Uma Viagem Pelo Tempo escrita por Lily Evans Potter


Capítulo 65
Acontecimentos


Notas iniciais do capítulo

Esclarecimentos nas notas finais.



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Acontecimentos

Passou-se três dias desde que as decisões de James e Lily foram tomadas, ele como planejado tinha trocado de turno com o monitor da Ravenclaw quando a ruiva o procurou para saber por que ele trocou de turno ele apenas informou que era para um bem maior. Nas aulas não conversava mais com ela e no corredor não mexia mais com ela, ela jamais imaginou que sentiria falta dele a chamando de meu Lírio ou ruivinha. Não queria mostrar para todos que sentia falta do Potter, mas quando Marlene não aguentou mais os comentários frequentes dela arrancou do Sirius do porque da frieza do maroto.

– Ele desistiu de você – Marlene disse ainda chocada – ele soube do encontro com o Diggory e achou que se você não o queria estava na hora de desistir e deixá-la ser feliz por mais que te amasse e por mais que doesse para ele.

A verdade a atingiu de forma muito abrupta talvez seja tarde para os dois ou ela ainda podia lutar, ouviu Sirius dizer que ele estava na biblioteca talvez devesse ir até lá e conversar. Ela penteou os cabelos e deixou-os bem ondulados e foi a biblioteca ela mal acreditou na sorte quando o encontrou sem nenhum dos outros marotos, suspirou fundo e foi até a mesa dele.

– Posso me sentar com você – perguntou baixo, mas ainda audível.

O maroto ergueu os olhos tristes e sem brilho, como ela queria ver aquele brilho nos olhos dele, como queria ser o motivo dos olhos dele brilharem de novo. Estava apaixonada mesmo por ele e precisava lutar por aqueles sentimentos

– Pode – ele disse com um sorriso fraco tirando-a de seus pensamentos.

– Obrigada – agradeceu o tirando novamente de seus pensamentos e sentando-se ao seu lado.

Os deveres já estavam prontos desde o dia anterior, mas tinha que disfarçar então decidiu refazer o mais curto em sua concepção, ou seja, o de feitiços. Era muito boa aluna nessa matéria, mas se dissesse que estava com dificuldades talvez ele começasse a conversar com ela. Suspirando alto chamou enfim sua atenção, ele a olhou de imediato abriu a boca para perguntar o problema, mas se interrompeu por pensamento.

– Isso deveria ser mais fácil – resmungou irritada se esforçando para fazê-lo falar.

– Vai chover. Lily Evans está reclamando dos deveres – brincou ele com ela, mas o olhar de arrependimento venho rapidamente ao seu encontro.

– Não estou reclamando, só preciso de ajuda para fazer o Patrono. Você é muito bom, poderia me ajudar. – sugeriu a ruiva com certo charme na voz.

– Poderia, mas ando muito ocupado com o time, o primeiro jogo será nosso e quero ter certeza que iremos ganhar – ele arrumou uma desculpa rapidamente para não passar um tempo com ela para não desistir da atitude que o vinha machucando nos últimos dias.

– Poxa – disse parecendo chateada – você sempre disse que me ajudaria se eu precisasse. – suspirou parecendo extremamente chateada.

Parece que todas as vezes que ele disse que a ajudaria sempre que precisasse vieram a sua mente, todas elas sem exceção.

– O que quer Lily? – perguntou franzindo a testa em descrença.

– Ajuda com um feitiço que você é bom – respondeu olhando em seus olhos com pouca vida.

– Não foi isso que perguntei e você sabe. – ele tentou ser o mais explicito que conseguiu.

– Entender por que está me tratando tão mal – soltei, mas logo se arrependeu amargamente. – É o encontro com Diggory? Não foi aquelas coisas se é o que está pensando.

– Não estou pensando nada, Lily – James exclamou chateado recebendo mais atenção que queria ou precisava naquele momento - ele jogou na minha cara hoje no café que vocês começaram a sair e que vai pedi-la em namoro. Isso dói sabia? Saber que quem amo não me ama. – ele informou ela irritado, já bastava, não ficaria ali com ela.

