Uma Viagem Pelo Tempo escrita por Lily Evans Potter


Capítulo 64
A volta para casa


Notas iniciais do capítulo

Esclarecimentos!!!
Gente este capitulo não é novo, eu já tinha postado ele, mas hoje eu percebi um grande engano eu o postei incompleto. Eu apenas percebi quando editava e respostava os primeiros capitulos - que continuam iguais tá eu apenas rescrevi algumas coisas para melhorar o entendimento e corrigi uns erros horrendos de gramatica que achei - enfim aqui estou eu refazendo a repostagem.
Boa Leitura!



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A volta para casa

Não foi a tarde mais normal para o Sirius - Daniella morrera e Isabella finalmente se livrou do hipnotismo dela, a ruiva estava com alguns curativos nos braços e encontrava-se mais pálida do que jamais vira, James Sirius e ela com certeza teriam uma longa conversa depois que fossem embora naquela madrugada de sábado. Ted cuidaria do corpo, assim que eles partissem para o passado, estavam todos da família ali terminando as despedidas com muita choradeira e muito remorso. Lily, James, Marlene e Remus já tinham sidos enfeitiçados e perdido a memória, ele também deveria, mas não perdeu a memoria, pois, ele e James Sirius deram um jeito dele criar um escudo na mente do maroto de olhos azuis acinzentados.

Todos se saudaram pelos olhos novamente e Lily começou a girar a ampulheta, logo via muitos vultos, depois de vários minutos que começou a se sentir zonzo. Não estavam voltando minutos ou horas e sim meses e anos e isso ainda levaria muito mais tempo.

Tudo já estava girando quando finalmente os cinco caíram no chão da Sala Comunal da Gryffindor, todos desacordados no meio da noite, na manhã seguinte Sirius foi acordado por alguns alunos que madrugaram para ir ao corujal, Sirius espreguiçou-se e sorriu contente reconhecera aqueles alunos exatamente como eram quando foi para o futuro. Confortou todos os outros quatro em um sofá grande do Salão Comunal e fez sua primeira vingança do ano.

– Hey Pontas tá na hora de acordar – gritou bem alto acordando todos menos o outro moreno que dormia pesadamente.

Remus se espreguiçou e ajudou Marlene e Lily a se levantarem para ir ao dormitório feminino, os quatro se preguntavam como acordar James, Remus e as meninas estavam confusas sobre o que faziam ali, mas assim que viram as antigas mochilas jogadas e os pergaminhos em branco e os livros espalhados pelo chão e pelo sofá concluíram ter pego no sono enquanto faziam os deveres

– Como acordaremos o preguiçoso ali? – questionou Marlene

– Isso é fácil loirinha – sorriu Sirius.

– Vai fazer qual truque? – indagou Remus prevendo como James acordaria mal-humorado em poucos minutos.

– Truque 3, ele vai acordar rapidinho – concluiu o maroto alto.

Remus se recordou rapidamente a qual truque se referia o três e começou a juntar as coisas o mais depressa possível na velha mochila e se afastar, passou a mão pelos cabelos cor de palha e encarou as meninas curiosas.

– Se eu fosse vocês não ficaria aqui para ver isso ou pelo menos me afastaria o máximo que desse! – Avisou o maroto gentilmente.

– Ah eu tô louca pra ver isso – Marlene se sentou na poltrona mais distante dos marotos e com Lily ao seu lado viram James ser acordado aos berros e agarrando a varinha.

– Acorde Pontas, o Diggory está lá no Salão Principal e está convidando a ruivinha para sair para Hogsmeade! – Sirius se afastou um pouco depois de dizer isso e viu o maroto acordar em um pulo.

– Ele não é louco o suficiente! – James Levantou com a varinha em mãos com uma expressão de raiva e ciúmes. Os risos de Marlene e Sirius o deixaram confuso, mas ele se acalmou assim que viu Lily ali perto o encarando com curiosidade e um pequeno ar de deboche.

– Acalme-se James tenho certeza que ele vai ficar longe de mim depois desse grito extremamente alto.

– Maravilha! – James exclamou atraindo a atenção de alguns alunos que desciam para o café da manhã.

– Vamos Lene quero o café antes das aulas de hoje. – concluiu a ruiva pegando todos os pergaminhos com suas iniciais e os livros grossos das matérias – ainda é quinta e ainda temos aula e a ronda.

– O que com certeza é uma merda – a loira comentou enquanto pegava os dois livros que lembrava de levar para aquele grupo de estudos. – Até mais tarde garotos.

James e Lily tinham perdido o dia de ronda no começo da semana, segundo o calendário perto da janela que todo dia alguém riscava era sexta e como eles fazem rondas as quintas aquilo era estranho porque ninguém se lembrava do que tinha realmente acontecido e as memórias de Marlene eram diferentes das de Remus, Lily e das dele, mas e as memorias de Sirius? Por que ele não se manifestará ainda ou feito qualquer piada nem parecia o Almofadinhas que realmente conhecia.

