Revenge Of Lorien escrita por Sammy Martell


Capítulo 16
Capítulo Dezesseis


Notas iniciais do capítulo

Último capítulo da fic (eu estou tão feliz com ele, vocês não tem ideia, eu estava rindo que nem uma doida enquanto escrevia)



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Conseguimos nos abrigar na casa de uma mulher que nos acolheu de bom grado, tenho que dizer que fiquei surpreso quando ela o fez, esperava que seria mais difícil, no entanto foi tão rápido que não acreditei no começo. Acho que faz um mês, talvez menos, talvez mais, mas não estou checando, eu não quero saber, porque quanto mais tempo eu passo aqui, mais tempo eu fico ao lado dela, ajudando-a com tudo que precisa.

Nem consigo acreditar nos meus próprios olhos toda vez que a vejo sorrir para mim quando fala, mas esses dias ela esteve tão tensa que fico preocupado. Sei que ainda tem pesadelos e quando acorda passa as noites chorando silenciosamente e depois de um tempo não ouço mais nada, o que significa que ela volta a dormir.

Mas uma noite em especial foi diferente. Nessa noite, ela não acordou de um pesadelo, ela acordou para um pesadelo.

Como sempre estou sentado na cama com um livro, esperando até que ela durma. O quarto é pequeno e simples com duas camas confortáveis, embora a senhora que nos acolhera suspeitava que não precisávamos de duas camas e, depois de meia hora contando os fatos pelos quais não estávamos juntos, excluindo obviamente e o fato que éramos alienígenas, ela finalmente concordou em nos dar duas camas.

A garota entra no quarto usando seu pijama típico, uma blusa velha e calças de pijamas cedidas pela velha senhora que a faz tropeçar em seus pés muitas vezes. Ela prende seu cabelo em um coque se sentando em sua cama. Mas ao invés de se deitar e dormir ela fica olhando para frente.

– Algum problema? – pergunto.

Seus olhos saem da parede ela os fixa em mim, estranhamente toda vez que faz isso eu sinto como se ela fosse pegar sua arma e atirar em mim a qualquer momento. Algumas semanas atrás, provavelmente ela faria isso.

– Não. – a jovem balança a cabeça.

Ela se obriga a deitar no travesseiro e mesmo assim teima em fechar os olhos, encarando o teto marrom.

Largo o meu livro da cabeceira, preocupado, ela nunca ficou acordada, normalmente, depois de passar um dia ajudando na casa, está exausta e simplesmente se deita e dorme.

Levanto da cama e caminho até a sua.

– Não ouse dar um passo além disso. – sua voz é dura, mas posso ver que seus olhos não.

– Desculpe.

– Não, não há necessidade, não é sua culpa. – ela diz se enrolando nos cobertores e fechando os olhos – Só vá dormir.

Sei que não é uma ordem e sim um pedido, mas não quero deixá-la mais triste do que ela já está então me deito e apago o abajur forçando-me a dormir.

Acordamos com um grande grito, na verdade acho que poderia ser chamado de alarme. Percebo nesse momento que ela tem sono pesado, pois mesmo assim não acorda, porém sinto que esse alarme não seja uma coisa boa.

– Hey. digo cuidadosamente. – Acorda, psiu.

Balanço seus ombros delicadamente e ela abre os olhos hesitantemente.

– O que é? Me deixa dormir. – ela resmunga, alguém não gosta de ser acordada.

Não preciso responder quando o alarme volta a tocar, mais alto.

Em um piscar de olhos a garota já está de pé e correndo para ver se a dona da casa está bem. Eu, por outro lado, estou correndo para fora da casa e olhando para o céu. E o que vejo é o motivo pelo qual começo a gritar o nome dela o mais alto que posso.

Em um minuto ouço seus passos, e sinto seus olhos em mim.

– O que foi? – ela pergunta.

Então percebe que estou concentrado no céu e se vira na direção em que olho.

– Não. - ela sussurra. – NÃO!

A garota sai correndo colina abaixo, mas sou obrigado a segurá-la, para que não avance mais.

– ME SOLTA! – grita desesperadamente, seus olhos se enchendo de lágrimas.

– Me escute!

– NÃO! ME DEIXE IR, ME SOLTE! – seu desespero e a fraqueza que se expõe ao fazer isso me impressiona, sei que ela não é de fazer isso.

