Always escrita por CKS


Capítulo 23
Capítulo 23 - Terríveis escolhas...


Notas iniciais do capítulo

Yo minna-sama!
Terminei mais um cap... e vou avisando, esse cap é "meio" tenso!
Espero que gostem!

Beijos e até o próximo cap! o/



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Se passa 1 semanas, e agora o quarto do bebê está finalmente terminado. Kagome escolhera toda a decoração, nos mínimos detalhes... tudo terminado antes de completar 7 meses de gestação, um feito incrível para uma mãe de primeira viagem. Se fosse igual a sua mãe, seria meio problemático... afinal o quarto de bebê de Kagome ficara devidamente pronto quando Souta havia nascido. A sorte de seu irmãozinho era que seu quarto era decorado com cores neutras, ou ele provavelmente teria sido traumatizante mostrar o álbum de fotografias quando era bebê.

Kagome estava ficando cada vez mais ansiosa, preenchendo um “diário do bebê” que ela comprara, parecia que a data estava se aproximando cada vez mais, e começava a planejar o futuro. Bom, não era só ela que estava assim, pois Rin e até Jaken estavam tão quando, ou talvez mais ansiosos que gravida! A brincadeira favorita deles era imagina com quem o bebê se pareceria, no entanto, Jaken e Rin brigavam sempre na questão do cabelo... Rin apostava que seria preto ou castanho-escuro, como os de kagome... E Jaken falava que seriam lindos, longos e prateados como os de Sesshoumaru... E de certa forma, tais brigas divertia e preenchiam a monotonia de Kagome. Desde que aquele incidente no shopping, Kagome preferiu não sair mais de casa, sem Sesshoumaru ao seu lado. Era estranho, mas ela pressentia que alguém estava sempre por perto, espreitando, podia sentir uma leve e estranha energia sinistra por perto da mansão, no entanto preferiu guardar silencio, pois não queria preocupar ninguém, pois ninguém mais sentia aquela presença por perto, somente ela... Talvez fosse só sua imaginação...

Bom, não era o momento de ficar pensando naquelas coisas... Afinal hoje ela tinha um horário marcado com o medico, na qual faria um ultrassom e descobririam por definitivo o sexo do seu bebê, apesar de Kagome ter certeza que era um menino. Sesshoumaru estaria com ela naquela consulta também, e depois os dois iriam até o templo Higurashi , visitar a família de Kagome e contar a novidade. Apesar de Souta já ter contato toda a história do que ocorreu com ela, omitindo alguns fatos ‘românticos’, ninguém na família se importou muito com o fato, afinal a maioria estava eufórica com o nascimento do filho de Kagome. O vovô estava mais do que feliz com o futuro bisneto a caminho, e a mãe de kagome mais do que desligada do que nunca... estavam nas nuvens, pois iriam ver o nascimento da nova geração de Higurashi. De certa forma a novidade aqueceu o mercado de fast-food da região, pois a mãe de Kagome estava tão distraída a ponto botar fogo na metade da cozinha, e consequentemente quase se alastrar pela casa toda... Mas felizmente Souta conseguia apagar o fogo antes que se espalhasse.

Fora um pouco difícil, mas Kagome conseguiu convencer sesshoumaru a acompanha-la, pois só assim iria acalmar os ânimos da família e ajudar Souta a controlar melhor os ânimos dos outros membros da família... ou pelo menos iria impedir a avalanche de perguntas que provavelmente fariam, se ela fosse sozinha.

–x-

– Bom, eu sempre digo o “intuição feminina” é mais precisa que relógio Suíço. – comentou o obstetra – A senhora tem razão, é um menino. Um grande, bonito e saudável menino!

– Com orelhas de meio-yokai? – indagou Kagome

– Ainda não podemos dizer. – comentou o medico – As orelhas de meio-yokai se desenvolvem mais no 8º mês de gestação... creio que é pela influencia da lua e a energia sinistra. Isso lhes preocupa de alguma forma?

