Songs Of The Heart escrita por mandani, souasoof, mandiproost


Capítulo 13
Better Than Revenge - Parte III


Notas iniciais do capítulo

A última parte pra vocês, gente :D

Por favor, leiam as notas finais, nem que seja só hoje, haha. Espero que gostem!



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Eu o vi. Vi Naruto agarrado a Sakura num beijo daqueles de desentupir privadas.

*/*

– Ino! Agora! – eu gritei para minha melhor amiga que segurava um copo na mão.

– Mas Hina... Só mais um pouquinho! A festa está tão legal. – ela estava, definitivamente, bêbada.

Eu não aguentava nem mais um minuto naquele local escuro, abafado e barulhento. Precisava sair dali. Precisava absorver a cena que tinha acabado de ver.

– Se você não for comigo, eu vou sozinha. – virei às costas a tempo de não a deixar ver as lágrimas começarem a se formar em meus olhos.

– Ei... – senti alguém colocar a mão em meu ombro e percebi que era Ino. – Não vou deixar você sair sozinha. – a voz dela estava mais séria, preocupada.

Nós saímos da casa de Sakura e caminhamos pela rua deserta. A noite estava clara devido à lua e o vento gelado que soprava, fazia com que minhas mãos e meus pés semi descobertos pelo sapato ficassem frios.

Minha maquiagem já devia estar toda borrada naquela altura do campeonato. Eu abraçada meus próprios braços e caminhava com a cabeça baixa, chorando, enquanto Ino andava, ou pelo menos tentava andar, ao meu lado, sem saber o que fazer ou dizer.

– Você vai me dizer o que aconteceu? – ela quebrou o silêncio enquanto perguntava calma e docemente.

– Não sei. – eu estava muito abalada para falar sobre o assunto e sabia que se falasse, as lágrimas sairiam com mais facilidade.

– Hina... – ela parou e eu parei em seguida. Olhei para ela e vi que ela se esforçava ao máximo para buscar sua sobriedade. – Não faz assim.

– Eu o vi, Ino. Eu vi Naruto beijando a Sakura. Eu sabia que aquela vadia ia fazer alguma coisa. – como eu desconfiava, minha voz falhou e as lágrimas rolavam pelo meu rosto. Eu olhei para o lado, lembrando-se da terrível cena que tinha visto.

– Não acredito! – o rosto dela demonstrava uma mistura de surpresa e dó.

– Mas o que mais dói não é saber que ela agiu. Não... Porque isso eu sabia que ia acontecer. O que dói... – eu respirei fundo. – É saber que ele correspondeu.

Se eu estava contento o choro até aquele momento, dizer aquelas palavras me fez desabar por completo. Meu peito ardia e minhas pernas estavam bambas. Ino me abraçou e ficamos paradas, juntas, até que eu conseguisse respirar novamente.

– Vai dar tudo certo, amiga. Se ele fez isso com você, é porque é um canalha e não te merece. – ela afagava meus cabelos num gesto de carinho e compreensão.

– Eu sei. Mas Ino... – eu me afastei dela e olhei em seus olhos azuis. – Eu nunca imaginei que ele pudesse fazer isso comigo.

– Bem que minha mãe diz que nós precisamos confiar nas pessoas. Não. Desconfiar. Precisamos desconfiar das pessoas. Não... Ainda não é isso. – ela parou e fez um bico, como se tentasse lembrar-se da frase da mãe. Eu não pude deixar de rir. Ela era muito engraçada quando estava bêbada. – Já sei! Não precisamos confiar desconfiando nas pessoas. Não! Sem o não. É assim...

– Tudo bem, tudo bem! Já entendi, amiga. – disse entre risos olhando para ela. Ela parecia muito confusa, mas ria junto comigo. Não sabia o que faria sem ela. – Agora vamos pra casa, porque você já está mais pra lá do que pra cá.

*/*

Eu passei o domingo em casa e fiz questão de não atender as ligações daquele imbecil. Não bastasse fazer a merda, ainda queria ficar esfregando na minha cara.

Eu olhava para o celular que piscava e tremia urgentemente para que eu o atendesse. Não. Eu não falaria com ele nem se ele viesse até minha casa pintado de ouro.

Minha vontade era de não ir para a escola na segunda-feira. E nem em nenhum dia. Porque eu sabia que encontraria Naruto. E sabia que encontraria Sakura. Meu sangue subia só de pensar naquela vadia.

Mas, infelizmente, minha mãe me obrigou a ir e nem o golpe da dor de cabeça funcionou.

