I'll Always Come For You escrita por Bia Stowe


Capítulo 112
Eu nasci em Cuba.


Notas iniciais do capítulo

Mai um cap, gente, tá divino, to amando escrever. Espero que gostem de ler, boa leitura e desculpem os erros ortográficos.



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– Eu sou a sua mãe – disse Madeleine tentando forçar um sorriso.

Eva que estava de boca aberta balança a cabeça para tentar pensar melhor.

– O que ? – a moça pergunta incrédula.

– Mas é agora que eu quebro você no pau – disse Cora.

– Mãe... por favor, agora não – Eva apenas levanta a mão – eu preciso... com licença.

Eva sai do quarto, ela vai até o estacionamento. Cora fica com Madeleine no quarto.

– Qual é a sua Madeleine ? Por que está causando a minha vida um inferno ? – O que eu fiz para você ?

– Eu não quero prejudicar ninguém.

– Ah não, imagine – ela é sarcástica – você destrói o meu casamento, faz com que os meus filhos se afastem de mim, agora vem com essa da Eva ser a sua filha... – Cora levanta a mão para bater em Madeleine mas para – quer saber. Você não vale isso. Não se aproxime da Eva, ou de qualquer filho meu.

– Ela é minha filha !

– Não ela é minha. Você perdeu esse direito quando deixou ela... seja lá qual for o motivo, eu não vou discutir isso com você. Como eu não percebi isso desde o inicio ? Você é muito falsa. Eu não vou me rebaixar ao seu nível.

Cora sai do quarto e procura por Eva, ela pediu informações para um enfermeiro que disse que a viu sair para o estacionamento.

– Eva – Cora corre até a moça – Filha...

– Me deixa...

– Fala comigo.

– Eu preciso pensar, me deixa sozinha por favor.

– Posso te ajudar, fale comigo.

– Não, eu só preciso ficar sozinha, não fique brava, eu só preciso ficar sozinha.

– Por que você não quer falar comigo ?

– Por que ? Por que ? Eu acabo de descobrir que a minha mãe esteve perto de mim esse tempo todo e você pergunta o porque ?

– Eu sou a sua mãe – Cora tem a voz firme.

– Aquela mulher que eu deixei naquele quarto me deu a luz, você não entende isso ?

– Ela te deu a luz, mas quem te amou esse tempo todo foi eu.

– Isso muda tudo.

– Não, não muda, você sempre foi a minha filha e sempre vai ser, Eva, você é uma Mill's, desde o dia em que você nasceu estava destinada para ser minha.

– Por que ? Logo eu ? – ela começa a chorar.

– Não chora, a sua mãe está aqui.

– Não ! Ela está lá no quarto.

– Olha pra mim, eu sou sua mãe, eu ! Somente eu ! Ela apenas...

– Me carregou por nove meses, e depois me largou.

– Pelo amor de deus Eva.

– Eu preciso falar com ela, agora – Eva se levanta do chão.

– O que ? Não !

– Eu vou falar com ela.

– Então eu vou junto. – Cora segura na mão dela.

– Sozinha !

– Tudo bem, eu fico aqui, sei que você vai voltar. Eu sei que você sabe que é a minha filha, eu te amo. – ela solta da mão de Eva.

A morena caminha pelos corredores do hospital, eles nunca foram tão frios como estavam naquele momento, eles estavam frios, escuros e longos, o coração de Eva estava dolorido, a sua cabeça estava latejando de tantos pensamentos confusos, seu estomago revirava. Cora corre para tentar impedir Eva, mas ao ver a filha já no meio do corredor, ela para, e acada passo que a morena dava a sua mãe chorava, seu coração se partia em mil pedaços, naquele momento Cora sentia que seu bebê estava se afastando dela, ela olhava para os pés de Eva que ficavam mais distantes, ela não conseguiu evitar de lembrar os primeiros passinhos que Eva deu.

– Está se revertendo, ela tem que vim em minha direção, não se afastar – ela diz sem folego.

Eva chega até o quarto onde Madeleine está, ela entra sem falar uma única palavra, fecha a porta.

– Por que ? – ela pergunta.

– Eva eu...

– Só – ela levanta a mão – diga, por que ?

– Eu estar dizendo isso agora ?

– Por que me deixou ? E por que está me dizendo isso agora ?

– Eu fui obrigada a te deixar, por mim você teria crescido perto de mim. Filha olha..

– Por favor não me chame de filha, isso não está sendo fácil para mim, não complique mais ainda.

