Na batcaverna:

–Você acha que eu sou o que? Eu tenho uma coisa chamada dignidade dentro de mim. -Disse Clint "fingindo" uma falsa revolta.

–Vocês estão aqui há dois dias, ninguém vai vim buscar vocês, então falem logo cadê a minha pasta. -Disse Wayne.

–Nós temos pais... Ao contrário de você. -Natasha.

–Pegou pesado ruivinha. -Disse Clint tentando segurar o riso.

–O que? Isso é golpe baixo, com família ninguém brinca, e com família eu quero dizer a minha.

–Que família? O mordomo e um cachorro? -Natasha.

–Eu vou deixar vocês aqui para refletir sobre suas atitudes, antes que eu perca minha sanidade. -Wayne se virou e saiu da caverna. –E eu não tenho um cachorro. –Sussurrou ele para si mesmo.

Porém tinha alguém espinhando a conversa dês do início, mas ficar tanto tempo escondido dava muito trabalho e um simples barulho do bochecho foi o suficiente para ser descoberto.

–Quem está aí? -Perguntou Natasha fitando uma velha e grande caixa.

–Tá ficando doída menina? Falar com caixas não vai te ajudar a sair daqui... -Disse uma voz saindo de trás da caixa.

–Quem está aí?

–Ninguém...

–Olha que dahora, a gente conheceu uma caixa falante que se chama Ninguém. -Clint.

–Clint, não existem caixas falantes, cara.

–Pode existir, o que você tem contra caixas falantes? Temos que ser iguais com todos em nosso caminho.

–Clint, fica quieto, okay? Porque burrice é o forte do Thor, não sua. –Disse Natasha revirando os olhos. –É melhor você sair daí, seu bundão. Eu sei quem você é.

–Tá bem, sês me descobriram. -Disse o garoto saindo de trás da caixa.

–Ah, cara... Eu poderia ficar rico com uma caixa falante. -Disse Clint decepcionado. –Porque caixas não podem falar?

–Quem é você? O que faz aqui? Trabalha por morcego que não voa? -Natasha.

–Morcego que não voa, gostei do trocadilho. -Disse Clint rindo. -Parece ave que não voa só que tipo... morcego é um mamífero, e isso é engraçado.

Natasha o fitou séria.

–Não ligue pra ele, parece que aqui deixou ele meio burro, mas logo o humor dele volta ao normal.

–Ata de boas.

–Eu não sei quem é você... Menti quando disse que não sabia quem era você.

–Eu sou aquele que ninguém vê, a sombra da meia noite, o espirito da cidade, aquele que usa as cortinas da mãe.

–Hum... Você é um mendigo? -Disse Clint.

–Não, eu sou. -O garoto se aproximou. -Ô DEADPOOL.

–Sabia que era um mendigo. -Clint

–E roubar frases de outras pessoas é seu novo trabalho, docinho? -Disse Natasha.

–O que? Essas frases agora são minhas, okay? Eu consegui com minha sabedoria e dignidade, sim.

–Roubando e trapaceando?

–Exato, o único jeito de ganhar na vida.

–Só que não, então, vai ficar aí parado ou ajudar a gente?

–Doçura, eu não sou do tipo que salva princesas indefesas.

–O que você quer em troca?

–Eu também não gosto muito de Barbies, então eu não sei se podemos negociar. –Pool pegou um celular tijolo (aqueles velhos se pegar na cabeça de um a pessoa morre na hora). –Tenho que comunicar meu advogado antes.

–E dês de quando você tem um advogado? –Natasha.

–Esse é o segredo no mundo dos negócios, ter um bom advogado.

(De volta à casa do Tony)

–Alguém me levanta, por favor. –Disse Thor enquanto os sapos subiam em cima dele.

Enquanto isso os outros saíram correndo até as escadas deixando Thor sozinho na cozinha.

–Me lembre que quando tiver uma reunião super secreta não convidar a Jane. –Disse Nick.

–E por que não me convidar se eu faço parte da Shield?

–Você é um fracasso menina, graças a você esses bichos vão nos matar.

–Ô Zé caolho, não seja tão exagerado, só são sapos nada demais. –Disse Loki que estava mais adiantado no caminho do que os demais.

–Se não fosse nada demais, você não teria deixado o Thor sozinho pra ser devorado por aqueles bichos.

–Você nunca ouviu falar em sobrevivência, Fury? Eu fiz isso para todos nós sobrevivemos, vamos ter que aguentar a choradeira da Jane, mas de resto está tudo okay.