– Você acha que eu sou idiota, Hinata? – ela perguntou enquanto terminava de se trocar. – Você vai pra escola hoje, sim senhora.

Ai, adultos nunca entendem que às vezes precisamos sacrificar umas aulinhas em prol de um coração partido.

– Mas mãe... Eu não posso ir pra escola hoje! – eu tentei insistir, ainda vestida de pijama.

– Você tem exatamente meia hora pra estar dentro do carro. – dizendo isso ela se virou e caminhou apressadamente até o banheiro. Droga... Eu teria que encarar meus problemas.

No caminho de casa até o colégio eu pensei em muitas alternativas da realidade. Eu poderia fugir quando a minha mãe tivesse ido embora. Eu poderia ignorar todos a minha volta. Ou eu poderia sair gritando e batendo verbalmente e fisicamente nos responsáveis pela minha mini depressão.

Escolhi ignorar todo mundo. Fugir daria o maior trabalho e minha mãe provavelmente descobriria, o que me renderia a mais uma semana ou mais sem meu celular que eu tinha acabado de recuperar. Se eu saísse fazendo escândalo pela escola, provavelmente todos pensariam que eu era louca e teriam até dó de mim. Ignorar era, sempre, a melhor solução.

– Bom dia, Hina. Achei que você não fosse vir hoje. – Ino disse enquanto eu me aproximava do portão de entrada. Entrada pro inferno, na minha opinião.

– Bom dia, Ino. Eu tentei, mas minha mãe não me deixou faltar. – eu olhava com os olhos semicerrados e com uma voz resmungona.

– E como você vai fazer pra lidar com a situação? – ela estava com a mochila rosa pendurada em um dos ombros e seus cabelos loiros quase brancos estavam presos num rabo-de-cavalo alto, como quase sempre. Ela parecia bem preocupada. Talvez porque eu contei tudo de novo pra ela no dia seguinte, já que a bebida teve um leve efeito de perda de memória nela.

– Eu vou simplesme... – comecei a frase, mas fui interrompida por Naruto que, desesperado, chegava ao nosso encontro.

– Hinata! Porque não atende minhas ligações? Está tudo bem? – ele tinha os olhos apreensivos. Olhos apreensivos demais. Talvez ele tivesse esperança de que eu não tivesse visto ele se agarrando com a menina mais popular da escola. Ou talvez ele soubesse que eu tinha visto e queria pedir desculpas.

– Eu vou simplesmente continuar a fazer minhas coisas. – virei para Ino e terminei a frase antes começada. Coloquei uma mão no ombro dela e entrei para a sala de aula, ignorando completamente Naruto, que ficou embasbacado com minha ação. Era exatamente aquilo que eu queria.

O professor já tinha entrado na sala de aula, o que fez com que ele perdesse a oportunidade de me encher com perguntas novamente. Na hora do intervalo, me levantei devagar e esperei que ele viesse ao meu encontro.

– Hinata! Por favor, me diga o que está acontecendo. – eu não pude olhar nos lindos olhos azuis dele, mas pude sentir pela sua voz que ele estava realmente preocupado.

Eu o ignorei o resto do dia. Ele me acompanhou até em casa e eu coloquei os fones de ouvido durante o percurso. Depois de um tempo, ele desistiu de falar comigo e somente andava ao meu lado, cabisbaixo. Talvez a consciência estivesse pesando.

Chegamos ao portão da minha casa e ele parou para me olhar. Tirei os fones de ouvido e decidi enfrentar a situação.

– O que você quer? – perguntei fria e impaciente com os braços cruzados.

– Eu só quero saber o que está acontecendo. – ele tinha uma feição triste e meu coração pulou ao vê-lo daquele jeito. Eu queria, desesperadamente, abraçá-lo. Controlei minhas emoções e encarnei uma atriz.

– Você sabe o que está acontecendo. Acha que eu não vi você beijando a Sakura? – eu fazia um esforço enorme para minha face permanecer imóvel e minha voz fria. Não queria que ele soubesse que havia me magoado.

Percebi que ele congelou ao ouvir o nome da vadia. Olhou para mim com o cenho franzido e tentou começar a falar, mas as palavras não chegavam até meus ouvidos.

– Você acha que eu sou qualquer uma, Naruto? Presta bem atenção no que vou lhe dizer. Eu não sou nenhuma galinha que beija ou dorme com todos os garotos da escola! Não mereço ser tratada como se fosse. – a raiva tomou conta de mim nas últimas palavras e eu não me importei.

– Ma-mas... Deixe-me explicar! – ele suplicava.

