I'll Always Come For You escrita por Bia Stowe


Capítulo 169
Alguns sacrifícios valem a pena


Notas iniciais do capítulo

Voltei e com um cap fofo e engraçado, espero que gostem desculpem os erros e obrigada pela recomendação querida Nicolle Buchmann :3



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No dia seguinte Madeleine teve que levantar cedo, teria uma reunião de ultima hora, e passaria praticamente o da todo fora, e como Jack estava sozinho no apartamento resolveu escutar um som. Mas a moça não queria apenas escutar um som, queria gente, calor, barulho, pessoas rindo.

– Alô ? Hey Jason, como vai cara ? Então eu to meio entediada sabe, e queria dar aquela espreguiçada do corpo... topa ? Começa daqui a pouco, bebida liberada, aqui no apê... não, não, não tem ninguém aqui, chama a galera. Então tá até logo. – ela bate o telefone no gancho e comemora – Se prepara, porque a rainha Jack vai sacudir o piedistallo.

Jack foi até o supermercado comprou salgadinhos, muito refrigerante, energéticos. Voltou para casa com a ajuda do entregador do supermercado, pagou o rapaz e ligou para a pizzaria, pediu cerca de 40 pizzas de diferentes sabores e ligou o som na altura máxima, fez mais alguns contatos e em cerca de 2 horas o apartamento que um dia já foi controlado por Eva estava lotado de pessoas gritando, o sindico foi até o andar de Jack, bateu na porta e pediu para a moça abaixar o som e mandar algumas das pessoas embora, bom ele tentou, mas um dos amigos de Jack arrastou o senhor para a festa, e bom ele gostou, de estar rodeado de pessoas jovens e felizes.

– Hey, Jack !

– Fala, Trych – gritou Jack foi o barulho estava muito alto.

– Festa !!!!!!

– Festa !!! Bora comemorar esse pós-ação de graças ! – Jack ergue a lata de sprit.

E a festa seguiu assim, Jack estava se sentindo muito feliz, pelo menos u ma parcela daquele aborrecimento que ela sentia foi embora, junto com as latas de refrigerantes e as pizzas que comeu.

– Maxwell ! Aumenta que é a a minha música ! – Jack ficou empolgada ao escutar Rockstar do Nickelback ! – Vai gente, Pula, Pula ! – Jack sobe na mesinha de centro – Quem é a rainha das festas ?

– Jack ! – todos respondem.

– Quem ?

– Jack !

– Não escutei !

– Jack !

– Só Jack ? – peguntou Jack.

– Não !

– Então... quem é a rainha das festas ?

– Jac.... – A porta de abre e todos ficam quietos – JACQUELINE MONTÉZ CAMPBELL ! – era Madeleine.

Maxwell, abaixou o som, ninguém disse uma só palavra, Jack que estava virada de costas para a porta se virou lentamente.

– Oi, mamãe – disse Jack com um sorriso amarelo e com os ombros levantados.

– Mas o que está acontecendo aqui ! – Madeleine entra no apartamento.

– Shii, deu ruim – disse Jason, Madeleine procura quem disse isso, e acaba achando o sindico – Senhor Colleman ?

– Miss Campbell – o sindico tenta esconder a lata de energético.

– Que vergonha – Madeline estreita os olhos – Jacqueline... quer explicar ? Quer dizer, saio de casa cedo e quando volto, morta de cansaço encontro esse lugar repleto de jovens com bebidas alcoólicas e o som em toda altura, sem contra que a mocinha decidiu fazer esforço físico.

– Em minha defesa, todos aqui já tem idade para beber – disse Jack.

– Jacqueline, você perdeu o juízo ?

– Mãe... Carpe diem – Jack sai da mesinha e vai ao encontro de Madeleine – Vamos aproveitar essa semana de feriado ao nosso estilo – disse ela baixinho.

– Menina, é melhor você arrumar essa bagunça antes que eu te mostre o carpe diem.

– Não vai deixar mesmo, né ?

– Não ! – Madeleine estreita os olhos verdes.

– Ok – ela faz bico e se vira para os amigos – Seguinte, a minha mãe chegou e não gostou do que viu, caiam foram antes que ela comece a dar o chilique dela.

– Jacqueline ! – Madeleine exclamou.

– Ok, por favor se retirem, aqui não e local de festas.

Os amigos começaram a sair, reclamando, mas saíram.

– Quero ver todos fora daqui ao sai do quarto, depois vamos conversar – Madeleine vai para o quarto esse troca.

