I'll Always Come For You escrita por Bia Stowe


Capítulo 175
Eu quero ter um bebê


Notas iniciais do capítulo

Oi voltei, e com mais um cap, amei os comentários, achei que ninguém iria gostar, mas ai vocês me surpreenderam com os comentários fofos e sinceros, sério vocês são os melhores leitores, me aguentar por um ano e ter vários cap onde os personagens sofriam e os leitores não abandonarem não é era para qualquer um, as recomendações, todas elas são perfeitas, fico muito feliz quando ganho uma, vocês são tudo de bom, amo cada comentário postado, desculpem-me se eu não os respondo, não faço por mal, mas a partir de hoje vou tentar responde-los :) boa leitura e desculpem os erros



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Eva estava ali, parada no meio da sala de estar, sem acreditar em seus próprios olhos, seria mais um sonho ? Ela iria acordar com o brilhar do sol contra a sua janela ou ela seria acordada por algum individuo sem coração, será que ela estava sonhando acordada ? Ela devia estar em seu trabalho preenchendo alguns papeis quando parou e encarou o nada ?. Bom se aquele momento fosse outro de seus sonhos, ela não queria ser acordada tão cedo.

– Eva – ele estava lá, parado com um sorriso tão iluminado quanto a noite de lua cheia.

Ela não perdeu tempo, correu em sua direção e pulo em seus braços, sentiu aquele calor perfeito de seu marido, sentiu o perfume em seu pescoço, sentiu a barba levemente serrada, sentiu as batidas de seu coração, sentiu sua respiração, e fez questão de memorizar aquele momento. Sim era real, ele estava de volta, ele cumpriu o que lhe foi prometido, voltou para ela. E nem lhe passava pela cabeça que talvez ele chegaria para o natal, esperava por ele, mas não naquele momento, mas não importava, nada importava, ela só queria ficar ali para sempre.

– Você voltou – dizia ela em sussurros alegres.

Ele pode sentir a felicidade dela em sua fala, os pequenos e frágeis braços de sua mulher lhe pareceram tão fortes e seguros, David esperara por aquele momento por muito tempo, durante o tempo em que esteve no exército sonhou com Eva, e em todas as vezes que se sentiu fraco, lá estava ela em seus pensamentos, ela sempre esteve lá, para afastar seus pesadelos e suas angustias, sentira o cheiro de seus cabelos, e a macies de sua pele.

– Eu sempre volto – ele sorriu e logo tratou de beija-la.

Eles não se importaram com os outros, e nem os outros se importaram com eles, todos estavam felizes em saberem que o casal conseguiu passar por aquela separação, de maneira tão brusca, logo tiveram que ceder, pois o ar se fez necessário, sorriram e se abraçaram novamente. Troy que estava sentado perto da árvore de natal deu um grito e correu até ele.

– Hey, garoto – David se agachou para abraçar o filho.

Ruby não aguentou, puxou o celular de seu bolso e fotografou o momento. A pequena família estava de volta. Logo depois desse reencontro David tratou de ir abraçar Emma e Henry. Todos estavam felizes naquela manhã de natal. A família então se preparou para os jogos, todos sentaram-se no chão, David perto dos presentes com Eva em suas pernas, e Troy envolta de seus braços, o jogo era de mimicas, e Hook foi o primeiro.

– Como eu vou fazer isso ? – ele pergunta inconformado quando leu o papel que Cora o entregou.

– Se vira, meu filho – disse Cora se sentando perto de Ruby e Jeff.

– Ok. – disse o rapaz.

– Nem falar, nada ! – disse Henry.

Hook respira fundo e logo começa a se movimentar.

– Tá, tá... uma frase – disse Belle, Hook confirma com um positivo.

– Uma frase... o que está fazendo ? – perguntou Elsa.

– Um cavalo, um cavalo troteando ! – disse Jeff – Tá um cavalo troteando, o que mais ?

– O que diabos é isso ? – Ruby pergunta pois Hook faz um movimento como se estivesse tirando algo de baixo do braço.

– Uma espada – disse Zelena.

– Ok, e isso suponho que seja uma coroa ? – perguntou Serena, Hook afirma com a cabeça.

– Espera. Ele é um rei que está em seu cavalo – disse Graham.

Hook faz careta e usa a mão para “dizer” que ele está mais ou menos certo.

– Não... ele é um príncipe encantado que está em seu cavalo – disse David – e ele subiu uma torre ? – ele pergunta.

