Literally Falling From A Parachute escrita por Paul Everett


Capítulo 18
Capítulo 18: Você pode contar comigo


Notas iniciais do capítulo

Que mané Rock In Rio, eu tenho Fanfic in Nyah mesmo... E ai, pessoal!?
Capítulo novinho aqui, espero não ter demorado. Obrigado pelos comentários e queria agradeceu exclusivamente a JudyColl por recomendar a fanfic, confesso que fico feliz a cada recomendação que fazem, seus elogios são encantadores. Hoje foi um dia interessante para mim e bem, duvido que vocês realmente queiram saber, vamos ao principal, tenham uma boa leitura e divirtam-se.



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Kurt segurava firmemente sua bolsa de couro sobre seu colo, mordia levemente o lábio inferior enquanto observava a movimentação da A Toca, um bar conhecido pela região. Ele sorriu ao ver o mesmo palco que fez seu dueto com Blaine, então ele lembrou de Blaine, que deveria estar ocupado com Tina, fazendo compras. Era estranha a amizade deles, Kurt não tinha ciúmes, apenas desconfiava das intenções da asiática sobre o seu namorado.

Soltando um longo suspiro, o professor olhou para o relógio de pulso, o representante da editora estava atrasado. Fazia exatamente dez minutos que Kurt havia chegado ao lugar combinado, ele mesmo tinha marcado ali, mas não havia sinal de ninguém.

— Sr. Hummel? — Uma voz afeminada e suave, perguntou.

Kurt virou-se com as duas sobrancelhas arqueadas e se deparou com uma mulher aparentando seus 30 anos. Ela tinha um sorriso nos lábios vermelhos e sua sobrancelha bem feita arqueada, vestia uma camisa social branca com botões pretos com uma saia preta lisa, seus cabelos castanhos caiam sobre os ombros e os olhos azuis eram marcados pelo lápis de preto.

— Sim, sou eu — Kurt disse, olhando avidamente a morena.

— Prazer, Sr. Hummel! Sou Marley Rose, representante da Editora Little, Brown e Company. — A morena disse, sorrindo gentilmente. Ela estendeu a mão em direção a Kurt, que a aceitou apertando suavemente. — Desculpe a demora, o trânsito de NYC não ajudou e o idiota do motorista não sabia onde era o bar.

— Eu imaginei isso. — Kurt disse, observando a morena sentar na cadeira em sua frente. — Quer beber alguma coisa?

— Uh huh, uma cerveja, por favor.

Kurt assentiu e fez um gesto para o garçom atrás dos balcões, limpando copos de vidros. Ele voltou sua atenção para Marley que tirava o bluetooth de orelha, aquilo significava que toda a atenção da morena seria voltada para ele.

— Então, já podemos começar a nossa conversa? — Marley questionou.

— Oh, sim. — Kurt se atrapalhou em abrir sua bolsa, ele puxou sua pasta e pôs sobre o centro da mesa. Marley pediu licença e abriu pasta, tirando os papéis e começando a analisá-los. — Eu não sei, mas conversei diretamente com um dos chefes da editora e ele aprovou algumas coisas que permaneceria na história. Não quero algo diretamente para o adolescente, apesar de saber que esse é o público que devo atacar. Apenas quero que tanto adolescentes, crianças e adultos acompanhem a saga. Tenho o pensamento de...

— Qual seria o nome exatamente? — Marley o cortou, sem desviar os olhos sobre os papéis.

— Bem, e-eu... Eu ainda não tenho um nome para a saga, há várias opções, mas a atual é Sombras de Priestly. — Kurt disse, tentando manter toda calma possível. Claro que ele queria causar uma boa intenção logo de cara. — O que você achou?

— Kurt, posso lhe chamar assim? — Kurt assentiu rapidamente. Marley abaixou as folhas e olhou diretamente nos olhos azuis de Kurt, que engoliu em seco. — Vou ser sincera com você. Confesso que amei o enredo, mas por um lado crítico, eu acho você pode melhorar, dando mais detalhes para preencher a história o suficiente. Adoraria acompanhar o desenvolvimento da história, quanto você escreveu?

— Eu tenho a primeira saga pronta e a segunda sendo feita, seria uma trilogia. — Kurt respondeu, seriamente.

— Pretendo conversar com meu chefe sobre você, tenho certeza que ele aprovaria sua ideia, mesmo não querendo dar muitas esperanças. — Marley disse, tranquilamente. Ela guardou os papéis dentro da pasta e pôs dentro da sua própria bolsa. — Vou levar essas prévias comigo e ligarei quando tivermos uma confirmação.