– Não. – respondeu Sesshoumaru

– Bom saber... – respondeu o médico – Eu vou mandar imprimir isso pra vocês poderem levar, como a primeira foto de corpo inteiro do bebê. Duas cópias, uma pra cada um?

– Ele não vai.... – começou a responder Kagome

– Vou querer. – respondeu Sesshoumaru, olhando diretamente nos olhos do medico

– Ok, então serão duas fotos. – respondeu o medico, sorrindo - Sabe, pra um relacionamento dar certo precisa haver dialogo entre os dois, não adivinhações sobre o que o outro pensa e...

De repente, o celular de Sesshoumaru começou a tocar, interrompendo o discurso do médico. A ligação durou apenas um segundos, mas pode entender a apenas o “estou indo”, o que era um sinal claro que algo grave devia ter acontecido na empresa, e consequentemente cancelava o programa que fariam após sair da consulta.

– O que aconteceu? – indagou kagome, logo após de saírem da sala

– Não é algo que precise saber. – respondeu Sesshoumaru – Não vou poder lhe acompanhar hoje. Pode ficar com o carro, eu vou sozinho pra o trabalho.

– Eu vou dirigir? – indagou Kagome, já que Sesshoumaru tinha dispensado o motorista mais cedo, alegando que ele iria dirigir.

– Já foi providenciado, ele já deve estar no carro. – respondeu Sesshoumaru, a escoltou até perto do carro, onde o motorista já os aguardava no carro.

– Quer que eu volte pra casa? – indagou Kagome

– Faça o que desejar. – respondeu Sesshoumaru olhando para o relógio. – Em casa nos conversamos.

Sesshoumaru não esperou até que Kagmoe entrasse no carro, ele foi embora praticamente voando, usando seus poderes de yokai. Ela ficou o observando ir embora, pensando se devia ou não continuar o planejado e ir ver sua família... mas após ver sesshoumaru desaparecer entre o horizonte, resolveu que ir para o templo. Entrou pela porta traseira do carro, e mandou o motorista leva-la ao templo. A viagem demoraria em torno de 20 minutos, e por esse motivo ela resolveu se distrair, abrindo o envelope que continha a primeira foto do bebê e imaginando a reação da família ao ver a foto.

Cerca de 10 minutos depois, Kagome guardou a foto e foi olhar a paisagem, e percebeu que estavam indo na direção errada... se dirigindo para fora da cidade, e em alta velocidade.

– O que está acontecendo? Esse não é o caminho para o Templo Higurashi. Onde está me levando? - indagou Kagome nervosa, se inclinando no banco e tocando no ombro do motorista, e de repente uma nuvem branca o envolveu... Kagome pode sentir que acabara de anular uma magia de yokai raposa, revelando a verdadeira forma do motorista. - Inuyasha? O que faz aqui? Para onde está me levando?!

– Desculpe Kagome, mas esse era o único jeito de fazer você sair comigo, eu tenho que te mostrar uma coisa... uma coisa na qual escondi de você desde que nos conhecemos...

– Onde está meu motorista? – indagou Kagome preocupada – O que fez com ele?

– Não se preocupe, eu não matei seu motorista... ele está bem, apenas está inconsciente, amarrado e amordaçado num dos banheiros do hospital. – respondeu Inuyasha, sorrindo pela tal façanha.

– Muito higiênico de sua parte... – falou Kagome, se irritando – Inuyasha, eu não vou contar o que fez a Sesshoumaru, desde que volte para o hospital agora mesmo.

– Não posso fazer isso. Por favor Kagome, espere mais um pouco... realmente o que eu tenho pra te mostrar é algo muito importante. - falou inuyasha acelerando ainda mais o carro - Prometo que depois te levarei de volta, mas por favor, me dê esse voto de confiança desta vez. É tudo que lhe peço!

– Está certo, irei com você... - falou ela, percebendo que seria impossível o fazer mudar de ideia - Mas dirija mais devagar, está me assustando e nos pondo em risco.

