I'll Always Come For You escrita por Bia Stowe


Capítulo 152
Ultima chamada


Notas iniciais do capítulo

Voltei, e com mais um cap bombástico, duas vezes bomba (BOOOM) tá parei, mas gostei de escrever este cap, como gostei de escrever os outros, boa leitura e desculpem qualquer erro *--*.



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– Ei ! Eu conheço os meus direitos – disse Jeff.

– O seu direito é de calar a boca ! – disse a policial.

– Dá licença – Cora tira Jeff da grade da cela – quando vão soltar a gente ?.

– Vai com calma madame. Temos muitas coisas para fazer – disse o outo policial.

– Isso é ridículo, pelo amor de deus ! Temos uma criança aqui – disse Eva encostada na parede.

– Deveriam ter pensado antes de levar uma criança para fazer arruaça no metrô – disse o policia.

– Não era arruaça, estávamos tentando impedir uma pessoa de partir ! – disse Zelena.

– Olha vocês podem protestar o quanto quiser, mas ninguém sai daqui. – disse o policial com desdém.

– Ih – disse Jeff – receio que você tenha que me deixar sair, o bebê acabou de encher a frauda.

– Gente, onde está o Graham ? – perguntou Belle.

– Cheguei – disse Graham entrando na cela.

– Onde estava ? – perguntou Ruby.

– Na enfermaria, me fizeram um curativo fajuto para a bala de borracha. – ele levanta a camiseta e mostra o curativo.

– Deixe eu ver isto direito – Eva tira a proteção e dá um olhada no ferimento – foi só isso que conseguiram fazer ? Até meu filho de 4 anos faz melhor.

– Ei ! Quer acrescentar desacato na sua ficha também? – perguntou o policial e Eva revira os olhos.

– Quando vão nos liberar ? – perguntou David.

– Assim que alguém vier tirar todos vocês.

– Mas isso é um absurdo, ninguém se machucou além de nós – reclamou Hook com os olhos vermelhos.

– Olha aqui querido ! – disse a policial – eu reconheci você, e de novo foi preso por excesso de velocidade, e está aqui novamente, quer mesmo reclamar ?

Enquanto isso Emma e Serena chegam na delegacia correndo, a loira e a ruiva trouxeram os documentos necessários, precisaram passar no apartamento de Jack para pegar os documentos de Hook, aproveitaram passaram pelo apartamento de Belle, foram até a mansão, pegaram os documentos de Graham, Ruby, Jeff. Elas usaram a identificação de Eva para poderem soltar a moça. Zelena e Elsa tiveram um problema pois eram da Inglaterra, mas nada que Henry não resolvesse. Eva chamou David de canto.

– Desculpe fazer você passar o seu ultimo dia assim – ela o abraça.

– Tudo bem, desde que eu esteja com você sempre vale a pena.

Depois de soltar a todos, Emma corre para ver os olhos de Hook, Serena fica furiosa com o namorado.

– Qual é o seu problema ? – ela perguntou dando um tapa no ombro dele.

– Ai ! Ei, você deveria ter pena de mim, eu tomei um tiro ! – disse Graham.

– Não exagera Graham, era bala de borracha – disse Jeff com Charlie no colo.

– Poderia ser bala de algodão, você enlouqueceu ? O que eu vou fazer sem você ? – ela gritava o que chamou a atenção de todos da família.

– Uau, e eu achava que você era psicótica – disse David.

– O que ela tem ? – Sussurrou Ruby para Belle.

– Mas por que você está tão raivosa assim ? – perguntou Graham.

– Por que ? Por que ? Como eu vou cuidar de um bebê sozinha ? – gritou Serena.

Cora estava massageando o pescoço mas parou ao escutar aquilo, Henry piscou duas vezes bem rápido, estava tentando digerir a resposta, Eva ficou de boca aberta, David coçou os cabelos, Jeff riu, Hook e Emma arregalaram os olhos, Zelena tentou dizer alguma coisa mas não conseguiu, Elsa se engasgou com a própria saliva, Belle e Ruby abriram um grande sorriso.

– Como é que é ? – perguntou Graham tentando entender o que acabou de escutar.

