Aprendendo a Amar escrita por Cahxx


Capítulo 1
Bem-vinda de volta !


Notas iniciais do capítulo

Quero já deixar bem claro que sou péssima com romances! Definitivamente não é meu forte como "escritora". Então já deixo aberto a área de "críticas e sugestões", pois, mais do que me divertir, também estou aqui para aprender e melhorar.

Agradeço desde já pela atenção e boa fiction a todos!

xx

PS: os links para imagens servem apenas como meros auxiliares para a imaginação de vocês. Se quiserem ignora-los sintam-se a vontade e se quiserem me dar dicas de imagens, digo o mesmo.



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O sol queimava o asfalto. Buzinas soavam freneticamente. Passos escorriam por todos os lados. A fumaça cobria o céu azul e alimpo. Furadeiras trituravam e invadiam o concreto sem culpa alguma. Lábios se moviam como se precisassem disso para sobreviver. Era mais um dia comum em Magnólia.

Enquanto o vapor crepitava na superfície, um par de saltos altos corriam mais do que as demais pessoas. A jovem parecia desesperada, afobada e ansiosa. Após atravessar o semáforo e pedir desculpas a algumas pessoas, ela entrou numa construção bastante comum naquela cidade: um prédio espelhado de vários andares.

– Por favor! Segure para mim!

Ela gritava enquanto apontava para o elevador e corria até este.

– Obrigada – disse a um senhor dentro do elevador.

Lucy Heartfilia era seu nome. Estava na faixa dos 23 anos. Era nova demais para a vida; mas já era velha demais para assumir problemas. Seus pais, Gildartz e Evergreen, eram donos de uma famosa companhia de comunicação, a Fairy Tail, responsável por cerca de 30% da economia da cidade.

Agora, descrevendo os detalhes que realmente a tornarão mais visível: com cerca de 1.60 de altura, cabelos loiros muito claros; mas não tão claros quanto sua pele quase albina. Seus olhos cor de mel eram grandes e com cílios longos que teimavam em se enroscar. Seu rosto era levemente arredondado e as maçãs do rosto um tanto salientes, que neste momento encontravam-se cor de pimenta.

Lucy deixou o elevador e ainda correndo alcançou o outro lado daquele andar, esquecendo-se de cumprimentar a todos pelo caminho. Com ímpeto ela abriu a porta da sala de reuniões:

– Cheguei!

Uma dúzia de olhares penetrou em sua presença. Ao notar a atitude, a menina só não corou mais porque já era impossível. Sentou-se na única cadeira vazia e todos continuaram a reunião como se nada tivesse acontecido:

– Pois bem, eu sei que será uma tarefa difícil para vocês, mas iremos dar o máximo. Como eu dizia senhorita Heartfilia – e Lucy ergueu a cabeça – eu serei o conselheiro mor de vocês, irei ajudar vocês dois com decisões, dúvidas e problemas...

– Vocês DOIS? – ela tornou a perguntar. Foi só então que olhou para o outro lado da mesa e o notou. Gray Fullbuster, o motivo de sua admissão naquela empresa. Vamos nos aderir a uma pequena digressão a respeito deste pitoresco rapaz.

Gray era filho único de Zeref e Ur, donos de uma famosa companhia de comunicação, a Fairy Tail, responsável por cerca de 30% da economia da cidade. Como assim? Bem, acontece que os pais de Lucy e de Gray, cerca de 23 anos atrás, conheceram-se no mesmo leito de maternidade e em uma rápida conversa decidiram que juntos abririam uma empresa de comunicação e juntos iriam dirigi-la até que seus filhos recém nascidos alcançassem a maioridade para juntos assumirem os negócios. Simples assim. E é isso que está acontecendo neste dia relatado.

Depois desse simbólico dia, os jovens chegaram a se encontrar algumas vezes quando tinham 3, 6 e 7 anos; depois disso, nunca mais se viram. Até hoje.

– Ambos estão de acordo? – o homem perguntou e ambos disseram “sim” – ótimo. Então ficamos por aqui. Qualquer coisa que precisarem estarei em meu escritório.

