Mais do que Um Sonho escrita por caroline_03


Capítulo 14
Capítulo 14 -Reencontro




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Eu corria pelo aeroporto, tentando achar o portão que eu embarcaria. Rose arrastava sua bolsa, e Jacob carregava minhas malas. Aro levava minha mala de mão com muito esforço e Renesmee tentava me ajudar, segurando Mimi que me olhava com um olhar completamente assassino.


-OOOOXI! Mas isso aqui é o caos, O CAOS! –Aro falou batendo os pés no chão.


-Calma Aro, é alguns portões a frente. –Aro suspirou.


-Diva, promete que vai achar um super ultra mega homem fofo pro seu amiguinho aqui? –Aro passou o braço por meus ombros.


-prometo que farei um esforço. –eu finalmente avistei o portão. –ACHEI.


Nós corremos para onde indicava ser a entrada. Renesmee me deu um abraço demorado e com os olhos cheios de lágrimas. Jacob mordia o lábio inferior quando me abraçou, e depois deu um beijo em minha testa, levando minhas malas para a esteira. Aro me entregou minha bolsa e me abraçou forte.


-OH Céus! Deixe-me ir em sua pochete? –Aro falou me fazendo rir.


-você está indo em minha carteira. –eu falei o lembrando da foto que tínhamos juntos.


-AI ta, vai logo antes que meus olhos inchem. –eu ri e dei um beijo em sua bochecha.


-tchau Rose, e obrigada. –ela riu um pouco e deu um beijo em minha bochecha.


-sou sua irmã mais velha, preciso puxar sua orelha de vez em quanto. Agora vá, antes que perca o avião. -eu dei dois passos para trás, ainda olhando para eles.


-eu ligo quando chegar. –eles acenaram e eu corri para a sala de embarque.


[Edward]


Já era a milésima vez que estava passando minha fuga do show do dia anterior. Já era o terceiro canal que eu colocava e estava passando a mesma coisa. Eu falei para Jasper que não queria fazer o show, mas ele não me ouve.


“Pouco antes de apresentar seu grande sucesso ‘Nada volgo sin tu amor’ Edward Cullen, vocalista e guitarrista da banda The Biggest, fez uma dedicatória a Isabella Swan, a qual namorou um ano atrás e que sumiu sem dar finalidade a seu livro. O fato que chamou a atenção de todos, é que Edward não terminou de cantar a música. Sem conseguir cantar, o vocalista correu do palco e não se tem noticias suas até agora.” (N/A: Sophia Cullen, gostei da sua idéia, mas dei uma adaptadinha!  MUITO OBRIGADA MINHA FLOR!)


Ótimo, agora todos estavam sabendo da minha grande dificuldade em apenas ouvir seu nome. E quem se importa com isso? O que importa se todos sabem que eu a amo e que não sirvo para nada longe dela? Meu celular tocou e eu apenas olhei para a tela para ver quem era. Alice? Eu atendi. Com ela, eu falava.


-Edward, tem pizza o suficiente ai ainda? –eu revirei os olhos.


-não, preciso ligar para a pizzaria, por quê? –ela riu um pouco.


-nós vamos à pizzaria, quer vir? –novamente revirei os olhos.


-obrigada, mas acho que vou ficar. –ela ficou muda.


-ORAS EDWARD! –Eu fiz careta para o teto.


-vou ver, mas não me esperem. –ela suspirou.


-está certo, mas se esforce, por favor. –eu suspirei.


-vou tentar. Tchau Alice.


-tchau Edward.


Eu fechei os olhos com força, me prometendo que se eu acordasse com fome eu iria à pizzaria.


[Bella]


Eu entrei no avião e esperei impacientemente para que ele decolasse. Eram apenas algumas horas. Eu repetia a mim mesma. Para quem já tinha esperado um ano por aquele momento, algumas horas não eram nada.


Eu temia pelo que encontraria. Edward realmente me amava? Estaria ele com outra pessoa? Ele iria querer me ver novamente? Essas perguntas faziam meu coração se apertar. Eu estava com medo de ser rejeitada, mas temia mais ainda perder o amor da minha vida. Eu errei quando o deixei, e se agora ele decidisse que não iria querer ficar comigo novamente eu teria que aceitar.


