I'll Always Come For You escrita por Bia Stowe


Capítulo 191
E os trabalhos se iniciam.


Notas iniciais do capítulo

Ola bruxinhos, voltei *_* e com cap um pouco mais grande desta vez... espero que gostem e até a manhã, a é desculpem os erros de português.



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Alguns dias depois, Eva estava na casa de seus pais com David, ela queria dar a noticia para a família, e não queria fazer aquilo sozinha, então como era véspera do aniversario de Belle a morena aproveitou o momento. David estava no jardim conversando com Graham sobre um assunto qualquer, Eva estava na cozinha tomando uma xícara de café, seu pai foi o único que notou o sorriso e olhar triste.

– Hey, o que foi ? Por que não está lá em cima com Zelena ?

– Não estou no clima para conversar, papai – ela dá um sorriso torto e poem a mão no pescoço.

– E em qual clima você está ? – Henry se encosta no fogão.

– Onde está o David ? Precisamos dar uma noticia.

– Está com o seu irmão, Eva tem algum problema ? Você sabe que pode me contar.

– Eva suspira as bordas de seus olhos já estavam vermelhas – Papai, eu não vou poder te dar um netinho ou netinha.

– Que conversa maluca é essa ? Meu primeiro neto é seu filho.

– Pai eu não posso engravidar – ela deixa uma lagrima cair, Henry caminha até a mesa.

– Me conte essa história.

– Eu e David... nós começamos a desconfiar sobre isso quando nós..

– Pule essa parte.

– Ele não usou proteção, foi o primeiro a notar, esperamos por semanas mas nada, até que resolvemos ir ao médico, fizemos testes e mais testes, ele tentou encobrir mentindo dizendo que ele não era fértil, nós até brigamos feio por causa disso, então resolvi eu mesma fazer o teste foi quando descobri que eu é que sou estéril – ela abaixa a cabeça na mesa.

– Ah, Regina, não chore, por deus, isso não é o fim do mundo, olha em volta, essa casa é feita de adoção, você é a prova disso – ele passa mão nos cabelos da filha.

– Eu sei pai, mas, por mais que eu e David enchemos a casa de filhos nós nunca vamos poder ver a junção de nossos sangues ou traços em um pequeno ser correndo pela casa. Eu amo o Troy, deus sabe disso eu daria a minha vida para salvar o meu filho, mas ainda sim eu queria poder passar pela experiencia dos nove meses de gestação.

– Vem cá – Henry puxa Eva até que ela se levanta e vai para os braços do pai – Sei bem o que vocês estão passando, você sabe da história de sua mãe e o aborto, não é ? você vai superar isso, você e David são jovens.

Nada que Henry dissesse iria mudar a tristeza de Eva, apenas o abraço mais forte que ele pode dar a ela foi o suficiente para a filha parar de chorar.

– Preciso dar a noticia – ela limpa as lagrimas – Vou chamar o David.

Henry beija a testa da filha. Eva vai até o jardim e vê David brincando com Charlie, aquilo só fez a morena se sentir mal por não poder dar um filho para o marido.

– Kip, vem... está na hora.

David respira fundo e corre para segurar a mão da mulher. Todos já estavam na sala, Emma e Hook estavam na Skype que Jefferson providenciou.

– Bom, sei que o aniversario de Belle é amanhã, e pessoalmente não queria estar fazendo isso agora – disse David.

– Mas há uma coisa que já não posso guardar em segredo entre nós dois – completou Eva.

– E o que é ? – perguntou Zelena.

– Bom gente, acho que alguns dessa família já devem estar sabendo sobre o nosso problema de fertilidade – David cruza os braços – E nós queríamos...

– Eu não posso engravidar ! – Eva diz e fecha os olhos.

A casa que geralmente é barulhenta ficou silenciosa por mais de 3 minutos, Elsa que estava atrás do sofá perto da lareira pode ver o rosto de Eva ficar molhado pelas lagrimas.

– Mas isso é só um detalhe – David poem as mãos nos ombros de Eva – Ainda tem muito tempo para nós tentarmos e a adoção é bem cogitada.

– Quando for para você tiver o seu bebê, vai acontecer naturalmente – Zelena estava certa do que dizia embora escutou a prima dizer que não poderá ter filhos a britânica apostou alto em um bebê que nunca virá.

Enquanto isso em uma reunião, Jack fechava contrato em parceria com Madeleine e a outra produtora de eventos.

– Espero que isso não seja um erro – ela sussurra para a mãe.

– Também espero, investi certa de 400 mil só na entrada.

– 400 ?... 400 mil ? – Jack se engasga com a própria saliva.

– É.

– Desculpe mas de quantos milhões de dólares estamos falando ?

– Deixe eu ver... 400 aqui, mais 400 em Aurora, 400 em New York mais 400 em outras duas boates...

– Não precisa me dizer o valor de tudo, vou infartar antes mesmo de ver o resto dos zeros.

Madeleine ri, a reunião estava muito chata, o homem só falava dos lucros que cada um teria se investisse na nova boate, mas Madeleine já havia explicado para Jack que não era bem aquilo, ela teria direito a 20 % de todo o lucro, e se algo desse errado elas não iria receber mais do que 7 %, ambas estavam apostando muito alto e pensavam no retorno. Jack estava praticamente deitada na mesa bem no fundo, Madeleine estava com a postura correta e com o olhar sério. Já estava acostumada com aquele tipo de reunião. Jacqueline estava rezando para que o homem parasse de falar logo, e quando escutou ele perguntar se alguém tinha alguma pergunta, pediu em mente para que ninguém levantasse a mão.

– Sim, senhora Campbell ?

– Ah tá de brincadeira – Jack pensou.

– Se eu investir um pouco mais, quais serão o risco de o retorno ser o mesmo ?

Tantas perguntas técnicas, ela era obrigada a fazer aquilo, ou levaria a boate e suas filiais a falência, Montez só queria sair daquele lugar onde todos pareciam que nunca sorriram na vida. Depois de uma hora e meia elas assinaram os papeis e fecharam o contrato. Jack só ficou feliz quando entrou no carro e ligou o rádio.

– Como consegue trabalhar assim ?

– Você se acostuma.

– Eu nunca me acostumaria com isso.

– Parece que alguém não gostou de ir trabalhar com a mamãe.

Enquanto Jacqueline odiava o trabalho de sua mãe, Gabriel estava começando a amar o seu novamente.

– Então é isso ? – perguntou Carl sentado na mesa enquanto fumava seu cigarro.

– Sim, vamos atrair ele, um de nós vai fingir querer comprar drogas – ele analisava as ruas onde Aron atuava.

– E como sabe que isso vai funcionar, Gabriel ?

– Sanchez me disse que essas ruas estão cada vez mais desertas, brigas de gangues e outras coisas, e esse cara trabalha para si, ele é um lobo solitário, não quer arrumar brigas, logo fica difícil de conseguir clientes novos antes dos outros.

– Ainda não entendi.

– Ele fica no fim da rua. Escondido.

– Exatamente, se alguém for direto nele, ele vai sacar na hora.

– Você não me ouviu ? O cara não tem clientes. Ele deve aceitar de tudo, vamos mandar alguém com moedas, coisas que os outros não aceitam.

– Vai usar a “boa vontade” do cara pra prende-lo ?

– Ossos do oficio – Gabriel ri.

O pesadelo Ruby parecia estar chegando ao fim.


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