You Belong With Me escrita por SeriesFanatic


Capítulo 28
O Acampamento Júpiter




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/381503/chapter/28

Frank ainda estava magoado com a avó por ela ter dito que ele deveria ir ao Acampamento Meio-Sangue. Ela tinha a obrigação de saber que ele era Romano! Ao menos era isso que Frank achava. Mas ele tinha problemas maiores do que o intercâmbio maluco de Hera... sua tora de madeira (sua vida, bem dizer) estava aos cuidados de Hazel. Apesar de ter confiado sua vida a ela, ainda tinha algo que o metia medo (fora Clarisse sonambula tentando matar todos no Chalé Cinco como de praxe): Se declarar para Hazel! Mas uma voz lhe dizia: “Se a doce Emily Zhang conseguiu amar Marte, então porque Hazel não o amaria?” Mas Frank era covarde demais para admitir o que sentia por ela, mesmo com Percy tentando ajudar de bom coração. Ainda assim, Frank sentia-se nada perto de Hazel. Ela era filha do poderoso Plutão, um dos Três Grandes, não ia querer nada com um cara que vira qualquer animal e ainda consegue ser extremamente desastrado e cuja vida depende de um pedaço de madeira estúpido!

Hazel sentia-se inútil perto de Frank. Ele virava qualquer animal, podia arrebentar com qualquer inimigo e tudo o que ela conseguia fazer era pensar porque tártaros Hades disse que era seu pai se na verdade ela é filha de Plutão! Talvez o senhor dos mortos seja bipolar! Hazel lutava muito bem, obrigada. Mas preferia lutar em cima de um cavalo, ganhou uma espata do Acampamento Meio-Sangue como presente de paz (Nico pediu ao Chalé Nove para forja-la) e ela deixou a velha espata lá no Chalé Treze, para que ele sempre se lembrasse dela. Mas sua maior preocupação era se o fofíssimo, todo desastrado e poderoso do Frank ia notar uma garotinha como ela. Hazel nem se lembrava mais de Sammy direito, Frank era tão fofo, bobo e perfeito... o que ela sentia por Sammy... parecia apenas uma memória feliz e longínqua.

– TERRA A VISTA! – gritou Leo.

– Desde quando você virou Pedro Álvares Cabral? – brincou Piper.

– Me deixa em paz, Beauty Queen! – ele fez uma careta.

– Você é meu melhor amigo, repair boy! Eu nunca vou te deixar em paz! – ela riu.

Leo fez um sinal de paz e amor e piscou. Piper caiu na risada. Jason estava ao mastro tentando enxergar a tal terra que Leo tinha dito, mas só via nuvens. A cadeira do líder estava vazia, ninguém ousou a sentar no lugar de Annabeth. Octavian e sua eterna cara de nojo olhava para a mesma direção de Jason; Reyna e Hazel também tentavam achar a tal terra e então viram o mar. Pelas ordens de Reyna, Leo aterrissou o Argo II na água, ter um navio de guerra sobrevoando o Acampamento Júpiter seria um massacre, mesmo com os pretores a bordo. Logo a baia de San Francisco ficou evidente e eles não sabiam como iam amarrar o barco.

– Frank, ache o Percy. Precisamos dele para isso. – ordenou Reyna.

– Sim senhora. – ele bateu continência.

– E Frank? – Jason chamou.

– Sim?

– Não precisa dessa formalidade toda. – Jason complementou.

Frank piscou e saiu procurando Percy pelo navio. O estranho era que Annabeth também tinha sumido desde a noite anterior também. Quando chegou aos estábulos Frank hesitou em acordá-los, pareciam dois anjos e era tanta paz que deu pena de respirar. Percy babava e abraçava Annabeth, que o abraçava de volta com um sorriso no rosto. Frank ficou parado, apenas observando, então Hazel tocou seu ombro, ele quase deu um grito com o susto. Mas ela também ficou contemplando o casal. Eles eram perfeitos. Hazel se perguntou se um dia alguém faria por ela o mesmo que Percy fez por Annabeth. E se esse alguém fosse Frank... ela estaria nas nuvens. Levou a mão ao bolso do casaco e sentiu o pedaço de madeira.

– LEVESQUE! ZHANG! – Octavian gritou.

Frank deu um pulo e derrubou as armaduras que estavam no local, fazendo um estrondo imenso e acordando Percy e Annabeth. Enquanto Hazel segurava o riso ele ficou se achando um completo idiota.