Inuyasha desacelerou o carro, o que tranquilizou mais Kagome e ficou olhando a paisagem enquanto rezava pra que aquilo terminasse logo. Inuyasha continuou pela estrada principal por mais 20 minutos, depois desviou e foi por uma estrada de terra por mais 10 minutos e até chegar a um templo muito antigo, no entanto o lugar parecia estar deserto, quase mal-assombrado. Kagome pode perceber que o local era protegido por uma barreira, que provavelmente protegia o templo dos invasores...

Quando Inuyasha finalmente estacionou o carro e abriu a porta para ela sair, Kagome percebeu que perto da entrada do templo havia uma pessoa, uma velha sacerdotisa, na qual usava um tapa-olho no rosto e estava com uma expressão muito séria... Kagome estranhou aquilo, não se lembrava de nenhum templo conhecido naquela região, e principalmente não se lembrava daquela mulher... Nunca a viu visitar o templo Higurashi, mesmo ele sendo o principal local de purificação e que treinava novas sacerdotisas para todos os demais templos. Mas aquele templo aparentava ter somente aquela mulher ali... Isso era muito estranho. Que mistérios estavam escondidos naquele templo? Porque a barreira protetora? Porque Inuyasha a trouxera?

– Velha Kaede, essa é a mulher de quem lhe falei. - falou Inuyasha as apresentando - Kagome, essa é a velha kaede, sacerdotisa deste templo.

– Prazer em conhecê-la. - respondeu kagome, educadamente

– O prazer é meu. - respondeu a velha pegando no rosto de Kagome, o analisando de perto – Tem toda a razão, elas se parecem muito... venham, vamos entrar, eu fiz o chá.

Kagome não entendeu ao certo, mas seguiu a mulher e entraram no templo, e logo depois entraram numa sala de recepção, na qual tudo estava pronto para um típico chá japonês. O chá estava delicioso, no entanto o clima dentro do templo erra de arrepiar... Aquela idosa não parava de olhar para Kagome nem por um segundo.

– Se parece muito com ela... - falou a velha Kaede, depois de longo suspiro

– Eu sei... - falou Inuyasha dando um leve sorriso – São idênticas.

– A quem se referem? - indagou Kagome desconfiada

– Minha irmã - respondeu Kaede - Ela era a sacerdotisa principal deste templo... morreu a mais de 500 anos.

– Sinto muito pela sua perda... – respondeu Kagome, meio confusa - Desculpe, acho que não entendi. Disse que ela morreu a 500 anos?

– Sim. – respondeu kaede, olhando para Kagome. e de imediato kagome pode ver uma energia sinistra saindo do corpo daquela mulher

– Uma sacerdotisa das sombras! – falou Kagome, se levantando de imediato, assustada. Na era atual, as sacerdotisas das sombras eram inimigas mortais das sacerdotisas. – O que está acontecendo aqui? Porque me trouxe aqui Inuyasha?

– Acalme-se Kagome! – respondeu Inuyasha – Não se preocupe, Kaede não é como as outras sacerdotisas das sombras! Você não corre perigo com ela!

– Eu não confio em você! – respondeu Kagome, energicamente a Inuyasha.

– Sente-se, criança. – falou Kaede, dando um sorriso calmo – Eu não sou sua inimiga. A razão para este yokai possuir meu corpo foi unicamente para prolongar a minha vida, e ele é totalmente controlado por mim... não desejo brigar com você, muito menos lhe corromper ou matar. Fique calma, pois não irei lhe machucar... além disso, se eu fizesse algo de estranho, Inuyasha me mataria num piscar de olhos.

– Acontece que estou em desvantagem aqui. – respondeu Kagome – Não tenho motivos pra confiar em nenhum dos dois!

– Mas não se preocupe, está segura. – respondeu Kaede, se levantando e indo pegar um livro de aparência muito antiga, os entregando para Kagome – Dê uma olhada, por favor.

