I'll Always Come For You escrita por Bia Stowe


Capítulo 127
D.N.A não mente Dra. Zambrano


Notas iniciais do capítulo

Hey, olha to postando agora porque fiquei deprimida, sim, esse cap me consumiu até o outro momento de alegria que me restava, porque eu lembrei que falta pouco pra fic acabar :( espero que gostem, desculpem os erros, boa leitura.



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Eva foi para casa dormir, Chris ficou encarregado de cuidar do caso de Jack, pela manhã ele fez todos os exames que Serena fazia, montou o quebra-cabeça do Nickelback e a fez dizer toda a tabuada do 4, logo depois ele deu um bloco de folhas e um giz de cera para a moça desenhar.

– Nossa, agora fiquei cansada – disse Jack.

– Só mais um exercício e nós paramos tudo bem ? – perguntou Chris sorrindo.

– Só mais um – disse ela levantando o dedo.

– Ok – ele ri – o próximo é um pouco cansativo, mas eu vou te ajudar.

– O que tenho que fazer ?

– Jack, vai fazer cinco meses desde o acidente... você não sente necessidade de sentar ? – ele puxa uma cadeira e se senta.

– Eu estou bem assim.

– Jack, eu sei que você tem medo, mas você precisa dar o primeiro passo, olha nós temos uma equipe inteira torcendo por você. A Serena ficaria muito orgulhosa de você se eu contasse que você se sentou.

– Mas e se eu tentar e acabar voltando para a estaca zero ?

– Se você não tentar ai é que nunca vai sair da estaca zero. E se você tentar, prometo te levar no próximo jogo de basquete. – ele sorri.

– Tá eu tento, mas você vai me levar mesmo.

– Eu prometo – ele se levanta da cadeira.

– O que eu tenho que fazer ?

– Primeiro deixe eu tirar esses lençóis – ele retira todos os panos deixando o corpo de Jack livre – agora eu vou ajustar a cama e você me diga o quanto dói, ok ?

– Tá.

A cama de Jack era motorizada, Chris ajustou o controle para que a cama se ajustasse devagar, assim Jack não sentiria muita dor.

– Pronta ? – perguntou Chris com o controle na mão.

– Sim.

Chris apertou o botão e a cabeceira da cama começou a subir lentamente, Jack fez careta e o rapaz parou.

– Está doendo ?

– Não, é o medo – ela sorri – ei, você pode... pode...

– Pode o que ?

– É que está coçando, você pode coçar ?

– Não, não posso, eu preciso higienizar. – ele pegou as luvas – não posso coçar se não piora.

– Então eu tenho que aguentar a dor desse negócio na minha pele – ela faz um leve drama.

– Qual é, você e um soldado, olha para não ficar tão ruim assim, eu vou ligar o rádio – ele liga o aparelho e pega o remédio – vamos lá.

Chris chega em Jack e levanta o pijama da moça, ele despeja o liquido no algodão e limpa a ferida, ela faz cara feia, geme um pouco.

– Pronto. – disse ele retirando a mascara.

– Assopra, assopra – pediu ela.

Chris chegou perto da ferida e assoprou, Madeleine chegou bem na hora em que o rapaz estava bem perto da ferida.

– Jack... oh, eu espero lá fora.

– Não, volta – pediu Jack sorrindo.

– Já acabamos – disse Chris tirando as luvas – acho que essa posição está boa. Você está quase sentada. Vou buscar mais algumas luvas e aproveito e trago o nome do seu doador – ele sorri.

– Finamente saberei quem salvou a minha vida. – Jack sorri e Chris sai da sala.

Madeleine deu um leve abraço na moça.

– Então quer dizer que a moça agora já pode se sentar – disse ela feliz.

– Sim, estou melhorando aos poucos, mas como vai a vida ?

– Vai bem, consegui comprar uma casa em NY.

– Você vai embora ?

– Sim Jack, eu só estou esperando você melhorar.

– Você não pode ir embora, a Eva mora aqui. Não me diga que desistiu.

– Não, eu só vou dar um tempo para ela, tem muita coisa acontecendo, deixar que ela venha me procurar.

– Mady eu posso ser indiscreta e perguntar uma coisa ?

– Claro. O que é ?

– Como você conseguiu uma casa em NY ? Tipo, você vive bem arrumada, cabelo impecável, e desculpe-me mas, eu não vejo você falar em trabalho.

– Ok – ela ri – bom depois que eu sai da marinha eu estudei em uma escola preparatória para jovens empresários, na época eu não tinha como pagar o curso, nem mesmo tinha onde dormir e o que comer, a marinha então viu o meu esforço e me proporcionou esse curso totalmente grátis.

