Literally Falling From A Parachute escrita por Paul Everett


Capítulo 2
Capítulo 2: Tirando dúvidas


Notas iniciais do capítulo

Vocês são demais!
Obrigado pelos comentários e fiquei feliz ao saber que vocês gostam da história. Nesse capítulo vamos saber mais sobre o Blaine e teremos AnderBros, o que eu amo escrever. Na verdade, estou amando escrever essa fic para vocês e espero que gostem desse capítulo, como o primeiro. Dois personagens vão entrar, uma vocês conhecem de Glee e a outra foi totalmente minha criação, então, boa leitura!



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A última turma de Kurt foi liberada. O professor recolheu suas coisas e saiu da sala, andando entre alguns alunos até chegar à sala dos professores. Aquele era o momento que os professores reclamavam sobre alguns alunos e até mesmo sobre si mesmos. Kurt chegou perto da máquina de café, onde estava Quinn conversando com Ariel, uma professora mais velha. Ariel dizia ter mais de quarenta anos, tinha uma beleza que igualava qualquer novinha daquela universidade, seus longos cabelos castanhos pendiam nos ombros e o que mais chamava atenção eram seus olhos verdes. Quinn sorriu em direção ao amigo, chamando atenção de Ariel.

— Kurt, quanto tempo! — Ariel disse, puxando Kurt para um abraço desajeitado. — Fez o que durante as férias de verão?

— Dormi, corrigi algumas avaliações, fiquei trancado no meu apartamento assistindo Diário de uma Paixão várias vezes. — Kurt deu de ombros, pegando uma xícara e pondo café preto.

— Você é deprimente, Kurt. — Ariel revirou os olhos e Kurt riu. — Você e Quinn são tão jovens, deviam curtir a vida enquanto podem, depois não tem mais jeito, vão ficar presos aqui dando aulas e mais aulas...

— Isso parece um bom plano! — Kurt bebericou seu café.

— E você, curtiu enquanto podia? — Quinn perguntou, olhando diretamente para Ariel.

Kurt quase engasgou com o café, olhando entre as duas mulheres. Às vezes ele se assustava com as ações vinda da sua melhor amiga.

— Não muito, por isso estou falando isso para vocês. — Ariel disse, corando levemente.

— Acabei de ter uma ideia, que tal convidarmos alguns professores e irmos numa boate?

Os dois professores se entreolharam enquanto Quinn tinha um grande sorriso no rosto.

— Uma boate, sério? — Kurt coçou a nuca, incomodado com a ideia. — Um gay e uma lésbica no meio de professores homofóbicos e estressados, seria uma confusão, ainda mais numa boate.

— Estamos na cidade de Nova York, baby! — Quinn exclamou, abrindo os braços. Kurt e Ariel riram da loira, ignorando os outros professores observando. — Fazemos nossas regras aqui.

— Isso não é em Las Vegas? — Kurt arqueou a sobrancelha com um sorriso.

— Também!

Kurt suspirou, balançando a cabeça. Ele olhou para Quinn, que tinha as mãos balançando no ar, esperando ansiosamente a resposta. Rapidamente, o professor olhou para Ariel, que deu de ombros.

— Tudo bem, mas você os convida, me tira dessa!

— Te amo, meu amigo! — Quinn exclamou, puxando Kurt para um abraço apertado. Ela começou a distribuir beijos molhados nos rostos de Kurt, que gemeu e empurrou a loira. — Ah, esqueci você não curte a fruta.

— Vai se ferrar, Fabray!

Quinn sorriu e piscou para Kurt, voltando a conversar com Ariel. Kurt continuou tomando seu café enquanto Blaine Anderson entrava nos seus pensamentos. Ele ainda tinha suas dúvidas a respeito do novo aluno. Mesmo depois de conhecer Cooper Anderson, irmão de Blaine. Havia algo no garoto que Kurt queria saber, por trás daquele silêncio todo sempre havia uma história e Kurt se arriscaria para saber sobre isso.