– Eu estou Grávida Graham, dai você vem e resolve tomar um tiro ? Você perdeu a cabeça ?

– Desculpe, eu...

– Eu nada, eu sou a vitima aqui tá legal ! Eu estou sentindo os meus seios crescerem de forma desenfreada – ela fala entre os dentes.

– Ok, gente acho melhor nós esperarmos lá fora – disse Henry se jeito com o que acabou de escutar.

– Concordo, é para mim parece o certo a se fazer – todos concordaram.

– Meus pés estão inchados, eu não consigo sentir o cheiro de amaciante e não consigo engolir nenhum tipo de sanduíche ! – ela continuava a falar.

– Por que não me disse que está grávida ? – perguntou Graham.

– E o que isso importa agora ? Você tomou um tiro ! Você está bem ?

– Estou ótimo – eles caminham para fora da delegacia – só... vou me sentar aqui, por um instante – ele se senta na calçada.

– Graham você está bem ? – perguntou Eva encostada no carro.

– Estou só... estou um pouco... – Ele desmaia.

– Graham ! – Serena grita e Eva corre até o irmão.

– Ai meu senhor, mas como é mole, Emma me ajude aqui, Serena se acalme – disse Eva virando Graham.

– A pressão dele caiu – disse Emma sorrindo – Vamos levar ele para o hospital.

– E é desse jeito que ele vai ser papai – Eva ri – Alguém coloca ele no carro por favor ?

David, Jeff e Hook carregaram Graham para dentro do carro, Hook dirigiu o carro com Emma. David e Eva foram no carro de David, levando Serena e Belle, Ruby foi com os pais e com Elsa, Jeff pegou o carro de Graham e foi com Charlie e Zelena. Ao chegarem no hospital Emma pediu uma maca para Graham pois ainda estava desacordado. Eva e David acompanharam Serena.

– Então eu vou ser tia mais uma vez – comemorou Eva.

– Desculpe ter contado isso só agora, me apavorei – disse Serena.

– Tudo bem, a nossa família é bem agitada, eu te disse, mas de quantos meses você está ?

– 2 meses – ela sorri.

– Está feliz Serena ? – perguntou David com um sorriso.

– Não sei, estou um pouco assustada, ter uma coisa crescendo dentro de mim...

– Não precisa ter medo, estaremos todos do seu lado, inclusive o Graham depois que acordar – brincou Eva abraçando Serena – meu bebê vai ter um bebê...credo isso soou tão...

– Cora ? Pois é, também achei – disse David rindo.

Não muito longe, perto do bebedouro Cora estava com um copo de água na mão.

– E mais um Zambrano chegando – disse Henry ao se aproximar.

– Meu quarto neto– ela sorri.

– Quarto ? – perguntou Henry.

– Sim, Troy, little H, Charlie e agora o bebê do Graham.

– Ah é o pequeno Henry – o senhor ri.

– Estou ficando velha – disse Cora.

– Não digo velha, digo mais experiente – ele brinca.

– Meu deus, meus filhos todos já são adultos, o Graham vai ser papai – disse Ela tomando um gole de água.

– Pois é, eu lembro de quando eu o vi pela primeira vez, enrolado em uma manta azul – disse ele ficando triste de repente.

– Henry o Jefferson me contou o que aconteceu ontem, entre você e o Jonathan. – disse Cora séria – e ele me disse que o seu irmão disse certas coisas que fez você partir para a agressão. E por isso quebrou a minha cozinha inteira.

– Desculpe por isso.

– Você bateu nele, por ter dito que você quebrou a tradição da sua família, ou bateu porque ele falou dos meninos ?

– Bati porque ele falou de pessoas que eu amo, ele poderia ter me xingado o quanto fosse, mas ele ultrapassou o limite quando falou de você e dos meus filhos.

– Jeff me disse que escutou você dizendo que nós fomos a melhor coisa que ocorreu com você...

– Eu não menti, ter conhecido você e ter construído esta família foi a melhor coisa que me aconteceu.

Quando Cora ia dizer alguma coisa Emma chegou anunciando que Graham já havia acordado.