– Vamos tomar banho, tomar café e ir para as aulas – Remus articulou antes de James dizer algo naquela manhã de segunda feira. O fim de semana com certeza tinha sido o mais longo desde que regressaram ao castelo menos de um mês atrás.

As meninas concordaram, Lily e James torciam para Minerva não descobrir que não tinham feito a ronda, ela olhou vagorosamente para James como se não quisesse sair dali. Queria ficar ali mais um pouco e não entendia porque e isso com certeza era confuso para ela.

James e Lily tinham tirado as alianças antes de partirem para o passado e cada um guardou a sua no bolso em vez de dar para o neto mais velho ou para o filho. No dormitório James tirou vagorosamente suas vestes e tomou um banho, se secou e colocou vestes limpas, sacudiu as vestes da semana anterior antes de colocar para os elfos da limpeza e deixou algo cair, estranhou, pois não lembrava de ter deixado nada nos bolsos, contudo era por isso que estava revistando os bolsos antes de colocar as vestes sujas para lavar, sua surpresa foi gigante quando encontrou a fina aliança de prata, ele a olhou de relance e procurou outra coisa em suas vestes, só achou dois pedaços de pergaminho. O primeiro dizia “eu te amo”, era a letra de Lily, mas era impossível, Sirius deveria ter achado um jeito de zombar dele imitando a letra da amada, o segundo só tinha quatro palavras, cuidado em quem confia, nunca tinha visto aquela caligrafia antes, mas levaria a sério aquelas palavras, seja quem for que estivesse tentando avisar ele ficaria de olho nas pessoas em sua volta.

Lily encarava a aliança na palma da mão se sentia confusa e estranha, nela só dizia James Potter, 2021. Não parecia ser uma pegadinha do maroto, a letra era muito bonita e aliança parecia ser muito cara e a data? Porque ele escreveria 2021? Ela olhou mais uma vez a aliança e a colocou embaixo do travesseiro, talvez seja por isso que não queria ir para o dormitório, seu coração não queria se separar de James, mas quando começou a se sentir daquele jeito? Estava apaixonada por James? Será que no final ele tinha enfim conseguido conquistá-la? Tinha tantas perguntas não respondidas e que precisavam de respostas.

Enquanto todos tentavam saber o que tinha acontecido, Sirius entrou furtivamente da sala de Dumbledore e torcia loucamente para o diretor estar ali, quando viu a fênix chegando e o professor aparecendo na lareira quase teve um infarto.

Ele esperou que o professor o notasse para que pudesse falar dos seus motivos de estar ali. O que não demorou muito.

– Jovem Sirius, o que faz por aqui? Gostaria de saber também como conseguiu entrar? – ele disse calmamente por trás dos óculos pequenos de meia-lua.

– Preciso conversar com você! – exclamou nervoso e melancólico.

Dumbledore achou Sirius contou tudo do futuro, trouxe alguns recortes velhos e até mesmo uma carta que ele mesmo tinha escrito para o Harry. Dumbledore em momento algum perguntava algo ou fazia um comentário desnecessário.

– Então é isso? O senhor teve “uma noite” e tanto senhor Black, – comentou o diretor – suponho que já tenha planos para mudar esta história que conheceu.

– Sim, mas teremos que esperar. Lily precisa ter o Harry, mas não podemos deixá-la morrer, precisamos achar essas horcruxes, uma esta aqui no castelo, outra no cofre do marido da minha prima, uma com os Malfoy, uma na caverna, a própria cobra de Voldemort e a ultima está na casa dos Gaunt, o anel de Slytherin. Harry precisará se tornar a Horcrux para conseguimos dar um fim a Voldemort.

– Sim evidentemente, mas até ele nascer precisamos conseguir os outros objetos, o diadema você e seus amigos podem procurar no castelo – Albus disse ainda um pouco absorto pela história e eu procurarei o anel.

– O medalhão pode deixar comigo também, difícil será o diário que está com os Malfoy e o cálice que está no cofre dos Lestrange.

– Não será uma tarefa fácil jovem Sirius, mas será necessária. – o diretor disse com um pequeno sorriso em meio a grande barba – A cobra só poderá ser morta daqui alguns anos, quando Harry a confrontar e o mesmo com o diário, teremos que ter paciência para destruir as outras Horcrux também, precisaremos que alguém mate o basilisco.

– Isso vai ser um problema – Sirius bufou irritado

– A não ser que tenhamos um ofidioglota e um galo, não concorda?

– Sim – concordou Sirius – difícil sim, mas não impossível.

– Sim, mas agora o senhor precisa ir para sua segunda aula. – Dumbledore disse cortando a animação do Maroto.

Uma semana tinha se passado desde a volta do futuro para o passado, pelo o que Sirius sabia Dumbledore já tinha conseguido o anel e ele já tinha conseguido o diadema, tarefa que levou todo seu charme e malandragem para conseguir só a localização. Quando deu ao diretor na tarde anterior, uma quarta muito abafada ele quase não conseguiu acreditar que já tinham duas Horcrux de seis. Ainda seis. Faltava Harry se tornar a última.