– Tudo bem. Vá em frente. – eu tinha medo. Tinha medo de ele não ter uma explicação. Queria, do fundo do meu coração, que ele dissesse que ela havia agarrado ele enquanto passava e que foi um acidente, que ele ainda me amava e que me queria ao seu lado.

Um terrível momento de silêncio se instalou. Eu observei Naruto olhando para o chão enquanto parecia travar uma luta internamente.

– Não. Não tem explicação. – ele levantou o rosto e me olhou nos olhos. – Ela me deu mole, deu em cima de mim e eu me aproveitei da situação. Só isso. Mas eu juro que é com você que eu quero ficar!

Eu senti meu coração sendo quebrado novamente. Era como se eu estivesse revivendo a cena inteira novamente. Senti meus olhos encherem de lágrimas, virei às costas e entrei em casa, deixando-o sozinho.

A dor que eu senti era inexplicável.

*/*

– Hina, você tem certeza?

– Sim.

Uma semana havia se passado desde que eu conversei pela última vez com Naruto. Ele me ligou sempre, até o dia em que eu o vi beijando Sakura novamente pelos arredores do colégio. Aquela vadia percebeu que eu encarava a cena e fez questão de aumentar a intensidade do beijo, tentando me fazer inveja. Ao contrário da primeira vez, eu não me senti triste. Eu senti raiva. Uma raiva profundamente amarga.

– Eu ainda não acho uma boa ideia. – Ino estava na minha casa. Tinha ido a meu pedido naquela manhã de sábado. Eu precisava contar a ela sobre meus planos.

– O que eu não acho uma boa ideia é aquela vagabunda barata continuar roubando meu homem ou o de outras garotas, como sempre faz.

– Mas se você parar pra pensar... Ela fez um favor. Se o cara deu prosseguimento era porque era um traidor nato e faria isso uma hora ou outra na vida e... – ela começou tentando argumentar um ponto de vista no qual eu não precisaria fazer nada além de chorar as pitangas.

– E nada, Ino. Não me venha com essa sua fase de defensora dos pobres e oprimidos. Ela vai pagar pelo que fez. Não há nada melhor que eu faça além de vingança.

*/*

Um mês havia se passado desde que eu passei pelo meu trauma amoroso. O sentimento que restava em mim era apenas raiva. Percebi que o que eu sentia por Naruto não passava de uma paixonite aguda. E daquelas platônicas ainda.

– Você tem certeza absoluta que quer fazer isso, Hina? – Ino perguntou enquanto ajeitava os óculos no rosto, aflita. – Podemos entrar numa grande enrascada por causa disso.

– Claro que eu tenho certeza! Aquela puta vai engolir a própria língua e mesmo que eu fique com problemas por causa disso, vai valer a pena. – eu sabia que a raiva transparecia em minha voz.

– E-eu... Eu não sei se devo... – ela começou olhando para o chão com o cenho franzido. Percebi que suas mãos tremiam. Ela ia me abandonar. Não por não se importar comigo ou por querer me deixar na mão, mas por saber que o que faríamos era muito errado e envolvia a escola, lugar que era sagrado pra ela. Ela sempre fora muito dedicada aos estudos. Sem dinheiro pra pagar a escola, Ino precisava manter a bolsa de estudos pra continuar com um ensino de qualidade.

– Tudo bem. – sorri pra ela enquanto olhei pra ela. – Eu estava sendo sincera quando disse que você podia pular fora quando quisesse. Não vou ficar brava. – levei minhas mãos até o ombro dela para demonstrar compreensão. Naquela altura do campeonato, eu não precisava dela para terminar o que já havia começado.

– Mas... Mas eu não quero te abandonar! – ela estava preocupada comigo, o que já era suficiente pra mim. Uma amizade daquelas não iria acabar por causa daquilo.

– Vai! Vai embora daqui! Não precisa me ajudar mais. Você já fez muito por mim e eu agradeço do fundo do meu coração, mas de agora em diante, eu preciso terminar isso sozinha. Ela fodeu com a minha vida, não com a sua. – eu a abracei. – Agora vai! Não quero que perca essa noite tão importante.

Assisti Ino sair do carro. Ela ajeitou o vestido amarelo de cetim, simples, com caimento leve e rente ao corpo e com as costas de fora, enquanto esperava por Sai. Dei partida no carro enquanto pegava meu celular.

Eu tinha elaborado aquele plano tão meticulosa, malvada e odiosamente, que me sentia como a Blair Waldorf de Gossip Girls. E tudo aconteceria como o previsto.

– Alô? Neji? Deu tudo certo?