Peguei em minha bolsa o pequeno estojo que Aro tinha me dado. Uma coisa eu tinha certeza. Eu precisava fazer com que Aro e Alice se conhecessem o quanto antes. Eles devem ter sido separados na maternidade e não sabem. Eu olhei no espelho e me assustei com minha própria imagem. OH CÉUS! De onde aquelas olheiras tinham surgido?


Passei a mão nos cabelos e guardei o espelho. Não tinha muito que eu podia fazer. Eu olhei pela janela e já podia ver o oceano azul lá embaixo. Olhei lentamente para o outro lado e uma menina que aparentava ter uns quinze ou dezesseis anos me olhava com os olhos arregalados. Eu sorri um pouco e desviei o olhar. É, eu estava assustando até adolescentes com minha cara.


-desculpe, você é Isabella Swan? –eu virei lentamente, assustada por alguém saber o meu nome.


-sim, sou eu. – a menina sorriu abertamente para mim e começou a mexer na bolsa.


-eu li seus livros, você poderia autografá-los para mim? –ela tirou da bolsa os dois livros e eu arregalei os olhos.


-mas é claro. Qual o seu nome? –eu peguei uma caneta na bolsa e comecei a escrever.


-Lauren. Por onde você andou todo esse tempo? –ela perguntou obviamente curiosa.


-eu... Estava morando em Londres. –eu sorri um pouco, voltando a olhar para os livros.


-Edward Cullen estava com você? –eu arregalei os olhos e engoli em seco.


-não, ele não foi. –ela assentiu, parecendo perceber meu desconforto.


-espero que as coisas dêem certo para vocês. –eu sorri e a entreguei os livros.


-obrigada. –ela sorriu radiante olhando os livros.


“Atenção passageiros que iram desembarcar em Nova Iorque.”


Eu sorri, olhando e percebendo que já estavam aterrissando. A menina me olhou e eu sorri verdadeiramente feliz. Ela suspirou e me deu um abraço de surpresa. Eu fiquei atônita, sem saber o que fazer até por fim correspondi ao abraço.


-obrigada. –ela falou corada.


-obrigada a você. –eu sorri e comecei a andar até a porta que estava sendo aberta.


Eu desci do avião e corri para pegar minha mala, tinha milhares de coisas para fazer no aeroporto, mas eu furaria a fila se fosse necessário. Assim que finalmente fui liberada eu corri para pegar um taxi. Olhei no relógio e... Droga. Demoraria o dia inteiro para chegar ao outro lado da cidade naquele horário. Até que eu vi alguma coisa mais rápida.


Peguei o celular e disquei o numero de Alice. Ela ficaria feliz em saber que eu estava em Nova Iorque. Eu respirei fundo e esperei pela sua boa vontade de atender ao telefone. Umas das qualidades de Alice com certeza não era atender rápido ao telefone.


-Alô? –ela falou afobada.


-Alice. –ela riu.


-Bella, como você está? –eu sorri pegando o capacete.


-melhor agora. Alice eu preciso que você me faça um favor. –eu mordi o lábio inferior tentando pensar no que eu teria que fazer assim que desligasse o telefone.


-sim?-ela perguntou meio desconfiada.


-Estou em Nova Iorque, se você quer saber. –ela berrou. –E preciso que você me faça entrar no prédio de Edward.


-tudo bem, corre para lá que eu dou um jeito nisso. –eu desliguei o telefone e subi na moto.


Bem, pessoas faziam isso o tempo todo certo? Então não poderia ser tão difícil. O homem me fez colocar o capacete e eu ainda não sabia como eu iria me segurar. Ela me olhou e revirou os olhos, como se fosse obvio de mais.


-segura em minha cintura dona. –eu arregalei os olhos.


-como é? –ele revirou os olhos novamente.


-ou a senhora pode pegar um taxi se preferir. –eu engoli seco e abracei sua cintura.


-tudo bem, não pode ser tão ruim.


Ele começou a correr com a moto e eu me encolhi em suas costas. O vento gelado parecia cortar e eu podia sentir que estava começando a tremer. O homem começou a costurar os carros pelo transito de Nova Iorque e meu coração se acelerou.


-AAAAAAAAAAAAAAH! –eu berrava e mesmo assim podia ouvir as risadas do homem.


