I'll Always Come For You escrita por Bia Stowe


Capítulo 13
Aproximação


Notas iniciais do capítulo

olha eu sei que hoje eu extrapolei na hora de postar já é 20:45 e agora to postando, mas ta ai para depois vocês não dizerem que eu não postei, boa leitura :) ah é semana que vem vai ser a semana medievel, ou seja vai ser sobre como a Regina e o David se apaixonaram...



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Na manhã seguinte Eva levantou mas não viu Jack, só tinha um bilhete na geladeira.


“ Eva, sai mais cedo para caminhar, come alguma coisa, tem biscoito e muff's de amora no forno, vou demorar um pouco porque vou passar no supermercado.”


– Milagres acontecem, a Jack sair para caminhar ? – digamos que Jack nunca foi muito fã de exercícios físicos.

– Tudo bem né, vou tomar café, e me arrumar para ir para o hospital.


Enquanto isso no hospital...


Jack passa na recepção, ela pergunta por Eva, a moça diz que não a viu chegar ainda, então ela diz que vai esperar, Jack sabe muito bem que Eva está em casa, isso só foi um motivo para ela passar pela recepção, o hospital tinha uma segurança um pouco rigorosa, a moça consegue passar pela recepção e vai até o quarto de David, ela entra e fecha a porta.


– Você de novo aqui ? Ah não ! Cadê a enfermeira. – David já estava acordado.

– Hey, nada de enfermeira, agora é só você e eu, eu disse que o assunto não tinha acabado.

– Eu não tenho nada para falar com você.

– Que pena pois eu tenho um assunto muito grande para tratar com você.

– Quer sair daqui ?

– Não. Agora cala a boca e me escuta, você acha que é o único paciente no hospital ? Acha que só você precisa de ajuda ? Você tem ideia de quantas pessoas passam por aqui todos os dias ? Não, você não sabe, você sabe como é difícil ter ficar preparado para sabe-se deus o que ? O quanto é difícil dormir achando que poderia ter salvado aquele paciente ? Ao menos você sabe quantas vezes você tem que escutar os parentes dos pacientes te chamando de incompetente e não poder dizer nada ? Você tem noção de tudo isso ?

– E você ? Acha que é fácil acordar sem a pessoa amada todos os dias ?.

– Olha meu chapa, eu sei que não é fácil, vai por mim eu sei mesmo, eu vi minha mãe morrer nos meus braços e não pude fazer nada, e como eu queria que alguém como a Eva estivesse perto para poder salva a minha mãe. Mas você acha que tá fácil para ela ? Cara eu convivo com ela, eu sei quando ela fica mal, eu a vi quando ela chegou em casa, ela estava chorando pois ela queria salvar a vida da sua esposa, não foi negligencia dela, quando eu entrei no quarto dela hoje de manhã tinha cadernos livros e o computador estava ligado, ela pesquisou onde estava o erro, ela tá sofrendo com isso, e você dizendo certas coisas não ajuda muito sabia.

– Eu estou sofrendo você tem que entender eu perdi a minha mulher.

– Eu entendo, mas pega leve nas palavras, pode parecer que não mas machuca, e ela podem sumir no ar, mas não da cabeça de quem escuta. Agora me dê licença, tenho que ir no quarto ao lado, pense no que eu disse.


David balança a cabeça positivamente e Jack fecha a porta e vai em direção ao quarto de Anthony. Ela bate na porta e entra.


– Oi gata ! O que faz aqui ?

– Vim te ver, como está ?

– Estou bem, hoje eu já tenho alta.

– Que bom, então eu vou esperar para te levar para casa.

– Não precisa.

– Eu encisto. A proposito, não fomos devidamente apresentados, eu sou Jackline mas pode me chamar de Jack.

– Eu sou Anthony.

– Prazer, onde você mora ?

– Então o que acontece, eu acho que não tenho mais moradia.

– O que ? Por que ?

– Gata, eu não sou de contar da minha vida para todo mundo, mas senta aí.

– Tudo bem.


E Anthony contou toda a historia que já tinha contado para Emma, agora para Jack.


Enquanto isso Eva, chega no hospital, ela vai para o vestiário e de lá vai para o quarto de David.