– Olha só Hina... Deu o maior trabalho fazer tudo o que você pediu! E eu ainda posso pegar uma bela suspensão por isso. – ele parecia nervoso do outro lado da linha, mas se mantinha firme.

– Não sei como lhe agradecer, Neji. Eu estou chegando com o CD. Tchau. – respondi e desliguei o celular.

Estacionei o carro de Ino e desci. Meu vestido longo azul-escuro de organza e seda já estava meio amassado naquela altura do campeonato. Bufei, coloquei a chave e o CD na boca e bati minhas mãos no colo, numa tentativa de deixá-lo mais apresentável.

– Ora, ora... Se não é a senhorita Hyuuga. – escutei a voz e congelei. Peguei a chave e o CD da boca e olhei em direção a pessoa.

– Como vai, Sakura? – minha ironia na voz era gritante.

– Vou ótima. – ela sorriu falsamente e parou a minha frente. Ela usava um vestido curto rosa escuro e tomara que caia. Não poderia estar mais puta. – O que faz aqui atrás? A festa não é do outro lado do quarteirão?

– Ora, eu podia lhe fazer a mesma pergunta. – olhei para ela com um sorriso de lado no rosto. Eu já podia sentir a cara dela sendo esfolada no asfalto.

– Eu vim encontrar uma pessoa. – ela olhou para trás e pude ver que sua posição confiante vacilou por um momento.

– Eu vim fazer o mesmo. Agora, se me der licença, tenho que ir. – puxei a barra do meu vestido a fim de não tocar o chão e entrei pela porta dos fundos do salão de festa no qual ocorria nossa formatura.

Andei alguns metros até encontrar com Neji. Ele estava vestindo um smoking e suas mãos estavam no bolso.

– Olá! – eu disse me aproximando.

– Já era hora! Eu tenho que entregar esse CD para o cara da produção ainda. E sua mãe já perguntou sobre você.

– Ah, quando minha mãe não pergunta sobre mim... – revirei os olhos e entreguei o objeto em minha mão.

– Você tem sorte de eu ter amizade com cara do som.

– Eu tenho sorte de ter você como primo. Agora vai lá e mostra pra todo mundo quem aquela garota realmente é. – disse enquanto dava alguns tapinhas amigáveis no ombro dele.

Assisti Neji saindo do local e entrando numa porta onde se lia “Entrada restrita a funcionários.”. Ele realmente se superou. Caminhei mais um pouco em direção ao som alto de música e me deparei com um salão enorme arrumado com mesas e cadeiras brancas. Arranjos de flores espalhados pelo salão e em cima das mesas, assim como um grande tapete vermelho cortava o local.

Olhei para cima e vi a escadaria que iríamos descer. Pulei de susto quando senti uma mão em meu ombro.

– Nossa filha, porque está tão assustada? Oh meu Deus, nem acredito que meu neném vai se formar! – minha mãe me abraçou enquanto fazia uma cara de choro. Retribui o abraço e respirei fundo. Agora era a hora de relaxar, curtir a festa, curtir a vingança.

*/*

As chamadas estavam sendo feitas por ordem alfabética, o que era perfeito. Uma fila havia se formado atrás de um tapume que cobria a parte lateral da escadaria. Os formandos iriam descer enquanto tocava uma música e passava um vídeo de alguns momentos felizes que tivemos na escola. Minhas mãos tremiam, apesar de tudo.

– Hinata Hyuuga. – ouvi o cara do microfone chamar. Respirei fundo e apareci no topo da escada. Vários aplausos enquanto eu descia com a música Titanium do David Guetta e umas imagens minha e da Ino. Reparei que no final da escada minha mãe chorava. Terminei de descer lentamente.

– Oh, como você está linda! – fui agarrada por braços firmes de mãe quando cheguei ao final do percurso.

– Obrigada, mãe. Eu te amo. – eu disse também emocionada.

Alguns nomes passaram.

– Ino Yamanaka.

Eu vi minha melhor amiga descendo as escadas sem óculos. Tremi na base, mas me lembrei que ela tinha comprado lentes para a ocasião. A senhora Yamanaka batia palmas frequente e fortemente olhando para filha descer. Ela estava muito bonita.

Alguns nomes passaram.

– Sakura Haruno.

Meu sangue congelou. A música começou a tocar. Ela pareceu no topo da escada fazendo biquinho e pose para os fotógrafos. Um sentimento de ansiedade crescia cada vez maior dentro de mim. Será que daria certo?

Ela chegou até a metade do percurso e a música parou. Todos começaram a olhar para os lados, procurando o problema. Ela também havia parado e suas mãos que antes estavam na cintura, agora estavam largadas ao lado do corpo, sem reação.

