Uma Viagem Pelo Tempo escrita por Lily Evans Potter


Capítulo 59
Véspera de feriado


Notas iniciais do capítulo

Heeeey baby's estamos na reta final da fic e está na hora de cruzar os dedos e descobrir o que acontecerá com nossos personagens favoritos. Bye
Boa leitura.



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Véspera de feriado

Já era dia 22 de Dezembro, a decoração por todo o castelo estava fantástica. Os alunos estavam todos ansiosos pela partida que seria na manhã seguinte. Yan ia naquela noite ainda pela lareira com um professor que o levaria até seu país. Daniella cada vez que relia a mesma pagina do livro voltava para o momento que colocou os dois meios irmãos contra a parede e brigou feio com os dois, ela estava devastada por dentro, mas aos poucos se recuperava. Ela tinha ouvido toda a história calmamente e agora estava bem brava com tudo e principalmente consigo mesma. Ela tinha sido pega de surpresa uma vez e não queria ser pega de novo. A ruiva estava confusa sobre a própria vida, não sabia o que pensar nem o que fazer depois das últimas novidades. Alice olhou para a amiga que a cada segundo mudava a expressão e fechou o livro com força, a morena já estava enjoada de ver a amiga daquele jeito.

– Sei que não vai me contar o que aconteceu, – começou a Longbottom – mas seja lá o que for, dê uma chance para acontecer. Deixa rolar.

– Você nem sabe o que está me deixando assim.

– Sei sim. – a morena fez uma cara de má e por fim disse – é algo que te pegou de surpresa e que agora está tomando todos seus pensamentos e seja lá o que for, Dan, dê uma chance para rolar! – a morena incentivou se levantando e juntando as coisas para ir embora.

Deixar rolar? Mas e se fosse como ela quer ou pensa? O que faria depois? Voltaria a fazer as coisas que já tinha feito, teria coragem de continuar?

– E se não for como quero ou penso – indagou a Molina mais nova antes da amiga ir embora.

– Comece do zero, olhe para as outras opções. Busque novas soluções. – sugeriu a morena.

Começar do zero? Poderia funcionar, ela conheceria a mãe biológica e veria como se adaptaria para o outro mundo que ela pertence e se não desse certo poderia buscar novos jeitos de se dar bem com a irmã e com a mãe adotiva.

– Ela tem razão. – confirmou para si mesma.

Daniella saiu apressada da biblioteca e foi direto para o dormitório e juntou tudo o que julgou necessário em uma mala média e depois colocou na Sala Comunal com suas iniciais junto ao zíper e logo saiu atrás do irmão pelo castelo. O achou sozinho saindo da biblioteca.

– Eu vou com você hoje a noite. – ela disse rapidamente.

– Como? – ele perguntou confuso.

– Vou conhecer a mamãe para depois decidir o que eu faço. – anunciou confiante.

– Maravilha! Ela vai ficar tão feliz. – empolgou-se o búlgaro.

– Não se empolgue tanto. – Daniella cortou a felicidade do irmão. – Algo pode dar errado!

Isabella soube apensa na hora da partida que Daniella iria passar o feriado com sua família materna e ficou bem triste com a noticia, as raízes de Daniella ficaram em segredo só os Marotos, James Sirius e os dois irmãos de Daniella sabiam da história e pelo jeito que tudo andava, aquela história ficaria em segredo. Se Isabella estava mal os Potter/Weasley estavam muito bem, estavam todos muito ansiosos com a partida no dia seguinte, James Sirius deu o presente para a namorada antes de ela partir para a Espanha para visitar os parentes paternos. James Sirius e Albus ainda zoavam bastante Sirius pela reação que o maroto teve quando soube que iria passar as festas na sua casa de infância.

Flashback on.

Era sábado à noite, dia 18 de Dezembro, estava muito frio para se andar pelo castelo então todos estavam na Sala Comunal discutindo o que queriam fazer durante as festas.

– Ah estou louco para chegar logo no Grimmauld e comer a comida do Half e tomar um belo chocolate-quente – Albus comentou depois de alguns minutos de silêncio.

