You Belong With Me escrita por SeriesFanatic


Capítulo 7
Blackjack: o conselheiro amoroso




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Blackjack estava com muita saudade de Percy. Ele gostava de Dylan e Tyson, e Dylan levava bons torrões de açúcar para ele e com mais frequência que Percy, porém foi o lesado do Jackson que o salvou do exército de Luke. Blackjack e Percy já viveram tantas aventuras que o pégaso se sentia o cavalo do Zorro. Era legal estar levando ele e seus amigos para uma missão, como nos velhos tempos, mas Percy estava estranho. Ignorava tudo que ele falava e disse friamente que não queria mais ser chamado de chefe. Thalia como sempre estava com medo, Nico e Clarisse dormiam feito anjos nos colos de seus pégasos enquanto Annabeth tinha a velha expressão que Blackjack tanto conhecia: pensando excessivamente. Deveria ser algo normal dos filhos de Atena. Ele não era muito fã da galera do chalé 6, mas adorava Annabeth. O ranking de favoritismo dele era 1º Percy, 2º Annabeth, 3º Dylan e por último Tyson (por causa do peso). Ele até podia incluir Rachel na lista, pois gostava dela, sempre lhe levava maçãs gostosas, mas a ruiva o sequestrou há dois anos, o que fez com que Blackjack não a colocasse na lista.

“Tudo bem chefe?” perguntou Blackjack.

“Pela milésima vez Blackjack, não, não tá tudo bem. E pare de me chamar de chefe!”

“Pode se abrir comigo! Sou eu! Seu fiel amigo Blackjack para todas as horas”

Percy bufou, claramente não queria conversar, muito menos com um pégaso e com toda certeza não queria que os amigos ouvissem, pois estava conversando por pensamento.

“Senti sua falta chefe.”

“Pelos deuses Blackjack! Você parece Apolo quando Ártemis diz que não quer que ele a chame de mana!” exclamou Percy.

Blackjack se sentiu ofendido, se ao menos fosse comparado com Poseidon, que criou os cavalos, ou com Zeus, deus do céu... mas com Apolo? Logo o deus do sol? O sol que machucava os olhos dele de vez em quando? Mancada essa, Percy.

“Sei que tem algo de errado com você chefe, pode se abrir! Vamos lá! Doutor Blackjack está aqui para lhe ajudar.”

Percy franziu a testa, Blackjack estava dando uma de psicólogo? Era só o que faltava. Então viu Thalia pegar no sono. Annabeth parecia extremamente concentrada em seus pensamentos. Por mais raiva que sentisse, por mais que a vontade fosse de bater na loira, seu cérebro mandava Percy ficar quieto, porque seu coração não estava raciocinando direito. Ele bufou, não sabia mais o que pensar, estava cansado de tudo.

“Blackjack, se eu te contar, você promete não contar a ninguém? Nem a Dylan ou a Tyson?”

“PODE DEIXAR CHEFE! Juro pelo rio Estinge!”

Percy não sabia se promessas feitas por telepatia entre um meio-sangue e um cavalo valiam de alguma coisa, mas era melhor que nada.

“Eu me sinto um lixo, incapaz, como se... se tudo que eu tivesse feito nos últimos anos não tivessem servido para nada. Luke, Bianca, Zöe, Ethan, Silena, Beckendorf... eles foram heróis, Blackjack, não eu.” pensou Percy cabisbaixo.

“Mas chefe, você É um herói! Você deu a adaga para Luke, confiou nele. Lutou bravamente ao lado de Beckendorf, eu lembro bem disso! Zöe, Bianca, Silena e Ethan fizeram suas escolhas. Eles foram heróis SIM, mas você também é.”

“Por que hein? Porque sou filho do deus do mar? Neto do Senhor do Tempo? Isso é só sangue e olhe que os Olimpianos nem tem DNA!”

“Você recuperou o raio mestre de Zeus, lutou com Ares em Los Angeles e sobreviveu. Já foi o que? Duas ou três vezes para o Mundo Inferior e saiu de lá vivo. Chefe, você não tem medo de enfrentar nem o senhor dos mortos, nem a senhora dos deuses e nem o deus da guerra!”

“Isso só prova que eu sou estúpido isso sim.”