– Ah e foi ai que você começou a sua vida financeira...

– Não. Eu fiz o curso e tudo, mas depois que ele acabou eu não tive nada em que eu pudesse me apegar e começar uma vida instável, certo vez eu estava sem fazer nada, foi quando uma amiga minha me chamou para uma festa, balada como vocês chamam agora, lá ela me contou que queria começar um negocio mas não sabia nada sobre o mundo dos negócios, então eu disse a ela sobre o curso que fiz, ela me chamou para parceria, e eu aceitei.

– E o que era ? Qual era o negocio que ela queria montar ?

– Um bar, que logo se transformou em um pequeno salão de festa, depois cresceu um pouquinho e se transformou num salão de discoteca, agora é uma boate.

– Uau... uma boate ?

– Sim, mas eu não fiquei com a parte divertida, se é o que pensa, enquanto a minha amiga estava lá curtindo a festa e chamando novos colaboradores, eu estava cuidando da papelada. Vez ou outra eu sai do escritório para beber.

– Mas é local ? O tem filiais ?

– Temos filiais.

– Onde ? Vai saber se eu já não frequentei uma das suas boates – ela ri.

– Em Phoenix, Atlanta, Aurora, Madison e comprei uma antiga boate aqui em Miami.

– Caramba, deve dar pra comprar uma empresa de muffin's de amora só com as caixinhas que você dever dar para os funcionários – brincou Jack.

– Não posso reclamar do salario – riu Madeleine.

– Como é o nome da boate ?

– Carpe diem.

– Significa, aproveite o momento, certo ?

– Isso mesmo.

– Eu ia fazer uma tattoo com esse nome.

– Menina chega de tatuagens !

– É legal.

– Seu corpo é muito bonito para se encher de desenhos.

– Ai vocês velhos – Jack revira os olhos.

– Mas é verdade, desse jeito seu corpo vai ficar igual a uma revista em quadrinhos.

Enquanto Madeleine discutia sobre tatuagens com Jack, Chris estava tendo dificuldades de ler o prontuario de Jack.

– Cara, não to entendendo – ele passa a mão no rosto – não deve ser isso. Vou ligar pra Eva.

O cara liga para a Dra. Que quase quebra a mesinha de centro pois esbarrou nela ao atender o telefone.

– Alô – a voz de Eva era bem sonolenta.

– Dra. Zambrano é o Chris.

– O que foi Chris, aconteceu alguma coisa com a Jack ? – perguntou ela ainda morrendo de sono.

– Não, Dra. Sai o resultado dos exames de Sangue da Jack, e com eles o nome do doador.

– Legal, quem é ?

– Esse é o problema, eu não estou entendendo.

– Chris é só ler onde está escrito : doador sanguíneo.

– Esse é o problema.

– Por que ?

– Bom, eu fiz outro exame na Jacqueline. Acho bom vir até aqui.

Enquanto Eva desligava o telefone e corria para se arrumar, Cora estava chegando no quarto de Jack.

– Bom dia Jack ! – disse ela cheia de alegria.

– Bom dia tia.

– Oi Madeleine.

– Olá Cora – o clima meio esfriou.

– Ai meu deus, vocês não vão brigar aqui né ? – perguntou Jack.

– Não – Cora olhou para Mady – nós já nos resolvemos.

– Ótimo. Hey tia, a senhora é contra ou a favor de tatuagens ?

– Depende. Se for aquelas pequenas tudo bem.

– Tem um numero razoável de tattos ?

– Sim, uma só já está bom – disse Cora.

– Viu, uma só, não sei porquê você quer fazer tantas. – disse Mady.

– Gente, Tattoo é uma forma de expressão.

– Há tantos lugares para se expressar, não precisa ser no corpo todo, eu acho legal, uma ou outra mas encher o corpo ? Pra que ?

– Gente, vocês estão ultrapassadas – disse Jack.

– Ok. agora eu sou velha ? – perguntou Cora com ar de indignação.

– Não, é que vocês são do tipo que não aceitam a nova moda.

Cora, Jack e Madeleine discutiram durante vinte minutos até a moça sentir frio, e Madeleine sair para ir no banheiro.

– Que foi Jack está tremendo ?

– É que eu estou com frio tia.

– Então deixa eu pegar o cobertor.

Cora pega os lençóis e a manta de Jack também, ela arruma a moça que estava com o pijama levantado e coloca o cobertor e logo depois entrega a manta.

– Obrigada.

– Não durma, você tem que se alimentar.