Todos foram saindo e recolhendo suas coisas. Lucy preparou-se para cumprimentar Gray, mas logo desistiu ao reparar que o rapaz saíra sem ao menos olhar em sua direção. Ajeitou suas coisas e saiu a procura de seu escritório ou de alguém que pudesse ajuda-la.


– Lucy! Lucy! – um rapaz acenava freneticamente.



– Natsu?


A loirinha correu até o amigo e o abraçou com ternura. Natsu era seu antigo colega de faculdade administrativa, mas ambos separaram-se quando Lucy fora concluir seu mestrado na Europa.

– Que saudades! Como está Erza? Tem notícias dela?

– Bom, eu não... Mas ela sim – e o rapaz apontou para uma moça que se aproximava e Lucy reconheceu a ruiva. Ambas se cumprimentaram com felicidade; também eram amigas na faculdade.

– Então você finalmente voltou para assumir os negócios... Está ansiosa?

– Ah, nem me fale! Estou é assustada! Não sei se darei conta de tudo isso.

– Relaxa Lu! – o rapaz de cabelo chamativo acalmou-a – Nós vamos estar aqui pra ajudá-la sempre que precisar!

– Venha Lucy, vou mostrar sua sala.

O trio caminhou pelo andar até chegar numa grande sala clara:

– Oh meu Deus! É aqui que vou trabalhar? – Lucy perguntou com os olhos brilhando.

– É sim! Faça bom proveito!

– E se quiser – Erza completou – você pode dar um toque seu, colocar algumas coisas...

– É isso que vou fazer!

Lucy andou pela sala observando todos os móveis e decorações e gostou em especial de uma estátua de um cachorrinho; ela sorriu sabendo que fora seu pai quem deixara ali, para lembrar-se de seu companheiro.

– Só uma dica – Erza sorriu – Não abra essa porta – e ela indicou uma enorme porta marrom de madeira.

– O que tem aí?

– A sala do Gray.

– O que?! – assustou-se a menina. Pois é: ambas as salas eram unidas por uma simples divisória, a porta. Isso fora ideia dos pais dos garotos, que consideraram essa forma, uma boa maneira de manter a amizade entre os dois.

– Por falar nele... – Lucy arrodeou a grande mesa e apoiou-se nela com os braços cruzados, encarando os dois amigos – Como ele é? Quero dizer: nós só nos vimos quando eu tinha sei lá, uns cinco anos... Quero saber como ele é agora.

– Você ainda não falou com ele?

– Não. Acho que ele se quer me viu.

– Hum... – Erza torceu a cara – Complicado.

– Ele ou a situação?

– Ambos.

Erza então embarcou, com a ajuda de Natsu, numa dissertação a respeito do jovem presidente.

– Há três coisas básicas que você precisa saber sobre ele; primeiro: ele nunca sai da sala dele a menos que seja importante; segundo: ele não fala com ninguém a menos que seja importante; terceiro: ele está noivo de uma garota insuportável chamada Juvia. E o que você precisa saber sobre Juvia é que ela não suporta ver ninguém perto dele.

Lucy prestava atenção em tudo com dedicação, mas a menção a noiva a deixou confusa:

– Noiva? Gray não parece ser muito sociável e muito menos do tipo que se casa...

– E de fato ele não é de ter companheiras... Muitas garotas já passaram por ele, mas não duravam mais do que um dia em suas mãos... Juvia não é o amor da vida dele, mas é filha do dono da empresa Phantom Lord e esse casamento será a aliança das duas empresas.

– E ele está disposto a fazer uma coisa dessas só pra nossa empresa ter mais lucro?

– Bem, ele não acredita que isso irá mudar muita coisa em sua vida...

– Ah, entendi... Mas Erza, sem querer ser curiosa... Como você sabe tanto sobre ele?

– Desde que você saiu da faculdade pra estudar na Europa, Natsu e eu nos tornamos os melhores amigos dele.

