I'll Always Come For You escrita por Bia Stowe


Capítulo 133
Pânico na farmácia


Notas iniciais do capítulo

Hey, mais um cap, bem legal, mistura doe e comédia, e tem participação especial kkk boa leitura e desculpem os erros :)



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No hospital, Jack estava deitada olhando para a foto de sua mãe, els fecha os olhos e volta no passado.

– Jacqueline, volte aqui, você precisa colocar o casaco – disse Rosa enquanto corria atrás da menina pela casa.

– Não estou com frio mamãe – disse a pequena.

– Mas você precisa se agasalhar, está frio lá fora.

– Mas estamos dentro de casa mamãe.

– Logo começará a nevar...

– É mesmo – disse a menina alegre ela corre para frente da janela e abre a cortina, volta e arrasta a poltrona para ficar de frente para a janela – Vem mamãe, vamos esperar a neve cair juntas.

– Mas antes – Rosa levanta o casaco de Jack.

– Tá bom – ela revira os olhos e sorri deixando suas covinhas aparecerem.

Jack coloca o casaco e Rose se senta na poltrona, ela pega a menina no colo e as duas ficam admirando o fim de tarde, Rose canta uma pequena canção em espanhol.

– Noche de paz, noche de amor, todo duerme alrededor, todo el mundo celebra com fe a esse ninõ nacido em belén.

Jack sorri e acaba dormindo, ela não se lembra de muita coisa depois disto, foi então que a memória de Jack pulou para a parte em que sua mãe a chama pois a neve começava a cair.

– Jack, Jack ! Acorde pequena a neve está caindo. – disse Rosa, ao acordar Jack dá um pulo do colo da mãe corre para a janela.

– Podemos ir lá fora mamãe ?

– Claro...

Jack então segura na mão de Rosa e as duas vão brincar na neve. A menina parecia feliz, ri enquanto sua mãe a olhava da varanda. A menina levanta a cabeça e fecha os olhos, Rose corre para abraça-la. Aquele foi o ultimo natal de Rose, no dia seguinte a mulher preparava o café da manhã quando sentiu uma dor muito forte no peito, ela cai no chão, Jack que estava em seu quarto corre e vê a mãe caída na cozinha. Jack era muito pequena, gritava por socorro.

– Jack... mi hija – sua voz parecia mais distante a cada folego perdido – Jacqueline aquela que vence, e você venceu desde o dia em que te vi.

– Mamãe fique comigo, por favor – a menina implorava.

– Nunca desista, você precisa manter o sorriso... mantenha o coração limpo. – disse ela, soltando seu ultimo sorriso juntamente com uma ultima lagrima.

– Mamãe ! – gritou Jack , ela chacoalhava a mãe e chorava sobre seu corpo pedindo para que ela voltasse mas Rosa não respondeu.

Horas depois um dos vizinhos estourou a porta de entrada e entrou juntamente com um punhado de pessoas, ele encontrou Jack dormindo com a cabeça sobre o peito de Rosa. Desde então Jack tão teve motivos o suficiente para comemorar o natal.

– Mamãe – a moça abre os olhos – O que diabos você está fazendo aqui ?

Enquanto isso Troy brincava com Eva e David, Graham tinha ido embora precisava resolver algumas questões da suposta audiência de David. Troy vai ao banheiro e deixa Eva e David sozinhos no quarto.

– Pensei que iria passar um tempo com a Madeleine... – disse ele.

– E passei, mas também tenho que deixar ela pensar.

– Ah, então está livre o resto do dia ? Que interessante, ninguém para você ligar, mandar mensagem ou socorrer ?

– Hoje não – disse ela sorrindo.

– Que bom escutar isso – ele se “espreguiça” e passa o braço sobre o ombro dela – o que acha de nós brincarmos de casinha ?

– Hoje não... hoje vou ser apenas do Troy.

– Tava bom demais para ser verdade – ele beija a bochecha dela.

– Precisa aprender a dividir amor.

Troy volta do banheiro e David teve a ideia de ir ao parque com o menino, eles chegam no parquinho, David levou o kit de baseball.

– Eu acho que não é uma boa ideia – disse Eva se sentando debaixo de uma arvore.

– Bobagem, o Troy precisa aprender a jogar – disse David colocando a luva e dando o bastão para o filho – você consegue não é ? – ele perguntou para o filho.

– Você não acha que ele é muito pequeno... – Eva estava com mal pressentimento.

– Ele vai crescer.

– Tudo bem, vão lá brincar, eu vou ficar aqui sentada.

– Ok, vamos Troy.

– Tchau mamãe – ele beija a mulher.

– Deus te proteja meu filho – disse Eva o abraçando.

David e Troy correm para o meio do parque enquanto Eva assiste tudo, a cada rebatida do filho era um mini ataque que Eva sofria.

– Ele é muito pequeno, isso não vai dar certo – disse ela passando a mão na correntinha que David havia dado a ela – DAVID, VAI COM CALMA ! – ela grita pois acha que ele está arremessando a bola com muita força.

– Evy eu sei o que estou fazendo ! – disse David – pronto Troy ?

– Espera... ai – o menino não estava conseguindo o taco.

– Lá vai ! – ele não escuta o filho.

– Espera... ah ! – Troy cai no chão com a mãozinha no rosto.

– Ai droga ! – Eva se levanta e sai correndo – eu disse que não era boa ideia !

– Troy ! – David larga a luva e corre para o filho.

Eva chega no menino e o pega do chão, o garotinho chora.

– Troy ! Troy ! Deixa a mamãe ver – Eva segura a mão do filho e olha para o rosto dele.