Kaede pegou algo que parecia ser um livro de registro das sacerdotisas daquele templo, onde havia um retrato desenhado das todas elas, descrevendo seus nomes, quando entraram para o sacerdócio e quando morreram. No entanto, ao abrir o livro, percebeu o quanto o livro era antigo, bastante deteriorado, as páginas estavam muito amareladas... mas as ultimas paginas eram a que mais se destacavam. Neles havia um desenho, garotinha sorridente com uma jovem ao seu lado, usando roupas de sacerdotisa, iguais as de Kaede estava usando. Na pagina seguinte, aquela jovem não aparecia mais, apenas a garotinha, mas agora com um tapa-olho no rosto, e um olhar triste.

– Essa garotinha, é você? - indagou Kagome

– Sim, e a outra é a minha irmã. - respondeu Kaede – Era mais velha e era a sacerdotisa principal deste templo.

– Era muito bonita. - respondeu Kagome - Quantos anos ela tinha neste desenho?

– Tinha 15 anos, a pouco tinha terminado seu treinamento quando foi mandada pra cá. – respondeu kaede – Era praticamente a juíza nessa província, fazia extermínio de yokais que abusavam de seus poderes e oprimiam humanos, rituais de purificação, exorcismo...

– Então ela devia ter sido muito poderosa. – comentou Kagome, olhando atentamente para o rosto daquela jovem... lhe parecia familiar.

– Foi por causa de seu grande poder e pelo senso de responsabilidade que ocasionou sua morte tão prematura. - respondeu Kaede, com um olhar distante - Minha irmã morreu por causa da “Joia de Quarto Almas”. Ela foi a ultima sacerdotisa a proteger a joia...

– Conheço a lenda da Joia de Quatro Almas. O templo Higurashi ainda contam as histórias sobre essa joia, e meu avô vende souvenir de chaveiro com aparência dela. - respondeu Kagome – A Joia de Quatro Almas, desapareceu deste mundo a séculos.

– Sim, minha irmã pediu para que cremassem seu corpo junto com a joia, evitando assim que mais desgraças ocorressem a este vilarejo. – respondeu Kade, revivendo o passado – Houve uma batalha pela joia, na qual minha irmã foi gravemente ferida e o vilarejo fora severamente atacado por inúmeros yokais que queriam a joia. Eu fiquei cega por conta desta batalha, este templo ficou praticamente destruído... após a cerimonia de cremação, e de enterrar os mortos daquela terrível luta, os habitantes da vila que sobreviveram decidiram se mudar daqui. Eu sou a única que permaneceu aqui, cuidando do túmulo de minha irmã e deste templo.

– É uma história muito triste... e eu lamento muito por você... – respondeu Kagome, começando a se arrepiar com tudo aquilo – Mas não entendo, aonde quer chegar ao me contar essa história? O que tem tudo isso haver comigo?

– Não percebeu que a jovem do desenho e você tem uma semelhança física assustadora. – indagou Kaede - Se não fosse pelo tempo que as separa, podia jurar que são irmãs gêmeas?

– Aonde quer chegar com isso? – indagou Kagome, ficando séria

– Seja mais direta, velha Kaede. - falou inuyasha, nervoso – Sem mais rodeios!

– Você é a reencarnação de minha irmã. – respondeu Kaede

– Só pode ser brincadeira!!! – respondeu Kagome, assustada – Pode ser que até eu seja parecida, mas...

– Vou lhe mostrar porque eu tenho certeza de que é você... - falou Kaede, se levantando e ficando ao lado de Kagome, lhe tocando o lado esquerdo de sua cintura, o que fez brilhar uma luz de cor rosada muito forte. - Vê, a Joia de Quatro Almas renasceu, está dentro de você, isso só pode significar uma coisa, você é a encarnação de minha irmã. Por causa da joia você tem tantos poderes...

– Não pode ser verdade! - falou Kagome ficando nervosa, batendo na mão de Kaede, fazendo-a se afastar dela, e o brilho cessou.

– A Joia só poderia retornar a esse mundo, com a reencarnação de minha irmã. - respondeu Kaede, ficando séria, olhando para a barriga de Kagome, dando um longo suspiro e se virou para Inuyasha - Acho melhor não contar pra ela o resto da história... Ela está grávida, apesar de tudo a verdade pode ser pior a situação. Eu já disse tudo que ela devia saber... Minha querida, é melhor você tomar mais cuidado a partir de agora, e não deixar ninguém descobrir que a Joia de Quatro Almas retornou.

