Eva vai atrás de Madeleine, ela sai do hospital e encontra a mulher já subindo no táxi, ela tenta correr atrás do táxi, mas era tarde demais.

– Quando esse inferno vai acabar ? – perguntou Eva para o vento.

A moça volta para o hospital, vai até o quarto de Jack e entra.

– Conseguiu falar com ela ? – perguntou Cora.

– Não, quando cheguei lá, ela já estava entrando no táxi.

– A Jack não reagiu bem.

– O que eu faço mãe ? Não posso simplesmente abandona-la agora.

– As vezes precisamos deixar que o patinho nade até a sua mãe, ele pode se perder, mas vai achar o caminho.

– Tá dizendo que eu preciso deixar a Jack decidir tudo isso ?

– Sim. Mesmo que possa doer em você. Você não pode proteger o patinho sempre.

– Por que quando era eu nessa história a senhora nunca deixou o patinho nadar para a mãe ? – perguntou Eva com um sorriso.

– Porque você não é um patinho, você é um ursinho. E ursos pertencem a ursos, não a patos.

– Mãe eu sou adotada.

– Tá, você é um panda, e nós somos os ursos silvestres. – ela sorri.

– É por isso que eu te amo – Eva dá um beijo na testa da mãe.

– Eva me ajuda a colocar a Jack deitada direito na cama.

– Pode deixar, eu vou ficar aqui até ela acordar, ela vai precisar de explicações.

– Eu preciso voltar pra casa, o David quer a minha op...eu preciso voltar pra casa.

– Opinião pra que mãe ?

– Ele quer … a minha opinião pois vai comprar, alguns livros e você sabe, nada como a opinião de uma escritora e sogra e nós não passamos tempo juntos e ele achou legal fazer isso.

– Em plena quinta feira ?

– É... vou passar um tempo com o Troy e o Henry também.

– Ah tá, então tchau mãe – ela beija a mãe.

– Tchau querida, e tchau Jack – ela beija as filhas.

Cora vai embora e Eva se deita ao lado da amiga, ela segura a mão de Jack, a dra. Fica com a moça até ela acordar, Jack abre os olhos lentamente.

– Oi de novo – disse Eva com a voz serena.

– Diz pra mim que isso que aconteceu foi só um pesadelo horrível.

– Eu to aqui, segurando a sua mão, já vivi isso antes e sei como termina.

– Não era pra ser assim Evy, ela não é a minha mãe, deve ser um erro.

– Jack, eu posso sentar com você e te ensinar tudo sobre d.n.a, e você vai acabar percebendo que não tem erro nenhum. Você não quer que a Madeleine seja a sua mãe ?

– Não. A minha mãe foi e sempre vai ser a Rosa – ela sussurra.

– Entendo.

– Por que você não me disse que ela era a minha mãe ?

– Eu não sabia, vim saber disso hoje de manhã, sei que dói, principalmente quando você pensa ser filha biológica daquela pessoa que você sempre chamou de mãe.

– Por que a minha mãe não contou que eu era adotada ?

– Isso eu não sei explicar.

– Por que está doendo tanto Eva ? – ela deixa uma lagrima cair.

– Vai passar.

– Por que eu odeio a Madeleine agora ?

– Ainda é muito recente.

Eva respondeu todas as perguntas de Jack, mas não conseguiu responder o porquê de tudo aqui estar acontecendo com a amiga.

Enquanto isso David encontrava Cora junto com Belle.

– Demorou hein mãe. – disse a moça.

– Eu tive que inventar uma boa mentira para sair daquele hospital.

– Tudo bem agora você está aqui, só falta mais dois. – disse David.

– Quem são ? – perguntou Cora.

– O Phillip e o capitão Henry.

– Ah – Cora muda de expressão.

– Olha eu sei, que tem muita desavença rolando, mas por favor, eu preciso da ajuda de todos, colaborem – disse David juntando as mãos.

Não demorou muito para Henry e Phillip aparecerem.

– É o seguinte, eu vou para o exercito – revelou David – mas antes de ir eu tenho que fazer uma coisa muito importante. E espero contar com a ajuda de todos.

– Estamos aqui te ouvindo – disse o amigo do homem.

– Eu quero me casar com a Eva, e preciso que me ajudem. Belle me ajudou com as alianças, Ruby já contratou a equipe de som. Graham está vendo a cor dos vestidos de madrinhas e da noiva, o Jeff me disse que vai dar um presente surpresa no dia do casamento.

– Olha eu posso cuidar dar flores – disse Phillip.

– Valeu.

– Vou cuidar dos ternos – disse Cora.

– Você já tem um lugar em mente ? Tipo onde vai acontecer a cerimonia ? – perguntou Henry.

– Sim, e vai ser entre as 5:30 e 6:00 da tarde – ele sorriu.