I'll Always Come For You escrita por Bia Stowe


Capítulo 164
Divórcio


Notas iniciais do capítulo

Voltei, e com mais um cap, gente eu li os últimos comentários, desculpem se estou encarrilhando está história para um lado triste, mas tem que ser assim, se não perde a graça e vocês já me conhecem, podem esperar por surpresas, e outra coisa, muito obrigada pela recomendação querida MissBipolarity, fiquei muito lisonjeada pelas palavras na qual descreveu a minha história, e como assim você leu tudo isso em dois dias ? sério mesmo que você gostou dela ? bom mesmo, assim muito obrigada, a todos que leem ela, boa leitura e desculpem os erros :)



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E mais alguns dias se passaram, a carta de David chegou até Eva, a morena leu e ficou chateada com David.

– Quer dizer, além de nós dois estramos separados, ele me manda uma carta dessas com tamanha ignorância, eu exponho meus sentimentos para ele e é assim que ele me trata ! – ela dizia enquanto andava de um lado para o outro no meio da sala do apartamento.

– Evy, ele foi tão sincero quanto você – disse Jack, que estava sentada no sofá acompanhando a amiga com a cabeça.

– Está do lado dele ?

– Sim, Eva estou, porque você diz que está sofrendo e tudo, beleza eu entendo, mas e ele ? Já parou para pensar que ele deixou duas pessoas muito importantes ? Ele tá só exército, zona de guerra, Regina, a qualquer momento ele pode morrer, acha que ele quer estar ali ? Ele fez errado em t se inscrever no exército, mas você sabe por qual motivo ele fez aquilo, ele tentou não r, mas não teve escolha, você dorme e acorda segura, na sua cama no seu apartamento e longe de tiros ou bombas, ele dorme no meio de um caos, tiros, bombas, pessoas morrendo, ele dorme e acorda com barulho de alarmes de bombas, se é que ele consegue dormir, todo dia ele trava uma guerra pela sobrevivência, e a única coisa que ele quer de você é um pouco de amor e compreensão, ele sabe que você está viva e segura, sabe que não corre risco de morrer, e você ? Sabe se ele vai estar vivo no fim do dia ? – Jack defendeu David muito bem.

Eva não soube o que responder, as palavras de Jack não foram exatamente as que ela queria escutar, ela então pega o casaco e sai para caminhar na orla da praia, já era noite mas tinha bastante pessoas na praia, parecia que estava acontecendo um show beneficente na praia.

– Ninguém parece me entender, sei que é para o David é mil vezes pior do que para mim, mas tudo o que eu queria agora era alguém para poder abraçar e chorar – ela fala enquanto caminha de cabeça baixa.

– Você pode me usar para isso – disse Matthew que estava bem atrás de Eva.

– Matt... oi – disse ela sem jeito – o que faz aqui ? Achei que já tinha ido embora.

– Pois é, mas ouve mudanças nos meus planos, e aqui estou – ele solta o melhor sorriso – o que você tem, está triste.

– Estou bem.

– Hm, não foi bem essa frase que escutei a dois segundos atrás – disse Matthew – Achei que fossemos amigos.

– E somos, é que..

Eva precisava desabafar com alguém de fora, porque até mesmo Jack já estava por dentro de tudo, ela então contou a ele sobre a carta que enviou para David e a que recebeu.

– Uau – disse Matt – a situação é um pouco mais complicada.

– Eu sei, acha que estou errada também ? – perguntou Eva.

– De jeito nenhum, quer dizer, você sabe que ele está correndo perigo, mas tudo o que você quer é alguém que te entenda e esteja do seu lado.

– Exatamente, mas tudo o que eles pensam é que sou egoísta e só penso em mim mesma.

– Não é egoísmo, você só precisa de alguém para passar o tempo e tentar lembrar o quando a vida é boa.

– Isso – ela exclama usando o dedo indicador – caramba parece que você é o único que me entende.

Matthew dá de ombros e sorri.

– Vem, vamos comer alguma coisa – disse ele.

– Ah, não eu preciso voltar para casa.

– É sempre assim você sempre precisa voltar para casa, até parece que está fugindo de mim.

– Eu ? Magina é que...

– Então vem comigo – ele estende a mão.

– Ah por que não ? – Eva segura na mão de Matthew ele a leva até uma lanchonete que estava aberta por causa da festa.

Matthew com toda a certeza não iria perder a oportunidade de fazer a caveira de David e tenta ficar com Eva, mas ele só não contou com a presença da mãe de Jack. Os casal de amigos estavam comendo e batendo o maior papo, tudo parecia perfeito.

– Então ele disse é Troy Zambrano Nolan – disse Eva rindo.

