You Belong With Me escrita por SeriesFanatic


Capítulo 6
Os reencontros




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Annabeth queria saber por que tártaros Clarisse e Thalia estavam demorando tanto. Nico continuava brincando com uma pedra no cais, enquanto Tyson estava submerso. Os “peixes pôneis” brincavam com algumas algas na superfície. Ela passou as mãos pelos braços a fim de se aquecer.

– Quer meu casaco? – Nico ofereceu.

– Ah não, obrigada. – respondeu dando um sorriso.

Ele voltou a brincar com a pedra, enquanto Annabeth fitava o mar, não sabia o quanto Percy tinha mudado, mas sentia-se muito ansiosa em vê-lo e ver suas mudanças; quanto mais tempo Tyson passava debaixo d’água, mais rápido o coração dela batia. Mesmo com frio, Annabeth começou a suar, principalmente nas mãos, os pelos de seus braços arrepiaram e não foi por causa da corrente de ar que passou por eles. Tyson surgiu nadando ao lado de um golfinho, Dylan segurava nas barbatanas do mamífero com uma cara de cansaço e logo atrás deles estava Percy. Ele só tinha a cabeça para fora da água, mas Annabeth notou que o cabelo dele cresceu muito, estava meio rebelde igual ao de Nico e ainda era aquele preto lindo que ela gostava.

– Percy! – Nico exclamou ao vê-lo. – Ah... o que aconteceu com ele?

– Tá exausto, tadinho. – Tyson disse saindo do mar e subindo no cais, pegando Dylan nos braços. – Nadou muito.

– Ambrósia. – Dylan pediu, ele tinha uma cara péssima.

Percy continuou na água, apenas fitando o irmão, fazendo de tudo para não olhar para Annabeth, que o encarava com um sorriso fraco no rosto. Sabe o vídeo clipe Firework da Katy Perry? Pronto, o coração de Annabeth estava igual aqueles fogos de artificio. Nico pegou um pouco de ambrósia na mochila de Tyson e deu para o menino, que parecia ter se afogado, pois a cor de sua pele era igual à de vítimas de afogamento.

– Ele precisa descansar. – disse Nico. – E muito.

– Maninho. – Tyson choramingou.

Dylan deu um sorriso e pegou no sono. Nico não sabia qual era a distância da costa de Nova Iorque até o reino de Poseidon, mas a julgar pela cara de morto do menino, perto é que não era. Ele também notou uns arranhões no pescoço do garoto, que só podia significar que ele tinha lutado o que com toda certeza fez com que ele se cansasse mais rápido.

– Dylan?! – Thalia exclamou. – PERCY! – gritou.

– O que aconteceu com ele? – Clarisse perguntou.

As duas seguravam no total quatro sacolas de compras, Clarisse segurava de roupas masculinas e Thalia femininas.

– Tá cansaço, nadou muito. – disse Tyson.

– Acha que consegue voltar logo para o acampamento? – Clarisse perguntou.

– Consigo, só não sei se Quíron vai ficar de bom humor. – Tyson respondeu.

– Se Zeus, tecnicamente, nos deu "benção" para essa “missão” então é porque vocês não terão problemas com Quíron. – Thalia tentou animá-los.

– É sério? – Nico franziu a testa.

– Não. Mas é melhor vocês irem logo pro acampamento, falem com Will ou alguém do chalé sete antes de falarem com Quíron. – Thalia orientou.

– E lembrem-se, tirando Grover, Chris e Juníper, mais ninguém pode saber do plano! – Clarisse os censurou com os olhos.

– Mas Annabeth é ninguém e ela sabe do plano. – Tyson sorriu.

Nico franziu o cenho, Clarisse o fuzilou com o olhar, pois se lembrava da história, Thalia não entendeu, mas preferiu ficar calada. Tyson encolheu os ombros com o olhar de Clarisse e voltou para o mar, montado em Arco-Íris, fazendo o percurso para o Acampamento Meio-Sangue. Nico então encarou Thalia, que encarou Percy. Percy fitava Clarisse, que olhava para Annabeth que tentava disfarçar que estava admirando Percy (tipo filme de adolescente retardado).