– Grimmauld? – Sirius indagou pesaroso – vocês moram no Largo Grimmauld, número doze? Isso que você está me dizendo?

– Sim, moramos lá desde que nascemos – James Sirius contou divertido.

– Como vocês conseguem morar naquele... lugar? – indagou o Black confuso.

– Sei o que você quer dizer, mas você que deixou aquele lugar de herança para o papai assim como deixou o Monstro – informou Lily.

– Monstro? Aquele elfo insuportável? – indagou James já bem confuso com toda a história.

– Sim, mas papai o deixou vir trabalhar no castelo e depois que casou com a mamãe mudou quase toda a decoração e vou te contar hein, vocês nem imaginam como foi difícil de tirar todos aqueles quadros da sua família da parede, hoje só existem dois. – Albus dizia tudo um pouco divertido, a reação de Sirius com relação àquela história era muito engraçada.

– Quais? – indagou Sirius curioso

– O da sua mãe nas escadas e o daquele ancestral que foi Ministro da Magia – respondeu James Sirius divertido.

– Tantos quadros e do minha mãe que tinha que ficar? – Sirius disse indignado. – Por que?

– Pra você ver como é as coisas, ela era o terror até contratarmos um pintor para desenhar uma televisão pra ela – comentou Lily Luna – depois disso ignora à todos.

– Tevilisão? O que pelas meias coloridas de Merlin é isso? – Remus perguntou interessado na história.

– Televisão – corrigiu Albus – é uma coisa de trouxas, ela ficava encarando a vizinha do onze assistir e quando percebemos que ela ficava quieta tratamos de dar um jeito para pintar uma para ela – explicou o moreno.

– Sua mãe era um saco, sem ofensa – disse James Sirius se lembrando de tudo que o quadro tinha lhe dito.

– À vontade – disse Sirius ainda desconcertado – vamos passar o Natal lá então? Já conversou com meu afilhado? – questionou Sirius.

– Já avisamos que levaremos alguns amigos, – respondeu Lily Luna ironicamente – queria que a vovó tivesse acordada para ir também.

– Eu também – sussurrou James em concordância.

– Quem sabe ela logo acorda, a enfermeira disse que ela já tinha se recuperado da batida na cabeça e que poderia acordar a qualquer instante. – Isabella tentava em vão animar o local já que o clima tinha ficado tenso repentinamente.

Flashback off

A viagem até ali tinha sido maravilhosa, os Marotos por um momento sentiram falta do tempo deles, até mesmo de Peter Pettigrew. Faltava pouco menos de vinte minutos para chegarem enfim ao King’s Cross. Estavam todos ansiosos. James, Sirius e Remus seguiam os três Potter atentamente, o resto da gangue vinha logo atrás, mais alguns minutos e Frank tinha se despedido de Dominique e seguido com o pai e a irmã, o mesmo aconteceu com os gêmeos Scamander, Lorcan deu um selinho em Roxanne e foi-se com o irmão, que atualmente já aceitava o namoro dos dois, Scorpius deu um beijo de cinema em Rose antes de ir ao encontro de uma mulher alta e um homem loiro. Os outros foram até quase o fim da estação e encontraram vários ruivos acompanhados de belas mulheres, Dominique e Louis abraçaram uma loira muito bonita que os Marotos concluíram ser a mãe deles, Fred e Roxanne abraçaram uma mulher morena e um ruivo que tinha um sorriso grandioso no rosto, Hugo e Rose seguiram e ficaram de frente para um ruivo um pouco barrigudo e uma mulher bonita, porém muito séria e logo se abraçaram forte.

Os três Potter seguiram adiante e depois de passaram pelos tios enfim chegaram a frente de uma mulher ruiva de longos cabelos lisos, muito bonita, os três a abraçaram muito forte e muito ternamente. Lily Luna se soltou rapidamente da mãe e abraçou um moreno, alto de olhos muito verdes e cabelos muito negros, se James não visse jamais acreditaria que era seu filho, diria que seria ele dali 20 ou 30 anos. James Sirius soltou-se depois da mãe e abraçou o pai por pouco mais de dois minutos e o mesmo aconteceu com Albus.

