Minha Bela Dama escrita por Angel_Nessa
Mãos apressadas percorriam em seu corpo seminu em movimentos frenéticos e desajeitados. Ela usava apenas um bustiê prata de brilhantes e uma saia preta que cobria metade de sua coxa.
Cada beijo e cada carícia ditavam o ritmo, que se tornava cada vez mais intenso, suas mãos estavam trêmulas. Essa não era a primeira que faziam isso, mas ele sentia como se fosse. Um agravável cheiro penetrou por suas narinas, um cheiro doce de jasmim, ou seria erva-doce? Ele nunca fora muito bom em distinguir cheiros, só sabia dizer se gostava ou não de determinada fragrância, e definitivamente gostava daquele cheiro, assim com gostava do Carolina Herrera que ela sempre usava, e que ele gentilmente lhe dera um frasco na semana passada.
Suas mãos estavam paradas sobre o abdômen da jovem enquanto suas línguas se engalfinhavam em movimentos provocativos, ela começou a beijar seu pescoço traçando um caminho de beijos, ele passou suas mãos para as costas dela, e lentamente subiu até a metade costas onde seus dedos tatearam o nó que prendia o bustiê. A fraca iluminação proporcionada pelas velas que ela cuidadosamente havia acendido enquanto ele retirava o casaco, a camisa e a gravata davam ao ambiente um tom agradável; a luz do letreiro luminoso que havia em frente a janela piscava continuamente e isso ajudava a clarear um pouco mais o quarto envolto na penumbra.
Sentiu as unhas dela arranhando suavemente seu peito desnudo, seus dedos ainda tateavam o nó do bustiê, delicadamente tentou solta-lo, mas não conseguia desfazer o nó; praguejou mentalmente contra o nó que teimava em não ceder. Ela retirou as mãos de seu peito e torcendo seus braços para trás, tentou ajuda-lo, viu que ela soltou um risinho discreto, na certa rira de quão patético ele estava parecendo tentando desfazer o nó, sentiu o toque suave das mãos dela sobre seus dedos agora imóveis, próximos ao nó; habilmente ela desfez o nó, não pode deixar de questionar-se como ela havia conseguido desfaze-lo em tão pouco tempo; talvez isso fosse ensinada na escola feminina. Segundo sua convicção pessoal, todas as mulheres quando jovens freqüentaram uma escola feminina onde aprenderam a se maquiar e a fazer pequenas coisas que pareciam complicadas demais para uma mente masculina como a dele.
As alças do bustiê caíram na lateral do corpo dela, e ela voltou a passar suas mãos envolta do pescoço dele, para continuarem de onde haviam parado, balançou suavemente a cabeça afastando seus curtos cabelos rosáceos; ela voltou a beijar seus pescoço dessa vez descendo até seu abdômen, suas mãos que ainda estavam presas a seu pescoço se soltaram e deslizaram até por seu peito até chegarem a seu cinto; ela ergueu-se novamente e começou a soltar seu cinto preto de fivela dourada, um pequeno presente de uma de suas ‘admiradoras’. A ponta do cinto pendeu cada uma para seu lado, e com a mesma habilidade com o nó que tivera para desfazer o nó, ela abriu o botão de sua calça e seu zíper; sentiu no mesmo instante o tecido da calça deslizar por sua perna indo cair no chão, deixando-o apenas de calção. Ele ergueu suas mãos até o ombro dela e agarrando a alça do bustiê retirou-o de seu pescoço deixando-a desnuda na parte superior, sentiu os peitos da jovem encostarem em seu peito, isso lhe causou uma sensação estranha, sentiu um arrepio percorrer-lhe a espinha, abaixando as mãos até a cintura da jovem em direção a sua mini-saia preta, trouxe as mãos para a parte da frente onde haviam três botões pretos que prendiam a mini-saia ao corpo dela, com um pouco de pressa os desabotou, e viu que a saia dela escorregar até o chão, olhou para baixo e notou que a jovem usava uma peça intima carmim, era bem o jeito dela discreta e provocativa.
O quarto possuía apenas uma cama de casal que estava localizada bem atrás dela, fazendo-a recuar dois passos para trás, tombou-a na cama e se pôs de joelhos sobre ela, prendeu os braços dela acima de seu corpo e começou a beijá-la, sentiu a moça mexer-se levemente a fim de soltar os braços, ela não gostava de se sentir presa, dominada.
Tudo seguia em silêncio, não eram necessários palavras, afinal os gestos falavam por si, e eles adquiriram a linguagem própria que só a paixão e o prazer têm. Estar com ela era como se queimar em brasas sem sentir dor. Movimentos suaves e compassados como se tivessem sido ensaiados ditavam o ritmo do momento: beijos, carícias, mãos, pernas, braços... Todas as partes de seus corpos se entrelaçavam como se esperassem se fundir em meio ao fogo da paixão. Não era apenas instinto, era algo que os ligava, os unia... E era ali sobre os lençois de seda azuis que eles se entendiam, pois falavam a mesma língua.
