Mulher Gato - O Renascimento De Selina Kyle escrita por Carrie Lerman, Kuroi Namida


Capítulo 1
O Renascimento de Selina Kylie - Unico


Notas iniciais do capítulo

Baseada em uma fic chamada Like A Bad Star (autora: Hensel Aira Misur) Personagem não pertence a mim, nem a ela!



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POVs Selina Kylie

Meia noite...

Três homens me cercam em uma ruela escura na cidade de Gotham. Eu tento fugir, mas eles me perseguem até um velho armazém. Eles me agridem, me violentam enquanto eu grito por um socorro que não vem. Com minhas roupas rasgadas e sentindo-me fraca, eu me arrasto sobre o chão de um andaime usando minhas unhas para me mover em direção à outra ponta. Um dos homens se aproxima e me ergue pelos cabelos, arrastando-me naquela direção.

– Sabe o que dizem sobre os gatos? –diz ele ringindo os dentes. – Que eles sempre caem de pé... Vamos ver se isso se aplica a você gatinha!

– Não, por favor... –digo enquanto me equilibro nas pontas dos pés na beirada do andaime.

– Miau! –debocha um dos agressores.

O agressor beija meu rosto e me empurra fazendo com que meu corpo despenque de dez metros de altura em direção a uma pilha de barras de ferro empilhadas na horizontal. Ao colidir com as barras de ferro sinto minha coluna se quebrar em mil pedaços. Eu não grito, apenas cuspo meu próprio sangue, enquanto vejo meus agressores rindo do seu grande feito. A visão dos meus assassinos é a ultima coisa que vejo antes de fechar os olhos e apagar...


Três horas da manhã



Abro meus olhos me sentindo um pouco estranha. Sobre mim, vejo um lindo felino de pelos escuros me observando atentamente. Ele aproxima seu focinho do meu rosto e desliza sua língua áspera sobre meus lábios cobertos por sangue. Meus olhos giram ao redor, e percebo que muitos gatos me cercavam. Alguns deles lambiam meus dedos, outros arranhavam minha pele. Um deles morde minha mão, cravando seus dentes bem fundos enquanto eu fecho os olhos e solto um gemido abafado. Então volto a abrir meus olhos e olho as pupilas dilatadas do felino a minha frente. Sinto como se algo invadisse meu corpo e tomasse conta dele. Ele sai de cima de mim, e me levanto devagar dobrando os joelhos e logo ficando de pé. Não sinto dor, não sinto frio, não sinto nada, apenas um desejo de correr o mais depressa possível sobre os telhados enquanto sinto o vento tocar meu rosto. Volto meus olhos para o topo do armazém e digo com um sorriso aberto:


– Parece que alguém não teve uma boa noite! –sinto o felino roçando em minha perna.

Me abaixo e o pego no colo, acaricio seus pelos macios e beijo seu focinho.

– Acho que temos trabalho a fazer não é? –digo enquanto ele me olha. – Primeiro precisamos de roupas novas! –olho minhas roupas rasgadas. – Vamos cuidar disso. Depois cuidaremos deles...

Deixo o bichano no chão, e desço de sobre as barras em passos leves e graciosos. Dirijo-me a saída enquanto meus novos amigos me seguem ao longo da rua escura e fria. Minha pele está intacta e eu me sinto livre como nunca. Subo as escadas de ferro de um prédio qualquer e corro pelos telhados como se meus pés sequer os tocassem. Do topo de um dos prédios avisto algo que chama minha atenção em uma vitrine de butique. Desço e caminho até estar diante do vidro da loja. Sorrio ao ver uma roupa de couro justa vestida de cor escarlate em um manequim.

– Hum! –ronrono como um de meus amiguinhos. – Acho que serve!