– Meu Merlin, olha como o Albus cresceu querido – comentou a ruiva abismada – teremos que comprar roupas novas antes de voltar para Hogwarts – decretou.

– Ih filhinho da mamãe – debochou James Sirius.

– Você tem que cortar um pouco este cabelo, James querido – comentou a mesma ruiva virando para ele – você virá conosco na compra das roupas.

– O quê? Isso é estilo, mamãe. – informou James Sirius desesperado.

– Ih filhinho da mamãe – zombou Albus imitando o irmão afim de irritá-lo e com êxito.

– Vamos levá-los para casa antes, Gina, querida – o homem disse, tirando os três Marotos do transe que estavam.

– Ainda bem, já estava ficando entediada – criticou Lily Luna.

– Lils, continua do mesmo jeito, mamãe – comentou Albus criticamente.

– Querida está mais bonita que nunca, mas não arrumará namorado se continuar deste jeito.

– Namorado? Está muito nova para namorar! – exclamou o moreno – estão cuidando da irmã de vocês?

– Sim/ Papai! – exclamaram os três Potter juntos.

– Querido, ela está na idade então controle-se – disse a ruiva – vamos?

– Vamos, mas antes quero apresentar três amigos nossos – disse James Sirius.

– Aqueles que iram passar o feriado conosco, James? – indagou o homem mais velho.

– Sim papai – respondeu Lily Luna – estes são Ethan, Rhys e Remus.

– Prazer – disse o casal – sou Harry e essa é Gina, minha esposa.

– Prazer – disseram os três em uníssono ainda espantados, estavam mesmo diante de um Potter.

James apertou primeiro a mão do filho sentindo uma estranha corrente elétrica passar pelo corpo dos dois e houve o mesmo com Sirius, Remus cumprimentou ele apenas com um aceno.

Quando chegaram ao Largo Grimmauld, Sirius mal acreditou em como o lugar tinha mudado por dentro, a mobília antes obscura e pitoresca agora era alegre e muito aconchegante.

O primeiro lugar que Sirius quis ver da casa foi a árvore genealógica da família Black, e assim que entrou no cômodo se sentiu feliz, a parede tinha sido pintada e o cômodo transformado em um segundo escritório.

Os três Marotos ficaram acomodados em um dos dois dormitórios de hóspedes, Gina queria que dividissem os dormitórios com os dois filhos para ficarem mais acomodados, mas eles não quiseram. Naquela tarde todos se concentraram no quarto de James Sirius. Sirius entrou e se jogou na cama do Potter mais velho, Albus se sentou ao chão em um grande carpete oval de cor vermelho e Remus em uma poltrona vermelha que tinha ali e Lily sentou na beirada da cama.

James entrou e observou o quanto o dormitório era bem amplo, tinha uma cama grande e um baú grande recostado a ela, tinha um armário no lado direito ao canto, tinha dois sofás vermelhos e bem macios na mesma parede do armário, ao lado da cama tinha um criado mudo pequeno e preto e um pouco acima uma janela média com grossas cortinas vermelhas e brancas. Um corpete vermelho cobria grande parte do quarto, tinha uma poltrona e duas prateleiras com grandes livros e álbuns de figurinhas do mesmo lado do criado mudo. Um grande pôster da Gryffindor e do Holyhead Harpies cobria uma grande parte da parede e na parede da porta tinha um espelho médio e um grande mural de fotos como o que tinha em Hogwarts.

– Tem dois murais iguais de fotos? – indagou o maroto.

– Sim, eu gosto de olhar as fotos e relembrar os melhores momentos da minha vida – respondeu James Sirius deitado em um dos sofás.

– Este era meu quarto – comentou Sirius um pouco brando – hey você já achou alguma caixa aqui neste quarto?

– Caixa? Não!

Sirius rapidamente pôs-se de pé e abriu uma madeira solta no final do armário e depois mostrou a pequena caixa quando saiu dali.

