Literally Falling From A Parachute escrita por Paul Everett


Capítulo 57
Capítulo 57: De Volta a Realidade


Notas iniciais do capítulo

Olá.

Eu sei que a última atualização foi em 2016 e esta fanfic é de 2013. É muito tempo se eu parar pra pensar, eu acho que não tenho uma desculpa real para dar sobre a demora. Aconteceu muita coisa, uma delas foi um bloqueio criativo imenso que eu tive (e ainda tenho um pouco) e as outras coisas são da minha vida pessoal.

Antes de parar de escrever, eu tinha muito enredo e várias coisas para encaixar na história, mas eu acabei perdendo a vontade, perdi grande parte do que tinha escrito e isso acabou ajudando a não escrever mais. Por que eu voltei? Me incomoda ter perdido tanto a manha de escrever algo que eu adorava, mas também me incomoda não ter terminado como eu queria. Então eu decidi por um fim na historia, ou seja, vai rolar dois ou três capítulos até o desfecho.

Boa leitura!



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Assim como tudo na vida tem um fim, os dias na cidade ensolarada também acabaram. Sam permaneceu. Quinn voltou para Oxford e o casal voltou para Nova York. Ambos precisavam voltar para a realidade em Nova York, continuar suas vidas e suas responsabilidades.

Kurt não pôde reclamar da viagem, ele sabia que foi algo especial, pois esteve com seus melhores amigos e o amor da sua vida. E realmente foi algo muito especial. As manhãs foram sempre cheias, ajudando na loja de Sam e as tardes tranquilas, podendo ganhar um pouco de bronze na praia. Ele aproveitou cada momento como se fosse único. Sua lembrança mais bonita da viagem foi no último dia na Florida, onde todos estavam na praia olhando o pôr do sol, eternizando aquele momento de paz depois de tanta confusão.

A amizade entre Blaine e Sam estava cada vez mais forte. Falando nisso, Blaine foi um bom aluno e conseguiu ficar em pé na prancha várias vezes, até conseguiu curtir uma onda. As aulas de surf foram uma ótima experiência para Blaine, ele mal podia esperar para voltar novamente no próximo verão e talvez participar de algum campeonato como Sam e Steven.

Blaine nunca imaginou que viveria algo tão intenso e tão cheio de alegria, nunca imaginou que encontraria o amor da sua vida e conheceria as melhores pessoas do mundo. Sentiu a falta dos seus animais ali, mas tudo foi tão incrível! Não houve tristeza nos últimos dias no estado ensolarado, ele só soube agradecer por todos os momentos que viveu naquele lugar.

Se despedir de Sam e Quinn nunca era bom, mas eles sabiam que iam sempre acabar se encontrando, não importando quando ou em qual ocasião. Aliás, eles já tiveram despedidas mais doloridas.

Voltar para casa sempre é algo reconfortante, Zyon e Margot pularam em cima dos seus donos com saudades enquanto Simon olhou tudo de longe, pensando, patéticos. Mais tarde, Simon miou querendo a atenção dos donos.

Kurt e Blaine adoraram a viagem, mas sentiram falta da rotina agitada de Nova York. Blaine continuava pintando seus quadros e em um dia qualquer uma mulher de boa aparência interessou-se por suas obras enquanto andava pelo Central Park e convidou o garoto para uma reunião em sua galeria. Kurt ouviu tudo, pacientemente, e depois pesquisou sobre a galeria. Ele não queria que seu namorado estivesse sendo enganado, mas de acordo com suas pesquisas, graças a internet, a galeria existia e era nova em Nova York, porém já chamava muito a atenção do público. Blaine acompanhou tudo e viu algumas fotos do lugar e algumas das exposições.

Depois de tudo ser aprovado pelos olhos de Kurt, ele e Blaine comemoraram muito pela oportunidade. O moreno sentia-se tão realizado que o sorriso não cabia em seu rosto. Os animais, mesmo que não fazendo ideia da confusão, também comemoravam com seus latidos e miados.

No dia da reunião, Blaine vestiu-se rápido para não se atrasar. Terminou de calçar os sapatos e penteou os cabelos, deixando-os comportados pelo gel. Passou as mãos no suéter cinza e olhou seu reflexo no espelho. Kurt achou que fosse uma boa ideia para Blaine ir sozinho.