— Claro, eu vou lhe dar um cartão. — Kurt disse, sorrindo alegremente. Ele abriu sua bolsa e começou a vasculhar atrás do seu cartão, achou canetas e cascas de bombons. Um sorriso apareceu nos seus lábios ao ver um pacote de biscoitos. — Eu tenho biscoitos, aceita?

Marley riu e aceitou os biscoitos enquanto o garçom deixava dois copos de cervejas sobre a mesa. Depois de mais uma rodada de bebidas, Marley começou a se abrir mais, dando algumas dicas para Kurt e falando um pouco da sua vida pessoal. Ela havia se formado na universidade de Columbia, onde fez Direito, mas acabou indo trabalhar na editora com recomendações de amigos. O nome do seu namorado era Jake, um dançarino talentoso, dizendo Marley. Ela também era de Ohio, onde morava sua mãe. Seu sonho era cantar na rádio, o que era meio brega para Kurt, mas ele sorriu para a morena.

O papo foi cortado quando o celular de Kurt começou a tocar, ele pediu licença e levantou da cadeira para ter um pouco mais de privacidade. Num canto do bar, ele aceitou a ligação.

— Alô?

— Kurt, é você?

— Sim, sou eu.

— Kurt.

— Blaine. — Kurt riu, dando um gole da sua cerveja. — Aconteceu alguma coisa?

— Sim, quer dizer, não! Eu e Tina estamos numa drogaria...

— Aconteceu alguma coisa grave? — Kurt perguntou, preocupado.

— N-não... Viemos nos pesar. — Blaine disse rapidamente.

— Ok.

O silêncio permaneceu e Kurt aproveitou para olhar Marley sobre seu ombro, a mulher tinha botado novamente o bluetooth na orelha e tagarelava sem parar, comendo os biscoitos feitos por Blaine.

— Como está indo a reunião? — Blaine perguntou, curioso.

— Bem, a representante é uma mulher, seu nome é Marley, ela é legal. A reunião estava tranquila até você ligar, tenho sido positivo o tempo tudo, mas é impossível não ficar inseguro. Eu penso que eles vão pegar a saga das minhas mãos. — Kurt gemeu em frustração. — É uma proposta maravilhosa, mas eu tenho medo.

— Medo de que?

— Sei lá! Eu tenho o apoio de todos, tudo está dando certo e a qualquer momento parece que tudo vai desabar. — Kurt disse, olhando brevemente para Marley, que sorriu em sua direção. — Eu preciso desligar, B.

— Ok, então, nós vemos mais tarde?

— Claro, tente não ficar tanto tempo no shopping. Mais tarde temos o jantar de despedida de Santana e Brittany. — Kurt alertou, calmamente.

— Sim! — Blaine exclamou, sorrindo. — Brittany quer ajuda para escolher o nome do bebê, pensei em Jake e Finn, talvez Simon, como o Rei Gelado sabe? Ou Hunson, por causa do pai da Marceline... Há tantos nomes, mas Santana quer algo "latino" como Carlito, mas talvez fosse uma menina, como Carla?

— Blaine...

— Um dia vou ter que escolher o nome dos nossos filhos, eu tenho que estar preparado pelo menos para o bebê de Brittany. — Blaine continuava divagando sobre nomes de bebês. Kurt mordeu o lábio para conter a risada, ele adorava quando Blaine tagarelava desse jeito.

— Nossos filhos? — Kurt provocou.

— Oh... Sim? Eu não sei, eu pretendo ficar com você por um bom tempo sabe. — Blaine brincou, corando levemente nas bochechas. — Mas, seria ótimo adotar crianças ou ter crianças com cada parte dos nossos corpos juntos.

— Eu adoraria isso. — Kurt riu. — Mas eu tenho que desligar, temos um futuro para construir para nós.

— Tudo bem!

— Até mais, pequeno Elfo.

— Ei!

— É um bom apelido!

Kurt riu novamente e pegou o olhar de Marley, ela apontou para seu relógio de pulso e os olhos azuis se arregalaram.

— Eu preciso ir! — Kurt disse. — Me deixe em paz!

— Sim, senhor.

A ligação foi encerrada e Kurt sorriu para seu celular antes de guardá-lo no bolso. Ele respirou fundo e voltou à mesa onde Marley o esperava.

Blaine desligou a ligação e pôs o celular no bolso da calça enquanto caminhava em direção a Tina, que folheava distraidamente as revistas de fofocas. Eles realmente estavam numa drogaria, a asiática havia sentido uma dor de cabeça e precisava de remédio. Blaine teve a grande ideia de usar sua pesquisa sobre sexo gay. Sim, ele tinha feito isso. Sabia que perguntar para Quinn ou Santana seria pedir para ser zoado pelo resto da sua viva e Cooper, provavelmente, não sabia sobre nada. Totalmente escondido de Kurt, Blaine fez a pesquisa e leu cada palavra escrita, lembrando-se de apagar aquilo do histórico do notebook do professor.

