Always escrita por CKS


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Yo minna-sama! o/

Pois é... finalmente eu voltei!
Estava a quase um mês sem internet, e o técnico não chegava nunca... T~T
Mas agora que voltei vou finalmente poder atualizar o fanfic! o/

gritemos "viva"!



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Sesshoumaru não estava dormindo, na verdade ele raramente dormia... normalmente ele apenas dava rápidos cochilos, ou ficava apenas de olhos fechados, com seus pensamentos. Como era um yokai, não necessitava dormir muito, além disso seus instintos sempre estavam em estado de alerta com o que ocorria ao seu redor. Aprendera desde cedo a jamais baixar a sua guarda... provavelmente Kagome ainda não havia percebido isso. Teve de fazer um esforço para não se mexer ou sorrir com a tentativa ‘sutil’ dela de lhe tirar a chave.

fora algo intencional guardar a chave num colar no pescoço, pois assim evitava que ela saísse da cama, e principalmente, desorganizasse o quarto inteiro no processo de busca. Fora que ela poderia acabar se machucando, batendo em algo ou tropeçando pela iluminação fraca do quarto.

Ficou aguardando até que ela tivesse completamente adormecida para abrir os seus olhos... só assim teria liberdade de observa-la dormir naquela noite. Com cuidado ele se afastou um pouco dela, para poder ver seu rosto, gostava de analisar suas expressões quando dormia. Pelo que parecia, aquela noite ela estava calma, com o rosto sereno, parecia calma e até feliz por estar em seus braços... antigamente ela chorava enquanto dormia, franzia a testa, as vezes até falava, se lamentando da vida... mas agora estava muito diferente. Kagome estava muito tranquila, dormia de forma quase tão angelical quanto Rin, mas a semelhanças delas paravam por aí. Rin ainda era uma criança inocente, e Kagome era evidentemente uma mulher com um corpo muito feminino, mas agora ela estava gravida, podia ver o quanto seu corpo havia mudado... e isso ressaltava ainda mais sua beleza.

Para um yokai, não havia algo mais belo ou estimulante do que uma fêmea gravida de seu filhote, era algo relacionado a instinto yokai de orgulho e posse... se fosse traduzir para uma linguagem mais humana, o estado atual de Kagome informava a todos que ela lhe pertencia de corpo e alma. Jamais a deixaria ter outro yokai ou homem a ocupar o seu lugar ao lado dela... isso o fez pensar o que aquele amiguinho lobo dela não daria para estar em seu lugar, por tê-la engravidado e ver as mudanças do corpo dela? ... aquilo era algo que só ele poderia ver, tocar, provar... Kagome lhe pertencia para sempre.

Seus pensamentos fora interrompidos por gemidos vindos dela, Kagome parecia estar sofrendo com algo... e não era um pesadelo. De imediato sesshoumaru desatou o roupão que ela ainda estava usando e levantou o vestido do pijama, para ver seu ventre, e nesse momento pode ver a atividade muito agitada de seu bebê. Aquele era um sinal que não poderia ser um simples dor de gestação ou cólica, kagome e o bebê estavam sofrendo, pondo a vida de ambos em risco.

Sesshoumaru colocou a mão sobre a barriga dela, mas ao fazer isso sentiu um choque, Kagome estava o repelindo. Isso significava que o poder espiritual de Kagome havia se manifestado e estava lutando contra a energia sinistra do bebê, causando dor e sofrimento, podendo causar a morte de ambos. Provavelmente aquilo estava ocorrendo devido aqueles “onigiris” que Kagome havia comido, pois acarretou em um desequilíbrio da suas energias e por consequência àquela reação. Seu pai, Inu no Taisho, já havia falado sobre algo parecido com isso, que ocorreu com a mãe de Inuyasha, a energia sinistra de um yokai puro quase a matou... se o seu pai não tivesse intervido, Inuyasha e a mãe teria morrido.

Não havia dado importância para aquele fato quando era jovem, mas agora percebia o quanto lhe era útil, se para humanos aquilo era perigoso, para uma sacerdotisa aquilo era fatal... na tentativa de evitar e a proteger das possíveis consequências dessa luta, Sesshoumaru havia insistido tanto que ela dormisse com ele. Não poderia lhe contar seus motivos, pois isso só a preocuparia... era melhor que ela achasse que fosse um dominador egoísta ou seja lá o que outro xingamento lhe atribuísse por a obrigar a dormir com ele, do que soubesse a verdade... nada de bom poderia ocorrer se ela entrasse em pânico. era melhor ele tentar tratar e controlar isso sozinho...