“Não chefe, isso prova coragem! Você navegou pelo mar de monstros atrás de um amigo, salvou a vida de Thalia com o Velocino. Salvou A MINHA VIDA! Segurou o céu por Ártemis, resgatou Annabeth. Nunca desistiu de Nico e não teve medo de enfrentar Atena, mesmo isso sim sendo burrice. Entrou no labirinto de Dédalo várias vezes para salvar o acampamento, lutou bravamente para salvar o lar dos semideuses. Lutou contra o Rei dos Titãs pessoalmente umas duas vezes, liderou a proteção ao Olimpo e ainda desistiu da imortalidade para que os deuses menores e Hades fossem reconhecidos, para que as futuras gerações de meios-sangues tivessem um lugar no CBH. Chefe, se isso não for ser um herói, então eu acho que os donos dos dicionários precisam rever tal conceito.”

Percy ficou em silêncio, ele nunca ouviu Blackjack dar um discurso tão grande assim. Terminou pegando no sono e teve sorte de não sonhar, acordou com Annabeth conversando com Thalia, mas fingiu que estava dormindo só para poder espionar a conversa.

– Thalia, por favor, me conta. – insistia Annabeth.

– Não. – respondeu Thalia séria.

– Então, ao menos, me diz por que você e Luke nunca me contaram sobre esse monstro? O que é que os leucrotas têm de tão especial que você e ele nunca mencionaram?!

Apesar da expressão séria, Thalia parecia que ia vomitar (por causa da altura). Percy olhou para baixou e conseguiu ao menos ter uma ideia de que estado eles estavam, com toda certeza já haviam passado da Pensilvânia. Percy achava que estavam sobrevoando a Virgínia Ocidental, mas não tinha certeza; já era fim de tarde e sua barriga roncava de fome.

– Luke me fez prometer nunca falar sobre isso Annabeth, entenda, por favor. – disse Thalia séria.

– Não, não entendo. Posso até respeitar os desejos dele, mas não entendo. – disse Annabeth com raiva.

“Er... chefe? Podemos pousar? Os rapazes e eu estamos cansados e com fome!” disse Blackjack.

“Ah... claro. Agora cuidado com o pouso, lembre-se que Thalia tem medo de altura, é melhor ir devagar.”

“Pode deixar.”

Nico e Clarisse só acordaram por causa do pouso. Pousaram numa floresta que Thalia conhecia muito bem, então foi fácil montar acampamento, mas alguém teria que ir caçar, já que, segundo a filha de Zeus, não havia civilização perto.

– Pode deixar. – disse Clarisse pegando sua lança.

– Não acho isso irá ferir um animal, um monstro talvez, mas um animal não. – disse Annabeth bocejando.

– Eu trouxe arco e flechas, dá para matar um cervo ou coisa parecida. – disse Thalia. – Nico, Clarisse... me acompanham?

– Claro! – exclamou Clarisse.

– Mas eu quero voltar a dormir. – disse Nico.


Clarisse então deu um chute “de leve” na perna dele que terminou indo, enquanto Percy conversava com os pégasos, Annabeth terminou de arrumar a segunda barraca. Daria para ela, Clarisse e Thalia passaram a noite, era meio apertado, mas era melhor que nada. A barraca de Nico e Percy só cabia uma pessoa e meia dentro, o que fez Annabeth se perguntar quem tinha escolhido as barracas. Tyson podia ser grande, mas tinha noção de espaço.

“Vá falar com ela, chefe.”

“Não enche Blackjack.”

“Deixe se ser covarde! O Percy Jackson que eu conheço é lesado, não covarde.”

“Acontece que eu não sou mais o Percy Jackson que você conheceu. Eu mudei.”

“Tô vendo. Tá covarde, rebelde, depressivo e tomando esteroides.” Brincou Blackjack.

“Eu não tomo esteroides, Blackjack, eu zelo pela minha saúde tá legal. Acontece que eu não fazia muita coisa no reino do meu pai, então eu ia ou malhar ou ler.”

“Ler? Sério?”

“É. Eu tinha uma coleção com muitas histórias em quadrinhos lá, tá legal.”

“Ah sim, histórias em quadrinhos. Esse é o Percy que eu conheço.”

“É Perseus. E eu leio! Contanto que seja em grego.”

“Histórias em quadrinhos em grego... interessante! Mas isso não vem ao caso, chefe. Vá falar com ela!”