– O que...?! – disse Percy atordoado limpando a baba da boca.

– Você vai chegar aos 100 anos e estará babando! – riu Annabeth.

– Duvido que eu sobreviva a tanto! – ele rebateu.

Frank queria desaparecer, estava tão vermelho e tão envergonhado que estava vendo a hora de soltar um cacarejo e botar um ovo. Mas então Hazel segurou sua mão e ele sentia cada osso de seu corpo derretendo, mas era uma sensação muito boa. Os quatro voltaram ao deck superior e encontraram Piper e Reyna brigando (novidade).

– NÃO! – gritou Piper.

– Está me chamando para uma briga? Filha do amor? – Reyna disse em tom de deboche.

– Manda a ver, sem sobrenome! – disse Piper.

Jason tentou ficar entre as duas, mas levou um chute na canela dado por Piper. Reyna deu um murro na cara dela, mas Piper foi mais rápida pegando a adaga e cortando a bochecha da pretora, aquilo deixou Reyna com MAIS raiva ainda. Ela começou a deferir golpes com a espada contra Piper, mas golpes exclusivamente Romanos e o jogo de pés dela era muito rígido, o que dava vantagens para Piper. Que, como um furação, desviou de todas as estocadas da espada e utilizou-se do navio para pegar impulso e chutou a espada para longe. Reyna se invocou e foi para os punhos, acertando Piper quatro vezes seguidas no nariz.

– FAÇAM SUAS APOSTAS! – gritava Leo.

– VAMOS LÁ CUPCAKES! MAIS DISPOZIÇÃO! MCLEAN, EU NÃO LHE TREINEI PARA ISSO! DÊ UMA CHAVE DE FENDA NELA! – provocava Hedge.

Frank perguntou para Leo o que havia acontecido. Ele não sabia explicar direito, mas tinha algo haver com Jason. Ao que parecia as duas estavam brigando e quem ganhasse seria a namorada dele.

– Isso é completamente bárbaro! – disse Octavian.

– THIS IS ESPARTA! – Percy provocou.

Hazel tentou intervir junto com Annabeth, mas as duas terminaram levando murros e chutes. Jason estava evidentemente preocupado com ambas, mas não podia fazer nada, elas iam terminar atirando ele para o mar.

– SEM SAL! – gritou Reyna.

– ROMANA! – revidou Piper.

O nariz de Reyna sangrava, mas estava em melhor estado que o de Piper. Então começou a briga estilo mulherzinha, uma puxando o cabelo da outra, dando tapas e xingando a mãe uma da outra.

– AFRODITE NÃO TEM CÉREBRO! – disse Reyna.

– AO MENOS A MINHA MÃE É VENERADA EM DUAS CULTURAS! – retribuiu Piper.

– Mas que tártaros é isso? – disse Frank sem saber o que fazer.

– Temos que pará-las ou irão se matar! – disse Hazel.

– Percy, estamos no mar! Faça algo! – disse Annabeth.

Percy deu de ombros perguntando o que e levou um soco da namorada como resposta. Jason já estava quase desmaiando de tanta preocupação enquanto Octavian revirava os olhos. Annabeth e Hazel voltaram a tentar impedir, dessa vez com ajuda do urso Frank e de Leo, enquanto Hedge gritava:

– MCLEAN SE VOCÊ NÃO GANHAR ESSA LUTA IRÁ FICAR DE DENTENÇÃO! VOCÊ É FRACA DEMAIS PARA UMA CUPCAKE!

– Hedge, você NÃO ESTÁ AJUDANDO! - Annabeth gritou.

Então Percy jogou-se do navio, Octavian ficou curioso com o que ele ia fazer. Piper tascou os dedos nos olhos de Reyna, que mordeu o braço de Piper e Annabeth já estava gritando dizendo que isso não era permitido nas luta Greco-romana e Hazel não sabia mais o que fazer. Frank urso tentou segurar Piper, mas ela era pequena e esperta, esquivou-se rápido e deu uma rasteira em Reyna, colocando a adaga em seu pescoço. Leo parou de tentar acetar quem aparecesse na sua frente (depois de ter dado um murro no nariz de Hazel) e Frank voltou ao normal. A tensão era óbvia e Annabeth tentava convencer Piper a não matar Reyna, enquanto Hedge gritava de orgulho da sua cupcake.

– Isso não é sensato Piper. – disse Annabeth séria. – Não faça isso. Reyna é nossa amiga!