Naquele tipo de situação, só poderia fazer uma única coisa... sesshoumaru voltou a colocar a mão sobre a barriga de Kagome e liberou a sua energia sinistra sobre ela, ao mesmo tempo que mordia a própria língua, fazendo um leve sangramento, e lhe beijou em seguida, lhe transferindo seu sangue. A energia sinistra de sua mão ajudava a estabilizar a energia do bebê, ao mesmo tempo em que seu sangue reprimia os poderes de Kagome, fazendo com que o corpo dela se adaptasse a energia sinistra e não voltasse a atacar o seu filhote.

Poucos minutos depois sua atitude começou a dar resultado, o bebê parou de se agitar, se aproximou da mão dele e correspondeu a seu toque, enquanto kagome começara a relaxar e seus poderes espirituais começaram a enfraquecer significantemente. ambos estavam fora de perigo agora... mas isso não significava que não poderia ocorrer algum efeito ‘colateral’... e provavelmente ela não iria gostar.

–x-

Já era de manhã quando Sesshoumaru conseguiu sair do quarto. Ele levantou com cuidado da cama, escorregando a cabeça de Kagome no travesseiro e lhe cobriu com o lençol e, logo em seguida, foi até o armário pegar suas roupas e saiu sem fazer barulho, dando uma ultima olhada em Kagome antes de se retirar do quarto. Foi até o antigo quarto de Kagome, usando o banheiro para tomar um banho e se aprontar para o trabalho. Depois de devidamente arrumado, desceu para tomar café. Jaken já estava acordado preparando o seu desjejum como sempre...

– Bom dia, Sesshoumaru-sama! - falou Jaken num tom que indicava preocupação. Típico dele, afinal toda vez que fazia algo diferente do usual, seu servo ficava muito apreensivo.

– Bom dia. - respondeu Sesshoumaru se sentando a mesa

– Dormiu bem? – indagou Jaken, se arrependendo de imediato a pergunta impertinente, principalmente devido ao olhar gelado que Sesshoumaru lhe derá.

– Rin já acordou? – indagou Sesshoumaru, ignorando a pergunta de Jaken, e se sentando a mesa

– Não exatamente. - respondeu Jaken indo lhe servir o café – Faz 10 minutos que eu a acordei e mandei tomar um banho e se aprontar para a escola, mas provavelmente ela acabou dormindo sentada no vaso ou na banheira, como sempre.

– Chame-a, mas tenha cuidado de não fazer muito barulho e acabar acordando Kagome. - falou Sesshoumaru ao abri o jornal. – Ela não dormiu muito bem essa noite.

– Sim senhor! - respondeu jaken, indo em direção a porta da sala

– Jaken! - chamou novamente Sesshoumaru, o fazendo parar no meio do caminho – Se ela acordar, não fique surpreso com a aparência dela...

– Hay... - respondeu jaken, sem entender ao certo a ordem, mas iria cumprir.

Poucos minutos depois, Rin desceu silenciosamente para tomar o café-da-manhã. Milagrosamente, ela estava já estava usando o uniforme da escola, devidamente pronta, provavelmente a magia de “irmã mais velha" começara a fazer efeito... Ou talvez quisesse se mostrar responsável para Kagome lhe permitir cuidar de seu "irmãozinho". Mas percebeu a cara de decepção da menina ao ver que Kagome não havia acordado para tomar o café-da-manhã com eles. De imediato Rin se prontificou a chama-la, mas Sesshoumaru lhe explicou que não devia perturba-la, pois mulheres grávidas tinham de dormir bastante...

– Mal posso esperar pra ficar grávida também... - comentou Rin inocentemente. Sesshoumaru tossiu diante do comentário dela... Realmente Rin era uma criança muito inocente. Jaken resmungara algo antes de voltar para a cozinha para trazer o resto do café-da-manhã que preparara. Se dessem sorte, kagome ficaria dormindo e a manhã seria tranquiliza como qualquer outra...