– Ai meu deus ele está sangrando – disse David com desespero ao ver o nariz do filho sangrando.

– Curativos eu preciso de curativos – disse Eva se levantando com o filho no colo.

– Ai meu deus eu não tenho nenhum.

Os dois se olham...

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– Sai da frente – disse David entrando na farmácia com o menino no colo.

Eva que vinha logo atrás entra no local e vai direto para o caixa.

– Onde estão os curativos ?

– Para que tipo de machucado ?

– Isso não importa agora, onde estão os curativos ?

– O enfermeiro não está, ele deu uma saidinha.

– Eu não quero saber onde esse enfermeiro está, só quero a droga dos curativos – a mulher perde a paciência.

– Segundo corredor perto dos absorventes...

– Obrigada – ela corre até lá, mas David já estava com o filho sentado – o que diabos é isso no nariz dele ?

– Foi a única coisa que eu achei para estancar o sangue tá – disse ele.

– David você colocou um tampox no nariz do menino !

– Qual o problema, você usa...

– Você também machucou o nariz mamãe ? – perguntou o menino ainda chorando.

– Não... isso não importa agora – Eva pega os curativos – pega ele, vou fazer o curativo.

Sabe como é né ? Pais de primeira viagem com o filho machucado, essas coisas coisas nunca dão certo, principalmente quando o casal se atrapalha na hora de ajudar a criança. David levou Troy para a bancada do caixa, ele sentou o menino enquanto Eva prendia o cabelo.

– O que vão fazer ? – perguntou o caixa.

– Cala a boca, preciso me concentrar agora. – disse Eva.

– A senhorita é muito áspera sabia ?

– Meu punho vai ficar áspero na sua cara se você não calar a boca ! – disse David.

– Eu não sou obrigado a escutar essas coisas, eu não ganho para isso.

– Fica quieto moço ! – disse Troy.

Eva que já estava com tudo preparado arruma o rostinho de Troy e pede para ele ficar quieto, quando ela levanta a mão para começar a limpar o sangue David coloca o rosto sobre o ombro dela e respira ao ponto de incomodar a mulher.

– David, você quer por favor parar de respirar no meu ombro – disse Eva – assim eu fico nervosa.

– Desculpa – ele se afasta – fica calma – ele sussurra.

Eva levanta novamente a mão.

– Não precisa ter presa – disse David – vá com cuidado.

– David !

– Foi mal.

– Tudo bem... eu consigo, sou uma cirurgiã renomada, fiz diversas cirurgias, isso não é nada... ai eu não consigo !

– Ele não pode ficar com o nariz assim...

– Gente... – chamou o caixa.

– O que é ? – gritaram Eva e David juntos.

– Eu posso fazer isto, eu já vi o enfermeiro fazendo curativos antes.

– Eu não tenho certeza – disse David.

– Então tá, deixa o menino com o nariz ferrado – ele abre uma revista.

– David vem cá – Eva puxa o marido – temos que deixar...

Enquanto os dois discutiam, o caixa pegou Troy e o levou para a sala, ele limpou o nariz do menino, era um pequeno corte feito por dentro do nariz, a bola não chegou a quebrar o nariz do pequeno, ele deu uma pequena injeção anestésica e dá um ponto no nariz de Troy, logo depois coloca um band aid só para enfeitar, e não deixar Troy assustado.

– Pronto... muito bom, você aguentou firme.

– Nem doeu.

– Olha aqui – ele entrega um pirulito para o menino – só para quem não chora.

– Obrigado.

– Agora vamos – ele pega Troy no colo e volta para o caixa.

Eva e David discutiam...

– Eu disse que não seria uma boa ideia, mas não ! Você teve que bancar o pai monstruoso e tacar uma bola de baseball no menino !.

– Quem vê pensa que eu fiz de propósito.

– Propósito ou não ele está com o nariz machucado.

– Já estaria cuidado se você não tivesse medinho...

– Espera ai, você machuca o menino e a culpa é minha ?

– Que tipo de cirurgiã tem medo de um nariz machucado ?

– Deu 27,95 – disse o caixa registrando os produtos violados por Eva.

– O que ? – perguntou David.

– Os produtos que a sua mulher “usou” – ele usa os dedos – deu 27,95.

como ela usou se o menino ainda está.. – David olha para Troy sentado e degustando o seu pirulito – quem...

– Foi eu – disse o caixa.

– Caramba ficou perfeito... – disse Eva.

– Obrigado.

– De nada, agora os 27, 95.

David pagou e Eva pegou Troy no colo, dois três saem da farmácia, os dois caminham quietos, até que Eva para.

– Devemos um pedido de desculpas para o caixa.

– Vamos voltar.

Os dois voltam e o caixa revira os olhos.

– O que foi desta vez ? Decapitaram o menino ?

– Oi – Eva sorri – então, voltamos para pedir desculpas... Whale – ela olha no graxa dele – que nome bonitinho.

– É Viktor, Whale é sobrenome – disse ele.

– Ok, Viktor, desculpe por eu ter te ameaçado de dar um soco em você.

– E desculpe por eu ter mandado você calar a boca – disse Eva.

– Da próxima vez, sejam mais gentis, ninguém nunca sabe de onde a ajuda virá.

Enquanto isso no hospital...

– O que faz aqui ? – perguntou Jack.

– Precisamos conversar – disse Madeleine fechando a porta.

– Não, não precisamos e eu não quero.

– Mas nós vamos, quer você queira ou não Jacqueline – ela puxa a cadeira e fica de frente para a moça.


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Notas finais do capítulo

X.O



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