I'll Always Come For You escrita por Bia Stowe


Capítulo 84
Henry, diretoria e palavrões


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, mais um cap, fico feliz em postar a historia o/ espero que gostem..



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Não demorou muito para Henry sair da diretoria.

– Muito obrigado e desculpe isso não vai acontecer de novo, não é Graham ? – Henry olha para o menino com o olhar severo.

– Sim senhor – ele responde e abaixa a cabeça.

– Eu espero, é o primeiro dia dele e já acontece isso, não quero ter problemas no decorrer do ano – a diretora arruma os óculos.

– Eu vou conversar com ele, posso leva-lo embora ?

– Sim, mas as meninas vão ficar e ter o resto das aulas.

– Ah – elas desanimam.

– Por que o Graham pode ir pra casa e a gente tem que ficar aqui ? – Ruby questiona.

– É uma pena que você queria ir embora, a sua sala vai fazer uma peça e eu indiquei você ser a Chapeuzinho vermelho.

– Não eu não... o que ? – a menina fica interessada.

– Você tem um toque especial, achei que gostaria – a diretora passa a mão nos cabelos de Ruby.

– Pai posso ficar ? – a menina olha séria.

– Você querendo ficar na escola ? – ele ri – claro.

– Então vamos, vou levar vocês de volta pra escola – a diretora pega na mão de Eva e Ruby.

– Mas eu quero ir embora – Eva reclama.

– O professor de educação física pediu para eu apresentar você pra equipe de – Baseball da escola – a direto coloca a mão no ombro da menina.

– Por que ? – Eva questiona – eu não me escrevi.

– Ele disse que você tem muita força nas pernas e braços...

– Ok, então você vai ficar também ? – Henry pergunta.

– Sim – a menina responde.

– Tudo bem, vamos Graham temos que ter uma conversa séria, tchau meninas – o homem deixa a diretora leva-las. – Agora é só você e eu, vamos para o carro.

Dentro do carro Henry dirigi enquanto Graham fica o tempo todo de cabeça abaixa ou olhava para fora do carro. Henry parou em uma lanchonete.

– Vamos, estou com fome, e você provavelmente também – ele desce do carro, mas Graham continua – Graham... desça.

O menino desce e Henry procura uma mesa, ele faz o pedido e espera o filho se pronunciar sobre o ocorrido, mas o menino não disse uma palavra se quer. Então o homem teve que começar a conversa.

– Então você quer ter fama de violento hãn – ele morde o hamburgue.

– …. – Graham não fala nada.

– Responda a minha pergunta – Henry é calmo mas autoritário.

– Não – ele sussurra.

– O que ? Não ? Então por que você se atracou com aquele menino no meio do refeitório e no seu primeiro dia ? .

– …. – outra vez silêncio mas Graham já estava com os olhos marejados.

– Responda Graham ! Você não é desse jeito, o que foi que te deu ?

– Eu... desculpe.

– O que foi que aconteceu lá ? Por que você brigou ?

– Ele disse que vocês não são meus pais de verdade, e disse também que foi bem feito a minha mãe ter morrido – ele responde com a voz falhando.

– Então foi por isso – ele fica quieto por alguns segundos – bom ele é um Finocchio.

– É um o que ? – Graham faz cara de interrogação.

– Finocchio.

– E o que é isso ?

– Vem cá – ele puxa o sobrinho filho e fala no ouvido dele.

– Oh... – o menino ri.

– Não diga para sua tia que eu te ensinei isso. – o homem também ri.

– Mas é em que língua ?

– É italiano.

– Mas o senhor não é italiano.

– Mas a sua tia é, cala a boca menino, não diga nada.

– Tudo bem.

– Enquanto a isso o que ele disse para você, não ligue, você não é meu filho de verdade, mas é meu filho de coração. Eu fiquei muito feliz quando você nasceu, finalmente um menino na família, e mais ainda quando você e seu irmão foram morar comigo, não importa o que digam Graham eu te amo, posso não deixar transparecer isso mas é verdade, a certas coisas que eu não posso fazer com as meninas, mas com você eu posso, não se sinta mal, quando disserem que você não é meu filho, lembre-se eu não escolhi você, você me escolheu.

– Obrigado pai – foi a primeira vez que o menino o chamara daquele jeito.