Jacqueline nunca tinha sentindo tal aflição, ela já presenciou muitas vezes Cora, falando baixo com os filhos, mas nunca entendeu o motivo deles ficarem com tanto medo, nunca entendeu até o presente momento.

– Um festa, Jacqueline – disse Madeleine andado de um lado para outro enquanto Jack estava sentada no sofá todo sujo de salgadinhos e latinhas – Meu deus, você... – Ela passa a mão nos cabelos, sem saber o que dizer, afinal nunca passou por tal situação – O que te deu na cabeça ?

– Eu...

– Eu ainda não terminei, meu deus você tem noção do perigo ?

– Que perigo ? – Jack a interrompeu, mas se arrependeu meio segundo depois que Mady lhe jogou um olhar matador.

– Quantas pessoas estiveram nesse apartamento ? Mais de 50 com toda a certeza desse mundo. Sabe com isso poderia te prejudicar ? Porque aqui é um apartamento, não tem o minimo de capacidade de acudir alguma pessoa que poderia ter se machucado. Eu trabalho com boates e sem bem dos riscos, quer se divertir, tudo bem, mas pelo amor de deus, faça isso a céu aberto, eles quase destruíram a casa !

– Ah, também não é para tanto – sussurrou Jack.

– Jacqueline eles encheram a pia da cozinha com energéticos, refrigerantes e cervejas... aliás, você bebeu ?

– Não, eu juro, fiquei só no refri.

– Mas comeu pizza, que tem óleo.

– Ai, mãe, já to cansada de comer comida sem gosto.

– Mas é para o seu próprio bem. Eu não vou discutir com você. Achei que você fosse mais esperta do que isso, agora eles foram embora e você está com essa bagunça para arrumar – Jack abaixa a cabeça – Vai pegar a vassoura – Madeleine não olha para Jack.

A moça levanta do sofá e antes que chegasse no armário de limpeza, ela se vira e pergunta.

– Mãe, a senhora tá brava comigo ?

– Eu nunca, vou ter raiva de você, Jacqueline.

– Então me dá um abraço.

– Não, está de castigo.

– Mãe... – Mady se vira e vê Jack com a carinha triste.

– Vem cá, menina – Madeleine vai até Jack e a abraça e dá um beijo na testa da filha – agora vai pegar a vassoura, vou buscar os sacos de lixo para pegar as latas.

Já na mansão, Eva estava brigando com Troy.

– Mas isso não é justo ! – disse a morena.

– Mas é assim que funciona, mamãe.

– Mas já é a quarta vez que você ganha !

– Não posso fazer nada se a senhora é ruim.

– Quer saber... não jogo mais ! – Eva larga o controle.

– Não fica assim mamãe, talvez quando o papai voltar ele te ensine.

– Não quero mais falar nesse assunto – Eva não saber perder muito bem, quando o assunto era videogame.

– Mamãe, volte aqui !

– Não, vá jogar sozinho – Eva vai para a cozinha – Sacanagem, garotinho safado – ela reclama ao entrar na cozinha.

– O que foi ? – perguntou Ruby.

– Nada – respondeu a morena emburrada.

– Ela tá brava porque o filho de 4 anos deu uma surra nela no videogame – disse Jeff abrindo a geladeira.

– Épico – Ruby riu.

– Parem ! – Eva não estava gostando.

– Meninos reunião no escritório do seu pai, vamos – Cora avisa enquanto segura Charlie.

– O que será ? – Ruby passa o braço no pescoço de Eva.

– Odeio esse tipo de reunião – disse Eva.

Não demorou muito para todos estarem no escritório de Henry.

– Todos aqui ? Ótimo – Henry encosta a porta.

– Espera pai, ainda faltam a Elsa e Zelena.

– Isso vai ser surpresa para elas.

– Oba, adoro surpresas – disse Belle – e qual é ?

– Vamos voltar no tempo.

– Como é ? – perguntou Jeff.

– Vamos dar um natal Mills Zambrano para as meninas – disse Henry.

– Não entendi. – disse Eva.

– Seu pai, está dizendo que vamos comemorar este natal como fazíamos quando vocês eram crianças – disse Cora.

– Que ? – perguntou Graham

– Vamos, comprar Atari, barbies, ursinhos e tudo mais, sua mãe e eu já compramos metade dos presentes, tudo o que eu peço é que entrem no clima.

– Mas então quem vai comprar a arvore ? – perguntou Jeff.

– Nós ainda vamos comprar a árvore, a diferença é que vocês vão usar uma antiga caminhote que aluguei.

– Vai querer que usamos pijamas também ? – zombou Eva.

– Sim, e por falar nisso comprei pantufas para cada um.

