I'll Always Come For You escrita por Bia Stowe


Capítulo 36
Conversando sobre filhos parte 2


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, então estava pensando, eu to super feliz com essa historia da minha fic ter passado dos 100 comentários e tals, que decidi fazer uma coisa, eu vou tentar encaixar uma pequena na fic parte que vocês pedirem como por exemplo, uma leitora que eu esqueci o nome pediu um beijo, tentarei colocar o beijo intenderam ? Ah só não vale pegação, ou algo do tipo... Boa leitura.



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Depois de muito brincar com Troy naquela tarde, David pede licença e vai até a cozinha para pedir um copo d'água.


– Olá, você podia por favor me dar um copo d'água ? Aliás, um não, dois – ele abre um sorriso.


– Tome leve essas garrafas d'água – a cozinheira entre as garrafinhas.

– Obrigado.

– De nada – a cozinheira olha para fora e vê Regina e Troy brincando, ela sorri – vocês formam um lindo casal.

– O que ? – ele não intende.

– Você a moça ali fora, brincando com o garotinho, formam um lindo casal, e parece que essa família vai crescer, pretendem adota-lo ?

– Não somos um casal – ele sorri de canto – somos só... amigos.

– Que pena, você ficam lindos juntos.

– Obrigado – ele pega as garrafinhas d'águas e volta para a área.


Ele sai da cozinha e para no hall, ele observa Regina que está sentada com Troy no colo, o garotinho faz carinho na moça, que retribui com um beijo na testa. “ E não é que a cozinheira tem razão ? Eva parece ser mãe do Troy”. Ele balança a cabela para tentar afastar os pensamentos, ele admitiu para Emma alguns dias antes que estava apaixonado por Eva, ele teve medo da reação da loira, mas ele se surpreendeu, ela deu um sorriso bonito e disse que intendia, o fato de Mary ter morrido a três meses deixou David muito tenso, Emma não teve duvidas em apoia-lo, a loira intendeu que o homem não poderia ficar chorando pelos cantos, e sabia que ele amava muito Mary, mas a vida continua e ela tinha certeza que ele nunca iria se esquecer de Mary Margaret.



– Eva... peguei para gente, precisamos de líquidos já que vamos correr que nem doidos atrás desse rapazinho – ele bagunça o cabelo do menino.


– Obrigado, estou com muita cede – ela bebe a água, David se senta ao lado dela, Troy entra disse para Eva que precisava ir ao banheiro. Momento perfeito.

– Eu sei que não é da minha conta, mas por que você não está trabalhando ? Quero dizer, quando eu estava no hospital, eu via você passar pela minha porta todo santo dia, tinha dias que você nem ia para casa. – David pergunta tirando a blusa de frio.

– Ah, é que peguei férias, estava bem cansada.

– Ah entendi.

Eles conversaram até que minutos depois, Troy chega acompanhado por Marcela.


– Olá de novo.


– Oi – os dois respondem.

– É, então, está ficando tarde e o orfanato tem hora para fechar, não me levem a mal, não estou expulsando vocês, mas é que precisamos fechar. Questões de segurança.

– Ow, claro, nós entendemos – Eva fala se levantando.

– Ah não ! Por favor fiquem ! – Troy fica triste.

– Hey, nós viremos te visitar todos os dias, eu prometo, mas agora eu e a Eva temos que ir em bora – Davis se agacha.

– Vocês prometem ? – ele pergunta com uma pequena lagrima se formando nos seus grandes olhos azuis.

– Prometemos – Eva responde.

– Viu, agora você vai entrar, tomar banho, jantar e dormir, está tarde, eu voltarei aqui amanhã. – David responde arrumando a camiseta de Troy.

– Tá bom – ele responde – Tchau.

– Vem cá, dá um beijo aqui – David pede.


O menino dá um beijinho na bochecha do homem, Eva nem precisa pedir, ela também ganha um. Logo em seguida o menino se junta ao resto das crianças e entra no orfanato. David fica com o peito apertado por ver Troy entrando e dando tchau para ele. Depois de alguns minutos Eva e David se preparam para ir embora, eles passam pela porta da diretoria do orfanato e Marcela os chama.



– Qual seria o motivo ? – Eva pergunta enquanto se senta.


– Eu não pude deixar de ver, o quanto vocês dois se dão bem com o Troy, e eu vi pela ficha das discrições de vocês, parece que se conheceram no hospital, o Troy é uma criança especial, e bom, devem ter escutando uma coisinha ou outra sobre o caso dele.

– Eu não, só sei que os pais dele foram mortos, e o policial não fez nada para ajuda, foi só isso que ele me contou. – David afirma.

– Eu já, parece que ele está com a guarda protegia pela policia, mas não entendi ao certo.

– Eu explico – ela se levanta e fecha a porta – mas vocês tem que me prometer que essa conversa não vai sair daqui.

– Tudo bem. – ele concordam.

– Os pais de Troy também eram policiais, delegados ao certo, parece que tinha um “policial” com problemas com o casal, a execução foi feita na frente do menino.

– Mas ele disse que um policial viu e não fez nada – David responde sem entender.

– Ele policial tinha um amigo, não sei ao certo, mas parece que ele esperou que o casal ficasse sozinho, para praticar o crime, só não contaram com a presença do Troy.

– Que historia triste, faz muito tempo isso ? – Eva pergunta horrorizada.