Lucy ficou ainda mais surpresa:

– Vem almoçar com a gente hoje... Te contamos tudo! – e sorriu para a amiga. A dupla deixou Lucy a sós em sua sala. Esta continuou a observar o escritório até que ouviu uma voz masculina do outro lado da porta. Sem querer apurou os ouvidos e pode notar que falavam a respeito de uma festa.

Decidiu que não queria ficar ali sem fazer nada e saiu para encontrar Natsu e Erza.


Enquanto atravessava o andar inteiro, foi sendo cumprimentada por muitas pessoas. Algumas ela simpatizou-se, outras não sentiu boas intenções. Avistou ambos em um restaurante em frente ao prédio da Empresa. Sentaram-se e passaram a falar sobre o passado.



– Mirajane foi quem mais sentiu sua falta – Erza comentou entre um gole de Whisky.


– Mirajane? – Lucy questionou surpresa, largando seu suco de laranja – Ela era quem mais me odiava naquela escola...

– E quando soube que você tinha ido a Europa passou a odiar mais ainda.

Os três riram com a piada. Lucy sentia-se cada vez mais confortável ao lado dos amigos; sentia-se como se nunca tivesse ido embora. Erza foi a primeira a parar de sorrir e cutucar Natsu para fazer o mesmo. A jovem presidente só foi entender a atitude dos dois quando olhou em direção a porta e avistou Gray Fullbuster entrando e sendo paparicado por um dos Maîtres.

– Pela sua descrição, Erza, achei que ele não saísse da sala nem para comer...

– Bem, sair ele sai, mas é raro... – a ruiva respondeu confusa.

– Deve ser porque é o primeiro dia – Natsu arriscou ignorando a cena e voltando a comer. As outras duas fizeram o mesmo. Lucy ainda olhou para o rapaz moreno algumas vezes: ele vestia um terno preto como seus cabelos, ambos impecáveis, sem um fio fora do lugar. Sua camisa também era preta e meticulosamente arrumada.

– Você está sabendo da festa, né Lucy?

– Oi? – a menina despertou de seus devaneios.

– A festa que a Empresa vai dar hoje a noite, em homenagem a você e Gray!

– Festa? Que festa?! Eu não tô sabendo de nada!

– Bem, agora está. Vai ser hoje, as oito horas, no terraço.

– Eu não tenho roupa pra ir!

– Vai assim mesmo, menina! É só uma reuniãozinha...

– Espero que seja apenas isso mesmo – ela replicou nervosa. Lucy era extremamente tímida. Nunca gostara de festas. Como iria lidar com a empresa INTEIRA olhando pra ela em seu primeiro dia como PRESIDENTE! Decidiu pensar nisso depois e voltou a comer.


“Decidir pensar nisso depois” não fora tão fácil. Sentada em sua gigante sala, a jovem presidente não conseguia parar de pensar na tal “festa”. Nunca lidara bem com lugares cheios de pessoas; muito menos lugares onde todas essas pessoas dependiam de suas futuras decisões.



Muito aprendera, durante seu curso de administração, sobre RH, reuniões com funcionários, festas e prêmios como motivações aos empregados, gincanas para que futuros parceiros se conheçam na empresa... Tudo isso era uma maravilha durante as aulas teóricas.


“Queria ver minha professora lidar com cem administradores numa festa em seu primeiro dia na empresa! Isso ninguém ensina”. Era o que ela pensava quando alguém bateu em sua porta:

– Pode entrar!

– Está pronta Lucy? – Erza meteu a cabeça dentro do escritório e sorriu para a amiga. Lucy reparou no quanto ela estava maquiada e arrumada. A ruiva tinha seus cabelos presos em um lado da cabeça e o restante caía em ondas pelo colo; uma sombra chumbo esfumada cobria-lhe os olhos escuros e um batom cor de vinho preenchia seus lábios deixando-os salientes.

Desesperada, Lucy agarrou um pequeno espelho em cima da mesa e olhou seu próprio estado: seus cabelos estavam desgrenhados devido a jovem ter ficado deitada em sua cadeira; como sempre não usava maquiagem alguma, nem se lembrava de quando fora a última vez que usara.