– Tudo bem meu filho – ele o abraça – agora coma, nós temos que voltar para o quartel, deixei o Jeff dormindo junto com alguns soldados dá de ele querer mexer em uma daquelas armas ai já viu o estrago né.

O menino come com muito mais gosto agora, depois que terminaram voltaram para o quartel e de fato Jeff já tinha acordado, mas estava brincando com um dos soldados.

– Jeff ? – Henry olha para a cara do menino.

– Oi – ele sorri.

– Mas o que fizeram no seu rosto. – ele ri.

O menino estava com um tipi de mascara militar que fizeram usando tinta preta e verde. Usava um capacete de soldado da marinha.

– Olha eu ganhei uma medalha – ele a mostra com louvor.

– Que legal né, olha quem eu trouxe pra brincar com você – ele mostra o Graham – vão brincar, eu tenho algumas coisas para resolver, mas não saiam do pavilhão.

– Tá bom, vem Graham. – os meninos saem correndo.

Henry está tão concentrado nas atividades do trabalho que acaba esquecendo de um pequeno ser que nasceu à 3 meses. Ele só notou a falta da bebê quanto escutou o choro da pequena.

– Belle ! – ele se levanta rapidamente da cadeira e vai atrás da bebê – Belle. – ele a encontra nos braços de Madeleine – Mady obrigado por cuidar dela, eu me esqueci totalmente dela.

– Tudo bem, acho que ela está com fome – ela entrega a menina para o pai.

– O que que eu faço ?

– Já deu a mamadeira dela ?

– Já.

– Olhou a frauda ?

– Já, sequinha. – ele responde.

– De um banho nela.

– Ah então, eu não costumo fazer isso na maioria das vezes eu peço ajuda para Graham, sabe ele entra na bainheira de sunga e segura ela, enquanto eu a limpo – ele responde sem jeito – eu acho que ela está cansada.

– Deixe eu segura-la – Madeleine pega a menina de novo, ela caminha até a porta.

– A onde vai com ela ?

– Vou faze-la relaxar, fique tranquilo, volte a trabalhar.

– Tem certeza eu não quero incomodar.

– Tenho, vai logo Henry – ela responde.

Madeleine sai do quarto com Belle no colo, a menina estava muito agitada, chorava e nada do que Madeleine fizesse resolvia a situação.

– Vamos Belle, o que você tem ? Está com saudade da sua mãe é isso ? Não choro logo ela está em casa. – a moça a segura de modo que Belle coloca a cabeça no ombro dela. Madeleine canta uma canção de ninar.

“Lá vem o seu Mestre
Que faz o que diz
Depois vem o Dunga
Dizendo que faz
Ih! Lá vem o Zangado
Que mal humorado
E aquele é o Feliz
Faceiro e manhoso
Lá vem o Dengoso
E um resfriado
Vem vindo o Atchim
Cadê o Soneca
Só falta o Soneca
Em pirlimpimpim
Bamba bambalauê”

Belle caiu no sono rapidinho, Madeleine virou a menina para poder dormir direito, Bryan que estava passando escutou a moça cantando para a bebê, e ficou impressionado com o jeito dela cuidar da pequena.

– Caramba, até eu fiquei com sono – ele brinca.

– Bryan... está me espionando ? – ela sorri.

– Eu estava passando, ela dormiu mesmo, você leva jeito com crianças.

Você não faz ideia, agora deixa eu entrar está ventando e isso não faz bem pra ela.

Passadas mais algumas horas Henry foi buscar Ruby e Eva, ele as trouxe de volta para o batalhão, Madeleine estava ajudando Moel na cozinha, as crianças estavam com fome e Henry como sempre todo perdido.

– Papai quando vamos comer ? – Peguntou Ruby.

– Logo, acho que já está quase pronto.

– Tomara, a minha barriga está roncando – Eva fala sentada na cadeira.

– Henry ? Já está pronto – disse Madeleine entrando no escritório.

– Eu acho que você não lembra da minha pequena tropa, bom esses são os meninos, essa e a Ruby, e essa aqui é aquele bebê que você conheceu a algum tempo – ele apresenta Eva.

– Olá, prazer em revê-la – Eva é educada e segura na mão da mulher.

– Oi... nossa como você cresceu – Madeleine tenta esconder as emoções em ver Eva novamente.

– É – a menina sorri.

– Podemos comer ? – Jeff pergunta.

– Claro, vamos lá – disse Henry.