– Tá legal, só uma pergunta, por que tudo isso ? – perguntou Graham.

– As suas primas nunca tiveram um natal especial, então vamos dar a elas, podem chamar, Jack, Serena e o pessoal, a casa é grande e eu quero muitas pessoas, para que elas possam sentir o calor do espirito natalino.

– Demais, eu topo, mas agora preciso ir, vou ter um encontro com os pais da Serena – disse Graham beijando o rosto da mãe e pegando o casaco – Tchau.

– Eu topo tudo – disse Eva – “Qualquer coisa para me sentir bem, sem o David”

Enquanto isso David, já estava na ultima missão antes de ir embora, nem ele e nem os outros sabiam disso, a missão iria durar mais ou menos um mês, era trabalho pesado, teriam que se aproximar ao poucos de um outro vilarejo, conquistar a confiança das pessoas por lá e por fim tratar as pessoas doentes, alguns soldados tiveram um treinamento extra, dariam algumas aulas, outras atenderiam os pedidos e outros arrumariam algumas coisas no vilarejo. David estava encarregado de arrumar as coisas, tais como arrumar janelas, telhados, canos, portas e outras coisas mais. Ele era bom no que fazia, até subir num telhado para concertar um buraco e acabar quebrando tudo e aterrissar na cozinha de uma senhora.

– Ai droga ! – ele disse ainda deitado no chão.

A senhora gritava coisas em outro idioma, David usava as mão para acalmar a mulher, mas ela continuava gritando, foi quando Peter entrou na casa, pelo menos ele sabia falar o idioma local, conseguiu acalmar a mulher que gritava.

– David, você está bem ? – Peter ajuda David a se levantar.

– Sim, a roupa amorteceu a queda – disse ele se levantando – Peter, vamos precisar trocar o telhado todo.

– Não temos material para recolocar um telhado completo.

– Qual é, vai deixar ela com esse buraco ai ? – perguntou David.

– David, as coisas são devidamente separadas, não posso mexer, sem contar que o material está acabando.

David olha para a senhora que chorava e olhava para o teto.

– Diga para ela que eu vou concertar o teto para ela – pediu David.

Peter então falou com a mulher que olhou para David, ela não colocou muita fé, mas agradeceu de qualquer forma. David saiu da casa e foi direto para o alojamento, ele revista as suas coisas e encontra um par de botas que recebeu a pouco tempo do exercito, um calça e uma jaqueta. Ele recolhe tudo e vai até uma especie de loja de penhores, ele coloca as coisas sobre a bancada, um homem logo vem analisar as coisas, tudo que ele conseguiu foi um preço aproximadamente 100 rúpias, David não iria conseguir recolocar todo o teto da senhora, mas mesmo assim ele aceitou o dinheiro. Ele foi até outra loja e comprou alguns materiais, David conseguiu se comunicar por meio de gestos, ele perguntou quando o rapaz da loja de matérias de construções queria por mais 26 folhas de madeira e 38 metros de plastico. O rapaz pegou o dinheiro de David, olhou para ele de cima a baixo e viu a corrente que carregava a mesma frase que tinha na corrente de Eva “ Estarei com você quando as luzes se apagarem, apenas continue sorrindo”. O rapaz pediu a corrente para David, que exitou um pouco, não queria dar aquilo para uma pessoa desconhecida, aquilo era a única coisa que mantinha David pero de Eva em seus pensamentos, porque teve que deixar a aliança com o comandante, Jhony e os outros que eram casados também tiveram que fazer o mesmo. David passou a mão nas plaquinhas, tirou do pescoço e olhou pela ultima vez aquela frase, entregou para o rapaz que gritou um outro funcionário e mandou que o homem ajudasse David com as coisas. Peter que estava com senhora parado na frente de sua casa viu David chegando com as coisas, riu e apontou para o homem, a senhora começou a chorar de emoção. David encosta as coisas na parede e agrade a ajuda do funcionário.

– Diga a ela que agora ela tem um teto novo – David coloca a mão no ombro de Peter que traduz as palavras para a senhora. A mulher abraça David – Pode me ajudar ? – ele pergunta para Peter.

– Claro, mas como conseguiu comprar tudo isso ?

– Alguns sacrifícios valem a pena – foi tudo o que David disse.

David estava fazendo tudo aquilo com o coração em Eva, e a morena estava do outro lado do mundo colocando as roupas para lavar enquanto sonhava acordada.

– É, faltam pouco meses para ele voltar para casa, mal posso esperar para que possamos aumentar a nossa família – disse ela sorrindo enquanto segurava a camiseta que ele deixou.


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