– Caramba esse menino é muito esperto, eu diria que é você em vida se ele não fosse adotado – Matthew riu.

– Eu sei, quer dizer, ele é muito esperto, e briguento, ele vive brigando com a Jack pelo banheiro – ela dá um gole em sua água-de-coco, uma das mechas do cabelo de Eva se solta a orelha e acaba caindo em seu olho. Matthew a colocou para trás, Eva o olhou de forma pasma.

– O que ? Tenho agonia de ver cabelo nos olhos – ele disse rindo.

– Não é que, obrigada por ser um bom amigo e me aguentar esta noite, Matthew – ela abraça ele e quando se soltam os rostos ficam ligeiramente perto demais.

– Eva ? – chamou Madeleine.

– Mady ? Oi o que faz aqui ? – perguntou Eva quebrando o contato.

– O show, ele faz parte do marketing da boate, eu que promovi, cadê a Jack ? Ela está aqui ?

– Não, tá em casa, esperando você.

– É eu sei, só vim dar uma ultima olhada, vou para lá, antes que o Javier me encontre aqui. Jack me fez prometer ficar longe ele – ela faz careta.

– Ah... lembra do Matthew ? – ela aponta para o amigo.

– Lembro, como vai ? – Madeleine dá um aperto de mão.

– Vou bem, é você ?

– Bem melhor agora, bom, eu preciso ir, tchau Evy.

– Tchau, te vejo em casa.

Depois de Madeleine ter conseguido cortar o clima, Matthew então chamou Eva para uma caminhada na praia mas precisou mudar de planos quando o celular tocou, ele precisava voltar para o apartamento e enviar um e-mail importante para o cansas, Eva então voltou para casa, pegou uma muda de roupa.

– Onde vai ? – perguntou Jack parada na porta do quarto de Eva.

– Para a casa dos meus pais – ela coloca a roupa dentro da mochila.

– E vai me deixar aqui sozinha ?

– Você vai estar com a sua mãe, e depois precisam passar um tempo a sós.

Eva pegou o carro e foi para a casa dos pais, Troy estava passando um bom tempo lá, já que no apartamento de Jack ele não teria muito o que fazer, e a ultima coisa que Eva queria era ver seu filho depressivo por passar a maior parte do tempo sozinho. Ao chegar lá ela guarda o carro, vai até o quarto de Ruby e se deita na cama com a irmã.

– Está tudo bem ? – perguntou Ruby ao se arrumar na cama.

– Sim, só um pouco cansada. Apaga a luz.

Ruby dá de ombros então apaga a luz. No dia seguinte, a morena acordou com um certo bebezinho fazendo barulho no quarto de Ruby.

– Charlie ? – ela coça os olhos – como... – Eva olha para a porta e v~e que está escancarada e Ruby já não estava mais na cama – Ok... – ela se levanta, vai até o banheiro faz a higiene matinal, pega a menina e vai até a cozinha.

– Bom dia – disse Elsa.

– Olá – disse Eva com um sorriso.

– Bom dia – disse Zelena com aquele incrível e amável sotaque ao entrar na cozinha.

– Ui, invasão britânica ! Se salve Charlie ! – Eva brinca com a menina

– O que faz aqui, Evy ? – perguntou Elsa.

– Vim infernizar a vida da Zelena – ela olha para a prima e dá língua – não sério, vim ver a família, faz um tempo já que eu não durmo aqui.

– Bom dia – disse Jeff entrando sem camiseta e pegando uma tigela no armário – bom dia princesa – ele sorri.

– Ai, obrigada – disse Eva.

– To falando com a Charlie.

– Grosso – disse Eva.

Aos poucos a família foi se chegando e a cozinha ficando apertada demais para tantas pessoas, Cora então decidiu levar o café da manhã até a grande mesa onde comemoraram o natal.

– Então Graham, quando Serena ira aparecer aqui em casa ? – perguntou Cora.

– Ela vem amanhã, mãe, nós vamos comprar o berço amanhã – disse Graham tomando café.

– E a mãe da Charlotte, Jefferson, como está a sua situação ? – perguntou Henry.

– Eu não sei, ela ainda não me disse o que quer, estou com medo, e se ela quiser tirar a Charlie de mim ?

– Isso não vai acontecer, porque eu e sua mãe vamos colocar os melhores advogados para trabalhar neste caso – disse Henry.

– E eu estou estudando algumas propostas para fazer para ela, Jeff, não precisa ficar com medo não, ninguém vai levar a minha sobrinha – disse Graham passando a mão na cabeça de Jeff.

– E você Zel ? Já achou alguma faculdade por aqui ? – perguntou Cora.