– Bom dia, eu vim começar um tratamento com o senhor.

– Eu não quero começar nenhum tratamento. – ele resmunga.

– Escuta aqui, eu já escutei muita coisa vindo de você, e sabe de uma coisa ? Você deveria levantar as mãos para o céu e dar graças a deus por eu estar cuidando de você, porque se fosse outra deixaria você se ferrar ai, você com birrinha, eu sei que a sua mulher morreu, e eu sei que a culpa foi minha, mas para de agir feito criança e deixa eu fazer a droga do meu trabalho, agora você vai fazer exatamente tudo o que eu mandar, porque quem é a médica aqui sou eu ! – Eva descarregou todo raiva... não espera ainda tem mais um pouco – eu juro que quando acabar esse tratamento eu sumo desse hospital e da sua vida, agora deixa eu trabalhar ! – ela grita no final.

– Tudo bem, começa logo... o que eu tenho que fazer ?

– Vai começar com coisa leve, como se sentar... vamos lá – Eva puxou o lençol que cobria David.

– E como eu faço isso ?

– Com calma você apoia as mãos na cama e devagar você empurra o corpo para frente.


David tenta fazer o esforço, até que ele estava indo bem, mas o corpo começou a tremer, Eva corre o ajuda o segurando pelo ombro.


– É muito difícil – ele fala.

– Mas veja só, você já consegue sentar.

– É … – ele balança a cabeça cordialmente.

– Muito bem, agora você vai tentar levantar a perna...consegue fazer isso ?

– Vou tentar.

– Tudo bem.


Com muito sacrifício David consegue levantar a perna mas logo abaixa pois começa a sentir fraqueza. Ele fica meio desapontado com isso, Eva nota então toma uma atitude.


– Muito bem, você foi ótimo.

– Fui nada, eu mal aguentei.

– Você foi muito bem, tem paciente que não consegue nem levantar.

– Se você diz... qual é o próximo ?

– É bem simples. Você vai ter que se levantar por inteiro.

– Quer que eu saia da cama ? Sem nenhum apoio ?

– Sim,vamos lá você consegue.

– Eu não sei.

– Tente, olha eu sei você é um homem forte, mas se você cai eu estarei aqui para te segurar.

– Desculpa mas você é muito “baixinha” para conseguir me segurar – ele ri.

– Ei ! Olha como fala, posso até ser “baixinha” mas sou forte – ela solta um sorriso.

Por alguns minutos os dois se esqueceram que o motivo de David estar fazendo esse tratamento era o acidente que matou a mulher e fez Eva se sentir um lixo.


– Tudo bem, mas se eu cair a culpa é sua. – David fala.

Pode confiar.


O homem faz menção de sair da cama, mas antes ele respira fundo e coça o peito de sua mão. David tinha esse pequeno “toque” quando estava com receio de fazer alguma coisa.


– Tudo bem Sr. Nolan, pode confiar – Eva nota o Toque de David.

– Certo, é só eu me apoiar. – David deixa que seus pés toquem no chão, mas ele não coloca forças, até então ele está apoiado na cama, David coloca firmeza nos pés, ele se desequilibra e quase cai, mas Eva o segurou.


– Viu eu disse que sou forte – ela sorri novamente e o endireita – agora vamos.

– O que ? Não acabou ?

– Acabou ? Ainda estamos no começo, esse tratamento demora cerca de 2 meses.

– Dois meses ? Eu acho que não vou ficar aqui por dois meses.

– Qual é para de reclamar, quando isso terminar você nunca mais irá me ver.


E era verdade Eva decidiu durante a madrugada que depois que ela terminasse o tratamento de David ela se mudaria para o Maine, ela iria trabalhar em um hospital por lá.


– E agora o que vou fazer ? – David pergunta segurando a mão de Eva.

– Você vai andar...

– Como é ? você não acha que tá querendo demais não ?

– Você pode. Se você conseguiu ficar em pé, você pode andar.

– Eu não sei.

– Vamos, olha o espaço é pequeno, você só precisa andar daí – Eva dá uns três passos bem largos para trás – até aqui.

– Ah só isso ?

– É... venha.


David dá uns quatro passos e se desequilibra, Eva corre e fica bem perto do homem, tão perto ao ponto de sentir o espaço pessoal de ambos ser invadido.


