítulo 2
CAPITULO 2 - NUMERO 11


Notas iniciais do capítulo

Olá a todos aqui está o Segundo Capitulo :D
Espero que gostem XD



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Estou caído na areia quente que entra em minha boca e nariz. Tento levantar, mas meus ossos doem demais. Reúno forças e consigo me sentar.

- Sarah? – Grito tentando encontra-la.

- John, estou aqui. – Grita Sarah de longe.

- Todos estão aqui? – Diz Oito preocupado.

Consigo ver Sarah, Oito, Ella, Sam e o garoto Mogadoriano.

- Seis? Nove? – Grito.

– Marina? – grita Ella.

- Pai? – Grita Sam.

- Estamos aqui. – escuto a voz de Nove.

Todos nos levantamos com muita dificuldade. Escuto um forte barulho e vejo uma coluna de fumaça. A Base onde estávamos desmoronou. Ainda bem que Oito nos salvou. Caminho até Sarah e a abraço e dou um beijo em seus lábios.

- Você está bem? – pergunto.

- Tirando a dor, estou sim. – ela responde.

Vejo Seis, Nove e Marina vindo em nossa direção.

- Cadê meu pai? – diz Sam preocupado.

Nove e os outros parecem não saber a resposta. Vejo que Adam se afastou um pouco de nós e fecha os olhos e parece estar bem concentrado, sinto um pequeno tremor em baixo dos meus pés.

- Ele está ali. – Diz Adam apontando para direita.

Sam corre até lá e encontra seu pai desmaiado. Marina corre até ele e passa a mão por todo seu corpo.

- Ele está bem, só está um pouco cansado. – Diz Marina.

Malcolm abre seus olhos devagar e Sam o ajuda a se levantar.

- Fiquei preocupado com o senhor – diz Sam, é muito bonito de ver essa relação pai e filho deles. Confesso que sinto ciúmes e pela cara dos outros Gardes eles também.

Adam corre até Malcolm e o abraça. É muito estranho ver essa cena. Nunca pensei que um Mog seria capaz de abraçar uma pessoa. Quem é esse garoto? Todos nos entreolhamos confusos pelo o que acabamos de ver.

- Isso foi estranho. – Diz Nove se aproximando.

Marina vai até Ella e a abraça.

- Que bom que você está bem. – diz Marina.

- Somos uma equipe, lembra? – responde Ella.

- Todos estão bem? – Pergunta Oito e todos assentem com a cabeça.

Escuto sirenes de ambulância, policia e bombeiros. Helicópteros se aproximam de todas as direções. A explosão chamou muita atenção.

- Como vamos sair daqui? – pergunta Sarah.

- Que tal com aquilo. – diz Nove apontando para um furgão que estava de cabeça para baixo. – Será que ainda funciona?

Todos corremos até lá e Oito e eu com telecinese viramos o carro. Nove entra e se senta no banco do motorista.

- Que sorte as chaves estão aqui. – Diz Nove virando a chave e ligando o furgão e olhando para nós com um sorriso exagerado. – Estão esperando o que? Entrem logo.

Todos entramos no furgão, Seis se senta na frente ao lado de Nove e o resto se senta atrás. Nove acelera o furgão. Saímos da areia e entramos numa estrada.

- Como passaremos por todos eles? – pergunta Ella.

Ella tinha razão conseguimos um veiculo, mas como passaremos por todos os carros de policia e bombeiros, sem contar os helicópteros.

- Seis nos pode ajudar. – Comenta Marina

- Eu?

- Temos que ser discretos ou melhor invisíveis.

- Nunca tentei algo tão grande.

- Oito conseguiu nos teleportar para fora da base, você também vai conseguir. Juntos somos mais fortes. – Incentiva Marina.

Seis coloca suas mãos sobre o painel do carro e fecha os olhos. As veias em seu rosto saltam e ela começa a suar. É visível seu esforço e de repente ela some.

- Ela conseguiu? – Pergunta Nove.

- Acho que não, eu ainda vejo vocês. – diz Sam.

Seis reaparece.

- Isso é muito difícil.

Me levanto e vou até a frente e seguro a mão de Seis.

- Você é a pessoa mais forte que conheço, se alguém pode nos ajudar esse alguém é você.

Vejo que o rosto de Seis passa de cansada a determinada, ela coloca outra vez as mãos no painel do furgão e desaparece. Nossos colares começam a brilhar outra vez e aos poucos vejo que o painel vai desaparecendo, logo Nove some e quando olho para trás não vejo mais ninguém, estamos invisíveis.

- Ela conseguiu. – Comemora Ella.

- Ok fiquem todos onde estão. – digo.

- Cuidado com Mogadoriano, não confiem nele. – Diz Nove.

- Fique tranquilo Nove ele está aqui comigo. – Diz Malcolm.