Blaine Devon Anderson, moreno dos olhos castanhos. O que mais Kurt deveria saber depois disso? Por que ele estava tão interessado nisso? Era apenas um aluno com problemas pessoais como todos os outros.

Kurt terminou o seu café e olhou para Ariel e Quinn, que pareciam flertar uma com a outra. O que não era novidade. Havia uma tensão sexual naquelas duas que chegava a ser cômico. Então, Kurt pensou, como as duas eram professoras, elas deveriam saber sobre Blaine.

— Vocês sabem alguma sobre Blaine Anderson? — Kurt perguntou como se não quisesse nada. Ariel e Quinn encararam Kurt, confusas. — Quer dizer, vocês dão aula para ele?

— Anderson? — Quinn disse, estreitando os olhos.

— Sim...

— O moreno problemático do cabelo de cachos de uva? — Quinn fez uma careta e Kurt riu da maneira que ela descreveu seu aluno. Ele assentiu com um pequeno sorriso no rosto. — O que tem ele?

— Vocês não o acharam um pouco... Estranho?

— Sim. — As duas professoras disseram em uníssono.

— Eu acho que ele precisa de um empurrãozinho, sabe, ele não se saiu muito bem no primeiro dia de aula. — Kurt disse, pondo mais café preto na sua xícara. Quinn riu levemente, chamando a atenção de Kurt. — O que é engraçado?

— Você falou com ele? — Quinn perguntou, mordendo o lábio.

— Sim, com seu irmão também, Cooper Anderson.

— Oh, Kurt...

Kurt franziu testa olhando para Quinn, porque Ariel simplesmente havia ficado em silêncio empurrando toda a explicação para a loira. Quinn gemeu em frustração e bagunçou nervosamente o cabelo loiro.

— Sabe o aluno problemático que eu disse? — Kurt lentamente assentiu. — Então, é ele, Blaine Anderson. O assunto da reunião de mais cedo foi sobre ele. Sobre o quanto ele é sensível a... Pessoas?

— Espera... O que? — Kurt gargalhou alto.

— Não riria disso se fosse você. — Quinn disse séria, rapidamente Kurt calou-se. — Ele é diferente, prefere ficar mais na dele e vai apenas assistir as aulas, parece que não precisamos falar com ele e nem nada. Esse tal de Cooper veio, justamente, para ver como o trataríamos.

— Qual é o problema dele?

— Não sabemos! — Ariel disse, metendo-se na conversa. — O reitor pediu licença para conversar em particular com eles sobre esses problemas.

— Então é isso? — Kurt continuava confuso.

— Parece que sim...

Kurt caminhou em direção a uma cadeira e sentou-se, deixando sua xícara de café sobre a mesa na frente. Ariel e Quinn acompanharam o professor atentamente, elas se entreolharam, desconfiadas, algo que sabiam sobre Kurt era que quando ele encasquetava com uma coisa, era difícil tirar aquilo da sua cabeça.

***

Na manhã seguinte, Kurt chegou um pouco atrasado e alguns alunos já estavam presentes. Ele sorriu gentilmente para os seus alunos que retribuíam com um “bom dia” ou “como vai?”. O professor olhou diretamente para a cadeira onde Blaine sentava, e lá estava o moreno, com a cabeça baixa focado em alguma coisa no seu caderno. Sua mão direita segurava firmemente um lápis e se movimentava rapidamente, certamente ele estava desenhando.

— E ai turma! Espero que tenham feito o que pedi. — Kurt disse, sorrindo quando alguns alunos gemerem em resposta. — Daqui a pouco eu vou passar em cada carteira, quero dar uma olhada.