Agora, ele estava ali, naquela drogaria com cheiro estranho. Tina comprou suas pílulas para a dor de cabeça e começou a sair da drogaria, mas logo acabou percebendo Blaine parado perto dos produtos capilares.

— Precisando de alguma coisa? — Tina perguntou, aproximando-se do moreno.

—Nah, quer dizer — Blaine bufou e revirou os olhos. — Tina, você já transou?

As bochechas da asiática ganharam um tom meio rosado e Blaine franziu a testa ao ver a reação da amiga. Ela abriu a fechou a boca várias vezes e respirou fundo antes de falar.

— Sim, eu já transei. — Tina disse, soltando a respiração. Blaine apenas assentiu a cabeça e continuou mexendo nas prateleiras. — Por que a pergunta?

— Estava curioso. — Blaine disse, sem desviar os olhos das prateleiras. Tina olhou confusa para o amigo quando ele soltou um suspiro longo e escorou numa das prateleiras, quase derrubando alguns produtos. — Na verdade, eu queria saber mais sobre essas coisas... Andei pesquisando sobre como são as coisas. Alguns sites são detalhados demais e é constrangedor, outros são mais ou menos. Eu não sei muito sobre isso, estou confuso e queria saber se você tem alguma experiência.

— Nossa, Blaine! Eu não tenho muitas experiências, tive apenas dois namorados na vida.

— Eu acho muito, eu nunca tive um namorado.

— Claro, você é homem — Tina riu, cutucando Blaine nas costelas, que riu mesmo sem saber do que. — Não precisa ter experiência, apenas relaxe e sinta o prazer acontecer, deixa as coisas acontecerem.

— Hmm, isso é bom.

Blaine sorriu e apertou bochecha de Tina, que abaixou a cabeça. Ele voltou a olhar as prateleiras sob o olhar atento de Tina. Ela não imaginava que ele fosse tão delicado nesse quesito, Blaine era virgem? Isso era e não era uma surpresa. Aliás, com os problemas que o outro tinha enfrentado era fácil reconhecer isso.

— Blaine, você nunca... Sabe? — Tina perguntou, corando levemente.

— Não eu não sei, o quê? — Blaine franziu a testa. Ele pegou um frasco de gel e logo devolveu ao ver o preço, tudo era tão caro para uma pessoa que tinha apenas 10 dólares no bolso.

— Estou falando de... Sexo. — Tina sussurrou a última palavra. — Você já fez, sabe, com outra pessoa sobre a cama ou qualquer lugar?

Os olhos castanhos se arregalaram e Blaine gargalhou alto, quase se entalando. Ele deu de ombros e continuou olhando os preços do gel, Tina arqueou a sobrancelha.

— Blaine...

— Não. — Blaine disse, suspirando. — E-eu sou virgem, ok? Agora que você sabe pode espalhar isso para todo mundo.

— Ei, eu não vou fazer isso! — Tina disse, afagando as costas do moreno, que suspirou aliviado. — Se quiser, eu posso ajudar você com essas coisas.

— Que coisas, Tina? — Blaine riu pelo nariz. — Vai dizer que existe dicas para ter uma primeira vez? Eu li aquele artigo todo, apenas dizia sobre as coisas que podem... Bem... Despertar desejos no seu companheiro de prazer.

— Ohh...

— Como dizia na pesquisa, eu preciso de camisinhas... — Blaine olhou para a prateleira cheia de tipos diferentes de camisinhas. Ele franziu o nariz em desgosto e pegou a primeira que viu. — Também preciso de lubrificantes e lenços.

— Pra que isso? — Tina perguntou, inocente.

— Dizia na pesquisa sobre sexo gay. — Blaine deu de ombros, pegando outra camisinha.

Tina riu baixinho, mas logo congelou, olhando para Blaine com os olhos arregalados. Poderia ser uma piada, mas aquilo tinha sido sério. O moreno encontrou os olhos puxados da garota e sorriu levemente, voltando sua atenção para as prateleiras. Merda, pensou Tina.

—S-sexoga-ay? — Tina gaguejou.

— Sim. — Blaine disse, distraidamente. — Como um homem e outro, uma mulher e outra.

— Blaine! — Tina sussurrou num tom entridente. O moreno virou-se assustando, deixando cair quase todos os pacotes de camisinhas que tinha em mãos. — Isso é sério?

