Literally Falling From A Parachute escrita por Paul Everett


Capítulo 35
Capítulo 35: Decisões desesperadas


Notas iniciais do capítulo

Atualização rápida!

O capítulo não é tão grande, não atualizaria hoje, mas pelas chantagens de algumas pessoas que não vou citar nome como GabiiHerber... Enfim, respondi os comentários tudo rapidamente, ri e sorri com alguns deles, vocês são demais! Meu notebook estava travando bastante, estava com medo de perder os capítulos que escrevi, então, deixando esse papo, uma boa leitura!



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Sua cabeça latejava de uma forma muito familiar quando ele acordou naquela manhã. Kurt abriu os olhos com um gemido, ele sentiu como se tivesse acabado de comer areia no jantar. Ele apoiou os cotovelos na cama, tentando obter ajuda para se levantar. Seus olhos se arregalaram quando ele percebeu que não era só a ressaca que parecia familiar.

Ele olhou para um Sam profundamente adormecido, claramente sem camisa e deitado de bruços ao lado dele. A mandíbula de Kurt caiu.

Não, não, isso não aconteceu!

Céus, ele não deveria ter bebido demais. Será que realmente era Sam? Kurt olhou de soslaio. Merda. Era parecido com ele.

— Sam! Sam! Acorda!

O loiro que antes dormia tranquilamente saltou da cama e acabou caindo no cão.

— Oh meu Deus! O apartamento está em chamas? — Sam gritou com os olhos vermelhos.

— Cubra-se! — Kurt estapeou-se quando viu seu amigo. Felizmente ele ainda estava de cueca.

— Jesus, fique calmo... Eu sempre fico sem camisa! — Sam disse, enrolando o lençol sobre seu torso.

Kurt suspirou e ergueu a cabeça em direção a Sam.

— Você está nu.

Sam revirou os olhos.

— Eu durmo nu, você sabe.

— Você não entende. — Kurt resmungou. — Eu estou nu, eu acordei ao seu lado!

Os olhos de Sam arregalaram.

— Você não está sugerindo...

— Eu não sei! Eu não me lembro! — Kurt choramingou. — E você?

O loiro fechou os olhos e esfregou as têmporas.

— Merda. — Sam disse, abrindo os olhos. Ele subiu na cama e gemeu. — Eu não me lembro de nada.

— Oh meu Deus, oh meu Deus... — Kurt começou a andar ao redor da sala.

— Ok, Kurt. — Sam respirou profundamente. — Nós nunca vamos falar sobre isso. Nunca. Entendeu?

— Sim! — Kurt balançou a cabeça com força e parou em frente ao amigo. — Nunca. Falar. Beleza.

— Onde está minha calça?

Sam olhou em volta, segurando sua camisa na mão, mas sua calça foi longe de ser encontrada. Pensando agora, nem mesmo a calça de Kurt.

— Você pode usar alguma coisa minha. — Kurt disse, olhando dentro do seu guarda-roupa. Ele entregou uma calça de ioga para Sam e também se vestiu.

— Tudo bem. — Sam bateu palmas. — Você vai primeiro, eu vou atrás. E nunca diga uma palavra sobre isso novamente, ok?

— Ok. — Kurt concordou.

Ele rapidamente se dirigiu para a cozinha. Serviu-se com um copo de água quando viu Quinn sentando à mesa, tomando café. Ali, como se morasse naquele apartamento.

— Quinn. — Ele disse, engolindo uma aspirina.

— Bom dia... Dormiu bem?

— Eu dormi como eu durmo todas as noites, Quinn! Então, sim, é seguro dizer que eu tive uma noite maravilhosa, dormindo. — Kurt gaguejou.

— Tudo beeem! — Quinn olhou para ele, confusa.

— Agora, eu vou para o banheiro para tomar banho, mesmo que eu esteja atrasado. — Kurt disse, esperando que sua voz não demonstrasse pânico.

Quinn franziu a testa quando Kurt topou com Sam na entrada do corredor e encolheu-se. Ela olhou para o loiro, ainda confusa.

— Aconteceu alguma coisa?

— Não, por que aconteceria?

— Ok... — Quinn estava completamente confusa.

— Alguma notícia de Blaine? — Sam perguntou.