Kurt fez uma rápida chamada e voltou sua atenção para toda a sala. Ele deu uma rápida olhada em Blaine, que continuava a desenhar qualquer coisa no seu caderno, antes de se levantar e começar a recolher os deveres. Alguns alunos não fizeram e deixaram para entregar na próxima aula, mas não valeria a mesma nota. Quando finalmente Kurt chegou ao lado de Blaine, ele observou o desenho e acabou se surpreendendo.

Era ele.

No papel estava Kurt, sentado atrás da sua mesa com uma expressão séria. Os traços eram desleixados, mas fortes. Ao perceber a presença do professor, Blaine levou um susto e, imediatamente, fechou o caderno. Kurt sorriu internamente e limpou a garganta, fazendo Blaine erguer sua cabeça para encará-lo.

— Então Blaine, está tudo certo? — Kurt perguntou sorrindo.

— Esse garoto é estranho, não chega perto dele, professorzinho! — Alguém gritou no fundo da sala.

Kurt suspirou e olhou para o restante da turma, esperando que encontrasse quem era o engraçadinho. Sem respostas, ele voltou sua atenção para o moreno.

— Blaine...

— Irei entregar amanhã — Blaine o interrompeu com sua voz rouca, aquilo provocou arrepios no professor. — Eu vou entregar amanhã.

— Certeza?

— Sim.

Kurt deu uma tapinha no ombro do aluno e se afastou, continuando o seu trabalho. Blaine soltou um suspiro aliviado quando a aula acabou. O mar de aluno começou a sair da sala e Blaine rapidamente se encaixou no meio, tentando fugir de qualquer interrogatório que Kurt tentasse novamente.

Alguns minutos depois, Kurt se encontrava na sala dos professores, sentado em um dos sofás. As aulas haviam sido interrompidas para um aviso vindo do reitor. Ariel e Quinn simplesmente haviam sumido durante o aviso, o que Kurt nem queria saber. Alguns professores olhavam para Kurt e sorriam timidamente, talvez Quinn já tivesse os convidado para a boate.

O professor fechou os olhos brevemente, tentando pegar no sono enquanto esperava sua próxima aula.

— Sr. Hummel!

Com um suspiro, Kurt abriu os olhos e encontrou Tina Cohen-Chang entrando na sala. A asiática era uma de suas alunas preferidas, principalmente quando estava calada.

— Tina, a entrada de alunos não é permitida aqui, deixei que entregassem o trabalho amanhã...

— Não professor, não tem nada a ver com trabalho! — Tina o interrompeu. Kurt levantou do sofá, preocupado. — Temos um problema...

— Sim, o reitor avisou sobre o pequeno incêndio no refeitório...

— Não, o problema é Blaine!

Kurt não se lembra da última vez que correu tanto, ainda mais por um de seus alunos. Assim que ele ouviu as palavras de Tina, ele saiu da sala e correu em direção a qualquer lugar que estivesse Blaine. Enquanto Kurt corria para fora do prédio, Tina estava logo atrás, no reboque. A aluna deu todos os detalhes de onde o aluno se encontrava. Kurt respirava pesadamente quando chegou ao pátio imenso, ele olhou ao redor, totalmente desesperado, havia alguns de seus alunos ali, alguns até mesmo tentaram cumprimentar e puxar um assunto com ele, mas Kurt simplesmente os ignorou.

Uma pequena multidão estava se formando perto dali, aquilo chamou a atenção de Tina e Kurt. Eles correram para o meio da confusão e pediram com licença para alguns alunos. O coração de Kurt pareceu parar quando avistou Blaine no meio daquela confusão, sentado na grama com os braços em volta dos joelhos, murmurando palavras incoerentes para si enquanto chorava.

— Saiam daqui! — Kurt gritou com todo o ar dos seus pulmões. Ele assustou Tina, que estava logo ao seu lado. — Todos vocês saiam, antes que eu chame os seguranças!

Os alunos que riam e gritavam alguns minutos atrás, agora olhavam assustados para o professor que sempre lhes pareceu totalmente calmo.