“Não.”

“Por que não?”

“Por que não Blackjack!”

“Por que não, não é resposta, chefe.”

– ARGH! – gritou Percy.

Annabeth pensou em sair da cabana e ver como ele estava, mas algo a impediu. Percy tinha uma caneta que virava espada e ela só tinha uma adaga, podia ser uma EXCELENTE guerreia e conhecer os movimentos dele extremamente bem, ao ponto de confiar cegamente nele durante uma luta. Mas a dor nos olhos de Percy, a forma como ele falava e a raiva que ele emanava, fez Annabeth temer um pouco por sua vida. Podia estar exagerando, mas ainda assim...

“Deixa de ser lesado chefe, vai lá, fala com ela.”

“E de dizer o que hein? Obrigado por ter arruinado com a minha vida?!”

“Ah qual é chefe...”.

– Blackjack, PARA DE ME CHAMAR DE CHEFE! – explodiu Percy.

– Tudo bem? – disse Nico voltando ao acampamento, ele segurava algumas frutas.

– Só Blackjack me irritando. – disse Percy passando a mão pelo rosto. – Cadê as meninas?

– Vindo pra cá com os cinco coelhos que acharam. – disse Nico dando de ombro. – Não sou fã de matar pessoas ou animais, monstros são diferentes, mas precisamos comer.

Thalia e Clarisse voltaram com cinco coelhos; enquanto Percy e Clarisse tiravam as peles, Thalia cuidou da fogueira, enquanto Nico e Annabeth descascaram as mangas para todos comerem. O jantar foi calmo. Calmo até demais. Ninguém disse uma palavra, Blackjack e os pégasos ficaram quietos comendo as maçãs que Nico trouxe. Clarisse concordou em pegar o primeiro turno, o que foi bom para Thalia e Annabeth, que tiveram mais espaço na barraca. Nico e Percy quase que se chutavam para conseguir um pouco de espaço, mas pegaram logo no sono. No sonho, Percy estava no lago de canoagem, feliz da vida. Mas quase virou a canoa quando notou que usava somente a camisa do acampamento, meias e uma cueca dos Vingadores.

“AH!” ele gritou.

“Calma.” Disse uma voz conhecida.

Percy olhou para a outra extremidade da canoa e viu Silena. Linda como sempre, usando um short, camisa do acampamento e uma maquiagem leve.

“Silena.”

“Olá Percy.” Ela sorriu.

“Oi... er... como você está? E... o Beckendorf?”

Silena deu um sorriso travesso, os cabelos estavam soltos e dançavam com a brisa quente na tarde de verão.

“Sempre sendo um fofo. Eu estou bem Percy. E o Charlie também.”

“Hades...?”

“Minha mãe disse que compraria briga com ele se eu não fosse para o Elísios. E Charlie morreu como um herói.”

“Ah... Hades tem medo de Afrodite?” estranhou Percy.

“Ora, claro que não” ela deu um sorriso alegre. Silena parecida um raio de sol de tanta felicidade. “Vim porque precisamos conversar Percy. Preciso de um favor seu.”

Ele querida dizer: “Meu nome é Perseus”. Ou: “Pera, se Hades não tem medo de Afrodite, então você tá nos Campos de Punições ou no Elísios?” Mas o sorriso de Silena era tão radiante e ela parecia tão em paz, que ele achou melhor apenas concordar com a cabeça. Ela continuava do jeito que ele lembrava: doce, feliz, com aquele olhar caprichoso; era como fosse tudo real e não um sonho, como se não fosse o fantasma dela e sim a verdadeira Silena. No fundo, Percy achou bom que fosse um sonho, assim ela não o veria de cueca.

“Favor?”

“Sim. Esse leucrota... tem medo de que ele ataque um de meus irmãos.”

“Como você sabe?”

“Duh! 17 meios-sangues mortos. Tá legal que a maioria ainda eram bebês... tipo uns dez eram bebês, mas os que não eram filhos de Zeus tinham alguns anos. O irmão de Clarisse foi bem útil, ele sabia que o pai era Ares. Ah e por favor, diga a ela que o menino atingiu o Elísios.”

“Pode deixar. E qual é o favor?”