– Eu era muito nova, não tinha casa ou emprego. Eu me arrependi tentei pegar você de volta. Mas você já tinha ido embora. Por todos esses anos eu não me perdei.

Flash back on

Na semana posterior da chuva, Madeleine voltou na igreja, para tentar pegar o bebê de volta, mas a mulher já não estava lá, então ela foi até na sala onde o padre guardava os registros. Ela procurava alguma coisa que poderia a levar até o seu bebê.

– Achei – ela encontra um papel.

– Hey ! O que faz aqui ? Não pode entrar aqui – disse o padre.

– Padre eu preciso de ajuda.

– O confessionário não é aqui.

– Não vim me confessar, vim tentar reparar um erro.

– Então diga.

– Há uma semana, um bebê foi entregue aqui, para onde levaram esse bebê ?

– Estou proibido de falar sobre esse assunto – disse ele.

– Padre por favor, eu preciso da sua ajuda.

– Eu não posso te ajudar.

– Vai negar ajuda Padre ? – Madeleine se irrita.

– Quem errou não foi eu.

– Eu sei que errei, mas você está errando agora também, e duas vezes, uma por me julgar e outra por não me ajudar, quer saber... tchau.

– Espera... eu posso te ajudar. Mas antes me entregue o papel.

– Ele é a minha única ajuda. – ela recua.

– Eu vou te ajudar, mas primeiro o papel.

A menina entrega o papel.

– Ótimo... – ele começa a ler o papel, tem dificuldades então aproxima a folha perto da vela que estava em um castiçal – De fato um bebê foi entregue aqui... uma mulher estava com ele o nome dela era – ele aproxima mais ainda o papel que acaba pegando fogo em boa parte – ai meu deus...

– Não !! – Madeleine grita – e agora ?

– Calma, esse bebê veio para cá, mas segundo o meu coroinha ele levou essa mulher para o hospital Christ Win's 5th, Avenue. Podemos ir lá.

– Vamos agora.

Madeleine e o Padre vão até o hospital.

– Por favor esteja aí, esteja aí, por favor, por favor – ela implora.

– Chegamos...

Os dois entram na recepção

– Oi, no que posso ajudar – disse a recepcionista – sua benção Padre.

– Deus te abençoe, eu e essa jovem vinhemos fazer uma pequena visita para os enfermos... e bebês.

– Ah claro, há uma semana chegaram dois bebês aqui.

– Serio ? – perguntou Madeleine.

– Sim.

– Podemos começar pelo berçário ?

– Claro.

Madeleine, e o Padre vão até o berçário na tentativa de achar o bebê da jovem. Mas ela não reconheceu a filha.

– Onde estão os dois bebês ?

– Eles já foram para o lar de adoção, eles não passam mais do que dois dias aqui, só ficam mesmo para os médicos os examinar.

– Em que lar de adoção ? – O Padre perguntou.

– Isso eu não sei informar, mas eles geralmente são divididos, um vai para um orfanato e outro vai para outro lugar.

– Ok obrigado minha filha.

O padre perdeu as esperanças quando escutou isso, mas Madeleine se manteve firme e forte.

– Acho que é isso, não tem como nós acharmos o bebê.

– Vamos no cartório.

– O que ?

– Isso, a mulher que entreguei a menina deve estar com ela ainda, ela deve ter registrado. Vamos Padre – Madeleine saiu correndo

minha filha tenha mais calma, minhas pernas não funcionam como antes.

Flash back off

– Eu e o Padre chegamos até o cartório, mas eles não me deram nenhuma informação sobre você. Soube que o cartório pegou fogo dois anos depois. – Eu tive que procurar você com o que tinha nas mãos. Uma folha amarelada e queimada até a metade.

– Isso é ridículo, eu nasci em Cuba ! – Eva retruca.

– Não, você nasceu em NY. Seu pai que era cubano.

– Minha mãe me adotou em Cuba, você cometeu um erro.

– Eva por favor, só você que não enxerga...

– Enxergar o que ? Você está doida, sua filha nunca mais vai aparecer.

– Eu estou diante dela.

– Eu não sou a sua filha... – ela grita e se afasta – você abriu mão de mim, eu não sou a sua filha, você é um monstro, eu me abri com você, eu disse o quanto isso me doía de nunca ter conhecido a minha mãe biológica, agora você vem e faz isso, eu te odeio Madeleine.

Ela bate as costas na porta que está trancada, Eva sente as suas pernas fraquejarem e acaba caindo no chão, e começa a chorar. Madeleine chega perto dela.