– Ô Ariel, vai sair da água não? Teremos de seguir por terra. – Clarisse disse para Percy.

– É Perseus, La Rue. E eu não estou com humor para brincadeirinhas. – Percy disse sério.

– Ui Perseus, o salvar do Olimpo! – Clarisse zombou. – Que medo!

Percy fez uma cara de nojo e Annabeth notou isso. O rosto dele estava diferente, assim como a voz e até o comportamento. Aquele não era o Cabeça de Alga, o corpo poderia ser o mesmo, mas não era ele.

– Ah Perseus, sai logo daí tá ok?! Você e Annabeth precisam se trocar para podermos seguir viagem. – Thalia interviu antes que rolasse briga.

– Jogue as roupas na água que eu me viro. – Percy cruzou os braços.

– Ah...?! – as meninas estranharam.

– Eu estou com um rabo de peixe, não posso me transformar de volta ao normal fora d’água. – Percy falou como se fosse bem óbvio.

Clarisse franziu o cenho, ela notou que Percy estava diferente da mesma forma que Nico e Annabeth notaram. Ela tirou as roupas da sacola e jogou no mar, Percy mergulhou e uma luz azul clara pode ser vista pelos meios-sangues, logo Percy subiu pela escada e ficou de frente para os amigos. Usava uma calça jeans azul escura, tênis All Star pretos, uma camisa lisa branca e um casaco azul escuro com capuz. O cabelo grande dele deixou Nico se perguntando quando foi a última vez que o primo havia tirado um tempo para cuidar de si. Sabe, banho, cortar o cabelo, aparar as unhas, escovar os dentes. Algo que os semideuses em missão não fazem, mas para alguém que teve dez meses de “férias” no mar...

– Tá se sentindo bem cara? – Nico perguntou a Percy.

– Não. E não me chame de cara. – ele respondeu frio.

– Tá ok... – Thalia exclamou. – Toma Annabeth. Clarisse viu um banheiro químico perto daqui, é nojento, mas é melhor que nada.

Annabeth pegou a sacola e sem dizer nada, foi com Clarisse trocar de roupa. Percy ficou encarando a ex, a forma como ela andava era tão... sexy. Estava perfeita com aquela túnica que lhe ressaltava a cor dos olhos, o cabelo loiro com fios de ouro deixavam a Sabidinha ainda mais linda que o habitual. Percy não estava acostumado a ver Annabeth com pulseiras, mas tinha que admitir: caiam bem nela. Em uma frase: a loira estava sexy e extremamente bonita, tão bonita que nem Afrodite superaria. Ao menos ao gosto dele. Mas tinha tanta raiva de Annabeth, que preferiu fazer cara feia. Mas... por Afrodite, como ela conseguia ser tão bela?

– Ei Percy, quer conversar? – Thalia perguntou, ela desejava que ele dissesse não, pois não era muito fã de conversa, mas sabia que alguém teria que conversar com ele.

– Não. – ele disse sério.

Sentou no chão e ficou encarando o mar. Nico e Thalia se entreolharam. Logo Clarisse e Annabeth voltaram, ela usava uma calça jeans azul, com uma blusa de manga compridas vermelha por debaixo de uma camisa sem manga branca escrito ROCK REVOLUTION, tinha uma jaqueta vermelha amarrada na cintura e um par de tênis esportivos no pé. Thalia usava uma calça cinza justa, a camisa do acampamento, um par de botas pretas sem salto e um casaco cinza e um hair band cinza, parecia que estava em uma caçada para Ártemis. Nico usava uma bermuda comprida preta, uma camisa roxa com um logo de uma banda de rock e seu casaco de aviador. Clarisse usava uma calça jeans folgada, tênis esportivos, a camisa do acampamento, uma jaqueta marrom e uma bandana vermelho sangue amarrado na testa.

– Então, qual é o primeiro passo? – Nico perguntou.

– Er... não sei. Como se rastreia um leucrota? – disse Clarisse.

– Acho que não tem como. – Thalia parecia frustrada.