Quinn encolheu os olhos e desviou o olhar do amigo. Ao que parecia naquele momento, não havia nenhuma notícia.

***

A tensão estava clara nos corredores da NYU. O pequeno bate boca entre o professor Hummel e o pai de Blaine acabou virando fofoca entre os estudantes. Aquilo só fez aumentar as outras que haviam sido esquecidas. Uma delas era: o suposto namoro entre professor e aluno. Uma simples afirmação era tudo que eles queriam. Assim o conselho de NYU inteiro pegaria fogo. O que Kurt e Blaine menos queriam parecia estar cada vez mais perto.

Walter fez questão que Cooper levasse Blaine para as aulas no dia seguinte. O Anderson mais velho estava com enxaqueca forte e mal estar, caso não estivesse, ele mesmo levaria o filho. Os olhares que Blaine recebia passavam despercebidos pelo moreno, seu pensamento parecia estar em outro lugar. Cooper jogava um olhar mortal pare quem ousasse fazer ou dizer alguma gracinha. Ele não estava aguentando ver o irmão assim e não aguentaria ver alguém botá-lo mais para baixo do que isso. Blaine estacou no meio do chão, fazendo que Cooper trombasse nele pela parada inesperada. Confuso, Cooper seguiu o olhar do irmão mais novo.

Kurt estava a metros dali, conversando distraidamente com alguns que procuravam informações sobre aulas perdidas. O professor não parecia ter percebido a presença dos Anderson ali, mas ao terminar de falar com os alunos, seu olhar caiu diretamente sobre Blaine. Ambos arfaram ao se encararem. O coração de cada um deles parecia querer saltar. A saudade era grande. A vontade de sair correndo um na direção do outro era maior. Quando Kurt fez menção de aproximar, foi segurado gentilmente, virou-se e deu de cara com Quinn.

Melhor não, foi tudo que a loira disse.

Ele sabia que ela estava certa, mas queria ser contra. Voltando-se para Blaine novamente, alguém estava na frente do moreno, atrapalhando a visão do professor. Era Tina. A asiática parecia aflita e acariciava o rosto do moreno, mesmo que ele empurrasse levemente sua mão, incomodado. Foi quando Cooper sussurrou algo no ouvido do irmão, que Kurt pareceu incomodado. O moreno apenas assentiu e seguiu caminhar pelo corredor com os dois.

— Você sabe que não fiz por mal. — Quinn disse, seguindo o amigo ao entrar na sala dos professores. Não havia ninguém naquele horário, as aulas haviam começado, mas nenhum deles estava com cabeça para isso.

— Eu sei. — Kurt jogou sua bolsa sobre o sofá de couro.

— Kurt...

— Não, você não entende. — Kurt disse num tom fraco. Ele virou-se para a amiga e a lágrimas caídas pelo seu rosto ficaram expostas. — Dói. Vê-lo e não poder fazer nada, foi duro o ver partir ao lado do pai. É como voltar para a estaca zero, quando Cooper era contra o nosso amor. Eu prometi ficar ao lado dele em todos os momentos e não estou cumprindo isso. Eu sou o adulto aqui e deveria ser o forte por nós dois, mas estou desabando a cada minuto que não vejo seu rosto ou não ouço sua voz. Meu maior medo é perdê-lo, meu maior medo é perdê-lo e não poder fazer nada contra isso.

Quinn aproximou-se do amigo, puxando-o para um abraço. Então, Kurt se desfez, apertando a amiga em seus braços e segurando na sua camisa. Suas pernas estavam bambas e se não fosse por Quinn, ele não conseguiria permanecer em pé. A loira segurou o amigo com todas suas forças, sussurrando palavras doces e calmas.

— Uma das minhas principais razões de não aprovar esse namoro logo de imediato, é porque você se entrega rápido e sofre logo. Blaine é um garoto maravilhoso, alguém que cativa apenas com aquele jeito único dele. — Quinn suspirou, afagando as costas do amigo. — Eu posso ter todos os meus defeitos, mas vou estar aqui, a favor de vocês dois. Contra qualquer um que seja contra o amor lindo que vocês têm! Vai ficar bem, logo vamos voltar a fazer pequenos piqueniques no Central Park e pegar o melhor lugar perto da fonte e das árvores.

