Escolhas Nos Levam A Caminhos escrita por Loksand


Capítulo 20
Minha Luz / Parte final


Notas iniciais do capítulo

Oeeee !
Desculpe-me, eu sei eu demorei muuuito, e eu realmente sinto muito por isto.
Este capitulo não é grande, porquê serve mais pra dizer a vcs que eu não abandonei a ficção !
E que vou voltar a postar com grande frequência, tipo, dois ou três capitulos por semana.

Bom, espero que comentem e que haja leitores ainda.



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É a sensação melhorou, a situação melhorou, meu problemas sumiram, até um certo tempo.

Logo que o efeito das drogas sumiam, tudo voltava e eu me perdia nelas, mais e mais, numa tentativa inútil de eu nunca voltar pra encarar meus problemas, as drogas, eram minha fuga da realidade, até um certo tempo. Cada vez que voltava a mim mesmo os problemas voltavam, se multiplicavam me incomodavam cada vez mais e piores, e chegava ao ponto de nem me lembrar o que cometia quando estava sobre enfeito da mesma.

Suigetsu,era um cara muito legal pra mim e dizia que me considerava sua familia,pois sempre o tiravas das coisas com a policia, assumia a culpa em troca de maconha, era seu confidente em tudo. Ele me dava as coisas quando não tinha dinheiro, não me culpava, não me colocava pressão, não me cobrava coisas e principalmente não me incomodava em nada, ao contrario, somente me dava apoio.

Três meses se passaram e as brigas em casa só pioravam. Minha mãe gritava comigo toda vez que chegava em casa em um estado deplorável,apôs ficar dias fora de casa sem dar noticia, ou, quando a policia me trazia para casa apôs me encontrar atirado em algum canto da cidade, mas, eu não ligava pra ela. Culpava-a por tudo. Se ela tivesse tomado alguma atitude antes, se ela tivesse segurado meu pai ele não teria traido ela e eu não teria que passar por nada desta coisa de pais separados. Eu queria que ela sentisse um pouco das coisas que estava sentindo naquele momento, a dor que eu sentia ao ter que voltar pra maldita realidade.

Meu pai não dará noticia em três meses e eu estava começando acreditar que era porquê não queria ter a vergonha de ter um filho drogadinho,mas, se ele pensara que fez alguma falta estava severamente enganado. Não precisava de ninguém.

Meu irmão, Itachi, tentará inutilmente várias e várias vezes tirar a minha "fuga" de mim, tendo me internar em uma clinica de drogados idiota, conversando,me batendo,mas, nada adiantara. Eu não queria ser salvo, queria ficar preso no mundo onde eu era feliz e não existia problemas.

E então, meu irmão bastardo nasceu. Meu pai apareceu quando estava preso no meu quarto numa tentativa de minha mãe de me manter de longe de tudo. Fugaku me levara naquele dia no hospital para ver seu filho..e meu meio-irmão.

Ao entrar no quarto do hospital, vi Yume recostada na cama, segurando um bebe, um ser vivo, enrolado em um pano azul bebe. Era um menino.

– Se aproxime e veja seu irmão -- meu pai exigiu, quando não movi um dedo sequer para me aproximar daquele bebe. Algo horrivel surgiu em meu peito, e olhei com desprezo para o bastardo. Tudo havia começado por sua culpa. Tudo. Então porque eu devia me aproximar dele ?

Como não me movi, senti as mãos de meu pai segurarem com forçar meu braço e me arrastarem pra ver o filho dele. Não tive a oportunidade de lutar contra, estava fraco demais.

Mesmo perto, mantive a cabeça virada pro lado oposto de onde eu devia olhar e senti novamente a mãos dos meus pais virarem em direção ao bebe no colo da vadia. Meus olhos logo relaxaram automaticamente, ao ver o pequeno bebe no colo dela, seus poucos cabelos pretos, sua pele branquinha e seus olhos azuis meio negros, me deixaram um pouco pasmo.

– O Nome dele é Yuki -- Yume falou. Sua voz era simpática e até mesmo gentil e não malvada como havia imaginado.

Yuki se encontrava com seus olhos me encarando, não sei se me encaravam mesmo,mas, eu tinha uma impressão que sim. Somente fiquei o olhando de volta, e analisando aquele ser tão frágil, pequeno e ...bonitinho.

– Pegue Yuki e vá dar uma volta pelo hospital. E quando estiver com ele pense no que anda fazendo. -- Meu pai falou e Yume me entregou o seu filho, como se tivesse certeza que eu não sequestraria ou mataria seu filho e me olhou de um jeito carinhoso.

Meus braços seguraram o pequeno ser automaticamente e delicadamente, antes de me retirar do quarto.

O peso leve dele em meus braços, me davam a impressão que se eu o derrubasse ele se quebraria. A vida daquele ser se apagaria.

Caminhei sem rumo pelo hospital e parei em um banco perto da sala de Raio X, que se encontrava vazia. Olhei novamente em seus olhos e continuavam me olhando.

– Está olhando o que ? -- Perguntei mau humorado, olhando-o de volta. - _Se você....se você não tivesse nas...-- Parei de falar quando vi ele sorrir, um sorriso sem dente, com suas gengivas a mostra. Eu prestes a o xingar e ele rindo para mim inocentemente.

Levei uma de minhas mãos, as pequenas mãos dele, e seus pequenos dedos seguraram meu polegar, primeiro levemente e depois fortemente, enquanto matinha ainda seu doce e inocente sorriso.

Sorri sem perceber, e não deixei de sorrir quando percebi.

Senti um pequeno calor aparecer em meu peito,e uma luz aparecer em minha escuridão e foi então que decidi encarar meus problemas de frente. Mesmo se fosse contra minha vontade no final, eu ainda poderia ver aquela luz, eu poderia ter aquele calor com ele. Aquele pequeno ser em meu colo.

A Minha volta a acender aos poucos eu pensei. Já não me encontrava em total escuridão.

Nem pensei que alguns poucos anos depois eu voltaria a acenda-la com força total, ao lado de todos e de Sakura.


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Notas finais do capítulo

obg por ler e até o próximo capitulo !



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