Carros de policia, Swat, bombeiros e repórteres passam a toda velocidade sobre nós e não nos veem. Nove acelera e conseguimos passar por todos eles.

- Acho que não aguento mais. – Grita Seis e todos se tornam visíveis.

A estrada agora está livre, graças a Seis conseguimos escapar. Realmente Henri tinha razão juntos somos mais fortes. Seis se recosta sobre o banco exausta.

- Bom trabalho. – digo a ela sorrindo.

- Obrigada. – ela responde com um lindo sorriso, tenho vontade de abraçá-la, beija-la, mas não posso fazer isso. Sarah me mataria. Eu gosto de Seis, mas amo Sarah e agora que descobri que ela não me entregou ao FBI sinto mais amor por ela. Faço um carinho na mão de Seis e volto ao meu lugar ao lado de Sarah que está fazendo uma cara não muito agradável.

Bernie Kosar sai de meu bolso e volta a sua forma de Beagle e lambe meus dedos.

- Hey amigão – digo o levantando. – Tudo bem?

- Tudo, mas seu bolso está muito sujo, então decidi sair.

- Que lindo – Diz Ella. – Ele é um Quimaera não é?

- É sim. – digo passando BK para os braços de Ella.

- Eu também tinha uma, ela se chamava Olivia, mas infelizmente ela... – Ella comenta triste.

Marina segura a mão de Ella e BK lambe seu rosto.

- E agora para onde vamos? – Pergunta Sam.

Nove olha para trás com um sorriso malicioso e diz: – Tenho um lugar perfeito.

- Onde? – Pergunta Seis.

- Ah minha linda, vamos para Chicago, Illinois.

- Chicago? Isso não é muito perigoso? – Questiona Marina. – A cidade deve estar enfestada de Mogs.

- Te garanto que nenhum Mog nos achara lá.

- Como você tem tanta certeza? – pergunta Oito.

- Quando chegarmos lá você verá, não é Johnny?

- Ele tem razão. – Digo – O lugar é muito seguro e precisamos treinar, lá seria o melhor lugar para isso.

- Vai demorar para chegarmos lá? – pergunta Ella.

- Temos que cruzar três estados, eu diria que em mais ou menos em um ou dois dias chegaremos. – Responde Nove.

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Estou cansada, mas estou muito feliz em saber que meu Legado está mais forte. Preciso treinar, aquele deserto e a luta com Setrákus Ra me abalaram muito. Pensei que estava preparada, pensei que era capaz de resolver tudo sozinha. Mas me enganei, preciso dos outros e precisamos aprender a lutar como equipe. Estou feliz por estarmos todos juntos. Temos que encontrar Cinco e acabar com essa guerra de uma vez por todas.

- Mais quinze minutos chegamos a Denver. – Diz Nove. – Podemos encontrar um hotel para descansarmos.

- Boa ideia, estamos todos esgotados. – concorda Oito.

Nove para perto de uma placa de um hotel perto da estrada e deixa o furgão no acostamento e caminhamos cinco minutos até o hotel. Esse hotel não tem nada de luxo, na verdade é bem semelhante aos hotéis e hospedarias que Katarina e eu ficávamos. Subimos poucas escadas e entramos na modesta sala de recepção. Uma senhora de cabelos grisalhos nos olha com um grande sorriso simpático.

- Bem Vindos ao Hotel Paradise. – Diz a recepcionista e eu imediatamente olho para John, Sarah e Sam.

- Esse nome nos persegue. – Diz Sarah sorrindo.

Nove dá dinheiro a Malcolm que faz todos os tramites para finalmente entrarmos nos quartos para descansar.

- Aqui estão as chaves dos quartos. – diz a recepcionista.

Alugamos três quartos, em um quarto ficara Sarah, Marina, Ella e eu, outro quarto ficara John, Oito e Sam e no outro ficara Nove, Malcolm e Adam. Mas antes de irmos para os quartos vamos até a sala de jantar e nos servem uma deliciosa refeição.

No cardápio de hoje será servido Stew (Cozido de vegetais com carne), purê de batata e refrigerante. Todos comemos duas vezes para saciar nossa fome e garantir nossa longa viagem até Chicago.

- Agora que tudo já ficou calmo. – diz Nove – Podemos tirar informações desse Mog.

Todos olhamos para Adam.

- Escuta aqui Numero Nove. – Começa Adam. – Eu te aguentei durante um dia inteiro, você não sabe quantos sacrifícios eu fiz para estar aqui.

- Então nos conte sua história. – diz John.

Adam se senta, respira fundo e começa:

- Bem, meu nome é Adamus Sutekh, sou Mogadoriano e também filho do General Andrakkus Sutekh. Eu aprendi a odiar a todos o Lorienos desde pequeno e assim cresci odiando todos vocês. No dia que meu povo encontrou a Numero Um, eles levaram meu irmão adotivo Ivanick e eu para testemunharmos a captura e morte dela.

