Revenge Of Lorien escrita por Sammy Martell


Capítulo 5
Capítulo Cinco


Notas iniciais do capítulo

Fui mais rápida do que no outro, mas ok.
Esse capítulo ficou pequeno porque minha criatividade é pouca e cheia de nada.
Hoje vocês irão saber mais sobre a Sammy e o/a Cêpan dela.(Será homem? Será mulher? Será um macaco? Descubra hoje!) tá, parei.
Além disso também irá ter um personagem na série original.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/382708/chapter/5

Chegamos na estação de trem da cidade mais próxima, Sammy queria fazer de nós duas cicatrizes e, graças a Deus não conseguiu.

nn

A ruiva foi comprar nossas passagens enquanto eu fiquei...Eu fiquei sendo eu na estação.

nn

– Um dedinho, dois dedinhos, três dedinhos... – ok, eu estou entediada.

nn

– Você sabe que, por mais que você conte, continuarão dez dedos, não sabe? – pergunta um garoto moreno sentando-se ao meu lado.

nn

– Sei, na verdade eu sei. – digo encarando minhas unhas.

nn

– Meu nome é Sam, Sam Goode. – ele sorri.

nn

– Caroline, só Caroline.

nn

– Indo para onde?– pergunta.

nn

Não respondo voltando a encarar meus dedos.

nn

– Eu vou para a Inglaterra, visitar minha família.

nn

– Eu também, digo, vou visitar minha família. – digo.

nn

Ele ri e se levanta estendendo o braço para mim e ajudando a levantar.

nn

– Foi um prazer conhecê-la, Caroline. – ele diz e vai embora.

nn

Sammy se aproxima de mim comendo alguma coisa, ela é uma total idiota.

nn

– Vamos? – pergunta ela.

nn

– Claro. – respondo-a seguindo para o trem.

nn

Nos encaminhamos até nosso compartimento, onde há um banheiro, uma mesinha e duas cadeiras e duas camas praticamente enfiadas na parede. Sammy resolve ler um pouco em sua cama. Quando a viagem começa, percebo que a ruiva já caiu no sono e que posso explorar o trem. Levanto da cama e saio do compartimento, seguindo pelos vagões, até que paro no vagão restaurante, onde casais e famílias jantam felizes, eu não havia percebido que já era hora do jantar.

nn

– Caroline? – uma voz familiar chama meu nome, viro para trás e vejo Sam parado acenando.

nn

– Sam? Mesmo trem? – pergunto nervosamente.

nn

Não, Caroline se concentre, você não é uma garotinha idiota.

nn

– Pois é, coincidência, não esperava vê-la novamente.

nn

Nos sentamos em uma mesa e começamos a conversar, quero saber mais sobre ele assim como ele quer saber sobre mim.

nn

– E então, quem você está indo visitar?

nn

– Minha tia. – respondo automaticamente.

nn

– Eu vou visitar meu pai, ele é professor de Física e recebeu uma proposta para trabalhar na Inglaterra, eu vou me mudar com ele.

nn

Assinto, uma história interessante, gostaria de usá-la um dia.

nn

O garçom, que estava servindo as outras mesas, se aproxima de nós enquanto estamos rindo de situações engraçadas que contamos e interrompe a conversa perguntando:

nn

– Posso aiutare?

nn

Levanto a cabeça e o garçom parece estranho em relação a todos os outros, ele tem um grande nariz e é careca, posso perceber que, em sua nuca há o final de estranhas tatuagens. Espremo os olhos desconfiada, ele não parece um mog, mas vou continuar de olho nesse homem.

nn

– Claro. – respondo em inglês.

nn

– Oh! Americanos? Me perdoe, não tinha ideia de que falariam inglês, posso ajudar em algo, gostariam de pedir agora?

nn

Sam parece um pouco confuso, mas logo balança a cabeça e se vira para o garçom.

nn

– Gostaríamos de pasta, obrigado.

nn

Balanço a cabeça, concordando com Sam.

nn

– E para beber?

nn

– Água. – respondo prontamente.

nn

Ele assente e sai para ordenar os pedidos, imediatamente vejo Sammy entrar pela porta do vagão com fones de ouvido e um livro na mão, ela parece distraída, mas desvia das bandejas e pessoas com tanta facilidade que fico impressionada com o seu jeito de andar.

nn

Ela se senta ao meu lado sem perceber que tenho companhia, quando a música que provavelmente estava ouvido acaba ela tira os fones e abaixa o livro, provavelmente para dizer alguma coisa, mas ela enfim percebe Sam.

nn

– Ah! Olá, não te vi ai. – ela diz como se ele fosse um verme.

nn

E depois desse cumprimento Sammy volta a colocar os fones de ouvido e ler seu livro.

nn

Está tudo correndo bem, eu e Sam conversando, Sammy lendo seu livro no canto dela, finalmente a comida chega.

nn

Quando pego o garfo e enrolo o macarrão tudo parece correr em câmera lenta, Sammy arranca o garfo de minha mão e para Sam antes que ele possa dar a primeira mordida em sua comida, ela joga os dois garfos em nosso garçom, acertando em cheio nos olhos.