Ele levou a pequena galerinha para comer, enquanto Madeleine ficava com Belle no colo.

– Ela fica calma perto de você – Henry brinca.

– É acho que nos acertamos – a moça ri – a Eva cresceu bastante hein.

– É, se eu pisca novamente ela já vai estar casada.

– Não exagere quantos anos ela tem ? Dez ? Oito ?

– Nove – ele responde simples.

– Nova anos ? – ela fica séria.

– É ela é mais nova que o Graham um ano.

– Henry você pode pegar a Belle ? Eu lembrei que tenho que entregar alguns mapas amanhã e não achei eles até agora.

– Tudo bem – ele pega a filha no colo.

Madeleine vai para o quarto que ela divide mais duas mulheres e se tranca, estava sozinha, ela respira fundo.

– Não é ela ! Não é ela Madeleine ! A Eva não é sua filha – ela tenta.

Cinco anos depois...

– Vai Evy você consegue ! – Cora grita da arquibancada.

– Mãe acho que ela não está escutando – Ruby responde com uma revista.

– Estrelinha ! Vem aqui ! – o técnico chama Eva.

– Sim ?

– Essa é a nossa chance, você não pode perder – ele fala olhando nos olhos da menina.

– Eu sei disso, e espero não perder.

– Se ganhar, te libero das aulas de matemática por duas semanas – ele brinca.

– Tudo bem, vamos ganhar essa – ela segura o bastão.

– Vai lá... e feliz aniversario Eva !.

– Obrigada – ela sorri e corre para o campo.

Falta um ponto para a escola de Eva ganhar o campeonato de Baseball. Nesse momento era só a menina e a arremessadora. Eva firma o bastão e estreita os olhos, ela respira fundo, momento de tenção na arquibancada. A arremessadora ataca a bola, Eva gira e acerta. A menina fica estática e só escuta os gritos da arquibancada.

– Corre Eva corre ! – era a sua família.

– Regina !!! Corre !!! – o treinador também gritava.

A menina começa a correr.

– Não, não ! Pra esse lado não ! Para o outro – o técnico está em panico.

Eva corre, a defesa tenta correr atrás de Eva para elimina-la, a bola foi passando de base em base, e quando chega em Eva a menina se joga na ultima base, a poeira levantou, e por um dedo, na verdade o dedo indicador de Eva, a escola da menina levou a taça para casa. A arquibancada tremeu de tanta alegria, Cora era a mais empolgada.

– Aehh !!! a minha filha salvou o jogo ! – Henry gritava para a câmera.

Ali só foi festa, os professores a diretora e o técnico festejaram, Belle correu e desceu a arquibancada e correu para os braços da irmã, Eva se jogou no chão, a irmã casula pulou em cima da menina.

– Parabéns ! – a menininha fala.

– Obrigada Belle – Eva a abraça.

– Vamos, é seu aniversario ! – a pequena puxa a irmã.

Ao chegar em casa...

– Parabéns pra você, nesta data querida, muitas felicidades, muitos anos de vida – a família canta para Eva enquanto Cora coloca o bolo sobre a mesa.

– Faça um pedido Eva querida – a mulher beija a bochecha da filha.

– Que esse ano eu encontre alguém especial – ela assopra a vela.

– Tipo um namorado Evy ? – Graham pergunta e Henry aponta a câmera com cara feia para o filho.

– Não... um amigo – ela responde.

– Viu ! Ela não pensa nessas coisas – Henry fala para Graham.

– Vamos comer ! – Belle mete as maozinhas no bolo.

– Belle ! – Ruby, Jeff e Graham reclamam.

– Hum tá gostoso ! – a menina fala com a boca cheia de creme.

– Tá gostoso Belle ? – Eva pergunta.

– Muito – ela responde – tó – a menina coloca um pouco na boca da irmã.

– Hum – Eva ri.

– Vamos comer o bolo quase destruído – disse Cora.

– Meu bebê está ficando mais velha – Henry fala.

– Pai são só 15 anos, nada mais do que isso.

– É eu sei, daqui a cinco anos é 20, e quando der por fé você já saiu de casa.

– Henry não enlouquece – Cora responde.

E naquela tarde, a família comeu o bolo, mais tarde Eva teve uma pequena discussão com os pais e saiu de casa, Cora ficou louca procurando a filha.


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Notas finais do capítulo

E ai ? Se quiserem saber o que é Finocchio jogem no Google...



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