De repente, as imagens dos três telões espalhados pelo salão sumiram. As luzes se apagaram totalmente e houve alguns gritos. Estava tudo saindo como o planejado. Um sorriso enorme brotava em meu rosto enquanto eu assistia tudo.

As luzes continuaram apagadas, mas os telões se reacenderam. As imagens agora possuíam som.

– Kakashi! Volta pra cama! – a voz do homem era totalmente reconhecida. Algumas pessoas soltaram exclamações abismadas.

Um único holofote foi ligado. As pessoas alternavam os olhares entre o vídeo escandaloso e a garota assustada.

– Sakura, eu tenho que ir. E se alguém descobre sobre nós? – os dois estavam deitados na mesma cama, seminus. Aluna e professor.

– Ninguém vai descobrir. – ela o puxava para seu corpo e lascava enormes e quentes beijos. O vídeo terminou e as luzes se acenderam.

*/*

Naruto's POV

Eu congelava mais e mais à medida que o vídeo passava. Senti nojo. Senti arrependimento. Mas que droga! Não deveria ter ficado com ela. Sakura era, no final das contas, uma garota que ficava com todo mundo, inclusive com seu professor de física. Um arrepio percorreu meu corpo e eu não pude disfarçar meu desgosto. Percorri meus olhos pelo salão e encontrei Hinata. Ela estava linda como sempre. Porque raios fui deixá-la? Porque raios cai na laia da Sakura? Não iria me perdoar. Reparei em seu rosto. Ela estava... Ela estava sorrindo? Sim, discretamente, mas sorria enquanto olhava para Sakura na metade da escada. Então eu soube. Soube que aquilo tudo se resumia a uma palavra: vingança.

Sorri e balancei a cabeça, impressionado. Não imaginava que aquela garota tímida, ingênua e boa que eu havia conhecido seria capaz de fazer algo tão maldoso como aquilo. Ela realmente me surpreendia a cada dia que passava. E a cada minuto que corria, eu pensava mais nela.

*/* */*

Sakura's POV

Entrei no carro ainda em choque. Como alguém poderia fazer aquilo comigo? Um vídeo daquele poderia fazer com que eu fosse expulsa e Kakashi perdesse a licença de professor. Lembrei-me da cena. Foi o pior momento da minha vida. Não conseguia controlar as lágrimas que rolavam descaradamente pelo meu rosto. Estava tudo acabado.

Passei a mão pelo banco traseiro do veículo e encontrei um papelzinho. Peguei o bilhete e congelei ao ver seu conteúdo.

“Você pode ter ele, mas não há nada que eu faça melhor do que vingança.

– H.”



She's not a saint and she's not what you think
She's an actress, Whoa
She's better known for the things that she does
on the mattress, Whoa
[...]
She should keep in mind
There is nothing I do better than revenge, Ha



Ela não é uma santa e ela não é o que você pensa
Ela é uma atriz, Whoa
Ela é mais conhecida pelas coisas que faz
sobre o colchão, Whoa
[...]
Ela deve manter em mente
Não há nada que eu faço melhor do que vingança, Há


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Notas finais do capítulo

Bom gente, espero que tenham gostado porque eu me diverti bastante escrevendo, haha. A Sakura merecia isso, senão pior!

Mas temos três recadinhos rapidinhos pra vocês ^^
1º- As minhas provas da faculdade começaram agora, ainda tenho que trabalhar e terminar o CFC e, por isso, estou tendo pouquíssimo tempo em casa e quase nunca consigo escrever :/ E as provas e trabalhos da souasoof também voltaram, então já aviso que talvez não dê para postar toda semana e peço paciência com a gente.
2º- Li todas as reviews e amei, de verdade! Não respondi, pois não tive tempo, mas assim que der eu juro que respondo! Muito obrigada por comentarem ♥
3º- Os pedidos de músicas e casais estão basicamente prontos, falta uma coisinha ou outra e uma revisão, mas assim que der postamos!

E, se tiverem um tempinho, eu to escrevendo uma longfic chamada "Fix You" e se quisessem dar uma olhada eu ficaria ainda mais feliz *-* E a souasoof acabou de postar uma estória, NaruHina assim como a minha, que se chama "Another Last Goodbye" e ela também pularia de alegria se vocês fossem dar uma conferida ^^

Se você leu até aqui, obrigada, hahaha. Por favor, deixe seu review e comentário pra eu saber o que acharam do desfecho da estória! Espero ter agradado :D Xoxo e até a próxima ♥