Aquela quinta abafada de outono estava sendo longa e muito entediante, Sirius via Remus e Peter se dedicando aos deveres, Peter mais copiava do que fazia sozinho, James por outro lado já devia estar no fim, pois parou por um instante e ficou admirando Lily, naquele dia seus cabelos estavam mais ruivos e ela fizera alguma coisa nele já que em vez de ondulados eles estavam cacheados, o maroto mais alto olhou o amigo quase babando pela amada e começou a pensar no dia que os dois se casariam.

– Por que não vai lá e a convida para sair? – questionou Sirius encabulado

James pareceu assustado por ter sido tirado dos seus pensamentos tão rápido e depois chocado com a sugestão do amigo.

– Está bem Almofadinhas? – James perguntou meio abruptamente.

– Não estou zombando se é isso que quer dizer – ele disse um pouco indignado – você está quase babando aqui. A esta altura do campeonato você já tentou de tudo e é bem capaz dela dizer sim.

– Você tem razão. – concordou James – Já volto!

Naquela altura do campeonato Remus e Peter já prestavam atenção na conversa dos dois brincalhões, Aluado não parecia saber de onde Almofadinhas tinha tirado tanto juízo, mas aprovava aquela atitude.

– Vai logo – Remus incentivou o amigo.

James levantou decidido e andou devagar até onde a Lily e suas amigas estavam, ele não quis, mas ouviu um pedaço da conversa delas.

– Ele é um gato e você tem sorte dele tê-la convidado, amanhã você nos conta tudo! – exigiu Alice, uma amiga de dormitório da Lily.

– Não será grande coisa – Lily disse um pouco absorta com suas anotações.

– Como não, depois dos marotos ele é o cara mais conhecido de Hogwarts e mais ele não é um galinha – argumentou Marlene não percebendo o quão próximo James estava.

– É, será um encontro legal. – concordou Dorcas

James não quis, mas ficou decepcionado e um pouco triste. Mesmo depois de ter expulsado tantos caras da vida da ruiva e ter mudado por ela, ela ainda não o queria. Talvez estivesse mais do que na hora dele desistir. Ela não o queria e ele tinha que aceitar, iria doer, mas era o certo. Ele a amava e se a felicidade dela não era com ele estava na hora de deixá-la livre.

Ele não tinha sido visto pelo quarteto ainda e fez disso uma boa coisa saiu de perto delas de mansinho e se juntou aos amigos que de longe observavam tudo. Antes que perguntassem o que aconteceu e o porquê de ele ter desistido, ele os encarou triste e sibilou.

– Ela tem um encontro com alguém amanhã. Acabou, está na hora de desistir dela. Ela não me ama e está mais do que na hora de aceitar.

– Mas você a ama – Remus exclamou um pouco abismado.

– E por isso vou desistir, depois de tudo que fiz por ela, se ela não me quer não posso fazer nada, – James disse juntando suas coisas e colocando na mochila. – amanhã é dia de ronda eu acho que vou trocar com o monitor da Ravenclaw.

Não era fácil de acreditar que Lily não queria James, no futuro sempre foi dito do amor dos dois e como eram felizes juntos e tudo mais. E ali estava o melhor amigo desistindo dela e ela saindo com outro.

Lily encarou mais uma vez suas roupas e ajeitou o cabelo, iria ter um encontro com um dos caras mais desejados do castelo, ela se arrumava o máximo que podia, porém não se sentia nervosa e nem feliz, talvez estivesse feliz, mas se sentia estranha como se fosse errado sair com ele, ela imediatamente lembrou da aliança com o nome de James dentro do malão. Ela se sentia bem cada vez que a tocava. Mas não era com o maroto que a ruiva iria sair e tinha que se esquecer dele pelo menos pelas próximas horas.

A noite com Amos estava perfeita, tão perfeita quanto poderia estar, mas o sentimento de estranhamento não a largou em momento algum, a conversa com ele eram sem noção, ele só tinha boa pinta porque naquele exato momento estavam falando sobre coisas bruxas que ela não entendia muito, ele nem elogio o cabelo dela ou se deu o trabalho de olhar, coisa que James nunca faria. Pronto estava pensando nele de novo, era terceira ou quarta vez que os comparava.

No fim do encontro Amos se aproximou dela e a beijou, não foi algo ruim, mas não foi extraordinário, não teve borboletas no estômago nem nada. Foi quase um tocar de lábios. Ela queria mais, muito mais, mas não seria com ele que teria o mais e sim com James.

Já estava na hora de aceitar um de seus vários convites pra sair e dar uma chance para ele, só se lamentava por ter que ter saído com Amos para saber que estava começando a se apaixonar por James Potter. Estava decidido o próximo convite dele para sair seria aceito, no momento só tinha que torcer para aquele longo encontro acabar.


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