I'll Always Come For You escrita por Bia Stowe


Capítulo 114
Jack e a Chuva


Notas iniciais do capítulo

Hey... mais um cap, to chegando lá... Boa leitura e desculpem os erros de português



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– Então você mora aqui ? – disse Cora dirigindo devagar e com cautela.

– Sim, eu e a Charlie moramos aqui.

Ruby olha pela janela. O lugar não era o mais seguro, o carro quase não passou pela abertura, não era exatamente uma comunidade, mas também nem se comparava a mansão Mill's, estranhos saiam de becos, pessoas com afeições esquisitas, havia um cano estourado no fim do corredor, perto da porta de Jefferson tinha estilhaços de vidros quebrados.

– Jefferson, estou com sede me dá um copo d'água ? – perguntou Cora.

– Eu fico no carro – disse Ruby com a respiração funda – pode ser ?

– Nada disso você também vai entrar – disse Cora entre os dentes.

– Vamos gente – disse Jefferson sem escutar o que Cora tinha dito.

Todos descem do carro mas Ruby fica encostada no veiculo, até perceber que tinha um contorne de giz, ela se afasta para poder visualizar melhor e nota que é um corpo desenhado, mais para o lado ela vê pedaços de fitas amarelas com a escrita: pericia, não ultrapasse. A respiração da moça começa a ficar cada vez mais forte.

– Ruby ! – Cora a chama e a moça corre para dentro de casa.

– Ai meu bom Jesus – disse Ruby pegando na mão da mãe.

– Então – Cora solta a mão da filha – é aqui... aconchegante – Ruby faz careta de “você perdeu o juízo” para a mãe – onde fica o quarto da Charlotte ?

– Ah... aqui – ele caminha e tira algumas coisas da banheira– aqui.

– Mas é uma banheira Jeff – falou Ruby.

– Eu sei, mas como eu não achei nenhum berço tive que improvisar, de dia banheira de noite berço, prático e eficiente.

– Ok – Cora arregala os olhos e respira fundo – mesa, onde fica a mesa ?

– Aqui...

– Jefferson... isso aqui é uma tabua de passar roupas – disse Cora.

– De novo, prático e eficiente e depois, aqui não caberia uma mesa mãe.

– Tá legal, banheiro, eu preciso ir no banheiro – disse Ruby.

– É atrás de você, só deixa eu... – Jefferson entra no banheiro e coloca uma folha de madeira para tapar a janela – Pronto.

– Obrigada – ela sorri e entra no banheiro morrendo de medo.

– O que tem naquela caixa ? – perguntou Cora.

– São as roupas da Charlie, as minhas estão sobre a cama.

– Ah... e o trabalho ?

– Está indo bem, eu levo a Charlie comigo.

– Você não está trabalhando em uma marcenaria ?

– Sim.

– E como você leva a menina para um lugar onde só tem pó Jefferson ?

– Eu coloco uma mascara nela mãe, dai enquanto ela brinca eu trabalho, e é melhor assim porque eu vejo ela.

– Ok.

Ruby saí do banheiro.

– Então, eu já vou embora, qualquer coisa me liga tá – disse Cora ao tentar abrir a porta.

– Espera tem um macete. – Jeff levanta a porta de leve, gira a chama depois a maçaneta, logo depois a chave de novo e destranca a porta, e finalmente a porta abre.

– Sistema de segurança único – disse Ruby.

– E grátis – completou Jeff com um sorriso.

– Tá até logo amor – disse Cora beijando a bochecha do filho.

– Tchau mãe, Tchau Ruby.

– Tchau Jeff e tchau Charlie. – ela beija a testa da menina.

Cora e Ruby entram no carro e ela sai do local onde seu filho, Cora já tinha pegado a rua principal quando Ruby a chama.

– Mãe...

– Segura firme, eu vou fazer o retorno.

– Graças a deus – disse Ruby.

– Você viu a cama- banheira da menina ? – Cora pergunta indignada.

– Mãe... o banheiro, o banheiro não tinha janela ! Entrar alguém ali e matar ele e a menina é dois segundos.

Cora sai cortando os carros, até chegar na “casa” de Jefferson. Ela desce do carro e vai até a porta começa a bater e chamar por ele.

– Jefferson ! Abra !

O rapaz abriu a porta, já estava sem camiseta com a frauda de pano da Charlie jogada em seu ombro e com a mamadeira da menina na mão.

– O que foi ? Esqueceram alguma coisa ?

– Sim, você e a Charlie, vamos.

– Para onde ?

– Você vai voltar para casa – disse Cora arrumando as roupas do filho.

– O que ? – ele ri – mãe, eu não vou voltar. Eu a Charlie estamos bem aqui.

– Escuta aqui – Ruby coloca Jefferson contra a parede, literalmente – Você e essa criança vão voltar para a mansão, eu não quero ligar no noticiário de manhã e ver “ Pai e filha são encontrados mortos com facadas no pescoço” esse lugar cheira a morte... e a maconha. Você escolhe, ou entra no carro por bem, eu coloco você no porta malas !