“Tem uma irmã minha, ela mora em Los Angeles. Seu nome é Piper, o pai dela é ator, seu nome é Tristan McLean.”

“Tristan McLean como O Tristan McLean do filme O Rei de Esparta ou coisa parecida?”

“Sim.” Ela riu. “Esse mesmo. Por favor, Percy, ela é a única irmã minha que não foi levada ao acampamento, não tem idade ainda.”

“Quantos anos ela tem?”

“14 eu acho. Afrodite já havia falado com Quíron para mandar um sátiro atrás dela, mas com essa história do leucrota, Piper está em LA com o tal sátiro, sem poder ir ao acampamento.”

“Ah... tá legal. Los Angeles é caminho.”

“Obrigada Percy.” Ela deu um sorriso ainda mais feliz. “Ah, Charlie mandou dizer que está orgulhoso de você, por ter salvo o Olimpo. E Zöe também, assim como eu.”

“Er... por nada” disse ele sem jeito.

O sonho começou a tremeluzir, Percy estava acordando.

“Mais uma coisa Percy, seu Pégaso está certo, deixe de ser lesado e vá falar com Annabeth” piscou Silena.

Ele acordou com Nico o chutando, ele se remexia muito enquanto dormia. Percy voltou a dormir, mas não sonhou. Acordou duas horas depois com Thalia chamando-o para fazer a vigília. Era quase quatro da manhã quando Nico acordou pra rendê-lo, mas ao invés de dormir, Percy decidiu ir pegar umas frutas, a mata só tinha manga e maçã, o que era ótimo para os pégasos. Deu todas as maçãs que conseguiu para eles e tentou caçar alguma coisa a mais para o grupo, mas só conseguiu atirar e acertar dois pássaros, Apolo não devia estar de bom humor para distribuir benção, muito menos Ártemis. Depois que todos comeram, Percy contou do sonho, Clarisse segurou as lágrimas ao saber que sua amiga estava no Elísios feliz com Beckendorf. Thalia não era fã de Zöe, mas gostou da notícia. Percy não teve coragem de dizer que talvez Silena não estivesse no Elísios, mas a felicidade no rosto de Clarisse foi tanta que ele preferiu ficar quieto.

– Piper McLean? Sério? – disse Nico. – Que tipo de nome é esse?

Clarisse riu.

– Olha o respeito moleque. – brincou Thalia.

– Bem, ao menos os deuses estão mantendo a promessa. Afrodite reconheceu Piper, porém o que está impedindo que ela chegue ao Acampamento Meio-Sangue é o leucrota. – disse Annabeth.

– Vamos resgatá-la! – exclamou Clarisse. – Por Silena!

– Podemos terminar de tomar café primeiro? – disse Nico.

– No ritmo que estamos... demoraremos até sábado para chegar a Califórnia. Daqui que cheguemos a Los Angeles ou San Francisco... – disse Annabeth fazendo os cálculos. – Boa coisa não vai acontecer.

– Leucrotas são rápidos. A essa altura ele já tá na metade do país. – disse Thalia séria.

– Precisamos de um meio de transporte mais eficiente. – disse Percy.

“EI!” gritou Blackjack.

– Nada contra você e seus amigos, Blackjack, mas precisamos chegar lá de urgência. – acrescentou Percy.

– Bem... – disse Nico.

– Fala logo di Angelo. – disse Clarisse.

– Poderíamos chamar a Sra. O’Leary. Eu não consigo andar nas sombras com mais de uma companhia, mas acho que ela pode levar vocês enquanto eu vou sozinho. – sugeriu Nico.

– Taí, boa ideia! – disse Annabeth.

– Só tá se esquecendo de uma coisa, senhor dos fantasmas, não temos como chamar a Sra. O’Leary. – disse Percy.

– Ah, deixa isso comigo. – sorriu Nico.

Thalia e Annabeth se entreolharam. Enquanto Nico foi fazer sabe-se lá o que para chamar Sra. O’Leary. Percy então achou um pequeno riacho e resolveu tomar um banho e pensar. Sorte que ele pegou umas roupas na caça de Sally, incluindo uma sunga e ficou lá meditando sobre o que Silena disse sobre Blackjack estar certo.

“Ei Chefe.” Chamou Blackjack colocando a cabeça na água.

“QUE SUSTO!” gritou Percy.