Annabeth então contou sua teoria, Thalia num momento de raiva fez uma pequena nuvem soltar um raio no mar, mas terminou se acalmando, Clarisse queria bater em alguém e Percy apenas continuava fitando o mar.

– AQUELA VACA! UM IRMÃO MEU MORREU NESSA HISTÓRIA! – Clarisse gritou.

– Aquele menino no norte do Maine era seu irmão? – perguntou Nico.

– Era. – ela disse pesadamente. – Lewis Warren. Tinha sete anos. – cerrou os punhos.

– Iremos vingá-lo, Clarisse. Prometo. – disse Annabeth. – Mas primeiro temos que descobrir como seguir esse monstro. Ele corre muito rápido.

– GPS? – Nico brincou recebendo um olhar de desaprovação de Thalia.

– Por que vocês simplesmente não pegam o táxi das Irmãs Cinzenta e vão atrás do monstro. – Percy sugeriu.

Os quatro se encararam, era uma péssima ideia, talvez o Percy lesado de sempre não tivesse mudado tanto.

– Alguém lembra as palavras exatas da profecia? – Clarisse massageou as têmporas.

– Campistas e Caçadoras o monstro temível perseguirão, O Javali, a Águia e o senhor dos mortos uma atitude tomarão, Mar e Sabedoria juntos novamente terão que trabalhar, Com o fim da vingança do pavão, a pomba os presenteará. Uma nova aventura sem rumo irá surgir, Pelas mãos do filho do ladrão um irá partir. – disse Percy.

– Desde quando você tem memória, Cabeça de Alga? – Thalia zombou.

– Meu nome é Perseus. – ele disse com raiva.

– Ah... tá legal... – Nico disse sarcástico. – As três primeiras frases já foram. E graças a Annabeth, sabemos que a vingança do Pavão, ou de Hera, é por causa dos meios-sangues filhos de Zeus.

– Acham que devemos voltar ao Olimpo e falar com Zeus? Ver onde mora outro filho dele? – Clarisse perguntou.

– Taí, não é má ideia. – disse Nico.

– Tive uma ideia melhor. – Thalia disse olhando para Percy. – Vão ao apartamento de Sally, ela deve estar doida para ver o filho. Eu vou falar com meu pai, tem algo meio pessoal para falar com ele sobre essa história.

– Thalia sabemos que foram dez dos seus irmãos, mas somos seus amigos... – Annabeth tentou não ser rudo.

– Obrigada, mas é algo que só diz respeito ao meu pai, a mim e minha mãe. – Thalia disse séria.

A expressão no rosto dela deixou Annabeth preocupada, o que mais Thalia não lhe contou? Por que Luke nunca mencionou esse tão monstro, o leucrota? Nem Thalia. E pela cara da garota, ela estava escondendo outra coisa e Annabeth sabia quando Thalia mentia. Percy nem fez questão ou reclamou da ideia de irem para casa de sua mãe, o que deixou Nico preocupado, Percy parecia o mesmo zumbi do ano passado. Enquanto Clarisse estava tentando chamar um táxi comum para irem à casa de Sally e Paul, Nico ficou tentando puxar conversa com Percy, enquanto Annabeth tentou arrancar alguma informação de Thalia.

– É assunto de família. – Thalia disse séria.

– Você é minha tia. Desembucha.

Uma pequena tempestade se formou nos olhos da filha de Zeus e Annabeth achou melhor deixar pra lá. Thalia caminhou até o Empire State enquanto os demais seguiram até a casa de Sally. Nico bateu na porta, quem abriu foi Paul. Ele usava uma calça formal marrom, com uma camisa xadrez laranja e um suéter amarelo por cima, estava até engraçado.

– MEUS DEUSES! PERCY! – Paul gritou abraçando o rapaz.

– Oi Paul. – Percy disse sem jeito.

– Paul o que... – Sally disse chegando a porta. – PERCY! – correu para abraçar o filho. – GRAÇA AOS DEUSES, MEU FILHO! VOCÊ ESTÁ BEM! AI PERCY! EU FIQUEI TÃO PREOCUPADA!