–Choradeira minha? Como assim? Você acha que eu sou o que? –Jane.

–Uma chorona, chata, irritante, cabelos oleoso e quebradiço. –Disse Loki subindo mais alguns de grais. –Vai procurar o Tarzan e me deixa em paz.

–Falou o cara que faz chapinha no cabelo, e por que você não corre pra mamãe e pede pra ela de dar a cortina verde dela? Ah é, ela não vai te dar, por que o filho dela preferido é o Thor.

–Dá li, Jane. –Nick.

–Eu só passo gel, a única que precisa de uma boa chapinha é você.

–Eu até que to gostando desse papo de cabelo, mas temos que parar com esse assunto que tá me enchendo e ir para um lugar seguro.

–Você não gosta de falar em cabelo disso por que você além de Zé caolho é o Zé careca. –Loki.

–Mas... eu não vou me rebaixar o seu nível, Loki.

–Claro, pra se rebaixar ao meu nível você precisa ser mais alto do que, o que não é o caso.

–Já chega moleque. –Nick pulou em Loki fazendo que Steve e ele caíssem as escadas.

–Valeu capitão. –Loki riu e saiu correndo até o quarto de Tony onde poderia ser seguro.

–Okay, vamos se bem claros aqui. –Disse Tony que só Deus sabe como chegou ali tão rápido. –Meu quarto, minhas regras, eu sou o mais velho você me obedece. –Tony estava sentado na cama com um boneco de robô na mão.

–Sem essa, sardinha do rio Tietê.

–Olha Loki, eu poderia até ser legal com você, mas você me deixou lá sozinho com seu irmão. Eu poderia ter morrido sufocado com o cheiro do seu irmão, vem cá, a quanto tempo ele não toma um bom banho?

–Não sei, foi mal ter deixado você ali, mas você me chamou de Dona girafa.

–Desculpa por ter te chamado de Dona girafa de chapinha.

–Eu não lembro de você ter falado da chapinha.

–É que todo mundo fala que você faz chapinha então eu não quis ser mais um cara que fala que você faz chapinha.

–Eu vou pensar no seu caso. –Loki cruzou os braços e se sentou na cama do lado de Tony.

*

(Na batcaverna- Meia hora depois)

–Cadê o tal advogado? Você está nos enrolando. –Disse Natasha.

–Calma, moça, tudo vai sair nos conformes.

Tinha alguém encostado na parede há uns cinco minutos talvez.

–Ninguém vai falar comigo não? –Disse outro garoto se aproximando de Pool.

–Pymidio. –Disse Clint tirando o dedo do nariz.

–Serio cara, esse apelido é muito feio. –Disse Pym fazendo uma careta para Clin. –Oi, Nath... Dead.

–Pym, o que você esta fazendo aqui? –Natasha.

–Procurando por formigas, eu gosto de formigas.

–É a gente tá cansado de saber disso. –Disse Pool se aproximando de Pym e colocando as mãos em seu ombro. –Tá afim de ser meu advogado?

–Não sei, cara, eu não sou do tipo que paga uma de advogado.

–Se tá vendo essa meia fedida na minha mão? Ela vai parar na sua boca se você não virar meu advogado agora mesmo.

–Olha cara, as chances de você ganhar vai ser pequena e além do mais, aqui não tem muitas formigas.

–Pymidio, como você entrou aqui? –Perguntou Clint.

–Para de me chamar de Pymudu, isso é irritante.

–Pyyyyyyyyyyyyymidio, Pyyyyyyyyyyymidio e Pyyyyyyyyyyymidio.

–Ahr... Serio cara, por que você tem que ser tão irritante? –Pym levantou as mãos para cima e depois abaixou. –E eu vou responder sua pergunta, só se você prometer parar de me chamar de Pymidio.

–Tá beleza, como tu entrou aqui. –Clint.

–Simples, pela porta da frente, eu sou amigo do B.W há eras, mas eu não concordo muito com ele ser meio que do mal.

–Você é amigo daquele morcego que não voa? –Natasha fechando uma das mãos e apertando.

–Morcego que não voa, você vai acabar me matando de tanto rir, Tasha. –Disse Clint. –Pymidio, você entendeu a piada?

–Olha, eu tenho que jogar xadrez com o B.W e depois ir na casa do Hank comer tortas, então eu espero que que vocês consigam escapar e tudo mais, tá bom? –Pym saindo correndo da caverna.

–Mas filho da mãe.

–E eu ainda não tenho um advogado. –Pool cruzou os braços.