– Isso ! – Hook comemora – Graças a deus ! – ele suspira.

– Cara você é bom nesse jogo – disse Belle.

– Obrigado – David riu “táticas” de guerra, usar as mãos para se comunicar era o essencial no exército.

– Próximo – disse Cora – Zelena.

– Ai meu bom deus, me ajude – disse a ruiva se levantando e caminhando para o meio da sala.

– Pronta ? – Cora entrega o papel.

– To – Zelena lê.

– Então, vai.

– Nadar ! – Ruby disse ao primeiro movimento de Z. – Navio ? – Zel assentiu.

– Tá navio – disse Belle – O navio... afundou ? – Zelena nega.

– Titanic ! – gritou Eva. Zelena sorriu mas ainda não era aquilo – Titanic... rainha ?

Elsa então matou a charada.

– Eu sou o rei do mundo ! – disse a irmã da ruiva.

– Exatamente.

As brincadeiras duraram por bastante tempo, até Cora chamar o pessoal para almoçar, todos estavam na cozinha, Eva e David aproveitaram a distração da família para dar uma fugidinha, eles foram para a área. Eva estava muito feliz com a volta de David, tão feliz que foi logo o puxando pelo colarinho da blusa, eles teriam caído se não fosse o sofá para aparar a queda. Tocaram, beijos, carinhos e risos.

– Eu ainda não acredito que você está aqui. – disse Eva o beijando.

– O que eu posso fazer para você poder acreditar ? – ele pergunta.

– Olha tem umas coisas ai, mas não dá pra fazer agora, então por enquanto apenas fique perto de mim, e me abrace o tempo todo.

– Seu desejo é uma ordem, minha rainha.

Depois de almas horas colada a David, Eva pediu licença para o marido, ainda tinha que completar a missão de natal. Ela foi até o quarto em que estava instalada – já não podia chamar de seu quarto – foi até o guarda roupas, e no canto esquerdo superior ela puxou uma caixa branca com bolinhas pretas e um laço vermelho, foi até o quarto em que sua rima estava, bateu na porta e esperou.

– Entre – disse Zelena.

– Oi – disse Eva.

– Olha quem resolveu parecer – disse Zelena.

– Tenho uma coisa para te dar – disse Eva levantando a caixa e indo em direção a cama onde Zelena estava.

– Mais presentes ? Poxa vocês gostam mesmo do natal, hein ? – ela riu e fez Eva rir também.

– Abra – disse Eva.

Zelena abriu a caixa e viu o presente, era o ursinho que ruiva vira no shopping, depois que a moça saiu da sessão, Eva pegou o urso e colocou por debaixo das compras que fizeram, Zelena estava entretida trocando mensagens com Elsa e não percebeu quando Eva passou o brinquedo e o embrulhou. O ursinho era simples, azul bebê, com um coração desenhado em sua barriga.

– Feliz natal – Eva encolheu os ombros de tanta timidez.

– Obrigada, Evy – ela abraçou a prima – mas eu não tenho nada para te dar agora – disse ela acanhada.

– Eu não quero presente, o seu sorriso e abraço já valem a pena – disse a morena abraçando a ruiva novamente.

No quarto ao lado a cena não era muito diferente, Belle conversava com Elsa sobre algum assunto bobo quando notou uma certa tristeza na loira.

– Els... você está bem ?

– Estou, só um pouco cansada, está frio e acordei cedo demais, estou um trapo – ela tenta esconder.

– Hm, sei, diga-me esse sono todo é saudade de casa não é ?

– Um pouco – ela suspirou.

– Vem comigo – disse Belle pegando o casaco.

– Onde vamos ?

– Aqui no jardim.

– Mas está nevando.

– Anda logo – Belle sorriu.

As duas saíram para o jardim onde a neve fez um tapete bem branquinho, Belle pediu para que Elsa esperasse por ela ai mesmo, a casula dos Zambranos foi para dentro de casa e ligou as luzes de natal que Henry instalara no dia anterior, o jardim ficou lindo. Ela caminha para fora.

– Sei que não é Londres, mas podemos fingir – disse a moça.

– É tudo tão lindo, nunca havia visto algo tão lindo – Elsa estava maravilhada – Meu pai nunca se empenhou no natal, nem mesmo a minha mãe – ela olhava em volta.

– Ainda não acabou – disse Belle a empurrando.