Dou alguns passos para trás então corro na direção do vidro e me lanço sobre o mesmo quebrando-o com o peso do meu corpo. Deitada sobre os cacos de vidro, eu me levanto enquanto os alarmes ressoam e retiro a roupa do manequim sem pressa, e visto-a após me livrar de minhas roupas rasgadas. Desço do balcão, e procuro algo mais. Encontro uma caixinha com luvas pretas e uso-as. Mais a frente em uma estante, um belo par de botas pretas longas que cobrem os joelhos chamam minha atenção. Roubo-as e calço-as. Depois saio da loja em passos lentos enquanto vejo as luzes das viaturas da policia se aproximando ao longo da rua atrás de mim. Viro a esquina e subo novamente até o telhado. Fico um pouco apenas para admirar aqueles tolos, me procurando dentro da loja usando suas armas primitivas. Depois decido seguir meu rumo outra vez. Arrombo a porta dos fundos de uma loja de artigos festivos e procuro algo para cobrir meu belo rosto. Encontro mais do que procurava. Junto com a linda e vistosa máscara com orelhinhas de gato, eu encontro um atraente chicote de couro preto. Saio da loja e decido procurar meus assassinos.

– Eu os farei pagar por cada crime que cometeram. –digo enquanto ando pela rua vazia.

Faço uma pequena parada em frente a uma relojoaria e decido pegar alguns suvenires. Joias, anéis, brincos, correntes, pulseiras de ouro, prata, pedras preciosas. Jogo tudo em uma sacola escura e saio. Vou até uma boate. Atravesso a pista enquanto todos me olham. Encaro os homens mais bonitos presentes, e me dirijo ao balcão. Sento-me e peço uma bebida.

– Retire todo álcool que você mistura nesse copinho de alumínio e sirva-me o que restar.

– Sem isso o que sobra é um copo de leite! –ri o barman.

– Então me sirva um copo bem cheio querido! –sorrio.

– Tá legal! –ele se afasta e prepara minha bebida.

Volto meu rosto para o lado e vejo um lindo homem de olhos castanhos escuros, quase negros me olhando enquanto bebe tequila, em um copo triangular com uma azeitona dentro.

– Perdeu alguma coisa? –digo colocando meu queixo sobre o meu ombro.

– ... –ele apenas sorri.

O barman deixa minha bebida no balcão e me encara com um sorriso divertido. Olho em seus olhos enquanto apanho meu copo de leite e bebo até a última gota. Limpo o fino bigode que se forma sobre meu lábio superior com minha língua e deixo o copo no balcão. Levanto-me, paro diante do gostosão do meu lado, e envolvo seu pescoço longo com meu braço e o puxo pra perto de mim beijando sua boca de um jeito sexy e provocante. Ele retribui enquanto toca minha cintura, então me afasto e passo a língua pelos meus lábios mostrando que sua boca satisfez meu paladar. Sorrio e me afasto deixando-o com cara de surpresa. Vou até a pista, movimento meu corpo no ritmo da música enquanto aliso minhas curvas naquela roupa apertada, e encaro o gatão do bar que não tira os olhos de mim. Depois saio da área central, e caminho até os fundos. Sinto alguém me tocar na cintura e me puxar pra si.

– Não devia perseguir uma garota! –digo olhando em seus olhos penetrantes.

– Quem é você? –diz ele sorrindo.

– Eu não tenho nome! –digo e o empurro contra a parede. – Mas pode me chamar de... Felina! –digo e passo minha língua ao redor dos lábios dele, e depois mordo seu queixo.

Ele me vira me prensando contra a parede, e leva seus dedinhos leves até minha máscara.

– Não se atreva! –digo rindo.

– Eu quero te ver...

– Uma garota jamais revela seus segredos no primeiro encontro! É contra as regras...

Ele me beija como se estivesse hipnotizado pelo som da minha voz, e aperta seu corpo másculo e pesado contra o meu. Desliza suas mãos pelas minhas pernas e me ergue contra a parede envolvendo minhas pernas ao redor do seu quadril. Mordo o lábio inferior dele e ele ringe os dentes sentindo gosto naquilo. Sinto seu membro rijo perturbando-me entre as pernas sem poder entrar por culpa da minha calça justa. Sorrio e então me afasto colocando meus pés no chão e digo tocando os lábios dele com meus dedos:

– Não esta noite querido!! Talvez amanhã...

Digo e me viro rumo ao beco.

– Eu vou te ver de novo? –diz ele.

– Eu te encontro! –me viro e digo.