–x-

Kagome acordou sentindo o cheiro da comida do ar, e seu instinto logo se aguçou, estava com muita fome. Na verdade, estava muito desejosa em comer panquecas, torrada com geleia de frutas, ovo frito, salsichas e... bom, o que tivesse para o café-da-manhã ela iria comer. Pelo cheiro, era exatamente isso que Jaken fizera aquela manhã. Ao abrir os olhos, e se espreguiçar na cama, percebeu que Sesshoumaru já havia saído. Ficou um pouco decepcionada por acordar sozinha naquela cama, mas tentou ignorar isso e foi logo se levantando. Percebeu que o roupão que usara ao se deitar não estava com ela, e sim jogado em cima de uma poltrona no quarto. Bom, só havia duas possibilidades para aquilo acontecer... Ela era sonâmbula e se levantou a noite e tirou o roupão por sentir calor... Ou Sesshoumaru o tirou enquanto ela dormia. A segunda opção era a mais viável, mas como ele conseguia fazer isso?

Tinha uma vaga lembrança de ter sentido muito desconfortável, além de uma muito estranha na barriga, mas de repente teve a sensação de alguém lhe tocando e de ser beijada... não, provavelmente aquilo fora um sonho provocado por seus hormônios... Sesshoumaru jamais faria algo assim!

Estava um pouco quente aquela manhã, então Kagome resolveu pegar o roupão de seda do conjunto do pijama e descer para tomar o café. O roupão era relativamente curto, mas não se importou com isso, afinal estava faminta... Desceu as escadas e foi diretamente para a sala, onde se encontravam todos a mesa, e o café estava sendo servido.

– Bom dia. - falou Kagome ao entrar

– Bom di...di...di...di... - falava Rin olhando para Kagome, meio perplexa. Kagome não entendeu o porque do olhar assustado da menina, mas preferiu ignorar a saudação estranha.

– Bom dia. – falou Sesshoumaru, com um brilho estranho no olhar – Dormiu bem?

– Acho sim, porque a pergunta? – indagou Kagome se sentando a mesa

– Por nada. – respondeu Sesshoumaru voltando o olhar para Rin, que ainda não desviara o olhar de Kagome. Isso fez Kagome pensar que talvez devesse ter ido ao banheiro e se arrumado um pouco antes de descer... pelo menos ter escovado o cabelo e lavado o rosto.

– Jaken, por favor, traga mais um prato. - pediu Kagome. Sesshoumaru olhou sério para Rin, que voltou a se comportar, abaixando a cabeça para seu próprio prato, e tomar o café normalmente... Mas a menina continuava a olhar furtivamente para Kagome. Jaken saiu da cozinha, trazendo um prato, xícara e um copo, além dos talheres para Kagome... Arrumou tudo sem levantar os olhos para ela. Voltou a cozinha e trouxe mais panquecas e café. Quando foi servir mais café a Sesshoumaru, cometeu o erro de olhar para kagome, e ficou desconcertado... com o olhar bem arregalado, olhando principalmente para o topo da cabeça dela... E sem perceber quase derramou o café por cima da mesa. Sesshoumaru evitou o pequeno acidente, pegando cafeteira de sua mão.

– Pode se retirar Jaken. Chamo-lhe se precisarmos de mais alguma coisa. - falou Sesshoumaru, fazendo jaken voltar a si, que se afastou, mas sem tirar os olhos de Kagome. Acabou tropeçando no tapete, caindo sentado, mas se levantou rapidamente e foi à cozinha.

– Jaken está bem? - indagou kagome preocupada

– Vai ficar. - respondeu Sesshoumaru – Não perca seu tempo se preocupando com algo desnecessário e que não e vá comer alguma coisa. Não é bom que fique tanto tempo sem se alimentar, principalmente para o bebê.

– Ok, Sr. Mandão... - respondeu kagome antes de começar a se servir. Mas notou que Rin continuava a encará-La. Sem saber ao certo o que fazer, Kagome sorriu para a menina. Mas ao fazer isso, Rin abriu ainda mais os olhos com espanto. – O que foi, Rin? Alguma coisa errada?

– Não... Na... Nada não. - respondeu a menina tomando o leite, mas ainda dando aquele olhar enigmático para ela - Você está um pouco... diferente. Está se sentindo bem, mamãe?

