Juntos Somos Mais Fortes escrita por Well Number 8


Capítulo 16
CAPITULO 11 – CONTROLE E ESPECULAÇÕES


Notas iniciais do capítulo

Os Mogs fizeram de tudo pra eu não postar esse capitulo mas aqui está XD espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/385808/chapter/16

Cinco

Por meses fiquei inútil, tentando com todas minhas forças retomar o controle do meu próprio corpo, mas esse chip que está na minha cabeça é muito forte e tomou totalmente o controle de todas minhas atitudes, não posso andar, falar, nem fazer qualquer outra coisa que eu queira, até alguns minutos atrás. A Numero Sete fez alguma coisa na minha cabeça, por trinta segundos retomei o controle do meu corpo, até tinha esquecido a sensação do que é levantar meu braço ou falar alguma coisa.

Meu Cepan me deu uma missão, ou pelo menos eu acho que deu. Enquanto os Mogadorianos acharem que minha mente foi apagada e que estou cem por cento do lado da “Causa Mogadoriana” ou da “Segunda Grande Expansão”, não terei problemas. Thomaz confiou em mim, ele sempre dizia que não estava preparada, que não era forte o suficiente, mas quando chegou à hora, a hora do seu PLANO MASTER entrar em ação ele disse: “Você está preparada, chegou seu grande momento”. Eu não entendi no primeiro momento, mas hoje após quase um ano eu entendo perfeitamente o que ele me disse.

Eu odeio os Mogadorianos, eu odeio o eles fizeram com Lorien e o que fizeram comigo, todos eles vão pagar, durante meses criei uma lista de vingança em minha cabeça e tenho cinco pessoas que vão pagar o que fizeram comigo.

1-Setrákus Ra 2-Andrakkus Sutekh 3-Dr. Zakos 4-Dra. Shu-Ellen 5-Meu Cepan

Calma, não vou matar meu Cepan, talvez quebrar um braço ou uma perna, mas não teria coragem de mata-lo. Ele me deve uma LONGA explicação.

Sempre sonhei que um dia ia me encontrar com a Garde, só não imaginava que seria dessa forma. Fiquei feliz em vê-los todos juntos, uma decima Garde se juntou a nós e eles têm humanos como aliados. Nunca tive a intenção de machuca-los ou matá-los, mas esse maldito chip na minha cabeça me obriga fazer coisas que não quero, lutei com todas minhas forças para não machucá-los, mas meus esforços foram inúteis.

Ao vê-los, algo mudou dentro de mim, me senti mais forte, mais preparada, quando a Numero Sete me induziu, de alguma forma ela anulou a força que o chip tinha sobre meus atos, não consegui cem por cento de controle, mas consegui falar uma coisa “Eu não quero te machucar” espero que eles entendam minha mensagem.

Estou dentro de uma nave voltando para a Base Mogadoriana em West Virginia. Perdemos muitos soldados na batalha com os Gardes, eles estão ficando mais fortes. Os Mogs estão perdendo muitas batalhas. O próprio Setrákus Ra já testou o poder deles e posso garantir, ele ficou assustado. Em uma reunião de guerra Setrákus ordenou três coisas

1-Matar todos da Garde (incluso a mim depois que todos estiverem mortos) 2-Encontrar Adamus Sutekh (O Desertor) 3-Produzir mais soldados feitos em tanques (Para a Segunda Grande Expansão)

Setrákus quer tomar todo o planeta, ele tem uma aliança com o governo dos Estados Unidos, o qual foi idiota o bastante para acreditar que os Mogs são os bonzinhos e a Garde os vilões, tudo por causa de armas e tecnologia, como os humanos são egoístas.

Minha missão é: Aniquilar a Garde e capturar Adamus Sutekh, duas coisas que não farei com certeza. Preciso descobrir um jeito de retomar o controle do meu corpo e aprender o máximo possível sobre os Mogs, ainda posso ajudar a Garde nessa guerra, ainda que isso custe a minha vida, os Mogadorianos não vão vencer!