nn

Todos começam a gritar quando o caos se instala, os outros garçons tentam acalmar os passageiros e a porta do cozinha se abre revelando mogs assustadores em roupas de cozinheiro e quando digo mogs, eu me refiro aos feiosos.

nn

– ELA ATIROU OS GARFOS NOS OLHOS DELE! – grita uma mulher apontando para Sammy.

nn

A ruiva rapidamente saca sua pistola subindo em cima da mesa enquanto dois mogs se aproximam, ela atira nos dois com tanta rapidez que nenhum deles tem tempo de se defender, pois em um minuto são pó.

nn

– Caroline ajude todos a saírem daqui, vou segurá-los um pouco e mantê-los longe dos passageiros. – ela comanda.

nn

Eu me recuso a deixá-la sozinha, mesmo sabendo que ela é uma ágil lutadora, sei que precisa de alguém para cobrir suas costas.

nn

– Sam, por favor, tire todos daqui, não se aproxime daquelas coisas.

nn

Ele não parece assustados, mas os mogs parecem querer matá-lo, como se o conhecesse.

nn

Estou atrás de Sammy.

nn

– Eu falei para tirar todos daqui.

nn

– Bem, eu não dei ouvidos. – gritei pegado a adaga que guardo em minha bota.

nn

Avanço contra o primeiro mog que vejo, cortando fora se braço, ele parece distraído pelo fato, por isso aproveito o momento e torço seu pescoço e logo o feioso se transforma em pó.

nn

Sammy parece fazer um trabalho melhor do que o meu, ela já está coberta de poeira, mas parece levar a melhor, pois o próximo mog que se aproxima é aquele que ela furou os olhos não tem mais sorte que os outros. Ele pega o pulso de Sammy torcendo-o e virando o braço da garota para trás, ela grita de dor, mas não se deixa abater, rapidamente ela usa sua pistolinha e atira em sua cabeça, a força com que ele a segurava acaba fazendo-a suspirar aliviada.

nn

– Fizemos. – suspiro sorrindo.

nn

Ela se aproxima de mim e me abraça, fico surpresa, Sammy nunca havia me abraçado.

nn

– Vivas.

nn

Depois de um tempo nós pulamos do trem, claro que pegamos nossas bagagens antes. Nós estamos sentadas na encosta da montanha perto dos trilhos, esperando até que o próximo trem, nunca paramos para conversar, mas por algum motivo Sammy não tem mais nada para fazer.

nn

– Como ela era? Digo, sua Cêpan? – ela pergunta se virando para mim.

nn

Sinto uma dor no peito ao lembrar de Robertta, seus cabelos loiros que balançavam quando ela ria, sua risada doce e o seu jeito maravilhoso de ser, sinto falta dela, da música que ela cantava quando eu me machucava, do jeito que me enrolava em seu abraço e por fim me sinto culpada, eu provoquei sua morte, eu a distrai e por isso ela morreu.

nn

Posso sentir as lágrimas escorrendo por minhas bochechas quando finalmente respondo:

nn

– Ela era uma mãe para mim e se fosse, a melhor mãe do mundo.

nn

Sammy passa sua mão delicadamente em meu rosto secando uma lágrima.

nn

– Também sinto falta de meu Cêpan. – ela suspira.

nn

Estou curiosa, não sei muito sobre a história de Sammy e agora eu quero muito saber.

nn

– O que aconteceu?

nn

Ela suspira e sorri, como se soubesse que um dia ela teria que contar.

nn

– Eu e meu Cêpan, Carl estávamos em Detroit, nos Estados Unidos, ficamos lá tempo demais, o bastante para sermos descobertas. Para nossa sorte conseguimos fugir sem deixar rastros e entramos em um avião para Roma. Toda noite saíamos para procurar Gardes ou mogs, mas um dia fomos achados. Antes que os mogs me vissem Carl me deu essa coisa potente aqui – ela saca sua pistola. – e minha arca, ele me mandou fugir, correr o máximo que podia e encontrar o Garde que procurávamos. Eu achei você, mas não tenho certeza, no entanto acredito que Carl morreu naquela batalha, em nossa última batalha.

nn

Dessa vez é Sammy quem deixa escapar algumas lágrimas. Eu nunca havia percebido o quão ruim poderia ser a história dela, até agora.

nn

– Mas você não tentou abrir a arca, por quê? – pergunto.

nn

– Eu estou com medo. Muito medo, na verdade. Não quero saber o que realmente aconteceu, e se ele estiver morto? O que vou fazer se isso for verdade? Não quero encarar as consequências de meus atos, eu tinha que ter ficado lá e lutado ao lado dele.

nn

Ela desmorona, começa a chorar sem parar com as lembranças que a atingem sem piedade. Eu a abraço, não quero deixá-la sozinha, não nesse momento.

nn

De repente nós ouvimos o barulho do trem, vindo nos trilhos com velocidade. Pegamos nossas mochilas e vamos até a beirada nos preparando para pular em nosso transporte para casa.

nn

É tudo muito rápido, mas conseguimos pular para dentro.

nn

Não é nada luxuoso, talvez seja um trem de carga, mas espero que esteja a caminho da Inglaterra e seu que isso pode demorar a eternidade.

nn


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e não me deixem no vácuo, comentem.
Kisses Sammy



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Revenge Of Lorien" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.