Sally usava uma calça jeans e assim como Paul ela estava descalça, vestia uma camisa de moletom azul escuro e tinha os cabelos presos num rabo de cavalo. Ofereceu todo tipo de comida para os meninos e deu um abraço de urso em Annabeth. Também deu broncas no filho pelo sumiço, ela chorava e parecia que ia matar o rapaz asfixiado de tanto abraço. Paul então puxou Percy para o quarto e Clarisse pode ouvir Paul dando “uma bronca” em tom baixo nele por ter feito Sally sofrer, Percy estava arrependido e ficou de cabeça baixa ouvindo a bronca merecida. Enquanto Nico e Clarisse se empanturravam de biscoitos azuis, Annabeth foi para a varanda admirar a cidade, era tão diferente visto de baixo em relação à vista que ela tinha do Olimpo.

– Ainda bem que você está bem. – Sally disse chegando ao lado dela com um copo de leite.

– Obrigada pela preocupação. – forçou um sorriso.

As duas ficaram quietas por um tempo, até que Annabeth reuniu coragem para perguntar:

– O que Percy estava fazendo no reino de Poseidon?

Sally encarou os próprios pés e Annabeth se arrependeu da pergunta.

– Perdão, eu...

– Não tudo bem. – ela respondeu com um sorriso fraco. – Acho que seus amigos não lhe contaram tudo.

– Não, só os planos para o futuro. Isso se sobrevivermos a essa missão.

Sally parou de olhar para os pés e olhou Annabeth nos olhos, a loira viu uma tristeza imensa no olhar dela, algo que lhe deu um nó na garganta.

– Depois que você foi para o Olimpo, Percy... não foi mais ele mesmo. Dylan ou Tyson escreviam contando sobre o estado dele, às vezes vinham até cartas de Rachel, Grover e Chris. Paul e eu ficamos muito preocupados e eu até falei com Quíron para ele mandar Percy de volta aqui para casa. Mas...

– Mas...?

– Quíron disse que era melhor ele ficar com os amigos. Talvez uma nereida chamada Calipso pudesse fazer com ele se sentisse melhor...

O coração de Annabeth parou. Ela tinha um ódio imenso por Calipso, mesmo ela tendo-lhe salvado a vida no último verão.

– E no último dia do acampamento Grover veio aqui dizer que Percy tinha fugido para o reino de Poseidon. Ele mandava cartas todas as semanas, sempre contando as maravilhas do mundo aquático. Como sempre, tentando fazer com que o perigo ou a realidade fosse menos pavoroso do que realmente é. Típico do Percy. - ela riu de leve. - Há alguns meses Poseidon veio falar comigo, disse que estava extremamente preocupado com ele, já havia até chamado Asclépio para ver se tinha cura, mas...

Annabeth viu a tristeza nos olhos de Sally aumentar, ela segurava as lágrimas, mas não podia culpar a menina pela tristeza do filho.

– Asclépio? Por que motivo? – Annabeth franziu o cenho.

– Ele é deus da medicina não é? Pelo menos foi isso que Paul me disse.

– É, mas... nada, só é meio estranho...

Ela se sentiu um lixo, Percy estava em uma profunda depressão por causa dela. E nem se lembrava do porque ter dito sim a sua mãe. Annabeth não queria morar no Olimpo, se sentia infeliz lá, sentia saudades do seu Cabeça de Alga, dos irmãos e do acampamento. Odiava morar no Olimpo. Então porque tártaros ela dissera sim a Atena? Ela não lembrava.

– Sally, eu posso ser honesta com você?

– Claro.

– Eu não lembro porque aceitei morar lá. Não lembro mesmo. Durante todo esse tempo em que estive no Olimpo, eu queria ir embora, voltar ao acampamento, voltar para meus irmãos, para meus amigos e para o Percy.

Sally a encarou como se notasse algo de estranho no rosto da menina, não como se ela tivesse um alface no dente, mas como se houvesse algo a cercando. Algo não muito bom.

– Eu acho que sei o porquê.

– Como assim?