– Eu estou confusa com isso tudo... – respondeu Kagome, começando a se sentir tonta – Eu preciso ir embora...

– Não! Ela tem que saber toda a verdade Kaede! - falou Inuyasha, irritado - Nosso futuro depende disso.

– Do que vocês estão falando? - indagou Kagome – "Nós" não temos futuro nenhum!

– Leia o nome dela. – falou Inuyasha, sem dar importância ao que Kaede o alertara, apontando para a figura do livro

– Kykio... - falou Kagome depois de se concentrar no rosto da jovem, começando a se assustar ainda mais – Inuyasha, que tipo de relação há entre essa garota de 500 anos atrás e a que sua amante?

– Elas são a mesma pessoa. - respondeu Inuyasha - Tanto a da foto quanto a mulher de agora são a mesma Kykio.

– Como é possível ela estar viva e ela aparentar ter a minha idade, se morreu a 500 anos? - indagou Kagome quase histérica – Como posso ser uma reencarnação, dessa tal sacerdotisa Kykio, se ela também esteja viva?!

– A alguns anos atrás, por causa de meu desleixo, uma bruxa conseguiu penetrar a barreira que protege esse templo e roubar a terra e ossos da sepultura de minha irmã, a ressuscitou como uma boneca de barro, com esperança que a alma e a joia de 4 almas renascesse com ela. - respondeu Kaede - No entanto a alma de minha irmã não retornou, porque já havia reencarnado, em você. E inuyasha queria...

– O que ele tem a ver com isso? - indagou kagome a interrompendo

– Eu era o amante de Kykio. - respondeu Inuyasha – A morte dela foi minha culpa... meio-yokai chamado Narak a matou, porque desejava a joia que kykio protegia, como muitos yokais... e tinha jurado protege-la.

– E por eu ser parecida com ela, você se aproximou de mim, não foi isso? - indagou Kagome tentando ficar calma, apesar do nervosismo que estava crescendo dentro de si.

– Não! Não foi por isso... Você pode se parecer com ela, mas é totalmente diferente! - falou Inuyasha energicamente - Eu me apaixonar, lhe pedir em casamento não tem nada a ver com a história... vocês são diferentes!

– Mas já haviam ressuscitado kykio na época que nos conhecemos. - comentou Kagome

– E ela veio atrás de mim... Ainda estávamos ligados! - respondeu Inuyasha

– Porque "estavam" em vez de "estamos"? - indagou Kagome

– Porque eu não quero mais viver do passado ou de uma ilusão. - respondeu Inuyasha - A minha Kykio morreu, e nada no mundo fará ela retornar o que era antes ou fazer eu voltar ao passado! Eu te amo muito mais que ela, só precisava de tempo para descobrir... Por favor kagome, acredite em mim!

– Inuyasha... Eu não nasci pra ser a substituta de alguém. - respondeu Kagome fechando o livro, o entregando para Kaede, e se levantando - Eu não entendo o que está acontecendo aqui, mas a brincadeira acaba agora! Chega de mentiras! Eu não quero mais saber dessa história!!!

– Não é mentira Kagome, estou falando a verdade! - falou Inuyasha nervoso - Nós estamos falando a verdade... nós estamos ligados, eternamente! Você sempre será minha... sempre me pertencera! Entenda isso de uma vez!

– Essa brincadeira não tem graça Inuyasha! – respondeu Kagome alterada - Eu não sou uma propriedade, eu decido meu destino... e não envolve você!

– Mas Kagome, nós...

– CHEGA! - gritou Kagome energicamente, e de repente caiu de joelhos no chão, com a mão sobre a barriga, começando a gemer.

– Kagome, o que houve? - indagou Inuyasha assustado, fazendo-a deitar, apoiada nele

– O bebê... - falou kagome num sussurro –Meu bebê....

