I'll Always Come For You escrita por Bia Stowe


Capítulo 162
Anastasia


Notas iniciais do capítulo

Mais uma carta de Eva para David.



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– Regina por favor, responde – Zelena abana a prima – Regina !

Eva sentiu um impacto muito forte atravessar o seu corpo, ela perdeu as forças nas pernas, ficou pálida e mesmo a prima a abanando parecia que todo o ar da atmosfera tinha desaparecido de um minuto para outro, Zelena a sentou na calçada, ela pedia por ajuda mas ninguém dava a minima.

– Eva, fala comigo, você está gelada !

– Zel... – ela tenta puxar ar de onde não tem – Zel...

– Estou aqui, não feche os olhos, por favor. Socorro !

Já George deitou Robin em um buraco qualquer, ele gritou por David mas o homem não respondia.

– David ! David ! – ele chega correndo – David ! David ! Jhony, me ajude – ele sacode um pouco mas David continua inconsciente – Porra, David ! Por que foi voltar ?

Jhony chega junto com outros dois soldados, George e o amigo pegam David pelos braços e pernas e o levam para uma área segura, com a ajuda dos outros dois soldados que os cobriam.

– Nolan ! Nolan ! – gritava George insistentemente.

– Tirem o capacete dele ! – disse Maxwell e assim George o fez.

– Chequem os sinais vitais dele !

Steve, checa a pulsação, verifica se ele não tem nenhum tipo de ferimento. Graças a deus ele não tinham ferida alguma, Steve, pega uma garrafa água e joga o liquido no rosto de David, mas não na tentativa de acorda-lo, e sim para baixar a temperatura, o sol está escaldante e eles estão sendo coberto penas por uma tenda improvisada.

– Qual é,David. Você precisa acordar, não pode morrer, tem voltar para a sua mulher e seu filho. Vamos, acorde ! – Jhony fala com o amigo.

Aquele foi o momento de maior desespero para o grupo, ele não respondia nada, continuava ali, no chão, com o rosto sujo pois a água misturou-se com a poeira, as riscas da água marcavam o rosto dele. George era de longe o mais preocupado com o amigo. Zelena também estava passando um grande momento de agonia, Eva continuava sem conseguir respirar, Zelena a colocou sentada no chão perto de um ponto de ônibus qualquer.

– Eva, respira, Eva, respira.

E quanto mais ela falava aquilo, mais Eva sentia que estava se perdendo dentro de si.

– Respira, respira por você, por Troy... respira pelo David !.

Aquela foi a palavra-chave, “respira pelo David” Eva tomou um grande folego. David também abriu os olhos e recuperou o ar que foi perdido, os olhos estavam arregalados. George e Zelena respiraram aliviados. E no minuto seguinte Eva e David levaram a mão ao coração. Ele olha assustado para os amigos que lhe rodeavam. Ela passa a mão na boca e se ajeita na calçada.

– Você está bem ? – perguntou Zelena.

– Se sente melhor ? – George é ligeiro na pergunta.

– Eva toma mais um longo folego – estou, só um pouco cansada.

– Quer voltar para casa ? – Zelena está realmente preocupada.

– Quero, mas por favor, não conte a ninguém que isso aconteceu ? – ela pergunta ainda sentada no chão.

– Evy, você tem se cuidado direito ? Sua pressão despencou e você quase desmaiou.

– Não se preocupe, Zel. Só estou cansada, vamos para casa – ela se levanta.

– Ok, eu vou te deixa deitada na sua caminha, o Troy não precisa ir embora hoje. – Zelena segura Eva pela cintura e a conduz de volta para casa.

– David se liga, você acabou de ser arremessado para longe, você vai ficar aqui, deitado, o Robin está machucado então ele também vai ficar.

– Mas ainda consigo ficar de pé – disse David ainda com a voz tremula.

– Isso não ajuda muito, sem ofensas, mas você vai fica – disse Steve.

E as horas se passam, David continua deitado ao lado de Robin, soube que ele era casado e que também tinha um filho.

– Roland, é o nome dele, tem 6 anos – disse Robin – e o seu ?

– Vai fazer 5 no começo do ano que vem, mas é bem esperto para a idade dele.

– É, eles parecem saber mais do que nós.

– Quero ter mais filhos – disse David depois de um silencio odioso.

– Como é ? – perguntou Robin.

– Quero ter mais filhos, uma menina e um menino, não vou voltar para o exército, pretendo passar o resto da minha vida junto com a minha família.

– Todos que estão aqui e tem mulher e filhos pretendem isso para o resto de suas vidas. – disse Robin.

Depois que Zelena chegou em casa com Eva, a moça ajudou a prima a subir as escadas da mansão, e a deitou em sua cama.

– Zel ? – Eva chama a prima que já estava de saída.

– Sim, Evy ?

– Pode me fazer um favor ?

– Claro – Zelena entra e fecha a porta – qual seria ?

– Preciso escrever uma carta, e preciso de alguém para ficar do meu lado.

– Eu ficarei do seu lado, mas por que ?

– Parece bobeira, mas eu preciso me sentir segura.

– Ok – Zelena pega papel e caneta para a prima – vou ficar aqui no pé da cama.

