Aprendendo a Amar escrita por Cahxx


Capítulo 7
Esses pais...


Notas iniciais do capítulo

Olá! Gostaria de pedir desculpas pela demora... Estive sem tempo para escrever. Também gostaria de agradecer pelos comentários! São tão incríveis... *-* Espero que continuem acompanhando.

Este está mais para um capítulo "extra" antes da festa. Tenho que avisá-las (o) para não me superestimarem, pois já avisei e reaviso que não sou boa com romances... Por isso estou aceitando ideias, dicas e sugestões n.n

Chega de blá,blá,blá e vamos ao que interessa!

xx




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- Por favor, senhora! Minha esposa está em trabalho de parto! Precisa urgentemente de um leito!

Um homem alto e forte berrava desesperadamente para uma enfermeira no balcão de atendimento, enquanto sua esposa, uma moça loira que deveria ser exuberante quando não estava nesse tipo de situação, agonizava em uma cadeira de rodas, apertando a própria barriga.

- Acalme-se senhor! Já disse que todos os quartos estão ocupados.

- Mas isso é um absurdo! Quanto eu preciso pagar pra que façam alguma coisa?! Me diga o preço que eu aceito! Dez mil? Cem mil? Vamos mulher!

- Todos estão ocupados!

- Com licença – um homem de cabelos negros e barba rala se aproximou do balcão, intrometendo-se na conversa – Olá, sou Zeref Fullbuster – e apertou a mão do sujeito desesperado.

- G-Gildartz...

- Prazer. É bem... Minha esposa está em trabalho de parto no momento e em nosso quarto há uma cama sobrando. Sei que ela aceitaria com prazer compartilhá-lo com vocês.

Gildartz não conseguia acreditar em tamanha generosidade. Não era possível que ainda existissem homens tão bons. O que o pobre futuro pai não sabia, era que o misterioso moreno estava pagando uma promessa à esposa de que seria uma pessoa mais generosa se seu filho nascesse perfeito.

- E-eu agradeço imensamente, Zeref! Assim que tudo isso se acalmar prometo pagar-lhe devidamente por isso!

- Que isso! Não será necessário...

- Grato...

- Levem-na para a sala de cirurgia! – a enfermeira berrou e a mulher foi sendo conduzida até o corredor.

- Ele não é lindo? – a jovem mãe sorria com lágrimas nos olhos enquanto abraçava o pequenino corpo do recém-nascido.

- Seu filho é um belo garoto – Gildartz concordou enquanto acariciava os cabelos de sua esposa.

- Sua menina também é linda, senhor Heartfilia... Já sabem o nome dela?

O casal se olhou e sorriu de forma cúmplice:

- Lucy – disseram juntos – com Y no final...

A jovem mãe de cabelos negros e curtos sorriu para o filho:

- Então você será Gray... Também com Y no final.

Gildartz e a esposa sorriram. Zeref fez o mesmo para a jovem mulher:

- Sou Evergreen – a mãe de Lucy estendeu a mão cansada. Já mais calma, sua beleza retomava de forma exuberante: era uma moça de pele bronzeada, corpo avantajado e exuberante, longos cabelos dourados que caíam como ondas do mar e belíssimos olhos esverdeados.

- Ur – a monera tocou levemente a mão de Ever. Era mais jovem que a loira. Seu rosto era pequenino e delicado. Tinha cabelos negros curtinhos e desfiados, e seus olhos castanhos eram brilhantes e sorridentes.

O celular de Gildartz tocou:

- Com licença... É do trabalho... Mystogan? Sim, estou no hospital. Lamia Scale? O que tem eles? Não podemos falar de negócios uma outra hora? Ok, eu agradeço.

- Mystogan? – Zeref perguntou com uma sobrancelha erguida.

- Você o conhece?

- Sim, trabalhamos juntos! Somos gerentes da Lamia Scale...

- Que coincidência! Faz dois meses que pedi minha demissão de lá...

- Qual foi o problema?

- Ah, opiniões pessoais...

- Vamos, diga-me! É possível que compartilhemos das mesmas opiniões...

Os dois homens sentaram-se a um canto e começaram a desabafar tudo de ruim que achavam da tal Empresa. As esposas reviraram os olhos e sorriram uma pra outra. Começaram a conversar sobre os planos futuros que tinham para os filhos.

- Acho que Gray será Engenheiro... – sorriu Ur, acariciando a cabeça do pequeno.

- Lucy poderá ser uma ótima médica, se ela crescer e puxar a personalidade bondosa do pai – comentou a outra mãe. Ever olhou para os dois bebês e com uma leve erguida da sobrancelha, uma ideia passou por sua cabeça – Sabe o que seria engraçado? Se eles dois crescessem e trabalhassem juntos, sabe? Seria coincidência voltarem a se ver um dia e descobrirem que nasceram no mesmo quarto – e riu.

Ur pareceu medir a ideia de destino:

- Sabe, Ever, eu não sou muito religiosa, mas gosto de acreditar em destino. Acho que nós não nos encontramos por acaso, entende? Acredito que possamos ser grandes amigas se continuarmos nos vendo.

A loira abriu um largo sorriso cheio de dentes brancos: adorava fazer amizades.

- Mas é claro, Ur! Eu iria adorar ser sua amiga!

- E sabe o que mais? – e a morena olhou para os dois recém-pais que conversavam a um canto – Todos nós temos tanto em comum! Tanto seu marido quanto o meu trabalham na mesma área, e trabalharam na mesma empresa. Além disso, ambos parecem sonhar em ter seu próprio negócio... Então, sei que é muito cedo pra falar nessas coisas... mas... Já pensou se nós nos juntamos e abrimos uma empresa?

Ever a encarou. Os dois maridos pararam de conversar e olharam para a morena. Ela sentiu-se assustada: falara grande besteira? Bem, hoje todos sabem, sem dúvida alguma, que não.

E foi assim, nesse pequeno resumo, que a Fairy Tail foi lançada. A princípio ambas as famílias entraram com uma pequena quantia de Capital que logo cresceu em retorno. Foi um excelente feed-back para uma Empresa de serviços comunicativos recém-aberta. E não demorou muito para que crescesse e ganhasse espaço no mercado.

Sendo a única do ramo na região, a única forma de concorrência que possuía era na parte de investimentos estrangeiros, mas isso não foi problema algum para os casais. Em poucos anos ganharam fama e confiança, atingindo o topo do mercado de ações e garantindo a economia da turística cidade de Magnólia, que se antes recebia turistas pelas suas paisagens de inverno e primavera, hoje é um tour de exemplos para jovens empreendedores.

- Lucy – Gray apareceu na porta do escritório da loira – Eu estou indo... Quer carona?

- Não, obrigada... É muita gentileza sua, mas eu vou com a Erza.

- Certo então.

- Mande um abraço para seus pais... Estou ansiosa para conhecê-los.

- Minha mãe que está louca pra te ver. Ela fala que “você é a filha que ela não tem”... Eu não entendo isso: ela nunca te vê, mas seria capaz de lhe doar um rim. Como isso é possível?

- Também não entendo muito bem que relação é essa entre nossos pais, mas, bem... Pais são pais.

- É... Acho que sim... “pais são pais” – o rapaz saiu repetindo a frase e fechou seu escritório. Lucy saiu poucos minutos depois, dando uma última olhada em sua sala tão aconchegante. Amanhã seria um longo dia.

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Notas finais do capítulo

É, ficou curtinho, mas é apenas um extra. Como demorei e publiquei um capítulo muito curto, vou postar logo o próximo.


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