Olhar com pena para ele não foi a coisa mais sensata que a ruiva fez, mas não tinha como voltar cinco minutos no tempo, ela não amava Diggory e estava apaixonada por James, mas como provar isso para um maroto teimoso? A chance perfeita apareceu mais rápido do que imaginava, Merlin a estava escutando bem até demais nos últimos dias. Amos Diggory correu para a biblioteca atrás dela assim que descobriu que sua futura namorada estava com o concorrente, não queria sair mais com ele, mas como dizer isso de forma delicada e provar para o maroto que não estava interessada no Diggory. James seguiu o seu olhar e começou a juntar as coisas com raiva. Uma coisa era ver o namoro deles de longe e outra era ver a melação que estava para acontecer na sua frente.

– Lily quer sair hoje? – ele perguntou fazendo charme para a ruiva.

– Não dá, vou sair com James. Ele vai me ajudar com uns feitiços – a ruiva explicou depressa vendo com chateação o olhar de irritado dele.

– E amanhã? – questionou pensando na resposta positiva, resposta essa que nunca veio.

– Sabe o que é? James ficou de me ajudar com alguns deveres. – a ruiva avisou ao Diggory deixando-o encabulado e irritadiço.

– E quinta que vem? – perguntou o garoto nervoso esperando que naquele momento ela viesse a lhe dizer um sim.

– Ronda com James – avisou a Evans fazendo-o por fim desistir de sair com ela novamente.

– Entendi Lily, você e ele. – bufou irritado – felicidades ao casal ele disse saindo à procura da nova garota para sair com ele.

– Eu não disse que iria ajuda-la. – avisou James um pouco feliz com todas as negativas de seu Lírio para o concorrente irritante.

– Verdade não é mesmo? Você não irá me ajudar – disse fingindo não ter prestado atenção neste pequeno detalhe – vou pedir ao Sirius, Marlene me disse que ele é ótimo com esse feitiço. Até depois.

– Hey. – exclamou irritado, quando foi que o outro maroto tinha se tornado tão amigo da ruiva – Eu não quis dizer isso!

– Claro que quis. Parece que vou ter o fim de semana livre para aprender esse feitiço já que não tenho mais encontros. – comentou enquanto colocava o livro de feitiços de volta na mochila – Até mais, James.

– Espere, – o maroto de óculos a chamou rapidamente - vou te ajudar! Vamos ao quarto andar lá tem um grande espaço vazio – ele sugeriu com o velho brilho maroto nos olhos, ali estava o maroto por quem descobrira estar apaixonada.

Não era uma sala grande e muito menos pequena, tinha um espaço bom para se treinar e um espelho no fundo e as mochilas estavam jogadas em um canto e ele mostrou duas vezes o feitiço, ela nunca mentiu sobre não saber fazê-lo, ela realmente não estava conseguindo e queria saber que podia fazer. O cervo brilhante saiu da varinha dele e rodeou ela e sumiu em uma explosão brilhante. O moreno explicou como fazer e várias vezes e ensinou alguns truques e técnicas e ela tentou várias vezes, mas foram tantas lembranças e tantas falhas em poucas horas.

– Eu não estou progredindo! – bufou irritada prendendo os cabelos ruivos em um alto rabo de cavalo.

– Está sim, você já produz uma luz bem forte, talvez seja a lembrança. Tem que ter alguma mais forte. – disse compreensivamente encarando-a prender o cabelo de forma sensual, pelo menos para ele.

– Tem um sonho. – ela recordou brevemente do beijo dos dois na torre de astronomia, mas o julgava um sonho já que para ela nunca tinha acontecido.

– O tente então – exclamou empolgado por uma nova tentativa.

No sonho ela estava na sala de astronomia presa e ele estava consigo, não sabia por que estavam presos, mas beijavam-se docemente. Vários beijos, um melhor que o outro. Dizer o feitiço foi fácil ver o animal sair que foi difícil. James viu antes da ruiva.

Quando conseguiu se dar conta viu James muito próximo e apenas se deu conta do que estava acontecendo quando ele a puxara pela cintura e a beijara com desespero e amor, apesar de tudo, era muito doce e parecia que ia sair borboletas do seu estômago. Estava feliz e queria de novo sentir aquela sensação, ela tinha mesmo quase perdido ele? Como deixou as coisas chegar tão longe.

