Depois que Eva terminou de assinar os papeis de David ela voltou para o quarto, quando ela a abre a porta tem uma surpresa, ela vê David tentando andar. Tá certo que ele estava se esforçando mas Eva se surpreendeu com aquilo, o homem a odiava, e ela achava que ele tinha motivos de sobra para fazer isso.

– David ?

– Oi ? – ele se vira rapidamente.

– Calma, é só eu, eu vim trazer alguns papeis para você assinar.

– O que é ?

– É a autorização para fazer a hidroterapia, você quer assinar ?

– Sim, você pode trazer aqui por favor ? – Por favor ? David pediu ? Para Eva ? Tá bom né.

– Claro – ela anda e para pois ele fez um sinal.

– O que foi ?

– Vamos ver se eu consigo – ele anda um pouco e acaba caindo, mas Eva o segura, isso foi meio que in-vão pois ela acabou caindo também, fazendo com que ele ficasse em cima dela.

– Desculpe, isso foi uma idiotice minha – David tenta se desculpar.

– Não está tudo bem, você está tentando o que é bom, eu é que não fui forte o suficiente. – ela ri.

O engraçado é que os dois estavam tendo esse dialogo ainda no chão, David em cima de Regina e a morena segurando o ombro de David e ninguém percebeu muito, até que Emma entra no quarto.

– Dra Zambr... o que aconteceu ? – ela pergunta com a mão na maçaneta da porta.

– Eu me desequilibrei ao tentar andar e cai em cima da Dra. Zambrano – Disse David tentando se levantar e com muita vergonha.

– Ah tá, é Dra. Zambrano eu já posso liberar o paciente do lado ?

– Quem ?

– Anthony Killian Jones.

– Ah sim, pode...ou melhor, não.

– Não ? Por que ?

– Eu ainda tenho alguns assuntos pendentes com ele.

– Tudo bem.

– O cara se chama Killian Jones ? – David pergunta fazendo uma cara engraçada.

– Isso mesmo – Emma responde. – por que ?

– Por nada – David disse em meio as risadas.

– Hey, tenha mais respeito ao próximo – Eva fala.

– Desculpa mas o cara se chama Killian Jones, não tem como ter respeito por uma criatura assim.

– David ! – Emma o repreende – você as vezes parece o Henry.

– O Henry as vezes tem razão no que diz. – ele retruca.

– Ei vamos para com essa briguinha de irmãos, você senhor assine esses papeis – Eva dá uma caneta para David.

– Pronto.

– Muito bem, te vejo amanhã de manhã as 7:40, acho melhor arrumar um calção.

– Começa amanhã ?

– Sim. Quantos mais cedo melhor, e mais rápido você sai desse hospital... palavras suas. – Eva aponta para David.

– Tudo bem, eu me arrumo, quem vai fazer isso comigo ?

– Eu, não temos o pessoal para isso.

– Serio ?

– Por que David ? Tá com vergonha ? – Emma provoca.

– Não é isso, é que … que....

– Que... Que... é sim admita, você está com vergonha – ela fala.

– Para Emma, deixa ele em paz, vamos eu tenho que dar alta para o paciente mas antes preciso que você troque os curativos dele.

– Tudo bem, tchau Sr. Eu sou tímido.

– Suma daqui – ele brinca.

Assim que elas saem do quarto Eva sente uma coisa estranha, é como se ela estivesse leve e por um segundo ela ficasse pesada, como se uma coisa tirasse a felicidade dela.

– Dra Zambrano... a senhora está bem ? – Emma pergunta.

– Sim estou... venha. – Eva e Emma entram no quarto de Killian.

– Olá senhoritas como vão ?

– Melhor impossível... senhor Jones, eu estou aqui para dar os papeis da sua alta, mas tem outra coisa.

– O que ?

– O senhor vai assinar, e a Dra. Swan vai trocar os seus curativos, e depois disso eu preciso que o senhor me procure, tudo bem ?

– Sim, mas para que ?

– Preciso conversar com o senhor.

– Tudo bem.

– Ok, então assine os papeis. – ele assina os papeis – pronto pode começar Dra. Swan.

– Tudo bem, você já sabe como funciona, vamos lá.

Enquanto isso Eva sai do quarto e liga para Jack.

– Jack ? Você já tá vindo para cá ?

– Sim, já to no estacionamento.

– Tá, to esperando.

Enquanto isso no quarto.

– O que será que ela quer ? – Ele pergunta enquanto ela passa a famosa pomada.

– Vai ver ela quer um encontro com você – ela brinca.

– Ah não ! Ela é bonita, eu também não sou de se jogar fora mas não valeu.

– Por que não ?

– Ela parece ser mandona – ele faz uma careta de medo – e eu não gosto muito de mulheres assim.

– E ainda escolhe ! Metido.

– Tenho que valorizar né. E você nada nem ninguém ?

– Não, eu ainda não achei o cara certo para isso Anthony.

– Me chama de Hook.

– Hook ? – ela não intende.

– Sim, é que uma vez eu fui fazer rapel com um dos meus “amigos” e a corda soltou e eu estava num lugar muito alto e para não cair eu usei uma picareta, para me segurar, mas o cabo da picareta quebrou dai eu tive que ficar preso só com o bico daí o apelido “Hook” .

– Nossa você gosta mesmo de esporte.

– Magina, um dia se eu tiver grana eu volto aqui e levo você e o seu bebê para fazer rapel – ele brinca.

– Olha eu vou cobrar – ela entra na brincadeira.

– Pode cobrar.

– Pronto terminei... agora você já sabe como fazer os curativos e essa pomada ajuda aliviar a dor. E essa outra e a que eu uso. Boa sorte na sua vida. – Ela estende a mão para cumprimenta-lo.

– Ele se vira pega a pomada e a surpreende, ele dá um beijo nela – Eu não não brinquei quando eu disse que vou voltar, a pomada é minha e o beijo e seu, se cuida depois do uma passada aqui. – ele sai do quarto deixando Emma se reação além de um sorriso besta na cara.