— Vocês ouviram o Sr. Hummel, voltem para dentro do prédio! — Tina disse, tranquilamente, tentando amenizar toda a tensão. — Vamos pessoal, acabou o show.

Contrariados os alunos obedeceram, alguns voltaram para dentro do prédio e outros ficaram vagando pelo pátio. Kurt imediatamente se agachou ao lado de Blaine, que agora soluçava entre o choro.

— Ei, Blaine... Vamos tirar você dessa confusão, tudo bem? Fique calmo, por favor! — Kurt disse docemente, afagando as costas do moreno. Ele ergueu seu olhar para Tina. — Me ajude a tirá-lo daqui, não queremos mais confusão depois disso.

Tina assentiu rapidamente e ajudou Kurt a trazer Blaine para dentro do prédio. Eles ignoravam olhares curiosos de alunos e professores ao redor. Eles levaram Blaine para uma sala de aula vazia. Quando Blaine sentou-se numa cadeira, os dois suspiraram em alívio. Kurt passou a mão no cabelo e logo seu olhar caiu sobre o moreno, Blaine olhava para qualquer ponto daquela sala, evitando seu olhar. O moreno parecia tão machucado que tudo que Kurt queria fazer era abraçar seu aluno e sussurrar que tudo ficaria bem.

Kurt fez um gesto para Tina esse aproximar e sussurrou algo no seu ouvido, a asiática assentiu e saiu da sala, deixando apenas os dois. Kurt caminhou na direção de Blaine e sentou numa cadeira ao lado do moreno.

— Se sente melhor? — Kurt perguntou, mas como esperado, não houve resposta. — Você não precisa ter medo de falar comigo.

— E-eu não tenho. — Blaine murmurou e Kurt arqueou a sobrancelha. O professor cruzou os braços, esperando que aluno continuasse. — E-eu não confio nessas pessoas, e-elas são más.

— Nem todas. — Kurt defendeu quem que fosse.

— Nem todas. — Blaine repetiu com um tom sarcástico entre um soluço. — No fundo somos maus, vai dizer que é um santo, Sr. Hummel?

— N-não, quer dizer, ninguém é santo, na verdade. — Kurt riu nervosamente.

Cadê aquele aluno quieto que ele conheceu?

— Eu aprendi com os melhores, Sr. Hummel, sobre “ser mau”, acredite os melhores. — Blaine sussurrou baixinho, enxugando as lágrimas que teimavam cair. Os olhos castanhos suplicantes olharam para Kurt, que se derreteu com aquele olhar. — E-eu preciso de Cooper.

— Seu irmão, certo?

— Meu irmão.

— Tina foi buscar Quinn, quer dizer, Srta. Fabray para entrar em contato com seu irmão, então fique tranquilo. — Kurt sorriu.

— Sua namorada? — Blaine questionou.

— Quem?

— A Fabray. — Blaine disse e Kurt conteve uma gargalhada. — Ela é sua namorada?

— Não, apenas somos grandes amigos...

— Não é assim que começa?

Kurt estreitou os olhos sobre o aluno. Será que Blaine não sabia sobre os rumores? Qualquer um dali sabia que Kurt era gay, mas o moreno parecia não ter ideia disso.

— Eu sou gay.

As sobrancelhas triangulares subiram em surpresa, a boca de Blaine abriu e fechou várias vezes. Decidido não falar nada, ele apenas assentiu em entendimento. Kurt sorriu com um encolher de ombros. A porta da sala se abriu e Cooper entrou desesperado, o Anderson mais velho vestia shorts de corrida e uma regata branca, colada ao seu corpo. Kurt engoliu em seco e levantou da cadeira. Quinn que estava logo atrás, dando uma conferida no homem, e riu da frustração do amigo.

— O que diabo aconteceu? — Cooper exclamou, agachando em frente ao irmão. — Blaine, tudo bem?

— S-Sim, estou bem agora. — Blaine corou quando seu irmão lhe abraçou. — Pare com isso, não sou uma criança.