Ele desfez o beijo puxando o ar, sua mão ainda estava segurando sua cintura fortemente, ela encostou sua cabeça em seu peito e sentiu seu coração bater forte, era uma sensação tão boa e tão reconfortante poderia ficar ali para sempre, naquele abraço quente e reconfortante e a coisa mais gostosa que tinha sentido nos últimos anos. James colocou a mão em seu queixo e puxou para outro beijo, esse era doce e calmo, uma nova sensação a ser sentida.

– Te amo – Lily sussurrou em seu ouvido quando o beijo acabou.

– Só pode ser um sonho. Eu e você aqui e você dizendo que me ama. Surreal! – exclamou James feliz – sonho mais doce que já tive!

– Nem me fale – comentou a ruiva chateada – geralmente quando uma pessoa diz que te ama você retribui as palavras.

– Lírio eu te amo, quase desisti de você só pra te ver feliz. Nunca pense que não a amo – ele disse cheio de alegria e tão doce e animado que ela desistiu da chateação que veio nos segundos anteriores – você não aceitaria namorar comigo agora né?

Ela riu alto com a pergunta tão inocente e tão fofa, ele pareceu tão encabulado que a ruiva acabou se sentindo arrependida e animada – Que tal irmos um pouco mais devagar?

– Devagar? – ele disse um pouco nervoso, mas entendeu o ponto de vista dela rapidamente – Quer sair comigo, ruivinha?

– Quero. – ela disse antes de beijá-lo de novo.

Os meses a partir daquele dia passaram tão rápidos, James e Lily começaram a namorar três semanas depois, Sirius e Dumbledore conseguiam progredir em sua missão, Sirius conseguiu invadir o cofre da prima no feriado de fim de ano e Dumbledore e Sirius conseguiram o medalhão antes do irmão do Sirius, tarefa árdua que exigiu muita força de Sirius. Só faltava o diário e a cobra. Os itens mais difíceis.

Dumbledore uma vez entrou cem sua sala com Sirius presente, consigo trazia e uma espada muito bonita cheia de sangue com um fedo sem igual. O diretor destruiu as quatro Horcrux, como, Sirius nunca entendeu, porém no dia seguinte estava no Profeta Diário que Voldemort tinha matado dezenas de pessoas no dia anterior, estava com muita raiva, com certeza. Queria saber quem o estava matando. Quem tinha descoberto seu segredo e como conseguirá fazer a proeza de descobrir quais eram as coisas que ele tinha enfeitiçado.

As notícias sobre Voldemort aos poucos foi sumindo do Profeta Diário, estavam todos comentando que o Lord das Trevas estava fraco, incapacitado e que estava furioso com uma grande segredo que tinha sido descoberto.

Quando o ano acabou e James e Lily casaram, Sirius mal acreditou em como tudo aquilo seria destruído por Peter. Ele seguiu o roteiro, Harry nasceu e viveu com os pais por um ano e no dia anterior à morte dos amigos ele foi atrás do velho amigo. Iria lutar pela vida dos dois

– Sirius – exclamou ele cheio de alegria ao ver o velho amigo.

– Eu sei de tudo, Peter.

– Tudo o quê – o gordinho fez-se de desentendido.

– Sei que está do lado de Voldemort e que entrega todas as informações da Ordem e de James e Lily e que planejam mata-los amanhã. Só se lembre de uma coisa, eu e os outros Marotos morreríamos por você. Prove que é nosso amigo amanhã.

– Sirius, acho que está me confundindo com Remus – Peter tentou convencer o amigo de sua covardia.

– Sei que não estou confundindo e que amanhã fará a coisa certa e eu estarei lá com James e Lily e não deixarei James desgrudar de sua varinha! – Sirius avisou o amigo antes de sair do esconderijo do mesmo.


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Notas finais do capítulo

Pessoal eu enfatizei no final do último capítulo que Lily já estava interessada no Potter, mas descobri que postei ele incompleto e repostei ontem enquanto terminava de reescrever algumas partes no final e algumas nos primeiros capítulos. Enfim vim para avisar que o próximo capítulo já vai ser o penúltimo e que decidi deixar tudo o mais fiel aos livros.