“Er... desculpa. Eu vim beber um pouco d’água, estava com sede!”

“Tudo bem Blackjack” disse Percy fechando os olhos.

“Ei Guido, vem cá, a água tá bem fria! Tá uma delícia!” disse Blackjack.

Guido, o pégaso que estava levando Annabeth, também foi beber água.

“Sabe Guido, eu tentei dizer pro chefe que ele tem que ir falar com a Annabeth, tomar alguma atitude sabe?! E não ficar aí com a cara emburrada.”

“Vai terminar morrendo sozinho e amargurado” disse Guido.

“Sério? Terapia de pégasos?” disse Percy.

“Viu Guido, eu disse que ele estava sendo grosso.” Disse Blackjack.

“Nós pégasos não gostamos de grosseria.” Disse Guido.

Percy saiu da água e caminhou até suas coisas, colocou a sunga molhada na mochila e já estava pegando a cueca quando Nico chegou.

– Ei cara, vem. Sra. O’Leary já está aqui. – disse ele. – Mas é melhor ao menos vestir a cueca, lembre-se que Thalia é uma virgem eterna e que Clarisse tá noiva. – brincou.

Percy atirou uma pedra pequena nele, que saiu correndo de volta a clareira onde estava o acampamento.

“Chefe, deixe de raiva, faz mal ao coração. Vá falar com ela.”

– Não enche Blackjack.

Percy voltou a clareira e Sra. O’Leary quase o matou com o pulo que deu, ficou lambendo tanto Percy que ele teve de voltar para o riacho para tirar a baba de cachorro. Ele agradeceu aos pégasos pela carona assim como os demais.

“Que Afrodite os abençoe!” disse Blackjack antes de levantar voo.

Percy montou em Sra. O’Leary, Thalia estava atrás dele, seguida por Annabeth.

– Ah... Clarisse? – chamou Percy.

– Eu vou com o Nico. Ele disse que consegue levar uma pessoa. Vamos para Los Angeles resgatar Piper. – disse ela.

– Mas como vão voltar para o acampamento? – perguntou Percy.

– Ela pode nos ajudar ou a colocaremos no táxi das Irmãs Cinzenta. Os deuses as obrigaram a abrangerem a área de circulação até essas história dos leucrotas acabar. Depois que Piper e o tal sátiro estiverem a salvo, encontraremos vocês em San Francisco. – disse Nico.

– Gente qual é, não temos nem certeza se iremos ou não salvar esse meio-irmão da Thalia. E mesmos se salvarmos... irmos com um bebê e uma inexperiente atrás do leucrota e do semideus que o controla... isso não vai dar certo. – disse Percy.

– Não temos escolha Percy. Pode não ser um bom plano, mas só assim conseguiremos salvar meu irmão e Piper. – disse Thalia.

– E tem mais, Thalia do jeito que é maternal, vai terminar movendo montanhas para salvar o bebê. – zombou Nico.

Thalia pegou uma manga que estava perto dela e jogou nele.

– Qual é? Hoje é o dia oficial de jogar coisas no Nico é? – brincou.

– Vemos vocês em San Francisco. – disse Clarisse.

Ela e Nico entraram na sombra de uma árvore.

– Thalia, conte logo o resto do plano. Você disse que só ia falar depois que eles fossem. – disse Annabeth.

– Zeus disse que o tal semideus que está controlando o leucrota mora em San Francisco. – admitiu Thalia séria.

– Então você não tem um irmão lá? – perguntou Percy.

– Tenho. Mais ai é que tá, Apolo estava no Olimpo quando eu voltei, ele disse que o semideus irá tentar matar meu irmão pessoalmente, sem a ajuda do monstro. – disse Thalia triste.

– Por quê? O que esse seu irmão tem de tão especial? – perguntou Percy.

– Não sei. – disse Thalia, mas Annabeth pode ver que ela estava mentindo.

– Zeus ao menos disse onde seu irmão mora? Ou o nome dele? – perguntou Annabeth.

– Já disse o endereço para Sra. O’Leary. – disse Thalia.

– E o nome dele é qual? – perguntou Percy.

– Jason. O nome dele é Jason Grace. – disse Thalia triste.

E a sra. O’Leary partiu em direção a sombra.


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Notas finais do capítulo

Obrigada a Leeh Spears que recomendou a fic!