I'll Always Come For You escrita por Bia Stowe


Capítulo 151
Família que é unida...


Notas iniciais do capítulo

Voltei ! e com um cap meio Drama/Comédia espero que gostem, amei escrever este cap, essa parte foi uma das primeira que pensei quando comecei a elaborar a estória, espero que cause risos, raiva e uma pitada de sofrimento também, boa leitura e desculpem os erros.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/384135/chapter/151

Jack olha para Eva, era incrível como Eva lidava com Jack, era bem mais fácil lidar com a moça do que com as próprias irmãs.

– Não é isso, é que a única coisa que eu não consigo entender é o por que dela estar me dizendo isto agora.

– Quando nós a conhecemos direito, ela disse que estava “correndo” para tentar reparar um erro. Quando ela descobriu que na verdade você era a filha dela ficou tão emocionada que não conseguiu dizer nada, minha mãe disse que ela mal conseguia respirar, e Jack, lembre-se, não foi ela quem te contou, foi o Derek, diretor do hospital. Garanto que se deixassem do jeito que estava, sem você saber, ela procuraria um jeito mais fácil de lhe contar, sem te magoar.

Enquanto isso no parque, Cora, David e Troy caminhavam para perto dos bancos perto do lago. O garoto corria e deixa os adultos para trás, Cora e David estavam conversando sobre o como irá funcionar quando ele for para o exército. Troy então avistou uma pessoa conhecida.

– Tia Mady ! – o garoto corre até Madeleine que estava sentada em um dos bancos tomando café e folhando um jornal.

– Hey pequenino ! – Madeleine larga o café e pega o menino no colo.

– Por que a senhora nunca mais foi me ver ? – perguntou o menino fazendo carinho nas bochechas da mulher.

– Eu andei um pouco ocupada – ela fecha um olho.

– Mas a senhora vai me ver, não vai ? – o menino perguntou.

– Hm, acho que não vai dar, eu vou para um outro lugar. – ela se senta no banco com o menino no colo.

– Por que ? Por que você vai embora ?

– Troy as coisas estão meio difíceis para mim, é que você é muito pequeno para entender, mas prometo te mandar um cartão com uma foto bem bonita de onde eu estiver.

– Tia por favor não vai, é por causa da tia Jack ? Ela é a sua filhinha, você não pode ir.

– Como sabe destas coisas ? – ela perguntou.

– Eu escutei o meus avós conversarem.

Cora e David finalmente chegaram até os dois.

– Troy graças a deus – disse David – Madeleine – ele abraça a mulher – Como vai ?

– Estou bem, e você e a Evy ? – ela perguntou com um sorriso.

– Estamos bem, chegamos ontem... ah é, obrigado pelo presente de casamento, nós ficamos muito agradecidos.

– Não foi nada – ela olha para a avó de Troy – Cora...como vai ?

– Vou bem, Madeleine, é bom ver você de novo.

– Papai, a tia Mady vai embora. – disse Troy meio triste.

– Ah...Troy, vai brincar um pouco, vai – disse David conduzindo o menino até a caixa de areia.

– Tá bom papai – o menino beija Madeleine na bochecha e vai brincar.

– Olha não me venham dar sermões para eu ficar, porque não vai resolver, eu já estou pronta para ir. – disse Madeleine pegando o café e tomando um gole.

– Não vou falar nada – disse Cora se sentando do lado de Madeleine.

– Mas eu vou – disse David – Poxa Mady, você lutou tanto para conseguir achar a sua filha, agora que achou vai recuar ?

– Bem que eu queria seguir em frente, mas não posso fazer com que a Jacqueline me aceite.

Cora cruza os braços, no parte estava ventando bastante, até parecia que iria chover. David e Cora conversaram bastante com Madeleine, mas parecia que a mulher já estava de decisão tomada, iria embora para New York e não tinha quem a impedisse.

– Quando você vai ? – perguntou David.

– A manhã, já despachei as malas, preciso passar em um lugar antes depois vou embora.

– Então é isso, mesmo ? – perguntou David.

– É, é isso – disse ela.

– Não vai nem se despedir dos outros ? – perguntou Cora.

– Não gosto de drama, e depois vai ser melhor assim.

– Ok, então... Adeus – disse David se levantando para abraçar a mulher.

– Adeus – disse Mady.