– SAMMY! – grito.

Ela para, incapaz de lutar, incapaz de continuar, me deixando virá-la para olhar em seu rosto cheio de lágrimas. Tiro um pouco de seu cabelo vermelho, tão cheio de energia, de seu rosto.

– O que eles podem possivelmente querer com ela? Será que ela está viva?

Balanço a cabeça positivamente e então sinalizo para o rosto no céu.

– Se ela não estivesse, não estariam procurando por ela.

Inesperadamente Sammy faz a última coisa que eu espero que ela faça: me abraça. Mas não um abraço normal entre amigos, ela me abraça desesperadamente chorando em meu ombro. Consigo sentir seu corpo tremer quando retribuo o abraço.

Quando nós separamos, seguro seu rosto me minhas mãos e sorrio para ela, tentando deixá-la mais calma.

– Caroline vai ficar bem, eu prometo. – sussurro – Nada vai machucar nenhuma das duas, não enquanto eu puder impedir.

Vejo com alegria um sorriso se formar em seus lábios, porém nosso pequeno momento dura pouco quando uma voz que eu conheço muito bem começa a falar.

O discurso é baseado em uma mentira e uma chantagem e no momento uma raiva cresce dentro de mim. Esse não é um mundo que vou deixá-lo tomar, dessa vez os humanos não terão o mesmo destino que os lorienos, vai ter que passar sobre meu cadáver primeiro, Setrakus Rá, antes de queimar mais um planeta em nome do seu "bem maior".

Ao final do discurso, volto com raiva para dentro da casa, com Sammy me seguindo as pressas. Fecho a porta com força e soco a parede mais próxima.

– Khan. KHANYE! – ela grita.

Me viro para ela, sentindo a raiva crescer em mim, mas seus olhos me param de avançar em sua direção. Consigo ver o medo neles e isso me para.

Lentamente ela avança, seus olhos ainda cheios de lágrimas, quando se aproxima o bastante coloca as mãos em meu ombro e me guia para o quarto.

A senhora que nos acolhe pergunta se estamos bem, Sammy se apreça em explicar que sim e contar uma mentira.

A ruiva me guia para dentro do quarto me sentando na cama e se sentando ao meu lado.

– Ok, quem era? – pergunta.

– Quem era quem?

– O cara que acabou de dar um discurso sobre comandar a ilha e tudo mais, você conhece ele.

– Não, não conheço, não é ninguém. minto.

Mas isso não adianta muito.

– Por favor, você acabou de ter um ataque TPM agora a pouco que quer que eu acredite que não é nada? - pergunta revirando os olhos.

– Ataque TPM? – dou uma pequena risada enquanto falo.

Sammy cruza os braços me encarando.

– Não fuja do assunto. – um minuto de silêncio, nenhum de nós diz nada então ela acaba bufando e desistindo – Quer saber, faça o que quiser, mas eu vou descobrir quem aquele cara era, acredite em mim, eu vou.

Ela se deita na cama e fecha os olhos, mas sei que não está dormindo.

– Setrakus Rá. – eu digo.

Sua cabeça levanta quando ela se vira para mim.

– Sério? – pergunta, posso sentir o medo crescendo em sua voz.

– Nunca esqueceria essa voz.

Ela assente e se volta para a parede, dessa vez dormindo de verdade. Tento me forçar a fazer o mesmo, talvez me ajude a relaxar.


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Notas finais do capítulo

Ok, eu amei esse capítulo e vocês?
Hora dos agradecimentos:
Eu queria agradecer a minha criatividade que voltou do Acre
As meus leitores fantasmas, amo vocês.
E aos meus leitores: Carol Weasley Everdeen Jackson, pela personagem maravilhosa que é a Caroline, Debby Valdez, Carol Valdez, Diuvan Ferrera, Ally Potter, Well Number 8, Jonas David, Guilherme Oliveira, Ka, Calixto Bento da Silva, Lola Potter Valdez, Gabi Number Six, Lia, Sam, Natany Silva. Se esqueci alguém, me desculpe.
O link da próxima temporada segue abaixo para aqueles que querem continuar a ler:
http://fanfiction.com.br/historia/448803/Rise_of_Lorien/
Obrigada por lerem
Kisses Sammy



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