— Super! Eles meio que protegem de infecções sexualmente transmissíveis, não são 100% bons, mas servem? Meu irmão sempre disse para usamos quando na minha primeira vez para não engravidar uma garota. — Blaine riu, pegando algumas camisinhas caídas no chão. — Acho engraçado, pois dificilmente vou engravidar alguém.

— Por quê? — Tina franziu a testa, ajudando o moreno com as camisinhas.

— Bem, apenas é impossível.

Havia mais detalhes, mas Tina preferiu se iludir.

***

Kurt abriu a geladeira, pegando o pacote de cerveja antes de fechá-la. Ele ouviu claramente Santana xingando em espanhol enquanto Blaine e Brittany riam alegremente. O churrasco de despedida estava meio bagunçado. O professor voltou para a sala de estar e olhou para Quinn e Ashley sentadas no sofá, conversando baixinho e soltando algumas risadinhas. Ashley era a nova ficante de Quinn, era loira assim como a professora, mas era mais alta e tinha os olhos castanhos claros. Kurt fez uma careta em direção de Quinn que lhe mostrou a língua. Ele revirou os olhos e caminhou em direção a varanda, onde estava Blaine e Brittany brincando com a churrasqueira com suas espátulas, logo entendeu os xingamentos de Santana.

Ele deixou as cervejas sobre a mesa de alumínio e sorriu em direção a Blaine, que colocava mais um hambúrguer na churrasqueira. Santana olhava com ódio para Blaine, ela tinha seus porquês, na verdade, ela estava com medo de Brittany se queimar naquela brincadeira boba. Kurt pegou o olhar preocupado da amiga e sorriu.

— Blaine, acho melhor para essa brincadeira, alguém pode se machucar. — Kurt disse, tranquilamente.

O moreno assentiu e voltou sua atenção aos hambúrgueres. Santana sorriu em direção de Kurt, que apenas deu de ombros, lhe oferecendo uma cerveja. Ele sentou ao lado da latina, numa cadeira de madeira.

— Cadê a Quinn? — Santana perguntou, dando um gole da cerveja.

— Lá dentro. — Kurt apontou com o seu queixo. — Ela deve estar se agarrando com Ashley.

— Ugh, eu não gosto dessa loira azeda. — Santana fez uma careta.

— Essa não é a opinião de Quinn. — Kurt riu. 

— Eu gostaria que ela estivesse com Rachel, mesmo que isso ultrapassasse literalmente a lei da natureza. — Santana disse, recebendo uma sobrancelha arqueada de Kurt. — O quê? A tensão sexual entre as duas é simplesmente... Deprimente.

— Eu sei. — Kurt suspirou. Ele voltou seu olhar para Brittany e Blaine, montando seus hambúrgueres num prato. Ele pegou o olhar de Santana docemente para a loira. Era tão impossível acreditar que tudo aquilo estava acontecendo, era duvidoso. — Se essa cena fosse aos tempos de colégio, eu riria.

— O quê? — Santana olhou para Kurt, confusa.

— Você e Brittany. — Kurt sorriu, segurando a mão da latina e apertando-a. — Estou tão orgulhoso de você! A latina, cheerio, arrogante e vadia do McKinley High tem um coração tão grande. E agora vai ter um bebê com Brittany, sua melhor amiga da vida toda. Eu vou sentir sua falta, San.

— Eu também, Porcelana. — Santana murmurou, tentando conter as lágrimas. — Eu estou feliz por você e o Frodo.

— Blaine. — Kurt a corrigiu.

— Frodo! — Santana provocou.

— Eu te odeio...

— Oh, merda, me magoou.

Ambos gargalharam e levantaram para se abraçar. Blaine e Brittany acompanhavam interação dos amigos, com sorrisos nos rostos. Eles avisaram que os hambúrgueres estavam prontos e começaram a comer. A pequena varanda estava lotada de cadeira e risadas soltam, os únicos que não bebiam eram Brittany pelo bebê e Blaine, bem, ele gostava de tomar suco de laranja. Logo após terminarem os hambúrgueres, Blaine puxou um violão antigo do quarto de Kurt, que era de Sam, e trouxe para varanda.

Todos estavam sentados em um circulo torto na varanda. Santana estava ao lado de Brittany, que descansava sua cabeça sobre o ombro da latina, com as mãos entrelaçadas. Quinn sorria abertamente para Ashley que brincava com seus dedos enquanto Kurt colocava um banquinho para Blaine sentar ao seu lado. O moreno começou a dedilhar o violão com os olhos fechados, ele parou de repente e ergueu os olhos em direção ao casal de mulheres.