-AGENTE VAI MORRER! –eu gritei quando vi um carro frear do nada.


-fica calma dona, sou moto-taxi a mais de dez anos. –meu coração novamente começou a pular e eu achei que ele sairia correndo a qual quer momento.


Depois de muitos gritos e eu praticamente perder a voz completamente, chegamos ao prédio de Edward. Eu olhei para cima e todo estava exatamente como eu me lembrava. Minhas pernas ainda estavam meio moles e eu tentava sorrir para o moço que contava o dinheiro que eu tinha dado a ele.


-obrigada moça. –eu tentei sorrir outra vez.


-na-na-na-na-não fo-fo-foi na-nada. –ele riu outra vez e subiu na moto.


Eu subi as escadarias do prédio com a maior velocidade que eu conseguia mexer meus pés. O porteiro já me olhava com uma sobrancelha levantada. Eu coloquei a mão no peito e respirei fundo, tentando recuperar completamente o fôlego.


-eu sou Isabella Swan, E Alice Brandon deve ter ligado para cá dizendo que eu viria. –ele deu um sorriso presunçoso.


-não sei do que está falando. –eu respirei fundo.


-moço eu estou com um pouco de pressa, então...


-preciso chamar a policia? –RESPIRA BELLA. CONTA ATÉ DEZ.


-a não ser que o senhor queira que meu pai venha aqui. –era golpe baixo que ele queria? Então ele teria.


-agora eu fiquei com medo. –eu respirei fundo e sorri cínica, pegando meu celular.


Eu disquei o numero de Alice lentamente, cuidando para não errar nenhum numero. Eu batia o pé no chão impaciente e algumas pessoas saiam do prédio e ficavam me olhando. Depois de alguns segundos, Alice atendeu.


-Alice, meu amigo porteiro está encrencando. –ela suspirou.


-odeio esse homem, coloca no viva-voz por favor? –eu fiz o que ela mandou e me virei para o porteiro.


-ESCUTA AQUI! VOCÊ SABE QUEM VOCÊ ESTÁ TENTANDO BARRAR NA DROGA DESSA PORTARIA? ELA É ISABELLA SWAN, FUTURA ESPOSA DE EDWARD CULLEN E FILHA DE CHARLIE SWAN! VOCÊ SABE QUEM É CHARLIE SWAN? É O SEU MAIOR PESADELO, E VOCÊ ESTÁ TENTANDO ACABAR COM A VIDA DA FILHA DELE! SE ISSO DER ERRADO FIQUE SABENDO QUE VOCÊ SERÁ PROCESSADO E NUNCA MAIS ACHARA UM EMPREGO NESSE CONTINENTE ESTAMOS ENTENDIDOS?  E APROPOSITO, EU SOU ALICE BRANDON NOIVA DE JASPER HALE E SOCIO DE EDWARD! –eu podia jurar que Alice deveria estar bufando a essa hora. Eu até acharia bonitinho a frase "e futura esposa de Edward Cullen", mas estava com pressa de mais.


O homem estava branco me olhando. Eu podia jurar que ele não estava respirando. Ele ficou rosa claro, depois foi ficando mais vermelho, roxo e por ultimo azul. Eu batia o pé no chão impaciente esperando ele abrir logo a droga do portão.


-VOCÊ AINDA NÃO ABRIU ESSA DROGA? SERÁ QUE EU VOU PRECISAR LIGAR PARA SEU PAI BELLA? –Alice sabia jogar baixo quando queria.


-na-na-na-não será necessário. –o portão abriu e eu passei por ele.


-obrigada Alice. –ela riu um pouco.


-não foi nada. Odeio esse homem! –eu ri e desliguei o telefone.


Eu hesitei na frente do elevador. Eu conseguiria esperar para subir de elevador? Eu pensei nos onze andares que teria que correr e decidi que agüentava alguns segundos no elevador. O elevador nunca demorou tanto para subir. Eu esperei impacientemente até que ele finalmente parou.


Eu corri para a porta de Edward e tinha uma mulher saindo da porta ao lado. Ela me olhou com uma sobrancelha levantada. Eu a olhei sem entender o motivo daquela expressão. Ela voltou a si e sacudiu a cabeça, dando um sorriso simpático.