– Pode vim – Eva se afasta um pouco pois ficou desconfortável, ela estende a mão e David a segura, ele começa a andar, mas logo para pois sente uma dor no joelho.

– Ai !

– O que foi ? Você estava indo tão bem.

– Meu joelho, está doendo.

– Sente-se – Eva puxa a cadeira para David sentar.

– O que aconteceu ? – ele pergunta enquanto ela examina o joelho.

– Nada demais, sente isso ? – ela aperta.

– Sim ! – ele responde gemendo.

– Pois bem, você precisa fazer o tratamento debaixo d'água.

– Por que ?

– Você está bem, mas seu joelho está um pouco enfraquecido.

– Mas eu tomo leite.

– Eva ri – Não é isso, é que das varias pancadas que você recebeu uma delas foi no joelho, e isso acabou … digamos “danificando” ele, mas não é nada serio, nada como umas duas semanas de hidroterapia resolva.

– Tudo para sair logo daqui – ele fala sem pensar, e Eva fica triste com esse comentário.

– Tudo bem, eu vou anotar no seu prontuario, fique aí, eu já volto.


Eva sai do quarto deixando David sem intender nada.


– O que foi ? O que eu disse ?


Enquanto isso Jack …


Estava a pá de tudo e de toda a situação de Anthony .


– Então quer dizer que você não tem para onde ir ? – Jack pergunta com os dedos no nariz, ela faz isso quando está nervosa.

– Basicamente é isso – ele responde com um sorriso forçado.

– E tudo isso é por culpa minha – ela fala com os olhos lagrimejando.

– Eu não diria isso, eu é que não tenho amigos de verdade.

– Não, você não intendeu, isso tudo foi por culpa minha, e eu vou dar um jeito nisso, eu já volto.

– Hey gata onde você vai ? – ele pergunta mas é tarde demais pois Jack já tinha fechado a porta.


A mulher procura por Eva que está na recepção preenchendo alguns papeis de David.


– Eva ! Achei você – ela estava ofegante.

– Jack o que faz aqui ?

– Eu preciso fala com você, tem como ?

– Sim, o que foi ?, você tá pálida. – Eva poem a mão na testa de Jack.

– Vamos para um lugar mais reservado.

– Tudo bem.


Ela vão para um corredor vazio...


– Sabe o cara que eu atropelei ?

– Sim o que tem ele ?

– Ele não tem onde morar.

– Isso é muito triste mais e daí ?

– E daí que a culpa é minha.

– E como ele não ter onde morar é supostamente culpa sua Jacqueline ? .

– Eva eu atropelei o homem, e ele nesse dia iria competir na maratona de ciclismo que valia dinheiro, que seria usado para pagar as contas e a casa onde supostamente os “ amigos” dele dividiam com ele, mas eu o atropelei e isso fez com que ele perdesse tudo até a casa ! Então a culpa é minha, preciso fazer alguma coisa.

– E o que você pretende fazer ?

– Eu tava pensando... como nós temos um quarto vago no nosso apê... eu achei que … talvez nós... – Jack pisca um olho.

– Nós o que ? – demorou um pouco para a ficha cair, mas Eva conseguiu entender – você ficou louca ? E se ele for um psicopata, um estuprador ? O cara que roubou um banco ? E se ele vender droga ? Você quer acolher um completo estranho para a nossa casa ?

– Ele não é estranho o nome dele é Anthony, é fotografo tem 25 anos, decidiu morar sozinho depois que o pai deu o calote nele. Viu desse eu guardei o nome.

– Eu não sei Jack... é muito arriscado.

– Ah qual é Eva ? Você sempre disse que precisamos ajudar o próximo.

– Olha eu to trabalhando agora, na hora do almoço eu te ligo e você volta para cá e nós decidimos tá bom ?

– Tá ótimo... tchau tenho que ir para o trampo.

– Tchau desmiolada.


E Jack foi embora do hospital deixando Eva com os papeis de David.







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Notas finais do capítulo

e ai ? dessa vez eu atendi a um pedido especial tem uma leitora que pede cap's mais cumpridos, esse foi o mais cumprido deu 7 paginas no meu Broffice :)