— Céus, eu estou com saudades disso. — Kurt gemeu.

— Eu também! Não se preocupe, ok? — Quinn afastou-se e segurou o rosto dele com as duas mãos. Ele suspirou e assentiu. — Precisa de algum remédio para dor de cabeça?

— O quê? — Kurt franziu o cenho.

— Você e Sam fizeram uma festa no apartamento ontem. — Quinn respondeu. Os olhos de Kurt arregalaram. — Quando cheguei vocês já estavam bêbados e havia várias garrafas de vinho espalhadas, estas quais vocês compraram adiantadas pro Natal. Também tiveram a grande ideia de jogar StripPoker, como vocês aprenderam isso? Com Puck ou Santana?

— Oh meu Deus...

— Mas você desistiu no final e acabou desabando de sono na cama junto com Sam. — Quinn continuou.

— Pelo amor de Deus! Eu pensei que tinha dormido com Sam! — Kurt choramingou.

— Oh meu... Sério? — Quinn gargalhou alto.

— Eu não lembrava nada, muito menos ele, estávamos nus numa cama juntos. O que eu pensaria? — Kurt gemeu, agradecendo a todos os santos.

— Isso é hilário, não se esqueça de avisar Sam sobre essa pequena confusão. — Quinn riu. — Temos que trabalhar agora, mesmo que não queremos.

— Tudo bem, eu preciso ver o meu horário. — Kurt consultou o papel que estava no bolso. — Mudou.

— Eu soube, fiquei com uma turma sua. — Quinn disse tranquilamente. — A do Blaine.

Kurt assentiu soltando um suspiro. Não era uma surpresa. Ele sabia que Walter faria de tudo para lhe afastar de Blaine, até mesmo isso.

— Até mais tarde? — Quinn perguntou, caminhando em direção a porta.

— Sim. — Kurt sorriu forçado e viu a amiga sair da sala. — Não antes de falar com Blaine.

***

Blaine caminhava tranquilamente pelo campus da universidade. Suas mãos estavam escondidas nos bolsos da calça jeans velha e sua cabeça estava coberta pelo capuz, pouco importava para o moreno sua roupa desleixada. Seu cabelo estava cacheado porque não havia gel no apartamento de Cooper e as poucas roupas que havia lá, eram as velhas. Ele conseguiu se livrar das perguntas de Tina e do sermão carregado que a garota trazia, falando o quão perigosa estava sua situação com Kurt. Ele bufou, revirou os olhos e deixou a garota sozinha no mesmo instante. Tudo que Blaine não queria era alguém enchendo saco.

Tão distante em seus pensamentos, Blaine acabou trombando em alguém. Ele pediu desculpas rapidamente e encarou quem era, Kurt. Seu coração parou por um minuto.

— Blaine. — O nome do garoto escapou dos seus lábios.

— Oh meu Deus... Kurt! — Blaine gritou, atirando-se nos braços do namorado. Pouco importava para o moreno se alguém visse, achasse estranho aquele abraço entre professor e aluno no meio do campus. Ele estava nos braços do seu amado. Isso que importava. — Eu senti tanta sua falta.

— Eu também, meu amor. — Kurt sussurrou, apertando o moreno nos seus braços. — Senti muita falta. Do calor dos seus braços, dos seus lábios, da sua pele, do seu cheiro... Principalmente da sua voz, céus, eu perdi tanto você.

— Kurt. — Blaine deixou o soluço escapar. Um grupo de estudantes observava toda a interação entre os dois, cochichando aqui e lá. — Tem gente olhando e...

— Eu não ligo. — Kurt interrompeu. Ele não queria largar aqueles braços, ele não queria que aquilo acabasse. — Eu não me importo com as fofocas... E-eu... Eu te amo tanto.

— Professor Hummel? Blaine? — Ambos se viraram para a voz, era Tina. — Aconteceu alguma coisa?

Separaram-se de imediato, logo se arrependendo pela perda do calor humano... Eles precisavam daquilo naquele momento. Kurt rapidamente limpou as lágrimas com a manga da camisa enquanto Blaine engolia o choro, olhando nervosamente para o professor. Tina observava os dois, meio preocupada, meio confusa. Ela sabia que precisava interromper aquele momento para o bem dos dois homens. Eles estavam se expondo demais.