Nove bate a mão na mesa.

- Cuidado ao falar dos meus amigos. – Diz Nove bravo.

- A culpa foi minha. – interrompe Adam. – Eu não consegui salva-los.

- Quem? – pergunto.

- Um, Dois e Três.

- Como assim salva-los? – Pergunta Marina.

- Logo depois que a Numero Um morreu, meu povo quis extrair da memoria dela todas suas lembranças, para que possamos saber como vocês escaparam e onde estariam escondidos.

- Isso é possível? – Pergunta Sam curioso.

- Sim meu filho. – responde Malcolm. – Fizeram isso comigo.

- E eu fui a cobaia. Eles transferiram a memoria de Um para mim. Eu vi tudo. Meu povo invadindo seu planeta, destruindo tudo. Eu vi todos vocês na nave. A Numero Um foi a pessoa mais incrível que já conheci.

- Como assim? Ela já não estava morta? – pergunto.

- Ela estava morta, mas sua mente não. Eu podia falar com ela, eu a via em minha cabeça. Eu vi a vida dela durante muitos anos. Eu senti a dor dela e entendo a dor de vocês. Ela me mudou. Eu fiquei em coma durante três anos, quando finalmente acordei eu estava diferente. Passei a não concordar mais com algumas atitudes do meu povo. Eu encontrei a Numero Dois em Londres depois que ela enviou uma mensagem em um blog.

- Eu vi essa mensagem. – digo. – Katarina e eu até respondemos.

- Eu também vi. – diz Marina.

- Henri comentou isso comigo.

- Assim que vi a mensagem imediatamente a apaguei e como os outros Mogadorianos estavam ocupados vendo a briga com o Cepan de Dois, não me viram. Se eles tivessem visto eu seria condenado à morte ou a tortura. Rastreei de onde vinha o sinal e corri para ajuda-la. E com a ajuda da Numero Um consegui conquistar a confiança da Numero Dois. Mas meu irmão chegou e eu fui um covarde. Eu não consegui salva-la. Poderia, mas isso iria acabar me matando também. Eu estava confuso não sabia mais o que era certo e errado e Dois acabou morrendo.

- E o Numero Três você também o conheceu? – pergunta John.

- Sim, ele morava no Quênia, Ivan e eu, fomos enviados para lá para reconhecer se ele realmente ele era um Lorieno. Nossas suspeitas eram verdadeiras, mas dessa vez foi diferente. Eu me voltei contra meu povo briguei com meu irmão tentando salvar o Numero Três, mas ele me jogou de um barranco. Sobrevivi por um milagre. Fui deixado para trás por minha família e por meu povo. Eu sou o primeiro Mogadoriano que desertou. E agora luto ao lado de vocês.

- E como podemos confiar em você? – Pergunta Nove

- Por que a Numero Um confiou em mim o suficiente para me dar seu Legado.

Todos paramos de comer e olhamos para Adamus.

- Legado? Como assim? – pergunta John incrédulo. – Mogadorianos não possuem Legados.

- Aquilo na base não foi uma explosão, foi um terremoto. Um podia gerar terremotos e em seus últimos dias em minha mente ela me deu. Eu fiz aquele terremoto para dar tempo para que Malcolm salvasse seu filho e acabei matando meu irmão Ivanick e mais trinta Mogadorianos.

- Isso é impossível. – digo.

Adamus olha para Malcolm e ele faz um gesto positivo com a cabeça, ele levemente bate seu pé no chão e todo o Hotel começa a tremer. Copos caem no chão, hospedes saem correndo e a recepcionista se esconde embaixo da mesa. O tremor dura dez segundos que foi mais do que suficiente para deixar todos nós de boca aberta.

- Seu povo sabe que você pode fazer isso? – pergunta Nove serio.

- Ainda não. – responde Adam.

- Eu achei demais. - diz Sam sorridente.

Estamos todos atônitos, sem entender muito bem o ele havia falado e nos mostrado. Ele realmente poderia nos ajudar e muito. Mas podemos confiar nele? Será que ele pode ser o Numero Onze?


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Notas finais do capítulo

eae Adamus pode ser o Numero 11? Responda nos comentários ou no face #Sim ou #Não e deixe sua opinião. Deixe um Review se vc gostou, se vc nao gostou, se tem alguma dica ou critica pois isso é muito importante para que possa continuar escrevendo.

Foto: Placa do Motel onde eles ficaram hospedados.

CAPITULO 3 - CHICAGO
- Não faça isso Numero Nove. grita Malcolm.
John começa a correr até onde Nove está. Me sinto diferente minha cabeça parece que vai explodir. Quando Nove vai enterrar a faca nas costas de Adamus eu grito:
- Nove pare com isso, agora!!!