– Serena, você pode ir primeiro, esperamos aqui – disse a mãe do rapaz.

– Tem certeza ? Eu posso falar com ele depois – ela exita.

– Não depois nós todos falaremos com ele, você pode e deve ir primeiro, minha querida – disse Henry com um sorriso.

– Pode ir, bebê – disse Eva beijando a testa de Serena.

A moça caminha em direção ao quarto dele. Um sai e outro entra, Derek que estava passando viu a família Zambrano novamente.

– Ai senhor o que foi agora ? – ele sussurrou – Zambrano ?

– Hãn... Ah, Oi Dr. Derek, como vai ? – perguntou Eva com um sorriso.

– Vou bem, posso saber o motivo especial para que todos os Zambranos estivessem aqui ?

– Papo de família – disse a morena – Aliás, vou aproveitar a ocasião e perguntar, quando eu volto a trabalhar ?

– Que tal nesta Segunda ? Hoje é quinda então você terá esse tempinho para organizar as coisas pós casamento – ele sorri.

– Ok, obrigada – ela sorri.

Enquanto isso no andar de cima, Chris vai até o quarto de Jack.

– Jack você não vai acre...Jack ? – ele entra já conversando com a paciente mas ela não estava na cama – Jack ? – ele procura a moça pelos cantos do quarto, ele vê que o avental que ela vestia estava em cima da cama e a roupa tinha sumido junto com a carteira e muletas – Droga ! – ele fecha a porta do quarto e sai a procura de Jacqueline.

Enquanto isso em um táxi qualquer...

– Para onde vamos ? – perguntou o motorista.

– Para o aeroporto, teria como você ir mais rápido ? Eu pago mais.

– Como quiser ! – ele acelera – enquanto, quem está querendo ver ?

– Amigo, a história é longa, vou resumir.

– Tenho todo tempo do mundo – ele sorri.

– É o seguinte, minha mãe meu deu para a adoção quando eu era um bebê, cresci achando que a minha mãe adotiva era de fato a minha mãe biológica, quando eu tinha 9 anos ela morreu sem me contar esse segredo, depois de muito tempo a minha mãe biológica apareceu, ela achou que a minha melhor amiga era a filha dela, aconteceu muitas coisas neste meio tempo, inclusive o acidente que me deixou de muletas, foi quando ela e eu descobrimos a verdade. E eu fui uma cretina, a xinguei, recusei de toda forma o amor dela, agora ela desistiu de mim, e eu estou correndo para o aeroporto para ver se eu consigo o perdão dela.

– Caramba, isso parece aquelas novelas mexicanas de filha perdida e mãe desesperada, sem ofensas.

– Também acho – Jack ri.

– Bom seja como for, espero que você consiga o que deseja.

Depois de muitos quarteirões percorridos o táxi chegou até o aeroporto, Jack suspira quando vê um dos aviões sobrevoando sua cabeça.

– Chegamos – disse ele – precisa de ajuda ?

– Não, tenho que fazer isso sozinha, quanto lhe devo ?

– Faz assim, deixa de graça, mas eu te conheço, escuto a sua rádio todos os dias, quero fazer um pedido.

– Claro qual é ? – Jack sorri.

– Toca Never gona be alone.

– Do Nickelback ? – ela pegunta.

– Exatamente.

– Pode deixar, agora deixa eu ir antes que seja tarde – ela sai do carro com as muletas.

Jack vai mais rápido que consegue, ao entrar no aeroporto, ela não consegue ver Madeleine, o que a deixa mais aflita, então ela vai até uma das recepcionistas.

– Oi, você sabe se o voo para New York, já saiu ?

– Não, sairá daqui a vinte minutos.

– Obrigada – ela dá um leve sorriso para a moça.