Depois de David abraçar a mulher, Cora chegou até ela, ainda de braços cruzados, ela não sabe ao certo o que fazer, devido as brigas e palavras pesadas as duas se afastaram bastante, mas tinha uma coisa que ainda unia as duas, provavelmente o sentimento de maternidade. Madeline tenta falar alguma coisa, mas não consegue. Cora então a puxa para um abraço.

– Se cuida – disse Cora.

Depois Cora, David foram embora, David então foi até o hospital falar com Emma, e aproveitou para visitar Jack. Ele conversou um pouco com a moça enquanto Eva estava conversando com o diretor do hospital, ele conta sobre Madeleine, Jack então fica desconfortável com a conversa, ele muda de assunto. As horas passam muito rápido, já era 19:30. O casal precisava voltar para casa, para arrumas as coisas no apartamento, Emma pegou carona com Eva e David, afinal ela iria morar com o casal. No carro os três discutiram sobre o assunto de Jack. Ninguém queria acreditar que as coisas iria terminar daquele jeito. Eles já estavam em casa, já tinham tirado as bagagens do carro, arrumado as coisas, Eva ajudou Emma a preparar o Jantar, enquanto David dava banho em Henry e Troy. Algumas horas depois já estava na hora de dormir, os garotos estavam na cama, Emma conversava por telefone com Hook em seu quarto, Eva já estava deitada na cama, David riscava mais um dia do calendário.

– É só mais um dia, e eu vou estar no exército. – ele volta para a cama.

– Ah não pensa assim, pensa que essa é a nossa segunda noite como casados – disse Eva se aconchegando em seu marido.

– Assim fica mais bonito – ele sorri.

– David o que foi ? Você não me parece muito feliz desde que saímos do hospital.

– Nada é que, essa história mal resolvida da Jack e da Mady.

– Eu também não goste de ver as duas tristes assim, mas com o tempo elas vão se acertar.

– Acho que não – disse ele – Madeleine vai embora a manhã.

– O que ? – Perguntou Eva se levantando.

– Pois é. Receio que isso seja o final.

– Mas como você sabe ?

– Eu a sua mãe encontramos ela no parque hoje.

– Não ! Esse não pode ser o fim de tudo.

– O que podemos fazer ? As duas querem assim.

Eva sem dar ouvidos a David pegou o celular e mandou uma mensagem para Jack.

“Sua mãe vai embora, não deixa ela ir, não deixa a sua mãe ir embora”

Logo depois mandou uma mensagem para Madeleine torcendo para que ela não tivesse trocado o número.

“Não abandona a sua filha, você não pode ir Embora, ela precisa de você”

No hospital, Jack recebeu o recado de Eva, a moça leu aquilo e pelo resto da madrugada ficou se revirando na cama do hospital. Não pregou os olhos nem um minuto se quer. Eva também não conseguiu dormir, ao se virar para ver as horas no relógio de cabeceira viu que já era 6:30 da manhã, a morena deu um pulo da cama, ela se arrumou o mais rápido que pode, Eva encontrou Emma ainda na cozinha tomando café da manhã.

– Eva ? Caiu da cama foi ?

– Emma, eu posso de acompanhar até o trabalho hoje ?

– Claro o que foi ?

– No caminho eu te explico.

As duas saíram de casa, no hospital, Jack recebe a visita da enfermeira.

– Bom dia, lhe trouxe uma muda de roupas, seu amigo lhe trouxe, está na hora de você começar a caminhar no jardim do hospital – disse a mulher sorridente.

– Não estou com um bom animo, pode ser amanhã ?

– Bom, como você é a única na qual não reclama dos médicos tirarem a sua roupa, eu vou deixar passar – ela dá uma piscadela para Jack.

– Fazer o que ? Eu gosto – Jack ri.

– Ok. – ela deixa as roupas na cadeira.

Depois de alguns minutos Eva adentra o quarto de Jack.

– Jack...você recebeu a minha mensagem ? – ela perguntou ofegante.

– Claro.

– E não vai fazer nada para impedir ?

– Se ela quer ir, deixa ela ir.

– Mas você não pode !

– Eva, sai daqui, não quero escutar este tipo de conversa logo de manhã.

– Quer saber ! – Eva se irrita – Você não sabe agradecer a deus a segunda oportunidade que ele está de dando, se você quer ficar o resto da vida amargurada por não ter uma mãe perto de você, vá em frente, porque eu desisto, como todos já fizeram – Eva sai batendo a porta.