Era um desafio.

Até agora tudo estava certo. Apanhou suas coisas e saiu do apartamento.  Naquela manhã fazia um frio agradável e Blaine logo adentrou a estação do metrô. A galeria não era muito grande comparada a que Quinn o levou uma vez, mas era bonita. Ele foi atendido por uma moça simpática, que pediu que ele a acompanhasse por um longo corredor. Ele estava nervoso, não era mentira, mas assim que a mão da moça segurou a maçaneta de uma porta e a abriu, ele conseguiu ficar mais.

Encontrou Danielle, a moça que o encontrou no Central Park, e ao seu lado estava um homem bem vestido, que ainda não conhecia. Ele sorriu timidamente e sentou na poltrona na frente deles. O homem se apresentou como David Martinez, o real dono da galeria. Ele ouviu todas as propostas e todas estavam de acordo que Kurt tinha lhe avisado. Ele ouviu tudo atentamente. Danielle era sócia da galeria e contou que mostrou os quadros de Blaine para David. O homem aceitou assim que pôs os olhos nos quadros. E assim ambos resolveram que queriam uma exposição nova e de alguém novo no ramo artístico.

No final das propostas, Blaine alternava olhar entre os dois a sua frente. Eles sabiam como fazer uma boa negociação, pensou o moreno.

—Então, Sr. Anderson? — A mulher de cabelo preto aguardava ansiosamente ao lado do homem de expressão neutra. — O que acha?

— Eu... Claro que eu aceito... Nossa! — Passou as mãos nos cabelos. Acabou desfazendo todo o penteado no movimento. — Isso é um sonho realizado.

— Então está combinado. — David pronunciou. — Você vai parar de expor as obras no central Park e se concentrar em criar novos quadros exclusivamente para a nossa galeria. Abuse da sua criatividade e faça pinturas intensas e fortes. Telas e tintas estarão ao seu dispor, ligue para minha assistente e ela providenciará tudo.

— Mas... — Blaine parou por um momento. — Eu não posso parar de vender meus quadros. Eu preciso de dinheiro e...

— Não se preocupe com isso. — Danielle o cortou gentilmente. — Eu e Sr. Martinez combinamos de dar um cheque com uma boa quantia que durará até o dia da exposição. Se você obtiver sucesso, esse contrato provisório se tornará permanente. — Sorriu, deslizando o papel e caneta sobre a mesa até Blaine.

O moreno de olhos castanhos tremia levemente, extasiado com tamanha felicidade. O sorriso fazia menção de rasgar sua bochecha e era tão iluminado que poderia fazer parceira com o brilho das estrelas. Blaine segurou a caneta e deslizou-a sobre o papel, assinando seu nome nas linhas pontilhadas.

— Você tem até o final desse mês para produzir o maior número de quadros que conseguir. Selecione os melhores e faremos uma exposição em três meses. — O homem levantou-se, sendo seguido pela mulher.

Blaine assentiu e imitou sua ação, pondo-se de pé enquanto não tirava o sorriso no rosto.

— Tenho certeza que será um sucesso. Suas obras são divinas. — Danielle sorriu gentil.

— Obrigado de verdade, senhorita Harper. — Blaine agradeceu sincero.

— Apenas Dani. — Pediu, aproximando-se e abraçando Blaine carinhosamente. O moreno hesitou, mas retribuiu meio sem jeito. — Bem-vindo a galeria M&H.

Blaine murmurou milhares de agradecimentos enquanto abraçava Dani e logo depois apertou firmemente a mão de David. O cheque que ambos lhe deram era mais do que o garoto poderia sonhar em ganhar vendendo suas obras no Central Park. Foi acompanhado por ambos até a porta da galeria luxuosa, e assim que pisou do lado de fora do local, lembrou-se de Kurt e seu sorriso, se era possível, aumentou de tamanho.

Puxou o celular do bolso e olhou as horas, constando ser quase meio dia. A reunião realmente demorou, e Blaine mal havia percebido tamanha sua felicidade. Discou os números conhecidos enquanto caminhava, ouvindo a voz de seu amor após o terceiro toque.