Jack caminha sem direção na esperança de esbarrar com Madeleine, mas ela para, está cansada, ela deveria ter feito a tal caminhada pelos jardins do hospital, assim teria um bom condicionamento físico, praguejou em mente por ter sido tão preguiçosa, e enquanto estava parada pode perceber que tocava uma música, e que a moça parava a música para anunciar alguns avisos importantes, e foi ai que ela viu a chance. Jack foi até um dos seguranças e pediu para que tocassem uma música em especial, mas obvio que ele não iria fazer este tipo de coisa, ela então foi até a cabine onde acontecia as coisas, um segurança tentou barra-la, ela então explicou a sua situação com lagrimas caindo, ela estava desesperada, faltavam menos de 10 minutos para o voo de sua mãe partir. O homem então ficou com pena da moça e lhe concedeu o pedido. Jack então abusou um pouco mais da boa vontade daquele homem e pediu para que ele anunciasse apenas o nome de Madeleine, ele não entendeu mas o fez.

– Senhora Madeliene Campbell Swisher, peço que permaneça na porta de embarque.

Madeleine que estava quase embarcando escutou seu nome.

– O que aconteceu ? – ela pergunta para a moça da recepção.

– Não faço ideia, deixe eu ver – ela pega o telefone e tenta se comunicar com a central. Enquanto isso a musica que Jack pediu começou a rolar, a música que a jovem Jacqueline pediu foi a mesma do Táxista.

Enquanto isso Jack ia o mais rápido que podia para a porta de embarque, uma de suas muletas quebrou, o que a fez desistir de usar os apoios, nunca gostou daquilo, e também não seriam elas que iriam atrapalhar tudo. Ela sente dor em suas pernas e costelas, ela chora, mas não por dor e sim medo de perder sua mãe.

– Ok senhora, me parece que foi uma brincadeira de mal gosto que um idiota pediu que fizessem, pode embarcar – a moça sorri.

– Obrigada – Madeleine é simpática, ela respira fundo e começa a andar.

– Você vai me deixar mesmo ? – Jack grita – Teria coragem de me largar aqui, sozinha ? – ela fala enquanto deixa as lágrimas caírem – Você fária isso de novo ?

– Jack ? – Madeleine fica surpresa, não imaginava que ela poderia ver a sua filha ali, na sua frente dizendo aquelas coisas – O que faz aqui ?

– Uma vez você me disse que estivesse com a sua filha do lado, não iria desistir dela. – Madeleine abre a boca para falar, mas Jack continua – Compartilhamos a mesma marca, por nove meses eu estive com você, seus olhos são verdes, e os meus castanhos mas o seu cabelo é da mesma coloração que o meu, você tem covinhas como eu tenho.

– Jack eu – Mady dá um paço para frente.

– Não ! Deixa eu terminar – ela toma folego pois as pernas estão doendo demais – Você tem os melhores abraços, eu adoro o jeito que você faz carinho na minha cabeça, não sei muito sobre você, só sei que me deixou, e eu não quero saber por qual motivo, só quero saber se você seria capaz de fazer tudo isso de novo ? Você me deixaria passar outro natal assistindo o fantasma de Scrooge sozinha ? Como você disse antes, eu carrego o seu sangue nas minhas malditas veias – ela para para respirar e segurar as costelas com um pouco de força – Depois que a minha mãe morreu, eu passei a fantasiar como seria ter um adulto na qual eu poderia abraçar quando sentisse medo, desde os meus 9 anos passei ter uma vida sem uma mulher modelo para seguir, cresci sozinha, passei os últimos anos chorando por motivos ridículos mas que fazem muito sentido para mim, dai você apareceu e não sei o que aconteceu mas eu me apeguei a você, fiquei com muito medo quando descobri que era adotada, e isso me cegou, eu perdi totalmente a visão,você saiu do meu campo de entendimento , perdi o foco, tudo o que eu pensava era o porque você tinha me abandonado e o mais importante, porque a minha mãe nunca me disse nada. Estou tentando, está sendo difícil, mas se você se for vai ficar pior, não vou pedir para você ficar, mas eu só quero saber, você vai me abandonar de novo. Mãe ?.

As lágrimas caiam e ela respirava pesadamente, Jack juntou todas as forças que tinha em seu corpo tão frágil, apenas para se manter em pé e escutar a respostas de Madeleine.

– Ultima chamada para o voo 68 destino a New York.


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Notas finais do capítulo

Ultima chamada destino : o destino ..... Trocadilho infame da minha parte...



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