– O que tem ele? - indagou Inuyasha tocando na barriga dela, mas sua mão foi repelida violentamente. De Imediato Kaede jogou o livro pro lado, e se aproximou de Kagome, levantando um pouco a roupa de Kagome, a examinando. Havia uma mancha escura nas roupas...

– A bolsa estourou, ela está sangrando... - falou Kaede, assustada – Por Kami-sama, ela está tendo um aborto!

– Mas porque?! – indagou Inuyasha, desconcertado, se afastando dela – Desculpe Kagome... eu não queria... eu não...

– Meu bebê... – falou Kagome desesperada, ignorando o que ele falava – Salvem meu bebê...

– Inuyasha, leve-a imediatamente para o hospital! - falou Kaede energicamente, segurando o braço de Inuyasha, impedindo de se afastar mais ou de fugir – Não podemos perder tempo! Ela e o bebê podem acabar morrendo! Salve-a!

– Sim! - falou Inuyasha, pegando Kagome no colo, ficou de pé e saiu correndo com ela, fazendo o possível para não fazer tantos movimentos bruscos, para não piorar a situação.

Chegaram ao hospital em 14 minutos, com Kagome quase inconsciente por causa da dor e pela perda de sangue, na qual acabou manchando a roupa de Inuyasha. Ele, ao entrar na recepção, gritou desesperadamente pedindo ajuda, e de imediato apareceram médicos e enfermeiras, que a colocaram Kagome numa maca e a levaram para sala de cirurgia... Apesar da dor, Kagome repetia uma única frase a todo o momento.

– Chamem Sesshoumaru... - pedia ela, antes de perder a confidencia, devido a dor intensa. Inuyasha, que estava muito aflito que não pensou duas vezes antes de ligar e chamar por Sesshoumaru. Em menos de 3 minutos Sesshoumaru chegou no hospital.

– Onde ela está? - indagou Sesshoumaru sério, se aproximando de Inuyasha, que estava no corredor

– A levaram pra a examinar, na sala de cirurgia... - respondeu inuyasha, muito nervoso - Ela está perdendo o bebê, pode acabar morrendo... e a culpa é minha! é tudo culpa minha!

– Sai daqui antes que eu me esqueça de que estamos no hospital e acabe com tua raça! - falou Sesshoumaru num rosnado, quase se transformando, apertando a sua garra em torno do pescoço de Inuyasha, o levantando do chão. Inuyasha não reagiu...

Mas de repente Sesshoumaru o soltou, se afastando dele, entrando na ala restrita do hospital, seguindo o cheiro do sangue de Kagome. Encontrou-a sobre a mesa de cirurgia, sendo preparada para a operação, e rapidamente, ficou ao lado dela lhe segurando a mão.

– Kagome... abra os olhos! - falou Sesshoumaru calmamente, e ela os abriu

– Sesshoumaru... Me ajude... Salve meu bebê... por favor, salve-o! - pediu Kagome, voltando a inconsciência em seguida

– Essa é uma área restrita. - falou o medico, tentando tirar Sesshoumaru da sala – Por favor, senhor, saía!

– Se tente me impedir de estar com ela, será um homem morto! - rosnou Sesshoumaru, ainda segurança a mão dela.

– É da família? - indagou o medico nervoso, olhando para a paciente e o yokai, tentando ver qualquer possível conexão entre eles. - É o esposo dela?

– Sou... - respondeu Sesshoumaru sem pensar muito no assunto - Como ela está?

– É muito grave, só poderemos salvar um. - falou o medico - Ela perdeu muito sangue, e praticamente tendo um aborto... Sinto muito. O senhor deve escolher quem devemos salvar, e aconselhamos que seja...

– Salve o bebê... – respondeu Sesshoumaru

– O senhor tem certeza? – indagou o medico – Ela pode engravidar novamente mais tarde...

– Faça o seu trabalho que eu farei o meu... Salve o bebê. - respondeu Sesshoumaru, o olhando nos olhos - Eu não vou permitir que nenhum dos dois morra.


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