Quando a noite atingiu seu clímax só lhe restava entregar-se silenciosamente a Hipnos, deus do sono.
Os raios de luz do sol invadiram a janela, o flash do letreiro ainda iluminava o quarto, mas a luz do dia se sobressaia a seu flash. Ele virou-se para o lado e viu que ela ainda dormia, seu rosto estava tranqüilo e sereno; parecia um anjo dormindo, tão diferente da tempestade que era quando estava acordada.
Ergueu a mão a fim de tirar uma mecha de seu cabelo rosa que lhe caia sobre o rosto, num gesto suave tirou a mecha que caiu para o lado. Viu os olhos da moça se abrirem, seus olhos eram como duas esmeraldas que brilhavam com a incidência da luz; ela virou-se para o lado e levantou-se; a fraca luz da janela iluminou seu corpo desnudo, como era lindo. Rapidamente ela pegou um penhoar que estava displicentemente jogado na cadeira ao lado da cama e vestiu-o; abriu a gaveta da penteadeira e tirou um cigarro, acendeu-o e deu uma longa tragada. Esse era um hábito que ela havia adquirido há menos de 1 ano, e já tinha tentando se livrar dele pelo menos umas cinco vezes; não era sempre que ela fumava, só o fazia quando estava ansiosa ou nervosa, e depois de cada noite que passavam juntos.
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A jovem o olhou altivamente em silêncio e se aproximando da janela jogou o cigarro por ela.
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Seguiu-se um incomodo silêncio entre eles. Ele levantou-se ficando de costas para ela. Por cima do ombro Sakura deu uma longa espiada nas costas largas e musculosas do rapaz, antes que ele pudesse perceber ela voltou sua atenção para a rua que estava pouco movimentada aquela hora da manhã. Havia apenas algumas pessoas na entrada da boate que provavelmente estavam saindo do local; entre essas pessoas estava um rapaz de cabelos negros espetados o qual Sakura imediatamente reconheceu.
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Depois de passarem a noite juntos ele sempre a convidava a tomarem café juntos, mas a resposta da moça ao convite era um ‘não, obrigado’, ela simplesmente não queria se envolver com ele, a relação deles deveria apenas ser baseada em sexo e nada além disso, sem cafés ou saídas para restaurantes, teatros ou mesmo um cineminha.
O rapaz a olhou com ternura, como sempre a olhava, e acenou com a cabeça.
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Virando as costas começou a caminhar em direção a porta do quarto. Ela o via se distanciar a cada passo, repentinamente sentiu um impulso que se sobrepôs a sua razão.
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O rapaz virou para encará-la com um sorriso no rosto, era irritante o fato dele sorrir o tempo todo quando olhava para ela. Sakura ficou muda, ficou desconcertada, não sabia porquê o havia chamado de volta, aliás sabia o motivo, mas agora que ele a encarava ela havia se arrependido, percorreu rapidamente com o olhar cada centímetro do quarto e perto da cabeceira da cama encontrou sua salvação.
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Ela estendeu a mão e entregou a peça de vestuário ao rapaz.
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Naruto voltou a virar as costas e saiu. Sakura sentou-se na cama.
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Sakura atirou-se de braços abertos sobre o colchão macio.
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Dois homens estavam sentados em uma luxuosa sala, a penumbra impedia de identificá-los.
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Naruto saiu ajeitando a camisa e o paletó, trazia nas mãos a gravata, não demorou para localizar o amigo de noitadas Shikamaru que ainda estava enroscado com uma linda garota de cabelos negros longos.
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Shikamaru afastou a mulher que estava notavelmente alterada pela bebida
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Naruto deu uma risadinha, e tirou do bolso uma chave. Ambos caminharam lado a lado em direção ao estacionamento, ao se aproximarem da bela Ferrari vermelha, Naruto destravou as travas automáticas e antes de entrar arriscou uma última para frente da boate. O letreiro luminoso ainda piscava continuamente o nome da boate: Hentai Club, Shikamaru viu o demorado olhar que Naruto lançava para o local, e quando este entrou e ligou a potente máquina Shikamaru comentou.
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Seguiu um tempo de silêncio entre eles antes que Shikamaru voltasse a questionar algo.
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Shikamaru desatou a rir.
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Shikamaru soltou um risada divertida.
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Shikamaru abriu a porta da Ferrari e saiu.
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Shikamaru fechou a porta, e Naruto saiu cantando pneus.
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nota da autora: esse é o capítulo introdutório da história, espero que tenham gostado.