I'll Always Come For You escrita por Bia Stowe


Capítulo 150
Jonathan e Henry


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, aqui está mais um cap, só para avisar está chegando a hora do David ir para o exército :(, espero que gostem, e aliás, estou muito triste, copiaram a minha outra estória (Last friday night) modificaram algumas coisas, isso me deixou muito triste, porque é a primeira fic na qual eu tento tirar eles do contos de fadas e transformar um monte de adultos em adolescente com caráter em formação não é fácil para mim, fiquei muito triste mesmo... mas a vida é assim não é ? só espero que a pessoa se toque e coloque pelo menos os créditos de agradecimento por ter dado a "inspiração" para "criar" a fic dela...



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Enquanto Eva voltava para os seus “filhos” no hospital, David cuidava do filho do casal.

– Sentiu saudades do papai ? – perguntou David colocando Troy em seus ombros.

– Sim, mas não muita.

– Não muita ? – ele ri da resposta – Por que ?

– Ah, sabe, o tio Graham me ensinou a falar algumas coisas em italiano, o tio Jeff me ensinou algumas pegadinhas.

– Que tipo de pegadinhas ? – perguntou David ao caminhar pelo jardim com o menino em seus ombros.

– Trocar o sal pelo açúcar, colocar um papel insulfilm na privada para quando fizerem xixi espirrar para fora, colocar pimenta no travesseiro.

– E você fez algumas dessas coisas ? – David pergunta receoso.

– Não... – o menino responde sem querer dizer a verdade.

– Troy – David o força um pouco.

– Tá, só uma, mas juro que não faço mais.

– E qual foi ? – ele pergunta ao colocar o garoto no chão.

– O do... – ele fala tão baixo que David não escuta.

– Qual ?

– Do sal. – ele responde.

Enquanto isto na cozinha, Jonathan estava prestes a se deliciar com um bom café de inicio de tarde. O irmão de Henry ainda não estava conversando com o dono da casa, e nem com a esposa do anfitrião, Cora apareceu na cozinha apenas para pegar uma garrafa d'água na geladeira, a mulher decidiu se manter afastada de Jonathan e Lillian, se Henry era estourado não queria ver a mulher dele em seu período menstrual, a mulher até que estava começando a voltar as boas com Henry, até porque sua filha mais velha tinha acabado de voltar da lua-de-mel, e ela também presava pela a felicidade de Elsa e Zelena. Bom voltando para a cozinha, Cora sabia que Troy fez uma de suas peripécias de criança, ela viu quando o pequeno pegou o sal e colocou duas colheres na cafeteria, ela ia avisar à Jonathan, bom ela ia.

– Jonathan... – Eva chega a chamar por ele.

– O que é, Cora ? – Jonathan é arrogante.

– Nada – ela balança a cabeça negativamente – bom café – ela sorri e sai da cozinha.

Ele então não entende e acaba bebendo o café, e cuspindo na mesma hora.

– Que horror – ele faz careta.

Cora que estava encostada do lado de fora se delicia com uma boa risada de seu cunhado, a mulher ria de forma silenciosa , Henry que estava se aproximando não entendeu o motivo de sua mulher estar rindo.

– O que foi ? – ele pergunta com um sorriso simpático.

– Digamos que nós temos um pequeno Jefferson na família.

– O que ?

– Nada. – ela ri mais ainda.

– Ok, eu vou procurar alguma coisa para comer – disse ele passando por ela ainda com o sorriso.

Henry chega na cozinha e se depara com Jonathan tomando um longo gole de suco de laranja. Ele passa pelo irmão e vai até o armário, pega uma xícara e vai até a cafeteira, Jonathan não lhe informa nada sobre o café com sal, só fica a espera de ver o seu irmão cuspir o café. Cora que ainda estava a espreita, viu o marido com a xícara na mão, então se apressa para avisar.

– Henry, querido eu posso falar com você ?

– Claro o que foi ? – ele pergunta sentando-se perto do balcão.

– É que, não estou conseguindo calcular o valor das contas deste mês, poderia me ajudar ?

– Claro – ele tenta levar a xícara até a boca.

– Agora – ela abaixa a xícara.

– Cuidado Henry, vai acabar apanhando dela – Jonathan provoca.

– Qual é o seu problema, hein ? – Henry dá um chega pra lá.

Cora pega a xícara da mão de Henry e coloca no balcão, ela olha para a xícara e olha para Henry tentando lhe dar uma dica, mas parece que ele está muito ocupado em trocar farpas com o irmão. Ele outra vez pega a xícara.

– Querido, eu acho que não seria uma boa ideia de você tomar café agora – disse Cora.

– Por que, não ?

– Porque, talvez, não seja uma boa ideia – ela olha para xícara.

Felizmente Troy entra na cozinha, o garoto vai até a fruteira e pega uma maçã, ele fica parado perto um tempo perto do avó.

– Porque não é uma boa ideia, Henry – Cora olha para Troy, depois a xícara e por ultimo Henry que saca tudo.

– Ok – ele levanta e coloca a xícara na cuba da pia.

– Vovó podemos ir ao parque ? – o garoto pergunta para Cora.

– Claro, seu pai vai junto ?

– Sim, na verdade foi ele quem chamou – o menino ri.

– Ok, então vamos, vejo vocês depois – disse Cora para Henry e Jonathan.

Cora sai da cozinha de mãos dadas com Troy, deixando dois irmãos em pé de guerra sozinhos.

– É... – Jonathan ri.

– O que é ? – perguntou Henry.