– Sim, dormi muito bem essa noite e não sinto mais dor nas costas, por causa da atividade de ontem. - respondeu Kagome - Me sinto tão forte como um touro!

Sesshoumaru sorriu, e voltou a tomar o café. Kagome estranhou, alguma coisa estava errada. Rin normalmente não parava de falar, e Jaken ficava reclamando por isso enquanto servia o café. Mas ambos pareciam ter ficado mudos, depois que ela chegou... É, foi isso. Ambos ficaram assim ao a ver.

Meu cabelo deve estar horrível...– pensou Kagome, passando a mão nos cabelos, tentando o ajeitar um pouco... quando notou algo estranho sobre sua cabeça. De imediato colocou as duas mãos e o apalpou. Pareciam orelhas... Não se lembrava de ter colocado nenhuma tiara estilo "neko" na cabeça, mas pelo visto alguém a pós nela. Não era a toa que eles ficaram assustados... - É melhor eu tirar essa coisa antes que... Que... NÃO SAI!

Kagome começou a puxar aquelas orelhas, mas pareciam estar grudadas a sua cabeça e a lhe doíam, quanto mais forçava mais lhe causava dor. Ficou assustada, passou a mão nas laterais da cabeça e não encontrou suas orelhas. Queria gritar, mas colocou a mão sobre a boca... E acabou machucando o rosto com as unhas muito afiadas e feriu os lábios quando os pressionou sob a mão. Passou a língua nos dentes, e percebeu que os caninos estavam maiores... Levantou-se rapidamente da cadeira, a fazendo cair no chão e correu para o banheiro, indo diretamente para frente do espelho. O reflexo que via não parecia ser o seu, era de uma meia-yokai...

Seus olhos haviam mudado para uma cor dourada, seus dentes caninos estavam realmente maiores, havia orelhas de meio-yokai em sua cabeça... a única coisa que aparentava estar normal era a cor de seus cabelos. O ferimento que havia provocado com as suas próprias unhas, já haviam se cicatrizado... o que estava acontecendo?!

– Ahhhhhhh!!!!! - gritou Kagome assustada. Em menos de 2 segundos, Sesshoumaru entrou no banheiro, ficando atrás dela. - Por Kami-sama, o que é isso?

– Acalme-se. - falou Sesshoumaru, percebendo nervosismo dela

– Me acalmar? - falou Kagome quase histérica- Como posso me acalmar com isso? Eu era uma humana ontem a noite e agora eu sou... Eu sou... Olha como eu fiquei!

– Não é tão ruim. - comentou Sesshoumaru sem dar muita importância ao fato - Continua ser a mesma Kagome que conheço.

– Não sou nem mais humana! Eu virei uma meia-yokai! O que você fez comigo? - esbravejava kagome, se voltando para ele, e sem perceber começava a manifestar os poderes de uma meia-yokai. Sesshoumaru tinha que a acalmar o mais depressa possível. Aproximou-se rapidamente, segurando suas mãos, evitando que ela se machucasse ou tentasse o atacar.

Acalme-se. - falou Sesshoumaru mais uma vez – Isso aconteceu por causa de nosso filho. Ele liberou a energia sinistra desnecessária, e provavelmente você a absorveu. Agora tente se controlar ou vai acabar se machucando... Quanto mais rápido controlar suas emoções, mais rápido esse efeito yokai vai passar.

– Isso não devia acontecer comigo... - comentou Kagome ainda assustada – eu sou uma sacerdotisa, isso não devia acontecer comigo!

– Isso às vezes acontece quando se é humana, grávida, sendo o pai um yokai puro. - respondeu Sesshoumaru lhe soltando as mãos, mas não se afastou dela - Tenha mais cuidado com seus gestos, pois está mais forte que um humano normal, pode acabar se machucando se não tiver cuidado. Esse efeito ‘colateral’ é temporário, assim como o poder de regeneração yokai.

– Como sabe disso? - indagou ela ainda preocupada - Por acaso a mãe de Inuyasha...

– Não, que eu saiba, isso não aconteceu com ela. - respondeu ele - Isso é muito raro de ocorrer, mas deve ser influencia minha, pois sou um yokai de sangue puro a gerações. Não me pergunte mais sobre esse assunto, pois não vou lhe responder. Apenas confie em mim e faça o que eu mandar que tudo ficará bem. Fique no quarto hoje e descanse...