– Ele tinha 3 anos, as memorias são vagas, graças a deus.

– É, eu li, que a memoria da criança só é totalmente formada depois dos três, ates disso ela esquece tudo.

– Mas o caso dele foi tão traumático que ele ainda se lembra. – Marcela responde sentada na cadeira.

– Tá, mas o que exatamente nós temos haver com isso ? – Eva quer chegar logo ao ponto.

– Pensam em ter filhos ? – bem direta.

– O que ? – David toma um leve susto com a pergunta.

– Vocês dois, pensam em ter filhos ?

– Por que a pergunta ? – Eva dá a entender que os dois são um casal sem perceber.

– Qual é , chega uma hora na vida que tudo o que queremos é ter um filho com a pessoa amada – Ela mexe os óculos.

– Filhos ? Você que saber se eu quero ter filhos ? – David ainda estava pasmo com a pergunta. – Uau.

– Um dia quem sabe – Eva responde.

– Só mais uma coisa, adoção, já pensaram também ?

– Sim, viemos de orfanatos, ela foi adotada e eu não – David só faz confirmar a impressão de casal, que ele e Eva estão passando.

– Que ótimo ouvir isso.

– Espera, acho que estou entendendo, você quer que nós adotemos o Troy é isso ? – Eva articula.

– Olha, eu não estou forçando, estou apenas dando uma opinião, Troy é muito apegado à vocês.

– Olha, eu ainda não parei seriamente para pensar nisso, mas tenho certeza que se você para adotar, eu adotaria. – Eva é sincera.

– Eu vou pensar um pouco mais, quem sabe, agora precisamos ir, certo Eva ? – David a chama.

– Claro, tchau Sra. Marcela.

– Tchau Eva, Tchau David, pensem direito.

– Pensaremos – David confirma as suspeitas erradas de Marcela quando ele pega na mão de Eva.


Os dois saem do escritório de Marcela, com uma rapidez, eles entram no carro de David, ele dirigi, um silêncio, insuportável, fica entre os dois, foi quando David não aguenta e para o carro.



– O que foi isso ?


– Eu sei ! Como assim ?

– Isso é loucura, eu não conseguiria cuidar de uma criança. – ele responde.

– Eu seria uma péssima mãe.


Depois de outro silencio, eles tornam a falar, mas tudo ao contrario das palavras ditas antes.



– Até que seria legal ter um filho. – ele fala.


– Não é esse monstro todo.

– É, acho que seriamos pais agradáveis, ao olhos dos outros que tem mais responsabilidades.

– É por ai, mas de uma coisa eu sei, eu nunca conseguiria trocar fraudas – ela geme – de jeito nenhum.

– Ai é tenso – ele aponta – fraudas, essas pequenas bombas, piores do que as quais já trabalhei – ele ri e faz ela ri também. – é serio, eu nunca conseguiria, acho que nem com toda a ajuda da equipe do esquadrão me ajudaria, nessa hora.

– Credo David, falando assim até parece uma coisa anormal.

– E não é ? eu já troquei a frauda do Henry uma vez e meu deus, quase morri intoxicado pelo cheiro.


Eva só ri.



– Tá legal, vamos embora, passamos a tarde todinha com o Troy, olha a hora, já são 18:20 – ele dá a partida e leva Eva até a frente de seu prédio, mas ela ainda não desce do carro.



A conversa entre os dois estava tão boa, era risadas, e mais risadas.



“Cara como ela é bonita. A cada sorriso ela me deixa sem chão, eu não consigo falar para ela, será que ela leu a carta ? E está fingindo que não leu ? Por favor me dê um sinal.”



– É, parece que já está na hora deu subir – disse Eva sem jeito.


– Tudo bem, tome a sua cesta – David se vira para pegar no banco de trás a cesta. – onde você deixou ?

– Ah !! eu esqueci no orfanato ! – ela reclama.

– Não deve estar aqui – ele se debruça ainda mais.

– Eu esqueci David – Eva tira o sinto e tenta procurar a cesta, mas o espaço entre os bancos são pequenos, o que faz com que David e Eva fiquem muito perto mesmo.

– Deixa amanhã eu volto lá e pego pra você – ele é gentil.

– Obrigado Davi... – Eva aperta o botão que faz o banco se inclinar fazendo com que David caia e ela caia por cima dele.

– Desculpe – ela disse rindo.

– Ai.., tudo bem – ele responde rindo também.


Eva até que tenta sair de cima de David mas não consegue os dois ficam prensados entre os bancos. Ela fica perto o suficiente para sentir a respiração de David. Foi inevitável, mais uma vez o beijo que ambos deseja a toda hora. Ela se aproxima dele, ele levanta a cabeça, o beijo foi muito intenso, ela poem a mão no pescoço dele, e ele coloca a mão nas costas dela, o carro estava de vidros fechados o que fez aumentar ainda mais o calor de ambos, o beijo foi se intensificando, eles queria, há como queriam, se tivesse a oportunidade teria acontecido ali mesmo, tudo era uma questão de tempo... e espaço. Eles se distanciaram e quando Eva iria falar algo, um homem bate no vidro do carro, ele pede para David avançar um pouco para frente, ele não teve tempo de dizer nada, ela desceu do carro antes mesmo dele avançar, e mais uma vez o beijo ficou sem respostas.

 

 



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