– Você nunca foi seguidores dos costumes da nossa família.

– A quais você se refere ? Os de beber até cair, bater na minha mulher e filhos, trair a minha mulher ? Desculpe não considero isso um costume.

– Não a de ter uma família de verdade.

– Desde quando a minha família é de mentira ?

– Você me entendeu, esse garotinho que chama você e Cora de avós, ele não é seu neto.

– Mas é lógico que é, que coisa ridícula isso que você está dizendo, Jonathan. Ele é filho da Eva.

– Que por sinal também não é sua filha. Você sabe, a nossa família nunca aceitou ela. Eles só... a engoliram.

– Pode parar por ai – Henry o adverte.

– Vamos ser honestos, Cora falhou com você, ela não pode lhe dar um filho homem, daí para tentar preencher este buraco, vocês pegaram essa menina, que trouxe esse cara que tem um filho que é adotado.

Jonathan, cala essa boca.

– Você se diz tão abençoado por ter cinco filhos, mas a verdade é que você só tem duas, Belle e Ruby, ou será que são suas mesmo.

– Jefferson, Eva, Graham são meus filhos, do mesmo jeito que Ruby e Belle também são. – ele grita.

Os filhos que estavam na sala puderam escutar os gritos, Graham e Jefferson já ficaram de prontidão para separarem os dois.

– É mesmo ? Se fizermos o teste de D.N.A eu estarei certo.

Jonathan...

– Você sabe que desde o inicio o papai nunca te apoiou. Cora nunca foi a nora que ele queria, Eva nunca foi o primeiro neto que ele quis, eu tive que fazer tudo isso, para dar orgulho para ele.

– É verdade, elas nunca foram bem aceitas. Mas eu nunca me importei, porque eu fiz isso por mim, eu criei uma família na qual eu sempre quis ter, o homem na qual você chama de pai, nunca foi merecedor de tal cargo.

Ele praticou violência doméstica com a gente e com a mamãe, chegava bêbado em casa, gastava todo o dinheiro com as mulheres da vida que encontrava nas ruas. É isso que você chama de pai ? Não é a toa que as meninas não queiram estar perto de você, Graham e Jefferson não são os meus filhos biológicos, mas isso não querer dizer nada, para amar não precisa ser de sangue, Eva foi a luz que Cora e eu vimos no fim do túnel e a Cora foi a melhor coisa que me aconteceu, com ela eu pude ver o outro lado da vida.

– Qual é você só pegou o lugar de algum trouxa por ai, adotou um monte de crianças e deu um nome a uma mulher fácil.

Henry perdeu a paciência com Jonathan, ele deu um soco na boca do irmão, os dois esbarraram nos moveis da cozinha, derrubaram a mesa, quebraram os pratos que estavam na pia, Graham e Jefferson entraram no meio, Graham segurou Henry enquanto Jefferson tenta segurar Jonathan que acaba acertando o rapaz, Henry então viu o nariz de Jeff sangrando criou mais raiva e força, Graham precisou da ajuda de Ruby que acordou com o barulho e de Zelena que estava nos arredores. O homem só parou porque escutou o choro de Charlotte que dormia na cadeirinha no sofá.

– Pai pelo amor de Deus para com isso – pediu Zelena.

Jonathan estava tão descontrolado que bateu na filha, o que fez Henry voltar a sua raiva.

– Pai para, a Charlie acordou assustada com os gritos de vocês – pediu Ruby.

Só assim para eles pararem.

– Pega as suas tralhas e saia desta casa, aqui você não é bem vindo – disse ele para o irmão – Meninas vocês podem ficar até o quanto quiserem, ou melhor Zelena você e Elsa podem vir morar comigo, vocês já são maiores, eu ajudo vocês com os sonhos, já que esse monstro não serve nem para isso...nem para ser pai serve. – disse Henry.

Enquanto isso no Hospital...

– Voltei meus filhos – disse Eva com um grande sorriso.

– Dra. Zambrano ! – gritou Logan.

– AH... Zambrano Nolan – ela mostra a aliança – onde está seus irmãos ?

– Emma está na pediatria, Serena em cirurgia e o Chris foi atender a um resgate.

– Uau, todo mundo ocupado, vou dar uma volta por ai. – Eva vai até a pediatria – Emma. – ela chama a loira.

– Oi... Evy, oi – ela abraça a morena. – quando voltou ?

– Ontem, dormimos na casa dos meus pais, como está ?

– To bem, e o David ?

– Ficou com o Troy, vim aqui dar oi, mas todo mundo está trabalhando.

– Pois é, você não pode largar a gente por um minuto que ficamos cheios de pessoas doentes.

– Fazer o que ? Eles me amam – ela ri – vou ver a Jack.

– Ok...ah, Eva...

– Sim ?

– Conversa com ela, sobre a Madeleine, a Jack anda muito indecisa sobre isso.

– Vou dar o meu conselho – disse Eva.

Eva vai até o quarto de Jack, ela abre a porta e vê a moça relendo a carta.

– Mozão... – Eva chama a atenção da amiga.

– Evy !! – ela fica toda feliz.

– Estava tão concentrada que nem viu a minha entrada triunfal – ela corre e dá um abraço bem gostoso em Jack.

– Estava lendo essa porcaria – ela mostra a carta.

– Sabe Jack, acho que você já aceitou por dentro o fato da Madeleine ser a sua mãe, e ainda, acho que você está feliz pra caramba com isso, mas só não admitiu por fora. É isso não é ? Pode falar só está nós duas aqui, como nos velhos tempos.

Jack olha para Eva...


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