-veio visitar o irmão? –eu sorri fraco.


-Edward, não é meio irmão. –ela arregalou os olhos.


-ah, é a primeira vez que vem uma moça aqui, me perdoe achei que ele fosse... É... Seu irmão. –por algum motivo achei que ela mudou a frase no ultimo segundo.


-não, mas não é. –eu sorri e ele foi para o elevador.


Meu coração voltou a acelerar quando eu encarei a porta escura a minha frente. Fazia tanto tempo que eu estivera ali, e, no entanto, parecia que nada tinha mudado. Parecia que cada detalhe daquele lugar estava eternizado em minha memória. Eu toquei a campainha e esperei até que ele atendesse.


[Edward]


Eu estava assistindo as imagens de eu fazendo a dedicatória pela milésima vez quando a campainha tocou. Só poderia ser o Jasper para tocar a campainha. Mas que droga, ele sabia que eu não queria falar com ninguém. Fingi que estava morto e continuei assistindo ao programa.


[Bella]


Será que ele tinha saído? Ou será que estava dormindo? Estava ocupado de mais? Por um momento passou a quantidade de meninas que não gostariam de estar em seu apartamento agora. Talvez ele tenha achado alguma que ele gostasse. Não importa. Eu lutaria por ele de qual quer forma. Toquei a campainha outra vez.


[Edward]


Algumas pessoas não sabem o significado de “quero ficar sozinho”. Seria difícil demais fingir que eu tinha morrido e nunca mais aparecer ali? Mas que droga, não se pode nem mais ficar na fossa sozinho que já vem alguém para incomodar. Ah, fala sério. A campainha tocava freneticamente e eu estava começando a me irritar. Deveria ser Emmett para tocar tantas vezes.


[Bella]


Se ele não atendesse aquela porta em dois minutos eu juro que quebraria a porta. Não importa quantas meninas eu achasse lá dentro, eu expulsaria todas ou simplesmente as jogava pela janela e ia pegar o que era meu. Desisti da campainha e comecei a bater com força na porta.


-VAI EMBORA EMMETT! –Emmett? Eu não sou o Emmett. Bati outra vez.


[Edward]


Emmett continuava batendo na porta com força. O que ele esperava? Arrancar minha porta a base de socos? Ele já tinha feito isso uma vez, por que não fazia outra logo? Eu arrancaria sua cabeça assim que achasse meu chinelo e chagasse a porta, era só questão de segundos e ele iria ver só uma coisa.


Finalmente achei meu chinelo. Eu o peguei com força na mão e comecei a ir para a porta. Hoje Emmett iria conhecer a fúria de Edward Cullen com um chinelo na mão. Eu abri a porta com força e fúria nos olhos. Eu realmente mataria o retardado por isso.


-DA PRA... –o chinelo caiu da minha mão.


-Edward... –Ela sussurrou.


[Bella]


(MÚÚSICA OBRIGATÓRIA: http://www.youtube.com/watch?v=ARkbh-0udKQ)


Ele deixou que o chinelo caísse no chão. Por um momento eu imaginei o que ele iria fazer se realmente eu fosse o Emmett. Ele daria chineladas em um homem daquele tamanho? Eu engoli em seco, e ele continuava me olhando com os olhos arregalados. Todas as palavras que eu vinha ensaiando para dizer desde Londres de repente sumiram. Eu sussurrei seu nome baixo, como se não acreditasse que era mesmo ele ali. 


Os cabelos continuavam revoltos, os olhos verdes continuavam profundos. Ele estava com olheiras fundas, como se não dormisse há alguns dias, mas ainda assim estava perfeito. Eu respirei fundo e dei um passo à frente. Ele continuava me olhando sem dizer uma palavra, com a boca aberta como se estivesse paralisado.


-Edward, me desculpe. Eu nunca deveria ter ido para Londres e ter te deixado aqui. Eu sinto muito pelo que fiz você passar. Eu fui covarde, eu nunca pensei que as coisas chegariam ao estagio que chegou e eu me desesperei. –ele continuava me olhando sem dizer uma palavra. –Se existir outra pessoa, eu vou entender. Mas não me peça para não tentar, para não lutar por você, por favor. Eu te amo.