Sinto uma dor aguda na cabeça, na verdade estou sentindo essa dor desde que a Numero Sete controlou o meu cérebro. Nunca fui boa com maquinas ou equipamentos eletrônicos, isso sempre ficava por conta de Thomaz, mas parece que tudo agora está mais fácil de entender. Olho para o painel da Nave e o que antes parecia grego misturado com chinês entendo tudo como se estivesse lendo um livro para crianças. O Dr. Zakos disse que enquanto o chip estivesse ativado eu não poderia desenvolver mais nenhum Legado, mas se eu consegui mover meu corpo naquela batalha, quer dizer que o chip se enfraqueceu ou ficou desativado ainda que por trinta segundos, o tempo suficiente para Lorien me presentear com mais um Legado, ou melhor, O LEGADO, aquele que vai me fazer retomar o controle do meu corpo e me unir de novo com Thomaz e os outros Gardes. Fique sempre um passo à frente de todos, foi o que meu Cepan me ensinou e é isso que farei.


Seis


Lá no fundo eu sabia que era uma armadilha, mas mesmo assim eu me arrisquei e arrisquei os outros Gardes. O choque da Numero Cinco ser uma traidora afetou a todos nós, inclusive a mim. Como ela pôde fazer isso? O que realmente aconteceu?

Estou triste, encontrar Numero Cinco era para nos ter feito mais poderosos, mas agora, acabamos que ganhar mais um inimigo, e um dos fortes. Os Legados de Cinco são incríveis e ela os domina muito bem, ela acabou conosco em minutos. Temos que treinar mais, temos que ficar mais fortes, eu preciso ser forte pelos outros.

Estamos voltando para Sullivan, para os esconderijo dos Greeters. Nove dirige o Honda CR-V, eu estou sentada no banco do passageiro e atrás estão Ella, Marina, Oito e Sam. No carro da frente John está dirigindo e suponho que Sarah este ao lado dele e atrás devem estar Malcolm, Adamus e Bernie Kosar. Todos parecem estar cansados, abatidos, não podemos ficar assim, estamos em uma guerra e em uma guerra precisamos estar sempre preparados.

– O que faremos agora? – Pergunta Ella quebrando o silencio.

– Treinaremos. – Responde Nove – Temos mais uma bunda para chutar, aquela traidora vai me pagar.

– Talvez ela não seja uma traidora – Diz Marina

– Como assim? – pergunto curiosa – Você sabe de alguma coisa?

– Hoje quando induzi a Numero Cinco, foi diferente de todas as outras vezes. Eu senti dois pensamentos, como se tivessem duas pessoas lá dentro ou duas mentes para controlar. Não sei direito, mas não tenho certeza que Cinco nos traiu.

– Eu acho que ela deixou isso bem claro pra mim quando quase quebrou meu pescoço. – Diz Nove – A vadia é forte.

– Ela pode ter razão – Diz Oito

– Por que? – pergunta Nove

– Mari, você ouviu o que ela me disse?

– Mais ou menos.

– Ela disse: “Eu não quero te machucar.” Por que ela diria isso?

– Tem algo muito estranho nessa história. – Digo – Nenhum Lorieno seria capaz de trair seu próprio povo e se juntar com o inimigo.

– Não seja muito radical Seis. – Diz Nove – Nós temos Adamus, ele se voltou contra o seu próprio povo e se juntou com o inimigo.

– E qual foi sua reação? – pergunto – Você tentou mata-lo, por que os Mogs não a mataram?

– Ela disse que a Garde matou os pais dela e que os Mogadorianos a ajudaram. – Diz Marina

– Essa garota precisa de umas aulas de história. – Diz Nove

– Adamus disse que os Mogadorianos fizeram experiências com a mente dele.

– O que quer dizer? – digo

– Talvez Cinco esteja sendo controlada.

– Mas como? – pergunta Oito

– Eu não sei, mas eu senti duas pessoas na cabeça dela e isso não é normal.