— N-não aconteceu nada, apenas... — Kurt suspirou, olhando para Blaine. — Recebi uma notícia boa e queria compartilhar com Blaine.

— Oh... Qual? Quer dizer, eu poderia saber qual?

— É... Recebi totalmente apoio para publicar meu livro. — Kurt sorriu forçado.

— Sério? Parabéns, professor. — Tina parecia realmente feliz, até mesmo puxou Kurt para um abraço apertado e desajeitado. — Espero que não se torne aqueles escritores metidos e esqueça a universidade.

— Ah, que nada. — Kurt disse. — Estarei sempre aqui, até quando der... Mas, acho que Quinn pode segurar as pontas.

— Eu fico realmente feliz que você tenha compartilhado isso comigo, Kurt. — Blaine sorriu, pondo a mão sobre o ombro de Kurt. O professor olhou amorosamente em sua direção, Tina pigarreou levemente.

— Podemos fazer alguma coisa para comemorar, entre nós três. — Tina sugeriu.

— Seria adorável, mas...

— Ótimo! — Blaine bateu palmas.

— O que seria ótima, Devon?

Blaine estremeceu ao ouvir a voz severa e rouca de Walter Anderson. Ele virou lentamente para encarar o pai, vestindo um terno preto e gravata cinza. Parecia ter melhorado bastante. O olhar do homem se direcionou para Kurt, com um leve arquear de sobrancelha.

— Sr. Hummel. — Walter cumprimentou seriamente.

— Walter. — Kurt acenou com a cabeça. — Espero que dessa vez não tenha se perdido.

— Pode apostar que não. — Walter zombou. — Já estou me adaptando com os lugares de Nova York, apesar de vir de uma cidadezinha, eu sei os perigos que corro aqui. Tenho certeza que a senhorita Fabray me ajudaria caso pedisse.

— O senhor conhece a senhorita Fabray? — Tina intrometeu-se.

— E você é quem? — Walter arqueou a sobrancelha.

— Desculpe-me, sou Tina Cohen-Chang. — Tina sorriu. — Sou amiga de Blaine.

— Amiga? É um prazer, senhorita Cohen-Chang. — Walter sorriu, interesseiro. — Você me parece uma boa companhia para meu filho, soube que ele anda com algumas pessoas... Com más influências.

Kurt bufou e revirou os olhos.

— Responda-me, Devon, o que seria ótimo?

—E-eu... N-nós...

— Estávamos indo comemorar o novo livro do professor Hummel. — Tina comentou, animadamente.

— Oh, também escreve. — Walter disse para Kurt.

— Pai...

— Eu poderia acompanhar vocês? — Walter perguntou como ninguém não quer nada. Kurt abriu a boca para retrucar, mas o mais velho foi mais rápido. — Não seria um problema, certo Hummel?

— Vocês podem ir, eu perdi a vontade...

— Mas o senhor parecia tão bem. — Tina franziu o cenho.

— Pois é, parecia. — Kurt sorriu minimamente para a aluna.

— Que pena. — Walter disse, falsamente. — Deixaremos isso para outro dia. Vamos, Blaine!

— Mas...

— Vamos, Blaine. — Walter deu ênfase em cada palavra. — Agora.

Um último olhar foi tudo que Kurt e Blaine trocaram antes de Walter puxar o filho pelo braço. O aperto no seu braço não incomodava tanto quanto ficar longe do seu namorado novamente. Ele entrou no carro de Cooper e Walter dirigiu o caminho todo em silêncio. Ao chegar ao apartamento do irmão, Blaine tentou o possível para escapar das perguntas do pai, mas acabou sendo segurado pelo pai no meio do caminho para seu antigo quarto.

— Como você ousa falar com aquele homem?! Seu garoto inconsequente! — Walter gritou irado. — Não foi para isso que te eduquei, seu... Seu...

— O que está acontecendo? — Cooper apareceu acabado de sair do banho.

Walter nada disse, ficou andando de um lado para o outro passando a mão na cabeça. O moreno correu para o lugar mais seguro no momento, para seu irmão mais velho. Cooper o envolveu com os braços protetores, o levando longe de seu pai.