– Tudo bem eu vou.

Enquanto isso Troy e Henry já tinham chegado em casa, Eva também. Então só foi festa para os três. Fazia muito tempo que a moça não via os dois pequenos, os três brincaram tanto que acabaram dormindo no chão da sala, David por sua vez ficou com a parte de limpar a bagunça, mas depois foi se deitar com a namorada. Ele coloca a cabeça dela sobre o peito dele, ela o abraça.

– Ah tantas coisa que eu queria te dizer, mas temo por sua saúde – ele pensa enquanto brinca com a mão dela.

Henry já tinha encontrado Graham Belle e Madeleine.

– Por que você fez tudo isso ? – perguntou ele – você sabia que isso era uma coisa delicada para Eva, por que fez isso ? Você destruiu essa família – Madeleine, eu pensei que eramos amigos.

– Henry não foi fácil para mim também, eu pensei nas consequências, mas na hora não me segurei.

– Há quanto tempo você sabia disso ?

– Um pouco antes da briga no aniversario da Cora.

– E me escondeu esse tempo todo ?

– Eu não podia contar. Isso causaria um mal muito grande para a Eva.

– E o que acha que você fez ? Madeleine você viu o que essa família passou, você viu a Eva sofrer o atentado, o meu divorcio, e você solta uma bomba dessas ? Quer saber. Não vou discutir com você. Só fique longe da Eva e não me dirija mais a palavra.

– Henry...

– Sem Henry. Fique longe da minha filha. É para o seu bem. Vamos Graham e Belle.

Madeleine percebeu o mal que fez a todos, e como estava morando no apartamento de Eva resolveu sair de lá, sem avisar a ninguém, Hook não estava em casa, tinha ido trabalhar, Eva estava na casa de David e Jack no hospital, ela então escreveu um bilhete e deixou em cima da mesa. Tudo estava indo de mal a pior, a chuva começou a cair e com ela as lagrimas de uma mulher que só queria ter a sua filha em seus braços e ser chamada de mãe pelo menos uma vez. Mas parece que o destino não quis assim.

Enquanto isso, Jack recebia alta do hospital.

– É parece que finalmente vou sair daqui. – disse ela colocando a camiseta.

– Depois de uma febre alta, remédios na infecção e algumas injeções você está novinha em folha – disse Chris.

– É isso ai...

Jack assina os papeis e sai do hospital.

– Ah cara... chuva ? Cadê o sol ? E para acabar de melhorar a Evy foi dispensada mais cedo. – Chris não contou o motivo verdadeiro para Jack, ficou com receio da paciente arrumar confusão no hospital.

Ela vai até o estacionamento e pega o carro, dirige com toda calma do mundo, está chovendo demais então para não atropelar ninguém como fez com Hook, dirigiu pelo acostamento, mesmo sendo sujeita a pegar multa.

Jack chega em casa e chama por Eva, mas ninguém responde então ela conclui que a moça estava com o namorado. Ela vai até a cozinha comer alguma coisa pois não comeu a comida do hospital, ela pega a caixa de cereal, uma tigela e o leite, se senta na mesa e prepara o lanche. Jack come tranquilamente quando percebe um bilhete um pouco distante na mesa.

– Deve ser da Evy – ela pega o bilhete e começa a ler.

“Eva, Jack e Hook, eu gostaria de começar me desculpando, terei que ir embora, Eva fico feliz em descobrir que você é a minha filha biológica, mesmo você não me aceitando eu vou continuar te amando, achei melhor eu me afastar de você, não quero causar mais dor a você. Jack, você foi a pessoa mais doida na qual eu me apeguei, desculpe eu sair assim sem dizer adeus, eu me apeguei muito a você, espero que você tenha gostado de mim também, mas infelizmente as coisas não saem como planejamos, então tive que partir. Hook, não desista da Emma, não deixe que uma pequena coisa faça você se afastar de quem ama, você não tem ideia de como isso dói, se afastar de quem amamos, é apenas um jovem rapaz, as coisas vão melhorar. E eu queria pedir um favor, digam adeus para o Graham e o Jefferson por mim, diga ao Jefferson que ele está se saindo muito bem como pai, e ao Graham que não importa a profissão dele, ele sempre será o meu manequim modelo. Eu amo todos vocês, obrigado por terem me acolhido, mas agora eu preciso ir, aqui está uma quantia em dinheiro, deve pagar pelos meus gastos, mais uma vez adeus. E Eva eu te amo filha.”

– O que ? Como assim você foi embora ? Não, não, não, a Eva é a sua filha ? você não pode sair assim sem me explicar as coisas – Jack para de comer e pega a chave do carro a moça desce as escadas correndo e vai até o carro.

Jack dirigi pela cidade, ela está em alta velocidade, e isso não é nada bom, a pista está muito molhada a noite está caindo. Jack só consegue ver um clarão e um barulho alto, de repente tudo fica quieto e escuro.


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Notas finais do capítulo

E ai ? a Jack morre ou não ?



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