— Brittany e Santana! — Blaine disse, lentamente. Ele olhou para Kurt, este assentiu e levantou os dois polegares em sua direção. — Eu conheço vocês há pouco tempo, mas eu gosto muito de vocês! São como minhas amigas... Ma-mas são mais de Kurt do que minhas, assim como Quinn... Confesso que fiquei com medo de vocês não gostarem de mim, porque, meio que, Santana passa essa informação para você atrás dos olhos. Essa semana juntos... Pela primeira vez, eu me senti em casa, sabe? Aquele lugar que tem risadas e conversas divertidas, aquelas brigas bobas que são terminadas em abraços e beijos molhados. Como nunca tive muitos amigos, apenas tive Cooper e minha avó... Acho que essa a sensação de ter amigos, ser feliz e viver a vida! Fico triste ao saber que vocês vão embora, ma-mas vão voltar não é? Eu quero ver esse bebê nascer, ela vai ser tão especial como Brittany e valente como Santana... Eu vou sentir saudades! E decidi cantar uma música como minha despedida.

Blaine soltou um longo suspiro e Kurt sorriu, depositando um beijo na bochecha do moreno. Quinn riu quando Santana disse que tinha um cisco nos seus olhos, ela limpou rapidamente as lágrimas que teimavam cair, Brittany sorriu e deu um selinho na latina. A respiração do moreno estava pesada e toda a atenção foi dedicada para aquele momento. Blaine tinha a música na ponta da língua, pois ele queria que aquilo fosse especial, ele queria Brittany e Santana como grandes amigas para o resto da sua vida. Soltando a respiração, ele ergueu o olhar para seus amigos e começou a cantar a música “Counton Me”, do Bruno Mars.

If you ever find yourself stuck in the middle of the sea

I'll sail the world to find you

If you ever find yourself lost in the dark and you can't see,

I'll be the light to guide you

Find out what we're made of

When we are called to help our friends in need

 

You can count on me like one, two, three

I'll be there

And I know when I need it

I can count on you like four, three, two

And you'll be there

Cause that's what friends are suppose to do

Oh yeah

(ooh oohooh uh uh)

(ooh oohooh uh uh)

(yeah yeah)

Blaine alternava entre dedilhar violão e batucar a madeira do violão. Ele olhou brevemente para Santana e Brittany balançando lentamente com a canção. Elas faziam pequeno coro com sorriso estampados nos rostos. Os olhos castanhos pousaram em Kurt, que sorria orgulhosamente do namorado.

If you toss and you turn and you just can't fall asleep

I'll sing a song beside you

And if you ever forget how much you really mean to me

Everyday I will remind you

Oh

Find out what we're made of

When we are called to help our friends in need

 

You can count on me like one, two, three

I'll be there

And I know when I need it

I can count on you like four, three, two

And you'll be there

Cause that's what friends are suppose to do

Oh yeah

(ooh oohooh uh uh)

(ooh oohooh uh uh)

(yeah yeah)

Kurt arqueou a sobrancelha quando Quinn começou a cantar junto ao seu lado. Ashley era a única que parecia surpresa ali. Blaine e Quinn se entreolharam com sorrisos enquanto cantavam a música juntos. Biscoitos de amendoins e limão, aquilo foi um bom começo.

You'll always have my shoulder when you cry

I'll never let go, never say good bye

Logo todos estavam cantando juntos. Blaine tinha o sorriso mais bobo no rosto, ele nunca havia ficado tão feliz nada vida. Estava ali, cantando, uma das suas coisas favoritas de que fazer, com seus novos amigos e com o amor de sua vida. Ele sentia falta de Cooper, mas aquilo era sua nova vida, com novas coisas para explorar e viver.

You know you can count on me like one, two, three

I'll be there

And I know when I need it

I can count on you like four, three, two

And you'll be there

Cause that's what friends are suppose to do

Oh yeah...


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Notas finais do capítulo

Neste capítulos nos despedimos de Brittana, aaah... Mas logo vem aí o Sam, qualquer dia junto todo mundo e podemos ser felizes.
Antes de tudo, quero agradecer novamente a JudyColl pela recomendação, obrigada garota! No próximo capítulos temos finalmente Klaine, o encontro e supostamente (ainda não sei) a primeira vez deles. Antes de tudo queria explicar uma coisa: LFP realmente nunca foi uma fanfic +18, não esperem que a primeira vez deles tenha muito Lemon, até porque, quem me conhece sabe que sou totalmente desconfortável e travada para escrever esses tipos de coisas, espero que entendam... Comentários? Tenha um ótimo final de semana :)