Oi pequeno! — O castanho saudou feliz, fazendo o coração de Blaine palpitar.

— Amor! E-estou tão feliz! Onde você está?

Acabei de sair de NYU. — O barulho das ruas ecoava ao fundo. — Tive que resolver algumas coisas pendentes e à tarde não terei que voltar.

— Isso é perfeito. — Blaine tentava não esbarrar nas outras pessoas pela calçada, enquanto segurava o aparelho. — Temos que comemorar!

Onde você está? — O castanho perguntou enquanto adentrava o carro.

— Descendo as escadas para o metrô. — Respondeu calmamente. Ele ouviu o leve barulho de motor no outro lado da linha e franziu a testa. — Kurt! Você está dirigindo enquanto fala ao telefone.

Eu não sabia que você ia me ligar. — Kurt explicou.

— Já falei o que tinha para falar. Agora desligue o celular antes que aconteça alguma coisa com você e nós falamos quando chegar em casa. — Blaine ordenou. Kurt amava quando esse lado do moreno aparecia.

Tudo bem. — Suspirou. — Eu te amo.

— Eu amo você. Muito. Agora vou desligar e tome cuidado no caminho.

Sim, senhor. — Blaine ouviu o namorar responder. Em seguida, guardou o celular no bolso.

Ele tinha algo importante para comemorar.

***

Kurt! Eu fui ao mercado comprar algumas coisas para o jantar. Eu fiz biscoitos para você, então você pode ter o que comer enquanto me espera.

Eu te amo, meu amor.

Kurt sorriu para a nota. Ele esticou o corpo e tocou a escrita vacilante.

Faltavam alguns biscoitos no pote de vidro. Kurt levou o restante e sentou no sofá na sala de estar, segurado seus preciosos biscoitos sobre a cabeça, longe dos focinhos caninos. Ele teve que empurrar algumas cabeças para poder morder.

— Você está uma bagunça, Zyon. — Kurt murmurou com o biscoito na boca, cuspindo migalhas e se inclinando para frente para arrancar uma espécie de tufo de pelúcia da cabeça do cachorro. Ele perguntou-se o que ele havia destruído, mas ele preferia não saber.

Zyon sentou com as duas patas no sofá, olhando para Kurt com seus olhos brilhantes. Ele desviou o olhar para fazer uma contagem rápida dos animais da casa.

Uma bola gigante de pelos brancos? Presente. Atualmente estava deitado de costas esperando um carinho na barriga.

O gato caolho de pelos laranja? Presente. Atualmente, ele estava no meio das cortinas.

A vira lata do Central Park? Presente. Ela tinha cabelos grisalhos crescendo ao redor do nariz agora. Mas eles não podiam ser vistos no momento por causa da lama no focinho.

Kurt meteu o resto do biscoito na boca e examinou a sala de estar e o pouco que pode ver da cozinha, procurando a sua mais recente adição.

Jasper.

Um dachshund vermelho, conhecido também como salsicha ou salsichinha, cujo focinho tinha sido danificado depois de ser forçado a segurar um biscoito de fogo na boca. Blaine o nomeou, porque ele tinha encontrado este novo desenho chamado Steven Universo e achou que o nome fazia sentido com a personagem. Ele era um querido com os olhos gentis, mas raramente deixava alguém chegar perto dele, a menos que Blaine estivesse por perto.

Kurt levantou para encontrá-lo e depois esfregou a barriga de Zyon. Ele sorriu, sabendo exatamente onde ele estaria. Blaine gostava de sentar com ele no pequeno escritório, esfregando a parte do nariz que ele ainda tinha, sempre o dizendo que ele era perfeito e bonito, assim como ele era.

Porque Blaine sabia que eles podiam entendê-lo.

— Ei, Jas. — Kurt disse suavemente, abrindo a porta do escritório e entrando. Ele deixou os outros animais entrarem. A cauda de Jasper sacudia freneticamente. Ele gostava de cada animal naquela casa. Claro, ele tinha algumas dificuldades e sua respiração soava como um motor a jato quebrado tentando decolar debaixo d'água, mas seu coração funcionava.