– Hey ! – Elsa reclamou.

– Calma – Belle deitou ao seu lado mas um pouco mais distante – Agora, abra seus braços e pernas.

– Mas...

– Apenas faça o que eu digo.

– Tá – Elsa obedeceu.

– Agora feche os dois e abra de novo, repita o movimento varias e varias vezes – Elsa fez exatamente o que a prima pedira.

– O que estamos fazendo ? – perguntou Elsa.

– Espere e verá... agora levanta – Belle se levantou e ajudou a loira – Olhe – ela aponta para o chão – Anjos da neve.

Elsa olhou aquilo de maneira indiferente, vamos dar um desconto, a moça nunca tivera uma infância igual a de Belle, seus pais passavam o natal brigando, bebendo o em festa chatas com amigos piores do que inimigos, ela e Zelena nunca puderam fazer nada, então é natural que a loira já não sinta nenhum tipo de sentimento diferente em relação ao natal a não ser a indiferença. Belle viu aquilo, de inicio pensou em desistir, estava fazendo papel de tola, Elsa nunca iria ver aquele anjo de neve da mesma maneira que ela via, mas persistiu no momento seguinte.

– Espera, ainda não acabou – Belle então pegou alguns piscas-piscas que estavam desenrolados e sem nada e contornou o anjo da neve de Elsa.

A loira então começou a mudar de afeições, Belle viu aquilo como vitoria. E para que tudo melhorasse Jefferson chegou gritando no jardim.

– Guerra de bola de neve ! – atacou nas duas que começaram a revidar.

Logo a família estava do lado de fora brincando, Zelena escutou os gritos e foi até a janela de seu quarto, viu aquilo então correu para fora também, David estava com Charlie no colo quando apareceu por lá, Eva então foi para o lado do marido e sobrinha enquanto assistia seu filho brincar.

– Vem Charlie, você também merece brincar com a neve – David se senta na neve e coloca a menina em seu colo para brincar.

A menina dá pequenas risadinhas e joga um punhado de neve no rosto de David.

– Ai – ele faz careta – você tem uma ótima mira – a menina ri e ele usa aquela voz estupida para falar com a menina.

Eva assistia tudo aquilo sorrindo, ela se sentou ao seu lado, ele a olhou e deu um beijo nela, a morena sorriu. David voltou a brincar com Charlie. E Regina ao ver aquela cena teve certeza absoluta de que queria dar um passo muito importante.

– Eu quero ter um bebê – disse ela olhando fixamente para David.

– É o que ? – David volta a sua atenção para morena.

– É isso, eu estou preparada, você também está, estamos os dois aqui, temos uma casa, bons empregos e muito amor para dar, então é isso... eu quero ter um bebê – ela suspira ao dizer a ultima parte.

– Eva... – ele não pode terminar, ela continuou a falar.

– Você me ama, eu te amo e não há nada que nos impeça, se for preciso sacrificamos algumas coisas, mas eu quero ter um filho seu, quero que desse amor haja frutos .

– Amor...

– O que tem de errado ? Somos novos e dai ? Pode parecer um grande passo mas eu estou pronto, teremos a vida toda juntos. Temos o Troy já meio caminho andado, lembra do que lhe disse no hospital ? Teremos três crianças dois meninos e uma meninas, não me importa a ordem, mas tem que ser assim, mas se vier mais, melhor ainda.

David solta Charlie que caminha em direção ao pai e deixa o casal sozinho. Eva não parava de falar e David já estava ficando preocupado, ela aparentava estar muito decidida e por mais que ele estivesse amando escutar isso da boca dela, teve medo, ela poderia voltar atrás no meio do caminho. Ele então se levantou, Eva também. Haviam muitas coisas acontecendo ao redor do casal, Cora havia aberto o portão, a família se juntou com os vizinhos da rua para a diversão do natal, Eva e David eram os únicos na casa. Ela caminhava para seu quarto enquanto não parava de falar, David a seguia, queria escutar tudo o que a mulher tinha para dizer. Mas ela precisava ficar calma. Foi então que ele a beijou... a calando.

– Eu quero ter um bebê – disse ela depois do beijo.

– Eu também quero, mas você precisa ficar calma.

– Você não entende, quanto mais rápido, melhor. – disse Eva.

– Sei disso, eu...

Eva agarrou David, eu jogou na cama. De fato ela queria ter um bebê, o mais rápido possível.


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