— Mas age como uma! — Cooper exclamou novamente, olhando diretamente nos olhos do irmão. O moreno abaixou a cabeça, como se fosse culpado de algo. — Me diga o que aconteceu, irmãozinho.

Blaine mordeu o lábio e sacudiu a cabeça rapidamente.

— Use palavras, B. — Cooper pediu, afagando o ombro do irmão.

— E-eu estava sentado na grama, desenhando... E... Alguns garotos me convidaram para jogar com eles. — Blaine disse com a voz falha. Ele respirou fundo e fechou os olhos. — R-respondi que não e eles começaram a me... Enfrentar... Dizendo o quanto eu era estranho.

— Quem são esses babacas? — Cooper perguntou com os dentes cerrados.

— N-não Cooper, eles estavam certos, eu sou estranho, eu sou uma aberração para eles...

— Blaine, você sabe que isso é mentira! — Cooper exclamou, olhando nos olhos castanhos do irmão. — Nunca acredite quando alguém disser algo sobre você, essas pessoas tem inveja de como você é bonito e eles têm medo que você pegue suas namoradas.

Blaine revirou os olhos, rindo baixinho. Kurt cruzou os braços com um sorriso nos lábios, quem diria, Cooper não era um monstro como ele pensava.

— Vamos embora, tomaremos sorvete no caminho de casa. — Cooper disse tranquilamente, levantando-se. — Você pode pedir qualquer sabor.

— Chocolate? — Blaine perguntou e seus olhos brilharam.

— Que tal tomarmos todos? — Cooper riu e Blaine fez uma careta. — Melhor não, não queremos ninguém passando mal depois.

Blaine levantou da cadeira e pegou sua mochila, mas logo Cooper a pegou e o moreno suspirou. Ser tratado como uma criança deixava Blaine um pouco chateado, ele tinha 19 anos e Cooper lhe tratava com se tivesse 5 anos. Ele e Cooper caminharam em direção a porta, mas foram parados pela voz do professor de Literatura.

— Bom, como professor de Blaine, eu queria saber o que se passou aqui. — Kurt disse seriamente. Os olhos avelãs de Quinn se arregalaram e ela agarrou o braço do amigo, tentando lhe impedir de qualquer coisa que dissesse. — Sei muito bem sobre a sua conversa com o reitor, mas estou meio curioso sobre Blaine, ele é autista?

— Por que tanto interesse, Hummel? — Cooper perguntou, parando e se aproximando de Kurt. — Pensei que fosse professor e não o psicólogo dessa universidade.

Quinn fez uma careta e Kurt permaneceu com sério, encarando Cooper.

— Como professor que me preocupo com meus alunos e Blaine é um deles, ele tem um comportamento muito diferente do restante. Já tive amigos autistas e sei muito bem como eles agem em torno das pessoas. — Kurt disse pausadamente. — Como vou lidar com Blaine sem saber como?

— Então é isso? — Cooper disse sorrindo. — Blaine tem Asperger.

Kurt e Quinn se entreolharam, lembrando-se de Sugar Motta. Uma antiga amiga de Glee Club que também tinha essa síndrome.

— Podemos ir ou você vai continuar seu interrogatório? — Cooper questionou, arqueando a sobrancelha.

Kurt não respondeu e Cooper sorriu ainda mais, dando uma piscadela para Quinn antes de sair da sala. Blaine deu um rápido aceno para o professor enquanto saia o que fez Kurt sorrir um pouco.


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Notas finais do capítulo

Blaine tem Asperger, alguém esperava isso? Eu conheci uma pessoa que tem Asperger, que também escreve, e muito bem, então eu aceitei esse desafio de escrever o Blaine assim. Estou recebendo uma ajudinha também, o que melhora um pouco. Desculpe-me se eu errei algumas palavras, mal tive tempo de reler. Comentários são bem-vindos como sempre!