Kurt gostaria de colocar fogos de artifício na boca das pessoas que fizeram isso com Jas. Ele não contou isso a ninguém, porque ele era doido o suficiente para realmente fazer isso. Mas Blaine concordaria. Blaine provavelmente colocaria um canhão na boca.

— Blaine está deixando você gordo, Jas. — Kurt comentou levemente. Ele esperou até que Jas viesse até ele antes de acariciá-lo. Ele observou Zyon no canto do olho para se certificar que ele não estava batendo em alguma estante nem comendo algum papel.

Ele estava apenas mexendo no pé da cadeira do escritório.

— Você sabe Jas, você é como eu. — Kurt disse distraidamente, coçando levemente as costas e segurando o pescoço de Simon com a outra mão para impedir que ele iniciasse uma briga entusiasmada e dolorida com suas patas. — Nós dois somos quietos e estranhos. — Seu olhar se aproximou das fotos e dos cartazes na parede. — Ninguém é igual a nós, Jas. Mas há um garoto... Que ama as nossas estranhezas, do jeito que somos. E ele sabe que você é o menino mais bonito nessa casa.

A respiração de Jasper dobrou de volume. Kurt assumiu que ele estava concordando. Quem poderia discordar? Margot e Zyon sentaram-se olhando para ele com força. Eles discordaram.

Kurt estava fazendo Jasper se sentar para que ele pudesse respirar mais facilmente quando ouviu a porta da frente se abrir.

O sorriso era automático, e cresceu como o grito de alegria que ele ouviu vindo da entrada. Kurt foi atingindo enquanto os cães saiam correndo do escritório para cumprimentar seu dono. Seu mestre. Seu Deus. Kurt tocou suavemente o nariz de Jas e seguiu para fora.

— Kurt! — Blaine gritou sem fôlego, tentando acariciar todos os cães.

Kurt caminhou atrás dele antes que Blaine gritasse mais.

— Oi, querido. — Ele saudou com um sorriso.

Blaine levantou e virou, pondo-se na ponta dos pés para dar um bom e grande beijo nos lábios de Kurt. Blaine afastou-se e lambeu os lábios, saltando e batendo os dedos no jeans. Ele colocou o pacote de comida na mesa de entrada e olhou para Kurt com os olhos castanhos e brilhantes. Parecia que estava prestes a explodir.

Kurt riu. O entusiasmo era contagioso. Blaine era contagiante. Blaine era explosivamente contagiante e estava infectando cada corpo naquela casa. Mesmo Simon estava mais agitado. Ou ele apenas fingia.

— Então? Como foi? — Ele perguntou com um sorriso, tocando as bochechas de Blaine. Ele pararia as mãos inquietas de Blaine, mas essa era o tipo de energia que não podia ser contida. Em vez disso, ele colocou as mãos nos ombros de Blaine olhando com expectativa.

Blaine piscava rapidamente e Kurt esperou.

— Eu estava no caminho de volta... — Blaine começou a respirar. Ele começou a soltar ainda mais. Kurt puxou uma das suas orelhas para lhe dar algo para se concentrar.

— Um pouco mais lento. — Ele disse com um sorriso.

Blaine respirou fundo. Seu sorriso era tão grande que provavelmente poderia caber um animal na sua boca. Tipo um hamster. É exatamente por isso que Kurt não possuía um hamster.

Ele acabaria na boca de alguém. Simon talvez. Aquele demônio.

— Eu me lembrei... No caminho para casa. — Blaine disse lentamente. — É oficial, eu realmente vou expor meus quadros.

Kurt gritou. Ele teria gritado mesmo que Blaine tivesse tido "eles me rejeitaram", porque ele estava acumulando o grito dentro dele há algumas horas. Sentia alegria e emoção, ele saltou para cima e para baixo com um Blaine igualmente encantado antes puxar e agarrar o moreno para seus braços como um coala.

— Você conseguiu! Você conseguiu! — Ele gritou. Os animais pularam e dançaram em torno das pernas de Blaine como se soubessem exatamente o que estava acontecendo. Eles sabiam disso o tempo todo e nunca tinham dúvidas.

— Eu consegui! — Blaine exclamou, segurando-se nos braços de Kurt. Kurt tropeçou em uma bola de borracha no chão e bateu na parede.