– Essas são algumas fotos dos Marotos em Hogwarts e algumas revistas de motos – disse o maroto extremamente feliz.

Harry desde que virá Ethan e Remus não os tirou da cabeça, se não soubesse que todos os vira-tempo tinham sido quebrado quando ele era adolescente diria que estava diante do padrinho e do antigo professor. Era impossível e ele sabia disso talvez fosse só a saudade que batera de repente. O Potter saiu do escritório no segundo andar e seguiu para o quarto do filho mais velho para conversar com os três. Ele sabia que os três estariam no quarto do mais velho, era sempre daquele jeito quando chegavam de Hogwarts. Ele parou e suspirou, ouviu a voz dos três hospedes junto com a dos três filhos, estavam todos gargalhando muito. Ele ia bater na porta quando ouviu os outros dois hospedes exclamarem “olhe Almofadinhas”, era impossível. Ele ficou quieto e aproximou o ouvido da porta para escutar do que falavam.

– O que foi? – Sirius indagou curioso.

– É a primeira foto que nós tiramos juntos? – Remus questionou olhando para a foto que estava na mão de James.

– A primeira foto dos Marotos? Deixe-me ver – Lily exclamou saltitante e vendo a foto dos quatro garotos de onze anos na foto, eles sorriam e riram abertamente –o que diz atrás?

– Não sei minha neta – James disse confuso virando a foto – os melhores amigos do mundo, os Marotos. – James encarou Sirius e sorriu maldoso.

– Não enche Pontas! – Sirius explodiu emburrado.

Harry até aquele momento achava tudo aquilo surreal, era muita coincidência. Pontas, Almofadinhas e Remus e ainda se auto dominavam os Marotos? Só podia ser quem ele imaginava, mas como?

Quando percebeu ele já tinha aberto a porta abruptamente e assustando todos no dormitório e encarou as várias fotos e revistas antigas espalhadas pelo dormitório do filho mais velho.

– Então, qual dos três vai me dizer o que está acontecendo aqui? – questionou Harry ansioso e sério abaixando-se e pegando uma das fotos.

Todos enrijeceram e encararam o mais velho não sabendo o que fazer. O disfarce tinha durado menos de um dia!

Contar tudo foi complicado a emoção que Harry e James sentiam eram muito grande, como podia o homem que era seu progenitor morto há tanto tempo estar ali em sua frente e com a idade de seu filho mais velho. Talvez seja seu presente de Natal, o melhor de todos. Sirius contou a parte do vira tempo achado sem querer e de como o quebrou e Minerva o estava concertando, faltava muito pouco para ficar pronto. Harry absorvia tudo sem reação. James por sua vez contou como estavam escondendo-se no castelo para não mudar o que aconteceria no passado e que apesar dos amigos esquecerem ele lembrou como era perigoso mexer com o tempo, Remus contou a parte que James simplesmente não conseguia.

– Mamãe está em coma há quanto tempo? – questionou Harry já não aguentando mais a emoção que aquele dia estava lhe propondo.

– Algum tempo já, quando James Sirius acordou ele tinha perdido a memória. – Sirius narrou um pouco ansioso – Precisou uma boa pancada na cabeça para se lembrar – debochou o moreno.

– Por que não me contaram nada? – perguntou Harry aborrecido.

– Você precisava seguir sua vida, filho. – James se pronunciou depois de um longo silêncio – Lily queria conhece-lo, mas achei que não era uma boa ideia...

– Por que? – gritou ele bravo

– Por que pode mudar o futuro como você conhece! – respondeu ele aos berros.

– Eu compreendo mais não quero! – brigou ele.

James o abraçou talvez tudo devesse ser daquele jeito.

– Está tudo bem. – James acalmou o filho – Estou aqui agora. Por que não nos conhecemos?

– Pode ser.

Todos encaravam aquela cena com certa surpresa, mas felizes. Seria uma das férias mais emocionantes da vida deles.


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Notas finais do capítulo

Quero uma recomendação!!!!



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