– Então vamos supor que a “Cinco boa” está dentro da cabeça da “Cinco má”? – Diz Nove

– Acho que é ao contrario. – Diz Ella – Quando estamos na lavoura e John me pediu para me conectar com a Numero Cinco, eu senti algo diferente, geralmente quando me comunico por telepatia eu escuto todos os pensamentos da pessoa, mas com ela foi diferente, eu não somente escutei o que ela pensava, eu a vi, eu literalmente entrei na mente dela.

– Por isso seus olhos ficaram brancos. – Diz Marina.

– Eu vi uma caixa preta de quase dois metros de altura e ela estava amarrada com varias correntes e quando eu toquei na caixa eu a vi.

– Quem? – pergunto

– A Numero Cinco, ela estava amarrada e sua boca estava tapada, mas ela conseguiu me dizer uma coisa “é uma armadilha” e depois eu acordei e vi a lança na minha barriga.

– Precisamos salva-la. – Diz Marina

– Precisamos ter certeza – digo

– Vocês querem mais provas? – retruca Marina

– Ela quase nos matou na lavoura. – digo.

– Mas não matou.

– Sandor teria um plano perfeito agora. – Suspira Nove

– Crayton também. – Diz Ella com a voz triste.

– Crayton! – grito

– O que foi? – diz Marina

– Com tudo o que aconteceu eu me esqueci.

– Do que? – pergunta Oito

– Da carta que Crayton deixou pra Ella.

Ella abre um sorriso se lembrando da carta.

– Nossa eu também quase me esqueci – Diz Ella – Quando chegarmos ao esconderijo eu vou abri-la.


Cinco


Estamos quase chegando ao Complexo Mogadoriano em West Virginia. Ainda estou tentando assimilar tudo o que está a minha volta. Vejo e entendo cada sistema da Nave, me aproximo do painel e ao tocá-lo parece que fui teleportada para outra dimensão. Parece que sou parte dessa nave, movo minha cabeça para a direita e a nave faz uma curva fechada para a direita, todos os Mogs a bordo se seguram em algo para não cair, me desequilibro e quase caio, mas sou segurada por um Mog.

– Cuidado capitã – Diz um Mog.

O General Andrakkus me promoveu a capitã dessa missão, ele me mandou com cinquenta Mogs vatborn (feitos em tanques) por que eles são programados para obedecer e aceitariam minhas ordens sem questionar, diferente dos Mogadorianos trueborn (nascidos de verdade) que dificilmente obedeceriam minhas ordens.

– Capitã? Só pode estar de brincadeira comigo – Diz outro Mog saindo da cabine do piloto, ele é jovem, alto e forte, ele tem tatuagens em sua cabeça, ele é um trueborn (nascido de verdade), ele parece uma pessoa comum e não é repugnante como os outros soldados, fisicamente pelo menos.

– Quem é você? – O chip fala por mim.

– Não é da sua conta.

– É assim que se fala com sua Capitã?

– É assim que se fala com seu Tenente? – Ele diz mostrando suas tatuagens em sua cabeça.

– Desculpe senhor. – Diz o chip e se curvando para o Mog. Odeio tudo isso, odeio não poder fazer nada.

– Reporte. – Diz o tenente serio.

– A missão foi um sucesso senhor. Os Lorienos ficaram em choque ao descobrir a minha traição. Eles estão devastados.

– Ótimo. Colocou o transmissor?

Droga! O transmissor, minha segunda missão era colocar um transmissor em algum Garde. Quando segurei o pescoço do Numero Nove e coloquei um pequeno transmissor em seu corpo.

– Sim senhor – Digo – Missão cumprida.

– Ótimo “capitã” – Diz o tenente irônico.

– Senhor, desculpe. Como é seu nome?

– Markkus. Tenente Markkus.

– Sim senhor, Tenente Markkus é uma honra servi-lo. – (Cala a boca chip idiota!)

– Prepare-se para o pouso, o General Andrakkus nos está esperando.

Sento-me em uma cadeira e coloco o cinto de segurança, a nave começa a pousar e sinto um forte tremor quando a nave toca o chão. As portas se abrem e vejo o General Andrakkus e todos fazemos posse de sentido.