– Sim, mas primeiro vou arrumar um emprego, quero pagar a faculdade, sem ofensas, mas vocês já fazem demais por mim.

– Meu deus, você é igual ao seu tio, cabeça dura – disse Cora – mas se você quer assim, tudo bem.

– Belle ? E você quando vai voltar para essa casa ? – perguntou Henry.

– Agora que estou provando a minha liberdade ? – provou a casula.

– Não gostei do que você disse, Belle – disse Henry.

– É brincadeira, papai. Me dê mais algum tempo – ela sorri.

– Ruby ? E você ? Vai ficar em casa ou fazer a faculdade na irlanda ? – perguntou Cora.

– Por enquanto estou trabalhando como estagiaria na rádio da Jack, mas pretendo fazer a faculdade sim, mamãe.

– Ok, você sabe da minha posição enquanto a isso. Evy ? Tem alguma coisa a dizer ?

– Não, to na mesma, recebo cartas do David, ele está bem, meu emprego é legal e quero matar o meu chefe, o de sempre – ela não contou da carta em especial.

– Vai querer levar o Troy ? Daqui ele não sai – disse Henry.

– Não ele gosta daqui, pelo menos tem a Charlie para brincar.

Depois de um tempo conversando na mesa, a família foi para a sala, onde fizeram uma aposta, quanto tempo Charlie levaria para chegar até a escada e voltar.

– Vamos lá, aposto 10 dólares em 5 minutos e com pequenas quedas de bumbum até lá – Graham joga o dinheiro na mesinha.

– To com o Graham – Ruby tira o dinheiro do bolso.

– Não, Charlie é esperta, ela vai é engatinhar até la – disse Cora.

– Também acho mamãe – Eva dá o dinheiro.

Todos apostaram.

– Preparados ? – perguntou Jeff segurando Charlie – então, é um, dois três e já – ele solta a filha.

– Vai Charlie – disse Graham – tio Graham apostou em você.

A distancia não era muito grande, mas a pequena Charlie ainda não sabia andar direito, o que ocasionou uma grande aflição em todos, Cora grudou no colarinho de Jefferson, Eva se ajoelhou, Belle estava com o cronometro na mão. Elsa fez a aposta também, estava em pânico, Zelena estava com medo da pequena cair, só faltou pegar a menina pela mão e a levar até a escada salva.

– Três minutos – disse Belle.

– Ela vai estourar o tempo, eu disse, ganhei – Henry cantou vitoria.

– Ô, ô, ô – Graham aponta para Charlie que quase perdeu o equilíbrio – ela vai cair, ela vai cair, ela tem que cair !.

– Ai cuidado amor – disse Zelena para Charlie.

A menina começa a voltar para os braços do pai, mas parou no meio do caminho.

– Charlie... anda – disse Jeff.

A menina encarou todos que estavam perto de seu pai, ela começa a rir.

– O que ela tem ? – perguntou Elsa.

– Quatro minutos ! – anunciou Belle.

– Charlotte comece a andar, agora ! – disse Cora.

– Fica parada, amor – disse Henry.

– O tempo vai acabar ! – Belle grita – E... ACABOU ! Papai ganhou a aposta !.

– Isso !

– Ah, Charlie ! – disse Evy.

A campainha toca, não era a melhor visita que os Zambranos esperavam. Cora abriu a porta com um grande sorriso mas quando viu quem era o sorriso sumiu.

– Oi, Jordan, entre – ela dá espaço.

– Estou com os papeis – disse o homem ao entrar.

– Claro, vamos até o sofá. – Cora leva o homem até o sofá.

Enquanto ele retira os papeis, os filhos de Cora olham com a cara de que querem perguntar ou respostas.

– Meninos esse é o Jordan, o advogado de divorcio – disse Henry.

– Então vai mesmo rolar ? – perguntou Graham. Cora assente.

– Será que vocês poderiam, nos dar licença ? – perguntou Cora.

– Queremos ficar, se vai acontecer, tem que ser na nossa frente, mãe – disse Eva.

– Tudo bem – Cora se senta perto de Jordan. Henry também se sentou.

Belle que estava do lado de Graham começou a chorar em silencio, ele então a puxou para um abraço. Jefferson segurou na cintura de Eva, a morena a abraçou, Ruby sentiu a mão de Elsa em seu ombro, logo depois Zelena chegou e abraçou as outras duas.

– Eu preciso que assine, aqui – Jordan entrega caneta para Cora.

Cora pega a caneta e assina, era a vez de Henry.

– Assine aqui, por favor – indicou Jordan.

Henry assinou os papéis. Agora ele e Cora estavam divorciados.


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