“Querido David, está já estava sendo a quarta carta que escrevo para você, e parece que em todas elas, eu nunca consegui me expressas diretamente, então aqui vai. Eu durmo com a sua camiseta, durmo com o seu travesseiro para poder sentir o seu perfume, em momentos de triste tento me lembrar do seu sorriso, quero você aqui do meu lado me fazendo rir, não me peça para aguentar, porque isso é ridículo, não estou na guerra não posso dizer o quanto isso é difícil mas estar sem você aqui do meu lado é como se eu estivesse de frente com a linha inimiga, todo dia antes de por os pés para fora da cama eu travo uma guerra, pois olho para o seu lado da cama e vejo um vazio, eu estou ficando louca, David. Não durmo direito, não como bem, e nem se quer consigo trabalhar, Emma e os outros do hospital estão me cobrindo em cirurgias grandes, e isso tudo é culpa sua, sim estou te culpando, como se atreve a entra na minha vida, fazer essas coisas e depois me deixar ? Eu era uma mulher confiante, com um trabalho perfeito, não precisava de homem algum na minha vida, estava bem do jeito que estava, você foi o ceifador, o que apenas deixou para mim foi esse amor incondicional, mas é difícil ficar aqui enquanto você está ai, as pessoas falam comigo como se você estivesse fazendo uma viagem de trabalho, tem ideia de como isso é para mim ? Dizem que o amor é uma história de longa espera, mas até quando precisaremos esperar para ficarmos juntos sem que o tempo nos separe ? Eu não durmo direito porque penso em você levando um tiro ou algo parecido, não posso suportar a ideia de perder você de novo. Não estou dizendo que foi um erro de nós dois termos casado mas será que foi um bom momento ? Eu sofreria menos se fosse só sua namorada ? E se eu não estivesse de plantão naquela noite ? Será que esse sofrimento todo seria presente ? Meu coração está gritando, e ele só grita o seu nome. Choro por você no travesseiro, achei aquele urso que você me deu dois dias depois de nos começarmos a namorar, como posso aceitar a sua partida ? Não tem como nós dois sermos felizes, David pelo amor de deus, isso é impossível de aceitar, você está muito longe, não dá ! Eu preciso de você, quero você aqui comigo, há tantas coisas que você está perdendo, nosso filho tirou o primeiro lugar na competição, a sua sobrinha está andado, e eu estou desmoronando, as bombas são jogadas ai, mas elas atingem o meu peito. E pela primeira vez depois que casamos você consegue me fazer sofrer, quer que isso mude ? Volte para casa, para mim, onde é o seu lugar.

Amor: Eva”

Ela termina a carta em lagrimas, Zelena que estava no pé da cama a puxa para um abraço reconfortante, Eva a permite ler a carta.

– Quer que eu acrescente alguma coisa ? – perguntou a ruiva.

– Coloque aquela foto onde estão todos juntos, ela também vai ser enviada, e a medalha do Troy – disse Eva com o seu melhor sorriso momentâneo.

– Ok, eu vou fazer isso – disse a prima beijando a testa da morena – agora tente dormir.

Zelena sai do quarto e deixa Eva dormir. Depois de algumas horas Elsa e Jefferson chegam em casa com Henry. Jeff então pega a filha e sai junto com Ruby para o parquinho, Graham tinha levado Troy até o hospital, o garoto estava com saudade da tia Emma. No parquinho Ruby e Jeff brincavam com Charlotte quando uma mulher se aproximou.

– Jefferson ? – a moça chama.

– Anastasia ? – disse Jeff.

– A moça olha para Charlie que caminha na direção de Ruby, os olhos da moça brilham quando ela vê o pequeno bebê, ela abre a boca para tentar dizer alguma coisa, mas não consegue. Ruby fica sem saber o que está acontecendo, ela olha para o irmão que estava pálido, a moça estava com um brilho muito lindo e olhava incessantemente para Chalie.

– Jeff, está tudo bem ? – perguntou Ruby.

– Eu posso... pegar ela no colo – pediu Anastasia quase chorando.

Jefferson corre e pega Charlotte no colo, e dá um passo para trás. Ruby ainda não entende.

– Por favor, Jefferson. – ela solta uma lagrima.

– Não – disse ele de um modo não grosso e sim amedrontado.

– Ela é minha...

– Não, não diga isso, ela não é sua, você não a quis – Jeff não deixa amoça terminar a frase. Ruby começa a entender.

– Por favor – a moça só queria segurar Charlie no colo – por favor.

Charlie fica agitada com o modo que seu pai a segura, era como se Jefferson tentasse esconder a menina em seus braços, a menina começa a chorar. Ruby então toma uma decisão que aos olhos do irmão foi uma traição.

– Jeff, me dá a Charlie aqui – Ruby tenta pegar a menina.

– Não, ela está bem aqui comigo – ele não quer soltar a filha.

– Me dá a menina aqui, solta ela Jefferson, eu e você estaremos aqui, não vai acontecer nada – finalmente ele consegue pegar a menina no colo, ela caminha até Anastasia – Tome, a segure – Ruby deu Charlie para a mãe segurar.

A menina para de chorar e olha de maneira curiosa para a moça, a tia então recua dois passo e fica perto de Jefferson que está batendo os lábios de tanto nervosismo. Anastasia brinca com a menina.

– Não era para você ter feito isso – disse ele olhando atentamente para a mulher com o seu bebê nos braços.

– Mantenha os amigos perto e os inimigos mais perto ainda, não sabemos o que ela quer, então vamos ser amigáveis, para o bem da Charlie – sussurrou Ruby.

Eva estava em panico, sentia medo de perder o marido. E Jefferson começou a sentir medo de perder a filha.


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