Ele sorri, e o deixo para trás, mesmo desejando ficar. Mas não naquela noite, não antes de fazer o que eu tinha que fazer. Encontrar os homens que me mataram. Procuro por eles por toda a cidade em uma busca que leva horas. Encontro-os em um bar vagabundo bebendo com algumas prostitutas e se gabando por serem os machões. Invado o lugar e mais uma vez vejo todos me observando. Ando até sua mesa, e paro diante deles.

– Olá! –digo.

– Mas o que é isso? –diz o debochado que me viu cair. – É Halloween? –ele ri e eu também.

– Por que não tira essa máscara e se senta com agente gatinha? –diz o terceiro agarrado a uma mulher.

– Saiam... –digo para as mulheres. – Agora.

Elas apenas me encaram, e o homem que me empurrou do andaime diz:

– Quem você pensa que é?

– Eu? –digo colocando meu pé sobre a mesa e apanhando meu chicote preso a minhas costas. – Sou o seu pior pesadelo... Seu porco! –puxo meu chicote das costas e o envolvo ao redor do pescoço do cretino e puxo o mesmo sobre a mesa. – Você bebeu sua última dose...

Aperto o couro ao redor do pescoço do miserável enquanto o vejo tentando lutar. Ele desmaia pela falta de ar nos pulmões, e os outros dois se preparam para me atacar. Um deles retira uma faca da cintura e tenta me cortar. Uso o salto da minha bota para acertar sua cara, e perfuro seu rosto fazendo com que ele caia no choro. O segundo aponta uma arma para meu rosto. Eu afasto a mesma com minha mão, e torço o braço daquele até ver seus ossos atravessando a pele. Fico em pé sobre a mesa, e chuto o rosto do outro, fazendo com que ele caia no chão. Pulo sobre ele, e usou sua faca para cortar sua garganta. Levanto-me enquanto as mulheres gritam, e caminho graciosamente até o canalha caído do outro lado da mesa. Coloco o salto de minha bota sobre sua garganta e giro meu pé quebrando seu pescoço. Depois volto à mesa, envolvo as pernas do cretino que me assassinou e o arrasto para fora do bar. Subo até o telhado do prédio mais alto e o penduro de cabeça para baixo, do lado de fora do mesmo. Espero até que ele acorde e implore por sua vida miserável enquanto eu faço cócegas em seus pés com minhas unhas. Meus amigos felinos me cercam e observam, enquanto ronronam. Então uso uma faca para abrir o miserável desde os testículos até a boca e deixo ali, pendurado, sangrando feito um porco.

Sigo pelos telhados até estar bem longe. Observo a bela lua do topo de um Walt Dour. Depois decido voltar pra casa. Tiro minhas roupas, e as jogo em um baú junto com o saco de joias. Jogo-me no sofá e durmo rodeada por alguns amiguinhos felinos. Acordo apenas na manhã seguinte, me sentindo um pouco tonta, e confusa. Ando até o banheiro e vejo um recado meu escrito com batom vermelho. “Não olhe dentro do baú”. Curiosa, foi exatamente isso que fiz. Ao abrir o mesmo, me deparo com um saco cheio de joias. Ligo a TV e descubro que uma relojoaria famosa fora assaltada durante a noite, assim como uma butique e uma lojinha de artigos de festa a fantasia. Olho para o baú e retiro de dentro dele uma máscara de gato.

– Eu fiz isso? –me pergunto.

Vejo um lindo gatinho se esfregando em mim e o acaricio.

– Sim! Eu me lembro! –sorrio satisfeita.

Volto a olhar a TV e vejo um lindo conhecido, de olhos castanhos escuros e barba por fazer respondendo as perguntas de uma repórter.

– Ainda não sabemos quem foi o responsável pelos roubos e nem se isso tem alguma ligação com os assassinatos do outro lado da cidade. Apreciaria se a imprensa nos deixasse fazer nosso trabalho... –dito isso ele se afasta.

Sorrio, com meu gatinho no colo.

– Acho que faremos uma vizita a alguém hoje à noite! –digo beijando seus pelos.