– Não posso ir Erza! Olha pra mim! E olha pra você! Você me disse que era APENAS uma reunião!

– E é garota! A culpa não é minha se você não gosta de se arrumar e anda que nem uma nerd! Você não muda mesmo... – e riu.

Lucy olhou para suas próprias roupas. Não usava nada mais do que uma camisa três-quartos azul clarinha, e uma saia preta até os joelhos. Seu sapato não tinha mais do que três centímetros de salto e sua meia preta deixava suas canelas mais finas ainda.


– Ah Erza! Sabe que eu nunca me preocupei com isso! O que eu faço?!

A garota foi arrastada até o banheiro feminino que estava vazio. Erza abriu sua bolsa e retirou todos os seus utensílios de tortura. Lucy nunca imaginou que pudesse caber tanta coisa numa bolsa. Na sua só tinha seu celular e um exemplar de “O Monge e o Executivo”.

- Ah Erza! Sabe que eu nunca me preocupei com isso!

- Só que agora você não é mais uma estudantezinha coitadinha! Você é PRESIDENTE de uma empresa! E você é milionária garota! Pode usar Vogue da cabeça aos pés!

- O que eu faço?!

- Bem, vamos dar um jeito hoje... Mas já vi que teremos muito trabalho daqui em diante!

A garota foi arrastada até o banheiro feminino que estava vazio. Erza abriu sua bolsa e retirou todos os seus utensílios de tortura. Lucy nunca imaginou que pudesse caber tanta coisa numa bolsa. Na sua só tinha seu celular e um exemplar de “O Monge e o Executivo”.

Erza escureceu os olhos de Lucy, que se já eram grandes agora haviam ficado mais. Na boca, nada mais do que um gloss. Finalizou com pó e blush e pronto!

- É, ficou suave mesmo... Mas e minha roupa?

Erza jogou um colar de pedras por cima do pescoço da garota e abriu três botões de sua camisa, arrancando protestos da jovem. Bagunçou um pouco do cabelo, dando mais volume ao redor do rosto pálido de Lucy e alisou a franja rebelde da ex-estudante nerd.

http://boaforma.abril.com.br/imagens/slide/garota-cabelo-loiro-2.jpg

- Ai meu Deus! Ficou tão linda! Isso está parecendo Bety a feia! Só falta o Gray se apaixonar por você!

- O que?! Não fale bobagens! E eu estou parecendo uma vadia!

- Ficou linda! Agora vamos!

- O que?!

Novamente foi arrastada para o terraço onde havia uma grande porta transparente. De dentro as duas viram que a área estava lotada. Havia música e garçons servindo drinks:

– Não posso entrar lá, Erza! Eu vou desmaiar!

– Você não vai entrar sozinha!

Natsu avistou as duas e correu até elas, sorrindo feito bobo. O menino usava um terno marrom escuro com uma camisa cor de vinho, combinando com seus cabelos roseados:

– Você está linda Erza! – ele sorriu para a moça. Então viu Lucy e ficou bastante surpreso pela mudança trágica da amiga que sempre usara suéteres até o pescoço – Lucy! O que houve com você?! Te fizeram alguma coisa?! Pode me falar quem foi o desgraçado que eu arrebento ele!

– Arrebenta ninguém não! – Erza empurrou o garoto e o pegou pelo braço – Agora vamos vocês dois! No três! Um, dois... três!

E atravessaram a porta de vidro. Muitas pessoas pararam de conversar para encarar o trio que entrava. Lucy não sabia se olhavam mais para ela ou se era para Erza. E nem fez questão de saber: de cabeça abaixada, simplesmente caminhou com a ruiva até um canto e encostou-se em um jardinzinho.

– Viu? Não foi tão ruim...

– Pra você! Por que eu estou sem ar!

– Vai pegar alguma coisa pra gente beber, Natsu!

O garoto saiu sorridente e logo voltou em seguida com dois copos na mão. Lucy tomou um grande gole da bebida, se engasgando e cuspindo tudo logo em seguida, em cima de uma planta:

– Isso tem álcool! – disse indignada.

