Revenge Of Lorien escrita por Sammy Martell


Capítulo 13
Capítulo Treze


Notas iniciais do capítulo

Eu estou de férias! Oh Yeah! O que significa:
1- Mais tempo para escrever
2- Mais tempo para ler
3- Mais tempo para fazer nada
E eu amo todos os três itens acima.
Hoje descobriremos quem foi que explodiu a porta ~musiquinha sinistra~



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A poeira torna quase impossível de ver o que acontece ao meu redor, além disso eu estou sobre o efeito de uma droga que espetaram em meu pescoço. Consigo ouvir os tiros, gritos e alarmes, mas todo o resto é confuso.

Duas mãos começam a trabalhar nas amarras que me prendem, acredito que seja um cientista e estou certa, sei que eles querem me tirar daqui o mais rápido possível, mas dessa vez eu não vou deixar.

No momento em que ele tira meu pé eu chuto sua barriga, empurrando-o para trás, ele cai sobre o segurança que atirava em um borrão, ambos caem no chão o que diminui a dificuldade do borrão de vir até a maca.

Quando se aproxima percebo que ele não é um cientista e não trabalha no Instituto. Começo a acreditar que ele é o invasor, tem tudo para ser, não tem cara de cientista, muito menos de segurança ou mog.

– E então, consegue andar ou eu vou ter que carregá-la, senhorita? – ele pergunta.

Acabo de resolver que não gosto dele. Prefiro permanecer aqui a ir com ele. Espere, o que estou dizendo? Eu acabei de dizer que prefiro ficar aqui? Não, isso não vai acontecer.

Ele tira as amarras de minhas mãos e me ajuda a levantar, não há mais ninguém na sala, apenas nós dois e fico extremamente aliviada ao percebê-lo. Minhas pernas estão moles e não consigo me manter em pé, o garoto me segura pelos braços mantendo-me em pé.

– Pelo visto vou ter que carregar a madame. – ele diz rindo.

Contra minha vontade ele me levanta colocando-me em seu ombro. Começo a me debater, mas ele me segura de modo que não consigo sair, mesmo gritando para ele me colocar no chão e socando suas costas ele não me solta. Me sinto uma criança fazendo aquilo.

– Calma, eu não vou te matar, isto é um favor, você não consegue nem andar. – ele provavelmente revira os olhos – Aliás belo traseiro.

Sinto meu rosto queimar enquanto paro de gritar e espernear.

– Olha, descobri algo que faz você ficar quieta. – dou um soco forte nas suas costas e ele começa a se mover. – Parei, prometo, vou ficar quieto.

Reviro os olhos sabendo que isso não será verdade.

Ele me carrega por alguns metros até que entra em uma das celas, ele me larga no chão e estende a mão.

– Sou Jake, Número Oito.

Hesitante balanço sua mão.

– Caroline, Número Um.

– Um? Nossa que azar.

Lanço-lhe meu melhor olhar e ele recua levantando os braços.

– Oh! A ruivinha é nervosinha. – Jake ri.

ARGH! Ele é impossível.

Ouvimos uma batida na porta e nós viramos alarmados. Jake saca uma faca de cozinha e eu me viro para ele confusa.

– Uma faca? É com isso que espera vencer os mogs?

Ele revira os olhos jogando a faca para cima e pegando-a novamente.

– Isto. É o Kenny, tenha mais respeito com o Kenny e ele vai nos salvar.

Bufo.

– É claro que a faca tem um nome. – murmuro.

–Ei! Kenny. – ele defende.

– Kenny. – digo contra minha própria vontade.

Cuidadosamente Jake abre a porta e joga a faca, não, Kenny. No pescoço do mog mais próximo que imediatamente vira pó.

Os cientistas que o acompanhava começam a correr, com medo do que lhes pode acontecer, não os culpo, o instituto está um caos: o alarme soa por toda a construção, mogs estão correndo para sair das naves e cientistas tentam sair o mais rápido que podem.

Todos estão fazendo o que deveriam fazer, todos aqui já vivem há um bom tempo, menos uma pessoa: Jake.

Me viro para ele, encarando-o nós olhos, sem desviar.

– O que veio fazer aqui? – pergunto.

– Achar você.

Não precisa ser um gênio para saber que era uma mentira.