– Reporte tenente – Diz o General

– Senhor, a missão foi um sucesso. A Garde viu que a Loriena está do nosso lado e ficaram mais vulneráveis.

– E o transmissor?

– Foi colocado com sucesso.

– E a garota?

– Quase os matou, senhor. – Disse o tenente Markkus orgulhoso.

– E porque não matou?

– Senhor, desculpe, mas a ordem era deixa-los vulneráveis.

– E conseguiram?

– Absolutamente, senhor.

– Ótimo.

O General caminha até mim e me olha nos olhos.

– Você saiu melhor que a encomenda. – Diz o General me dando dois tapinhas no rosto. – Leve-a ao Dr. Zakos para que ele faça a manutenção da nossa nova arma.

Caminho ao lado do Tenente Markkus até o laboratório do Dr. Zakos. O tenente caminha a minha frente e tenho vontade pegar minha arma e atirar em sua cabeça, mas não consigo mover meu corpo. Entro no laboratório e vejo a Dra. Shu-Ellen.

– Como ela se saiu? – pergunta a Dra.

– Melhor que encomenda, palavras do próprio General. – Diz o tenente se aproximando da Dra. e ele a beija.

Arhhh! Um beijo Mogadoriano é horrível.

– Finalmente vamos ter aquela casa melhor, quem sabe até nos mudamos para o complexo de Ashwood em Washington. – Diz a Dra. feliz.

– Temos que acabar primeiro com essa guerra, depois teremos um país inteiro para nós. Lorde Setrákus Ra me prometeu o México – responde o tenente.

– Adoro comida mexicana. – responde a Dra.

Ele se despede da Dra. e sai do laboratório e ela vem em minha direção.

– Como se sente?

– Bem. – responde o chip.

– Alguma anomalia? Dor? Incomodo?

– Senti uma do... – começa o chip, mas de alguma forma eu o impedi de terminar.

Sinto uma dor na minha cabeça, me concentro no chip e assim como quando toquei no painel na nave eu me conectei a ela, faço o mesmo com o chip. Consigo entender seu funcionamento, tento desliga-lo, mas não consigo, mas talvez possa modifica-lo. Consigo diminuir a força do chip que estava em 100% para 90%, não é muito, mas já tenho 10% de controle.

– O que aconteceu? – pergunta a Dra. preocupada.

Consigo sentir a ponta dos dedos. Uau! Isso é incrível, tinha quase me esquecido da sensação de sentir algo.

– Você está bem?

– Senti um desconforto quando voei. – Diz o chip, mas consegui manipular algumas palavras.

– Isso é normal. – Diz a Dra. Shu-Ellen – Deixe-me fazer uma revisão. Deite-se ali.

A Dra. começa o procedimento para a manutenção do meu chip, ela não pode descobrir que abaixei a força dele, então quando ela liga a maquina faço um grande esforço para usar meu Legado de Ilusionismo e consigo fazê-la acreditar que o chip ainda está 100%. Tenho que ser cuidadosa, não posso deixa-los descobrir que ainda estou dentro do meu corpo, tenho que seguir fazendo-os acreditar que eles estão no controle. Controle que em muito breve será meu.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram do Novo Legado da Cinco? Para os que não entenderam ela pode entender e controlar qualquer máquina que toca *o* Marina e Oito estão desconfiados que Cinco está sendo controlada. Ella finalmente vai abrir a carta que Crayton escreveu para ela e já adianto está cheia de revelações.

Eu estou ajudando uma amiga com uma fic. A história é muito boa pois é uma Garde que nao sabe que ela é uma Garde e ela vai se descobrindo é muito interessante a história se chama Os Legados de Katie da uma olhada nesse link e comentem se gostaram ou nao http://fanfiction.com.br/historia/412583/Os_Legados_De_Katie/capitulo/1

Trecho do próximo capitulo

CAPITULO 12 A CARTA
Abro o envelope que diz: Para Ella e tiro uma folha de papel.
— Preparada?
— Sim responde Ella respirando fundo.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Juntos Somos Mais Fortes" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.