Eles recebiam várias queixas de ruídos dos vizinhos. Eles não parariam agora.

Blaine percebeu que ele estava provavelmente há alguns segundos para algum tipo de lesão na cabeça, então ele apertou seus membros em torno de Kurt para que ele parasse. Kurt recostou-se contra a parede que havia batido, segurando Blaine e pressionando o rosto no cabelo de Blaine.

— Eu estou tão orgulhoso de você, amor. — Kurt exclamou, beijando o rosto de Blaine. No cabelo, nas bochechas e no pescoço. Qualquer lugar que ele conseguisse alcançar. Blaine estava vibrando de emoção. Kurt começou a beijar o pescoço de Blaine, chupando logo abaixo do maxilar.

Blaine inclinou a cabeça, sorrindo, pensando sabe-se lá o que. Ele apertou as pernas ao redor e Kurt gemeu, passando a mão debaixo da camisa de Blaine, afastando a parede e indo para o quarto. Kurt deitou Blaine na cama e trancou a porta. Então ele correu em direção da cama e se atirou levemente sobre ela. Kurt riu e acariciou a cabeça de Blaine enquanto o beijava.

Kurt afastou-se e colocou um cotovelo em ambos os lados da cabeça de Blaine, olhando para ele e sorrindo suavemente.

— Eu tenho um contrato com galeria M&H. — Blaine disse calmamente.

— Você tem. — Kurt murmurou, tirando um cacho dos olhos de Blaine. Ele tinha que cortar o cabelo. Estava ficando grande. Kurt abaixou-se para tirar a calça de Blaine, então Blaine começou a desabotoar a camisa do namorado.

— Eu vou ser um grande artista. — Blaine disse com a voz rouca. A voz não combinava com o rosto vermelho e as bochechas inchadas e os olhos inocentes. Kurt adorava isso. Ele não sabia como eles ainda estavam conversando.

— Você é. — Ele disse, tirando a camisa dos ombros de Blaine.

Nunca houve dúvida na mente de Kurt de que Blaine fosse reconhecido por ser quem ele realmente é. Havia um cão vermelho com um nariz mutilado sentado no escritório para provar isso. Mais três animais do outro lado da porta do quarto, esperando para entrar e brincar.

***

A notícia chegou rápida nos ouvidos de Cooper e Pam. Ambos estavam juntos quando Blaine ligou contando a novidade. Eles comemoram e Pam prometeu levar um bolo de chocolate para o filho mais novo. Cooper resmungou enciumado. A felicidade de Blaine também contagiou os dois, isso era claro. A ligação durou algumas horas, pois Pam queria saber notícias dos animais, ela havia se apegado tanto em cada um enquanto os meninos estavam na Florida. Ela quem contou para Blaine sobre Jasper, numa ida ao parque com Zyon e Margot, ela acabou encontrando o salsichinha numa feira de doação e assim que pôs os olhos no cachorro ela soube que o filho amaria aquele cachorro e a sua história.

Blaine tinha um bom coração.

Depois da ligação, a mãe e seu filho mais velho sentaram na sala de estar enquanto assistiam a um jogo de futebol americano. Uma batida na porta fez Cooper se levantar rapidamente, não queria perder nenhuma parte do jogo que estava rolando na TV.

— Boa noite. — Cooper franziu as sobrancelhas grossas para os dois oficiais parados na porta.

— Boa noite, fomos informados que talvez a senhora Anderson se encontrasse nesse apartamento. — O mais alto pronunciou com um tão grave quanto o seu semblante.

— Sim, ela está, é a minha mãe, mas eu posso ajudá-lo? — Cooper viu Pam se aproximar dele, ela parecia querer lhe perguntar algo.

— Senhora Anderson? — O oficial olhou para a mulher e rapidamente recebeu a confirmação. — A senhora precisa nos acompanhar até a delegacia.

— Posso saber pra que?

— Infelizmente encontramos o seu marido. — O homem parou, Pam sentiu Cooper lhe segurar pelo cotovelo enquanto aquela sensação ruim lhe dominava. — Eu sinto muito senhora Anderson, ele faleceu.


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Notas finais do capítulo

Deixe seus pensamentos aqui, queria saber se alguém esperava que eu voltasse.



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