— Pai, o que aconteceu? — Cooper perguntou novamente, preocupado.

— Ele! — Walter apontou o dedo para Blaine, não mais gritando, porém falando duro como se batesse em Blaine. — Ele é uma decepção! Um desonra! Uma desgraça para nossa família!

— Blaine? Mas o que aconteceu?

— Ele me viu conversando com Kurt e Tina.

Cooper o apertou mais contra seu corpo, fazendo-o ter um pouco mais de sanidade. Ele não estava só, tinha seu irmão velho.

— Então eu recebo uma ligação da universidade de NYU que meu filho está ausente quase em todas suas aulas. Quando chego lá, sou tratado daquele jeito pelo professor de quinta categoria. Para logo em seguida descobrir que meu filho bastardo está tendo um caso com esse mesmo professor. Um homem! — Walter contava como se fosse a coisa mais absurda do mundo, sem parar de andar de um lado para outro.

— Pai... Eu o amo! — Blaine disse sem ter mais defesas além dessa, soltando-se finalmente de Cooper. — O amo com todas as minhas forças. Amor não escolhe gênero, cor, classe. Nada disso. Ele simplesmente existe! Por favor, eu lutei contra o início, mas eu nunca estive tão feliz na minha vida.

— Esse homem... Esse homem deve ter feito a sua cabeça. — Walter buscava desesperadamente por saídas.

— Não! Ele é a pessoa mais sensata que eu conheço! — Blaine negou fortemente.

— Escuta pai! — Cooper se pronunciou. — Blaine pode ter errado em não ter contado antes, mas tente entender. Kurt é mesmo uma boa pessoa, eu mesmo sabia disso.

— Você sabia disso?! — Walter o olhou como um traidor. — E não falou nada? Não fez nada?

— Claro que fiz. — Cooper defendeu-se. — O senhor acha que eu queria isso? Eu fui contra, mas Blaine insistiu. Eu conheci Kurt e descobri que eles se gostam de verdade. Eu nunca vi Blaine mais feliz agora do que nesses últimos anos, até mais maduro!

— Chega vocês dois! — Walter gritou. — Estão me forçando a tomar uma atitude drástica!

O corpo de Blaine gelou naquele momento, mais ainda do que nas últimas vezes.

— Não precisa fazer nada pai, não pode me mudar ou escolher quem eu amo! — Blaine disse, tentando buscar alternativas ao mesmo tempo em que o enfrentava.

— Mas eu posso fazer algo! — Ele gritou e passou a mão no cabelo. — Vamos nos mudar para outro lugar ou voltar para Ohio o mais rápido possível. Recebi uma oferta de emprego em Londres. Vocês dois irão à frente.

— Não! — Blaine gritou em desespero. — Não pode fazer isso!

— Vamos fazer! Assim você verá que é só uma paixonite, irá esquecer esse rapaz, se casar e me dar netos.

— Não! E a universidade? Eu ia fazer aqui...

— Conseguiremos fácil uma vaga em Oxford, podemos pagar se for preciso. Não ficará mais aqui, Blaine! E nem tente negar ou fugir. Perseguirei esse Kurt, farei da vida dele um inferno e conseguirei mandá-lo para a prisão. Sabe que sou capaz disso! Então se gosta no mínimo desse rapaz irá se afastar agora! Ou eu irei acabar com ele e com todos que vivem com ele!

— Isso é falta de ética, pai. — Cooper exclamou incrédulo.

— Irei conseguir tudo o que eu quero, se for necessário farei que ele morra numa penitenciária!

O resto de Blaine noite se resumiu a grito, choro e puro desespero. O mais puro e completo desespero porque ele sabia que seu pai iria conseguir tudo isso se quisesse.


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Notas finais do capítulo

Aquele drama básico, quem não gosta? Isto foi o Klaine que disse que teria... Pode ter sido pouco, mas estou querendo focar o rumo que a história está indo. Próximo capítulo já está escrito, não é imenso... Mas é importante! Não sei quando atualizo, não quero soltar um capítulo atrás do outro para não perder a criatividade nos futuros capítulos... É complicado!

Comentários e críticas? Aceito tudo isso aí... Até o próximo capítulo, gente.
:)