– Não. – balanço a cabeça rindo - Você mal me conhece, você não tinha ideia que eu estava aqui, mas explodiu o corredor em que coincidentemente eu estava. Por quê?

O loiro suspirou revirando seus olhos azuis.

– Espertinha você, não? Bem, para sua felicidade, está certa, não vim aqui por você.

Ele estende sua mão abrindo-a, assim revelando três pequenas bombas.

– O que...?

– Explosivos. – ele responde sem eu mesmo precisar completar minha frase. – Eu morei aqui perto por um tempo, ouvi desse lugar e resolvi que se me infiltrasse talvez pudesse explodir tudo, sabe? Boom.

Ele fez um gesto com as mãos demonstrando uma explosão e entendendo o seu plano, mas ainda tenho uma pergunta na língua.

– E como sabia que eu era uma Garde?

Ele se vira nervosamente para os dois lados, tendo certeza de que ninguém está nos ouvindo.

– Eu posso ler mentes.

Eu rio dele, jogando a cabeça para trás dramaticamente enquanto continuo rindo alto.

– O que? É verdade! Pare de rir! – ele protesta.

– Sério, ler mentes? – eu finalmente consigo parar de rir.

– Eu tenho legados, posso usá-los sabia?

– Você está lendo minha mente agora? – arregalo os olhos.

– Não é preciso ler sua mente para saber que você me acha sexy. – ele diz, sorrindo maliciosamente.

Sinto minhas bochechas ficarem quentes.

– Não é preciso ler a sua mente para saber que você sente inveja de mim. – retruco.

Nos encaramos por alguns segundos antes de ouvir as vozes vindo em nossa direção.

Jake pega minha mão e nós saímos correndo pelos corredores, tentando achar um jeito de sair dali.

Entramos em uma das milhares portas e o ambiente que encontramos era bem estranho em relação a todos os outros. Uma biblioteca vasta e velha com livros empoeirados e móveis de madeira estava a nossa frente, talvez o único vestígio do antigo Instituto.

Ouvimos os passos e vozes novamente se aproximando e, juntos, puxamos uma prateleira para frente da porta e corremos para dentro da biblioteca, nos escondendo entre as prateleiras de livros ao ouvirmos a porta se abrindo violentamente.

– Onde estão os dois diabinhos? – ouço a voz de um mog.

Jake me puxa para baixo uma vez que tento espiar por entre os livros.

"Melhor não." ouço ele dizer em minha cabeça.

"Fantástico, você pode fazer isso?" penso sarcástica.

Ele sorri para mim, aquele seu sorriso de eu fiz algo muito ruim e quero que você me perdoe.

Reviro os olhos para ele.

A mão que estava em meu ombro desliza até a minha mão apertando-a e sinalizando que devemos nos mover senão poderão nos encontrar.

Ele me guia até outra prateleira enquanto o mog procura entre outras prateleiras, rolamos para debaixo daquela prateleira e, quando ele passa por nós não nos nota e vai embora jogando algo para um cientista.

– Eles estão aqui, sei que estão e para evitar que saiam, quero que você queime tudo.

– O-o-o que? – o cientista gagueja. – Queimar tudo?

O mog assente, a expressão dura e os olhos frios.

– Tudo. E, se tivermos sorte, eles vão junto.

O alienígena joga uma prateleira no chão e indica ao cientista.

– Aí está um bom começo. Ao trabalho!

O homem acende o que carregava e finalmente percebo que era um isqueiro.

Ele o coloca próximo à madeira da prateleira e rapidamente ela começa a queimar, não levando muito tempo para a chama alcançar os livros e crescer. Primeiro eu acho que eles não serão capaz de fazer algo assim, mas quando os dois saem e a porta e trancada eu me dou conta de que estaremos mortos se não acharmos um jeito de sair daqui.

Outra prateleira cai sobre a que já estava queimando, atiçando mais e mais o fogo. É, temos que achar um jeito de sair ou estamos fritos.


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Notas finais do capítulo

Eu sei, agora peguei essa mania de terminar os capítulos com enorme suspense, mas acreditem, melhor assim, imagina como a fic seria curta se todos os capítulos mostrassem o final e assim eu mantenho vocês lendo.
Também sei que esse não foi meu melhor capítulo, minha criatividade não quer colaborar hoje.
O que acharam do Jake?
E do capítulo?
Kisses Sammy



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