– Sai de perto de mim ! – ela tenta a empurrar mas Madeleine segura as mão da moça.

– Eu sei que a culpa foi minha.

– Sai !

– Regina me escuta... eu só quero te conhecer melhor.

– Por favor sai – ela chora e para de lutar.

Cora chega até a porta e tenta entrar, mas não consegue.

– Evy ? Abre a porta.

– Mamãe ! – Eva chora.

– Abre a porta amor.

– Por favor vamos conversar – Madeleine a arrasta para longe da porta.

– Madeleine larga a minha filha.

Eva perdeu todas as energias subitamente, ela tinha esse tipo de problema quando passava por um estres muito alto.

– Ela é a minha filha, larga ela, Eva abre a porta – Cora gritava.

– Eu só quero conversar. – ela disse para Cora.

– Você não vai conversar com ela – Cora se lembra da vez que Jack usou um grampo de cabelo para abrir a porta – Evy a mamãe já está chegando – ela abre a porta – larga ela ! – Cora vai até Eva.

– Ela é minha.

Cora agarra Eva pela cintura e empurra Madeleine, com o peso da filha sobre os seus braços ela cai e leva a moça junto. Cora então fica na frente de Eva usando o seu corpo como proteção.

– Fica longe, ou eu te mato – Cora disse com a voz forte.

Madeleine percebe o tamanho do estrago que fez quando olha direto nos olhos de Eva e a vê assustada e pálida, sua respiração já não tinha um ritmo certo. A mulher então se afasta até sair do quarto.

– Eu só quero conversar com você – disse Madeleine.

– Sai daqui ! – Cora disse pela ultima vez.

Madeleine sai do corredor e passa correndo pela recepção. Cora se vira para acudir a filha. Regina estava suando frio, seus lábios estavam meios roxos, ela tremia demais.

– Eva ? Levanta, já passou, você consegue levantar. Você passou por uma tentado menina, você consegue, a Madeleine, ela... ela não é ninguém, esquece isso, levanta filha por favor.

– Mãe eu...

A visão de Eva ficou embaçada, ela sentiu tudo rodar, as coisas já não estavam sobre seus pés, a tontura foi tanta que Eva desmaiou. Cora então pede ajuda até que Chris, que viu Madeleine passar correndo, aparece e leva a morena no colo e a leva para a ala da emergência. Cora liga para a primeira pessoa que ela se sente segura ao estar perto.

– Henry ? – a voz dela é de choro.

– Cora o que foi ? Por que a sua voz está assim ?

– Henry, vem para o hospital agora.

– Por que ? O que aconteceu ? Você está bem ?

– É a Eva, vem pra cá. Agora.

– Já vou – ele desliga o celular, Ruby e Graham que estavam na sala escutam tudo.

– O que foi pai ? – Graham pergunta preocupado.

– A sua irmã, ela está na emergência.

– A Belle ?

– Eva... vamos !.

Os três vão até o hospital, no caminho Ruby liga para Belle e Jefferson.

Henry chega até a emergência e de longe vê Cora.

– Cora ! – ele grita e corre.

– Henry ! – ela começa a chorar.

– O que aconteceu ?

– A Madeleine, ela é... é ela Henry.

– O que ? Ela é o que ?

– Ela é a mãe biológica da Regina, Henry. – ela esconde a cabeça no ombro dele e chora.

– Onde ela está ? – perguntou Graham – onde a Madeleine está ?

– Eu não sei, eu mandei ela e ela saiu correndo.

– Vadia ! – disse Ruby.

– Gente... chegamos como ela está ? – perguntou Jefferson ofegante com a filha no colo.

– Ei ainda não sei, ninguém me fala nada.

– Calma mãe, ela vai melhorar.

– Belle vem comigo – disse Graham.

– Onde vamos ?

– Procurar pela Madeleine. E esclarecer esse assunto.

– Eu vou junto – disse Ruby.

– Fica aqui, você vai é arrumar confusão – Jeff segura a mão da irmã.

Graham e Belle pegam o carro e saem a procura da mulher.

– Alguém ligou para o David ? – perguntou Ruby.

– Não, eu não liguei.

– Deixa que eu ligo, segura a Charlie aqui por favor – ele entrega a menina para a irmã.

Não demorou muito para Graham e Belle acharem Madeleine, ela estava sentada em um banco na praça perto do hospital.


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Notas finais do capítulo

E ai ? gente posso perguntar uma coisa ? Por que tanto ódio da Mady ? kkkkk será que ela é o monstro da história ? Ou simplesmente uma mãe tentando reparar um erro ?



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