– Descobriu o Brasil! – a ruiva caçoou erguendo as mãos – Quer dizer que além de ainda não se arrumar e não saber andar de salto, você também não bebe! Careta... Lucy careta.

E Natsu acompanhou a amiga o resto da noite, enquanto caçoavam da loira. Não havia passado nem uma hora quando Lucy decidiu que já estava na hora de ir.

– O que?! Mas ainda são nove e meia!

– Sim! E está tarde! Meus pais vão me matar se eu chegar cinco minutos mais tarde!

Erza pensou em reclamar, mas já havia desistido. Apenas revirou os olhos:

– Ok. Você vai dirigir sozinha?

– Dirigir?

– Você NÃO dirige?!

– Eu tenho carta... Mas não tenho um carro...

– Como assim não tem um carro?! Você é filha de um dos caras mais ricos da cidade e não tem nem uma bicicleta se quer?!

– Bem, eu esperava comprar um com meu próprio dinheiro...

– Arf! Você é um caso perdido, Lucy. Vou ver se arrumo alguém pra te levar...

– Mas que seja de confiança!

A menina esperou nervosamente enquanto se abraçava pois o vento ali no alto era forte e gelado. Erza voltou em seguida com mais um copo de álcool nas mãos.

– Já arrumei alguém. Gray vai te levar.

– O que?!

– É ele ou o Gajeel ali, só que eu não iria com ele se fosse você.

Lucy fechou a cara e desceu com Natsu e Erza até o estacionamento. Gray esperava-os encostado em seu carro, um Audi TT preto.

– Demoraram – ele disse secamente. Sua voz era grave e fria, assim como sua expressão.

– Lucy precisa chegar inteira em casa, então trate de tratá-la com respeito, Gray! Abra a porta pra ela, seu mal educado!

– O que?

– Eu não...

Lucy pensou em se desculpar, mas estava nervosa demais para isso. Nunca imaginou que Erza fosse tão próxima de Gray a ponto de tratá-lo assim. O jovem presidente simplesmente soltou um muxoxo de impaciência e abriu a porta. Lucy passou por ele e sentou-se, reparando que o perfume do rapaz era extremamente forte.

O carro tinha estofado de couro o que ia contra todos os princípios de proteção aos animais que Lucy defendia desde que nascera. Tirando isso, o interior do veículo exalava o mesmo cheiro do perfume de Gray. O rapaz ainda trocou algumas palavras com Erza, entrou no carro como se Lucy não tivesse lá e deu a partida.

A garota já não estava mais ligando para o jeito do moreno. Apesar de dividirem a presidência, isso não significava que deveriam ser amigos. Pensando nisso, Lucy simplesmente passou a ignorar sua presença no carro e a dirigir sua atenção para a paisagem da janela. Fazia anos que não vinha na sua cidade natal, mas tudo parecia estar do mesmo jeito.

Ela reconheceu todas as ruas e avenidas por onde passaram, e até riu sozinha quando se lembrou de um fato inusitado que acontecera em um shopping. Se Lucy não tivesse decidido ignorar Gray, teria visto que o rapaz lhe lançara olhares de canto por diversas vezes. Era a primeira vez que ele dava carona a uma mulher que não estava tentando se jogar em cima de si.

Chegaram na mansão Heartfilia que estava totalmente apagada, com exceção de três ou quatro luzes no interior da casa:

– Obrigada – Lucy disse saindo do carro.

– Ei! – Gray a chamou e esta virou-se surpresa – Bem-vinda de volta – e ele deu um meio sorriso. Lucy apenas fez que sim com a cabeça, deu as costas e se encaminhou para a estradinha de pedra que dava para o Hall de entrada. Gray esperou que ela entrasse e foi embora.

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Notas finais do capítulo

Sei que ficou meio grande, mas eu não queria parar na metade do assunto. Os demais capítulos também estão meio grandinhos.

Mas e aí? O acharam? Aguardo ansiosa por comentários *-*

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