Enquanto isso Eva chega praticamente voando no hospital, e vai até Chris.

– O que aconteceu ?

– Olha eu fiz um exame que não deveria ter feito.

– O que você fez ?

– Eu...

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Enquanto isso Madeleine volta do banheiro e vê Jack quase dormindo.

– Esses medicamentos são um pouco fortes – disse Cora.

– Ela não pode dormir, ela precisa comer – disse Madeleine ao chegar perto de Jack – hey Jack, acorda.

– Só mais cinco minutinhos.

– Não – ela se senta na cama e segura a moça – você precisa comer, nem que seja só um pouco.

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– Você fez o que ?

– Desculpe !

– Chris, você não tinha o direito de fazer uma coisas dessas.

Enquanto Eva dava bronca em Chris, Alex pegou o prontuario de Jack, era a função dele, ele pegou todos os prontuários e saiu distribuindo pelo hospital.

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Madeleine estava fazendo de tudo para manter Jack acordada, ela ajeita os lençóis, afofa o travesseiro e Cora só observando as fotos.

– Com licença, preciso deixar o prontuario aqui – disse Alex ao entrar na sala – melhoras Jack – ele se retira.

Madeleine vê a manta de Jack, ela para de arrumar as coisas e fica estática, nessa mesma hora Cora se vira e vê o panico no rosto da mulher.

– Jack, quem te deu essa manta ? – pergunto Mady com um sorriso e a voz falhada.

– Minha mãe que me deu – disse a moça meio sonolenta.

Cora vai até a moça e levanta o pijama, depois ela cobre Jack e Madeleine se afasta. Cora tem olhar profundo, Madeleine vai se afastando até chegar na porta.

– Eu preciso, com licença – ela sai do quarto.

– Jack, se importa de ficar sozinha por alguns minutos ?

Não tia.

Cora corre atrás de Madeleine, ela as tranca no banheiro. Enquanto isso Eva e Chris procuram que nem loucos pelo prontuario, Alex os avisa que já está no quarto da paciente.

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– É ela não é ?

– Cora me deixa, eu não estou legal.

– Não é a Eva, é a Jacqueline.

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– Jack ?

– Oi Eva.

– Onde está a Madeleine ?

– Não sei, ela e a sua mãe sairão e me deixaram aqui sozinha.

– Ok, alguém leu o seu prontuario ?

– Não.

Os dois respiram aliviados. Como o caso de Jack era um pouco especial e envolvia muitos médicos, quase toda hora entrava um médico diferente naquele quarto, desta vez foi o diretor geral.

– Olá, soube que saiu os resultados dos exames, eu queria ter a honra de ler para a paciente.

– Não ! – gritou Chris – é que está na hora dela comer.

– Bobagem, diga logo quem é. – disse Jack.

– Madeleine Campbell Swisher – disso diretor.

Eva olha para a cara de Chris depois que escutou o nome, ele a olha com rabo de olho, o suor do rapaz estava gelado.

– Madeleine Campbell Swisher, Eva anota esse nome ai, preciso agradecer essa mulher. – sorriu Jack.

– Por que ela precisa anotar o nome da sua mãe ?

Eva abre a boca ao escutar aqui.

– A Madeleine não é a minha mãe – riu Jack.

– Não, ela é sim, no diagnostico do teste de D.N.A saiu Madeleine Campbell Swisher – disse o diretor enquanto folhava o teste.

– O que ? – Jack pergunta e logo cai no sono.

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– Aquela mulher na foto, foi para ela que eu entreguei o bebê.... a Jack.

– Mas eu pensei que tinha sido a Eva.

– Eu também, mas como isso é possível ? Em que dia a Eva nasceu Cora ?

– Dia 22 de Julho.

– A minha filha nasceu dois meses depois.

– A Jack nasceu no dia 27 de setembro. – respondeu Cora.

Madeleine não parava de chorar.

– A manta, na manta está escrito Capbell. E é a mesma manda azul escura com as fitas de cetim vermelhas.

– Dá licença – Cora levanta a blusa de Madeleine – Senhor Jesus, a mesma marca.

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– Espera ai, o que ? – perguntou Eva pegando o prontuario da mão de seu chefe – não pode ser, a Jack não é filha da Madeleine.

– D.N.A não mente Dra. Zambrano. Agora deixe eu resolver outros assuntos deste hospital. – disse o diretor se retirando.

Eva chegou o prontuario todo, qualquer coisa, qualquer errinho minimo poderia livrar Jack e Madeleine dessa.


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Notas finais do capítulo

X.O



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