Mas Eva de fato não desistiu, ela vai até o hotel em que Madeleine está hospedada. Mas infelizmente não encontra a mulher, ela pergunta para a recepcionista se ela sabia para onde a mulher poderia ter ido.

– Olha, eu não posso dar este tipo de informação.

– Moça é por um motivo muito sério, ela pode perder a filha dela, eu preciso saber onde ela está. – suplicou Eva.

– Ok, mas por favor, não diga que eu lhe disse isso para ninguém, por favor.

– Ficarei de boca fechada.

– Ela passou hoje pela recepção, pediu que chamassem um táxi para ela. Mas nós usamos um de nossos motoristas para leva-la.

– Sabe para onde ela foi ?

– Lar de órfãos. Fica na quinta avenida esquina com a paterson.

– Obrigada – Eva pega o carro e vai até o orfanato e de fato encontra a mulher lá – Madeleine ! – ela grita para chamar a atenção da mulher.

– Evy, o que faz aqui ?

– Te impedindo de cometer um erro, você não pode deixar a Jack.

– Ela quer assim, então que assim seja.

– Ai por que é tão difícil ? É só dizer eu te amo.

– Mais ? Eva por mais que eu diga isso para a Jacqueline ela nunca vai acreditar – ela esboça um sorriso com os olhos marejados – vai ser melhor assim. – ela chega perto de Eva e a beija na bochecha.

– A onde vai ?

– Embora, pegarei o metrô de táxi demora um bocado. Seja feliz e faça os outros felizes – Madeleine deixa Eva sozinha na calçada do orfanato.

Eva então liga para Hook e David, eles precisam ir até o Hospital para avisa Jack, ela usa todas as armas para tentar unir mãe e filha. E hook sem entender nada foi até o hospital, David teve que pegar um táxi já que a esposa tinha pegado o carro, ele pediu para o vizinho olhar os meninos. Chegando no hospital, ele encontra Hook, explicou toda a situação, então ambos tentaram entrar no quarto de Jack, mas estavam eufóricos demais, foram barrados na portaria por fazerem barulho. Serena que estava na recepção reconheceu David e Hook, os deixou passar, aliás, ela foi até o quarto de Jack com eles, talvez a Serena ela escutava. Sem sucesso.

Escuta Jack, se ela pegar o avião já era, vocês duas não vão ter mais a oportunidade de se tornar uma família – disse Hook.

– Eu não... – Jack não consegue completar a frase.

– Jack Por favor, estamos todos torcendo por isso, a Evy saiu tão cedo que nem vi a hora, ela está neste momento vindo para cá, ela quer muito isso – disse David.

– Aquele dia que você ligou para ela, você ficou com um brilho lindo nos olhos quando escutou a voz dela – disse Serena – Eu sei que você quer isso, mas está assustada, mas escuta o seu coração, sei que você quer chamar ela de mãe, sei que você quer abraçar ela. Eu sei de tudo isso, não negue.

O celular de David toca, era Eva avisando que iria até o metro tentar parar Madeleine e que era para David e Hook irem para lá, avisou também que chamou os irmãos e os pais, mas não era para falar nada para Jack, depois de fazerem Madeleine ficar tentaria fazer com que Jack se abrisse.

– Hook, ela não quer, então deixa para lá – disse David – Ela que deveria tomar está decisão, não a gente, vamos embora, ainda tenho algumas coisas para fazer.

– Ok. mas pensa bem tá Jack. – Hook vai até ela e a beija na testa.

Todos saíram do quanto de Jack, Serena fez o que podia, mas não foi o bastante. 8:30 da manhã, Hook dirigia acima do limite permitido, a caminho do metrô, ele chamou a atenção dos policiais que começaram uma pequena perseguição.

– De novo não – ele lembra da vez que correu atrás de Eva junto com David até o aeroporto – Hoje eu que mando ! – ele acelerou mais ainda.

Enquanto isso na garagem da mansão, Graham e Ruby entraram rápido no carro, logo depois saiu o comboio, Cora e Henry iam na frente, depois Belle e Jeff, com Zelena no banco de trás, Ruby e Graham com Elsa atrás. Charlie foi com os avós. Todos seguiram para o metrô. Quem chegou primeiro foi Eva, ela viu Madeleine passando pela catraca.

– Madeleine ! – ela grita mas a mulher não escuta.

Ela tenta pular a catraca mas o guarda não permite.

– Moça a senhora tem que pagar – ele disse.

– Eu sei é que eu preciso mesmo falar com uma pessoa. – ela diz eufórica.