– Com toda certeza Rachel também saberá quando lhe vir. Porém não posso dizer nada, porque posso estar enganada.

Annabeth estava prestes a questioná-la quando alguém bateu na porta, Thalia entrou com a mesma cara de preocupação de antes.

– Algum problema? – Nico perguntou.

– Coisa minha e do meu pai. Mas tenho uma ideia de onde o leucrota estar indo. – Thalia disse séria.

– Ótimo! Tô a fim de matá-lo. – Clarisse sorriu.

– São Francisco. – disse Thalia.

– Como pode ter certeza disso? – Percy cruzou os braços.

– Tenho meios-irmãos lá. – Thalia disse extremamente séria.

– É impressão minha ou Zeus só tem filhos nas costas do país? – Nico perguntou.

– Thalia é filha de Zeus? – Paul se espantou-se.

– É. Nico é de Hades e Clarisse de Ares. – disse Percy.

– Ãh... – Paul parecia que não ia falar nada nem tão cedo.

– Então, vamos? – disse Thalia.

– Como iremos chegar em São Francisco? Não podemos pegar um avião! Ir de ônibus, com os três filhos dos três grandes não é algo prudente. – disse Annabeth.

– Blackjack. – sugeriu Nico sugeriu.

– Vou chamá-lo. – Percy disse indo para a varanda e assobiando cinco vezes.

– Tenha cuidado Percy!. – Sally disse beijando a bochecha do filho.

– Pode deixar senhora Jackson, nós o manteremos vivo. – Clarisse sorriu provocativa.

– É, afinal tem anos que fazemos isso. – Thalia entrou na brincadeira.

– Vocês são hilários, deviam tentar fazer stanp-up comedy. – Percy respondeu de forma grosseira.

– Se precisarem de alguma coisa... er... – Paul disse, parando ao lembrar que eles não podiam usar telefone.

– Mandem uma mensagem de Íris. – Sally complementou.

“CHEFE!” Blackjack gritou na mente de Percy.

– Pode deixar mãe. – Percy forçou um sorriso.

Foi preciso que um dos pégasos posasse na varanda para que Thalia montasse. Clarisse já estava fazendo cambalhotas no ar para irritar a garota, enquanto Nico e Annabeth estavam quietos em seus pégasos. Assim que os semideuses partiram, um alívio imenso surgiu no coração de Sally. Pela primeira vez em toda sua vida, ela estava feliz em ver o filho partindo em missão. Paul estava sentado no sofá, pensativo; ela sentou seu lado e deu-lhe um beijo demorado.

– Ainda bem que o Percy aceitou ajudar. – Paul comentou. – Acho que fará bem para ele.

– Concordo. – Sally disse, distante.

– Algum problema querida?

– Vi algo ao redor de Annabeth, como se fosse uma magia ou coisa parecida.

– Magia? Tipo Harry Potter?

– Não Paul. – Sally riu. – Magia dos deuses.

Paul parou para pensar um pouco, obviamente estava muito feliz em ver Percy novamente, mas estava com raiva do menino pelo que ele fez Sally passar. Paul gostava dele como um filho, mas até mesmo um pai fica com raiva dos filhos, principalmente com a atitude egoísta de Percy, que fez Sally chorar durante semanas até receber a primeira carta. E mesmo com as cartas e com Sally forçando um sorriso, dizendo que estava tudo bem, ele sabia que era mentira . Durante o último ano, Paul tentou de tudo para fazer Sally sentir-se melhor e mesmo sem que ela soubesse, teve uma conversa com Poseidon sobre o estado de Percy.

– Hécate é a deus da magia não é?

– Acho que sim. – Sally respondeu sorrindo.

Ela tirou o suéter de Paul e foi logo desabotoando a camisa xadrez dele. Estava feliz em ver o filho, saber que apesar de depressão, ele estava “bem”. Estava preocupada com a magia que viu cercando Annabeth, mas tinha esperanças de que o casal deixasse a briga no passado.


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Notas finais do capítulo

Eu queria agradecer a Gabby Di Angelo que recomendou a fic, mesmo ainda estando no começo.