Eu queria que ele dissesse qual quer coisa. Que me xingasse, que dissesse que eu era a coisa mais odiosa que ele já tinha visto, que ele me odiava e que nunca voltaria a olhar em minha cara. Qual quer coisa seria melhor do que o silêncio que ele fazia. Eu tinha perdido. Era uma opção não era? Eu sempre soube que isso era possível.


-desculpe-me, eu não deveria ter vindo. –eu sacudi a cabeça olhando para o chão.


[Edward]


Era ela. Minha doce ilusão, meu doce sonho. Era ela verdadeiramente ali, na minha frente. Eu morri e fui bom o suficiente para estar no céu? Ela está dizendo que me ama? E que quer lutar por mim? Meu coração estava acelerado, e dava novos pulos a cada vez que ela parava para respirar. Eu precisava que ela voltasse a falar. Eu precisava escutar mais de sua voz.


-desculpe-me, eu não deveria ter vindo. –ela sacudiu a cabeça como se tivesse cometido um grande erro em ter ido até ali. Ela se virou e deu um passo para longe.


FAÇA ALGUMA COISA IDIOTA. DEIXE DE SER COVADE, SE MEXA! Eu gritava internamente. Minhas pernas não me obedeciam e estava começando a ficar difícil respirar. Ela estava perfeitamente como eu me lembrava. Apenas pelas olheiras fundas, mas isso não ofuscava sua beleza.


Eu finalmente consegui me mexer e segurei seu braço com força, como se ela pudesse escapar com facilidade de mim. Como se ela fosse fumaça e minhas mãos passariam direto por ela. Ela arregalou os olhos me encarando e eu consegui sorrir afinal.


-eu não vou deixar você partir outra vez. -eu falei a encarando.


[Bella]


-eu não vou deixar você partir outra vez. –ele me encarou sorrindo.


Eu sorri, sentindo que as lagrimas corriam para os meus olhos. Meu coração batia rápido e forte, como não batia há muito tempo. Ele me puxou e me abraçou com força, como se eu realmente pudesse sumir do nada. Eu lacei seu pescoço com meus braços, voltando a sentir seu perfume.


Seu cheiro me invadiu, e meu sorriso foi espontâneo. Sentir seu coração bater, a respiração acelerada em meu ombro e o calor que seu corpo emanava era tudo o que eu sempre precisei. Era o que eu sempre iria querer. Ele beijou meu rosto e me afastou um pouco para olhar em meus olhos.


Eu pude ver as lágrimas que corriam por seu rosto e me lembrei do dia em meu apartamento. O dia que falei que iria para Londres. Ele segurou meu rosto e continuava olhando fixo em meus olhos. Ele aproximou nossas cabeças e me beijou. Oh céus, há quanto tempo eu não sentia aquele beijo? Seu gosto não era uma coisa que pudesse se esquecer, mas ainda assim era possível sentir falta. E como eu senti.


Ele ainda me abraçava com força, e eu cada vez mais o puxava para mim, como se a mínima distancia fosse demais. Ele me puxou para dentro do apartamento e fechou a porta em minhas costas me encostando na parede e parando de me beijar por alguns segundos.


-eu senti tanto a sua falta. –ele sussurrou ainda me meus lábios.


-eu também. –ele me deu um selinho.


-promete que nunca mais vai me deixar. –eu o beijei novamente.


-nunca mais. –ele me puxou para outro beijo, começando a me carregar.


Eu podia perceber o tamanho do erro que eu tinha cometido. E era realmente um milagre que Edward tenha me perdoado e que tenha me aceitado de volta assim. Eu nunca mais conseguiria ficar longe dele. Nem mesmo por um dia e eu sabia disso agora. Só de pensar na idéia de parar de beijá-lo para ligar para Alice já doía.


Edward me levou até seu quarto e eu nem prestei atenção do que estava passando na TV. Ele continuou me beijando e me deitou na cama. Um ano longe dele. Um ano que eu perdi por pura teimosia. Eu nunca mais cometeria o mesmo erro novamente. Nunca mais me permitia sequer a cogitar essa hipótese. As coisas estavam certas agora, e para sempre ficariam.


 


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Notas finais do capítulo

aaaaaah!!!!! pronto minhas flores!!! o reencontro! continuem acompanhando e mandando Reviews! ;)