– Primeiro paga, depois passa.

Enquanto isso no lado de fora, David e Hook já haviam chegado, e é claro com os policiais na cola.

– Corre David ! Corre – Hook e David correm para dentro do metrô.

Ao chegarem perto das catracas puderam ver Eva discutindo com o guarda.

– Evy ! – gritou David.

– Amor ! – Eva corre o abraça.

– Ai seu guarda, eu preciso passar – disse Hook.

– Paga primeiro !

Logo depois a família Zambrano em peso chegou no metrô.

– Eva ! – Cora a chama.

– Mãe a Madeleine vai embarcar – disse Eva.

– Então vamos ! – disse Graham.

– Ninguém passa sem pagar – o guarda coloca a mão no cassetete.

Todos ficam em um curto silêncio procurando por dinheiro, Ruby olhou para a fila que se compra o bilhete, estava muito grande não iria dar tempo.

– Ah que se dane ! – Jeff pula a catraca e sai correndo.

– Ei ! – o Guarda grita, ele vai até a cabine dele e aciona o código de segurança violado.

Os outros guardas que estavam do outro lado das catracas pegaram Jeff.

– Hey ! Solta o meu irmão ! – Graham também pula e vai acudir o irmão.

Também leva algumas pancadas, logo depois David e Hook pularam para tentar ajudar os irmãos, mas acabou que os policiais que estavam perseguindo se juntaram com os guardas e começou a muvuca. Cora foi tentar separar, os guardas deram levem empurrões na mulher, Ruby, Belle, Eva e Elsa foram acudir, acabou que a família toda estava na confusão, usaram gás de pimenta nos olhos dos “arruaceiros”.

– Meu olhos ! – gritava Jeff.

– Solta ele ! – Belle pulou nas costas de um guarda.

– Me solte sua louca ! – o guarda se chacoalhava para tentar se livrar de Belle.

– Ei ! Mais respeito com a minha irmã ! – Graham empurrou o guarda que revidou batendo.

Zelena assistia tudo com Charlie no colo, a moça pedia ajuda mas ninguém queria se meter. Um policial socou o estomago de David, Eva o seu um soco. Outro policial deu uma chave de braço em Hook, Henry revidou o apertando pelo pescoço. A família conseguiu chamar a atenção da mídia.

– Estamos aqui no metrô de Miami onde a família da escritora renomada Cora Mills de encontra fazendo algum tipo de protesto, e está a família toda desde a filha que recentemente casou-se até a neta casula – disse Cassidy Freeman a repórter.

O câmera conseguiu pegar o memento em que Hook era algemado e Graham era imobilizado, Elsa ainda estava grudada nos cabelos de um dos guardas.

– Solta o meu primo ! – ela gritava até que um policial conseguiu a segurar.

– Vamos tentar falar com a escritora – a repórter corre até Cora que estava sendo levada para a viatura – Cora, Cora, o que tem a dizer sobre tudo isso ? Qual foi o motivo ? É mais uma jogada de marketing ?

– Nada a declarar – disse Cora com a cabeça baixa.

Enquanto isso no hospital...

– Emma, Serena, vocês precisam ver isso – Chris a chama os três saem correndo.

– O que foi ? – perguntou Emma.

– Olha, é a família da Dra Zambrano, e o seu namorado está no meio Emma – disse Tuck.

Eles aumentam o volume da TV do refeitório, a família Zambrano estava em quase todos os canais, passou a parte em que socaram David, depois a parte em que prenderam Belle, Jeff ganhou spray de pimenta nos olhos também, Ruby e Cora estavam sendo imobilizadas por dois guardas, o assunto foi tão sério que Graham acabou recebendo uma bala de borracha nas costelas para se acalmar, pois era o mais alvoroçado.

– E agora Cassidy ? – perguntou Gunter o apresentador.

– Agora eles estão sendo encaminhados a delegacia mais próxima, todos foram presos inclusive o bebê de 9 meses. E com você Gunter.

– É isso que é um exemplo de família unida, ou devo dizer, mal exemplo ?

Chris desliga a TV. Todos ficam quietos.

– Serena Vem, vamos pedir uma licença, precisamos retirar todos da cadeira – disse Emma correndo até o escritório do diretor com Serena.

Pois é família que permanece junta, é encarcerada junta... não é esse o ditado ? Mas infelizmente isso tudo foi em vão. Eles não conseguiram impedir Madeleine.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "I'll Always Come For You" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.