– Eu tinha outros planos pra hoje. – comentou Kagome

– Seja o que for, não é nada tão importante que não possa adiar. – respondeu Sesshoumaru - Vou trabalhar. me ligue se precisar de algo. Eu te vejo a noite.

–x-

Alguns quilômetros dali, um jovem casal tinha uma forte discussão. E pelo que parecia, aquela briga estava muito longe de acabar bem...

– Deixa ver se eu entendi, Miroku... – comentou Sango, quase surtando – Você ficou a noite toda dando uma de “babá” do Inuyasha, pra chegar em casa a essa hora e me dizer “não foi nada”, e ainda por cima diz que estou proibida e falar e me aproximar de Kagome, sem motivo aparente?

– Eu tenho as minhas razões pra lhe proibir isso... – respondeu Miroku – Apenas faça o que lhe mandei Sango, e não me pergunto o porque.

– Me dê um bom motivo para isso, Miroku. Eu quero entender o porquê disso tudo! – insistiu Sango – Sei que está me escondendo algo... me diz o que houve.

– Não insista Sango, eu não vou lhe contar. – respondeu Miroku

– Muito bem, se não vai me contar, então irei falar diretamente com a Kagome e perguntar o que está acontecendo. – respondeu Sango

– Prefiro que não se envolva nisso Sango. - respondeu Miroku, muito cansado, pois passara aquela madrugada toda tentando acalmar o amigo. Inuyasha estava fora de si e era perigoso para qualquer outro ser vivo ficar perto dele. Fora muito desgastante e exaustivo, mas finalmente fez inuyasha voltar a seu estado de normal de meio-yokai, mas isso não era garantia alguma que ele não voltaria a se descontrolar. Fora um choque ver que o que Inuyasha falará era verdade... Kagome estava grávida, mas o que mais lhe assombrou foi que ela estava grávida de Sesshoumaru. Aquela bomba estava prestes a explodir, quando e se Inuyasha soubesse da verdade... Bom, é melhor Sango não saber de nada, ou as coisas poderiam ficar ainda piores do que já estavam, pondo a vida de todos em risco.

– Me envolver? Do que está falando? O que aconteceu com kagome? - indagou Sango ficando nervosa, o fazendo voltar para a realidade – É melhor você começar a me contar o que sabe agora mesmo Miroku!

– Está tudo bem com ela, não foi nada grave... - respondeu Miroku, meio atrapalhado

–Como assim “Nada grave”?! – indagou Sango, quase aos gritos - O que houve com Kagome?

– Olha, eu não sei ao certo o que está acontecendo, só sei que não a quero ver metida nisso. – respondeu Miroku – É muito complicado... a situação está fora de nosso controle.

– Se você não me contar, eu vou tentar descobrir por mim mesma Miroku! - falou Sango alterada - Agora começa a falar ou eu juro que a única chance de termos outro filho será por uma inseminação artificial! Agora fale!

–x-

– Parece que aquela mulher não vai conseguir mais nada daquele meio-yokai. - comentou o meio-yokai vestido de pele de babuíno branco, olhando através de um espelho, as imagens de Kykio desolada, e um Inuyasha muito nervoso.

– Pelo que eu soube Inuyasha não a quer mais. - respondeu a yokai - Ela é totalmente descartável agora...

– Em questão de tempo aquela mulher virá até mim. - comentou ele, rindo – Em pouco tempo ela irá me pertencer por completo, como devia ter sido a muito tempo...

– O que vê de tão especial naquela mulher para fingir ser um humano normal e se deixar manipular por ela? – indagou a yokai – Não entendo porque simplesmente não se livra dela, como fez da ultima vez, em vez de ficar brincando de “jardineiro fiel”...

– Não se meta em assuntos que não são da sua conta Kagura. - repreendeu ele – Aquela mulher é uma parte crucial para meus planos, por isso a deixo viver, assim como você... Agora vá fazer o que eu lhe mandei e cuida para não ser descoberta.

– Sim Narak. - respondeu Kagura saindo do esconderijo, escutando a risada sinistra de Narak ecoando. Em breve, algo muito ruim iria acontecer...


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