Quando a noite chega, eu me visto novamente com minha roupa justa, e saio pela janela. Vago pelos telhados até chegar a um prédio em particular. Subo as escadas de ferro do lado de fora e entro pela janela. O apartamento estava escuro, então caminho até a geladeira, bebo uma caixa de leite geladinho e depois volto para a sala. Sento-me em uma poltrona e espero. Alguém abre a porta, deixa as chaves, o distintivo e as algemas sobre uma mesa perto da porta e liga a luz.

– Boa noite detetive! –digo quando ele me olha surpreso.

– Como entrou aqui? –diz franzindo a testa.

– Deveria manter as janelas trancadas! –digo ao me levantar e ando em sua direção.

– Como me encontrou? –diz tirando a jaqueta de couro.

– Eu tenho um bom faro! –aponto pro meu nariz.

Caminho até estar diante dele, e então toco seu peito com minhas unhas. Abro os botões da sua camisa, enquanto ele me olha em silencio. Aproximo meus lábios de seu peito nu, e os toco. Desço mais minha boca enquanto abro o zíper de sua calça. Abaixo as mesmas deixando o nu diante dos meus olhos. Sorrio ao ver o objeto do meu desejo bem diante do meu rosto, então o toco suavemente levando-o a minha boca. Ouço a voz do detetive gemendo enquanto deslizo minha língua ao redor do seu membro, então me levanto e envolvo meus braços ao redor do seu pescoço e o beijo. O detetive me pega em seu colo, e me deita no sofá tirando minha roupa rapidamente. Já nus, ele me invade com aquela maravilha rija e se move entre minhas pernas de modo a me fazer gemer por ele. O que começamos na sala, acaba no quarto sobre a cama dele. Cansados nos deitamos um ao lado do outro. Na escuridão do cômodo pude tirar minha máscara, sem que ele me visse.

– Me diga seu nome! –diz ele cansado ao meu lado enquanto acaricio seu peito.

– Nomes não são importantes! –sorrio.

– É importante pra mim... –responde.

Eu sorrio me ergo e o beijo. Depois me levanto, me visto e digo:

– Tem um presente pra você embaixo da cama!

– Aonde você vai? –ele diz e se vira para acender a luz do abajur.

Saio do quarto antes que ele note e fujo pela janela.



POVS do Detetive






Quando acendo a luz ela já não está mais no meu quarto. Levanto-me e procuro embaixo da cama. Encontro um saco preto de veludo repleto de joias, de todo tipo. Bato meu punho contra a cama e digo:





– Mas que...


Estive o tempo todo com a ladra das joias. A possível responsável pelas mortes de três bandidos, e estupradores mais procurados de Gotham City, e a deixe escapar. Sabia que ela não ia voltar. Aquela era uma despedida. Duvido que voltaria a vê-la depois daquela noite. Ainda assim, sabendo dos seus crimes, eu queria agradecer. Afinal, apenas uma garota nos livrou de um problema que um departamento inteiro não conseguiu por fim em dez anos. Acabei por sorrir da minha incompetência.



POVs Mulher Gato






Corro todas as noites pelos telhados mais altos, dos prédios de Gotham City com um único intuito: Caçar os filhos da mãe, que ousarem perturbar a tranquilidade da minha cidade. Eles estão por aí, em cada beco, em cada ruela escura e fria a espreita de uma nova vítima. Mas agora eles tinham uma justiceira pronta para punir cada um deles. Selina Kylie morreu naquela noite, nos fundos daquele armazém abandonado por que não havia heróis para salvá-la. Mas a partir desta noite, Gotham City ganha uma nova sentinela, e cada ladrão, estuprador, assassino e agressor terá um novo nome a temer... O nome da mulher mascarada, a MULHER GATO.



FIC: Like A Bad Star

http://fanfiction.com.br/historia/228562/Like_A_Bad_Star/



My love

Beauty Fades when she dies, in a red dress and alone

But it was the best times and your right to love him

and your right to want to

Close the door and locked me in break the key and takes all bloody of my veins



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Notas finais do capítulo

mereço reviews???
—Musica do final: IN A RED DRESS AND ALONE - EVANS BLUE
—Clique no link para ser direcionado a fic que inspirou esta one