–Ela quer roubar o Jason de mim! – Piper respondeu.

– Ele nunca foi seu! – Reyna disse ríspida.

– Por que tártaros o Percy tá demorando tanto? – disse Frank.

Piper pressionou mais ainda a adaga, mas Reyna já estava arrumando uma posição para conseguir sair debaixo dela, pegar a adaga e cravar no tórax de Piper. Mas foi aí que todos receberam um bom banho de alga do mar. O deck esterno do Argo II recebeu um banho de bem um minuto de água salgada e quanto terminou, metade do navio estava coberto de algas marinhas e Annabeth tinha um peixe na cabeça.

– CABEÇA DE ALGAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!! – ela gritou com raiva.

– Oi? – ele disse subindo a bordo do navio.

– Qual é o seu problema hein, Jackson? Não consegue fazer nada certo! – exclamou Jason se livrando de um siri preso em sua bermuda branca.

– Veja o lado bom Annabeth, ao menos não foi água dos encanamentos do acampamento de novo! – Percy sorriu.

Annabeth colocou a adaga no pescoço dele.

– Não me faça tomar outro banho desses de novo e eu... – ela disse com raiva.

– Ei! Aquilo foi um acidente! – ele se explicou. – E você nem reclamou da primeira vez!

Enquanto todos tentavam limpar o navio, Piper e Reyna foram forçadas a fazerem as pazes, deixando Jason surtando. Annabeth estava pê da vida e disse que só iam atracar no porto depois que o navio estivesse bem limpo. Hedge reclamou do começo ao fim da limpeza, Leo foi o que mais ajudou, Percy controlou a água e adiantou alguns serviços, mas ganhou um olhar de reprovação de todos, inclusive de Annabeth. Era para ele jogar água na cara de Piper e Reyna e não no navio todo! Jason tentou não falar com as meninas e manteve-se o tempo todo ao lado de Leo.

– Ô palito de dente, não vai vir ajudar não? – Hedge disse para Octavian.

Ele nem respondeu e Hedge quase que atirava o esfregão na cara dele, ia ser divertido vê-lo cair no mar. Mas Annabeth apareceu bem na hora e impediu que Hedge batesse em Octavian. Piper e Reyna tentaram puxar briga (dessa vez verbal), mas Hazel interveio com um bom argumento: meninos não gostam de garotas ciumentas.

– O Percy gosta! – Annabeth retrucou fazendo biquinho e indo ajudar Leo e Jason.

Depois que o Argo II estava novinho em folha (mesmo tendo acabado de sair da oficina, como Leo fez questão de lembrar), eles caminharam por San Francisco até o Acampamento Júpiter, sempre atentos em caso de monstro. Quando atravessaram o túnel, Jason não sabia dizer quem é que estava mais encantado com o local: Annabeth, Hazel ou Frank.

– É... lindo... – disse Hazel encantada.

– Lindo é pouco! – disse Frank.

– Essa arquitetura foi muito comum nos anos... – Annabeth saiu desembestada falando da arquitetura e Percy a acompanhou, depois de ir ao Arco do Triunfo sem ela (e ter conhecido Rachel), ele parou para dar ouvidos aos blá, blá, blás da namorada sobre arquitetura.

Eles chegaram ao rio, mas Percy hesitou. Todos atravessaram e ele ficou na outra margem. Os Romanos se reuniam para ver quem estava chegando.

– Vem Percy. – chamou Reyna.

– Eu... eu não posso... – ele disse assustado.

– Por que não? Está com medo da água, filho de Netuno? – Octavian zombou.

Annabeth então entendeu. A benção de Aquiles era Grega, se Percy passasse por águas Romanas iria perdê-la.

– Não precisa vim, se quiser eu fico aí com você! – ela sorriu.

Então Percy parou para admirar o acampamento. Não era em NADA parecido com o Meio-Sangue e isso não lhe pareceu algo ruim. Ele pode ver de longe o lugar que Reyna descrevera como sendo Nova Roma, viu casais de idosos se aproximarem deles juntamente com jovens, crianças e adultos. Uma mulher acariciava a barriga de nove meses enquanto o marido dava mamadeira ao outro filho do casal. Percy queria aquilo para ele e Annabeth, queria ver Nova Roma com seus próprios olhos, queria sentir-se verdadeiramente em paz em um lugar seguro para crianças e idosos e queria aquilo na parte Grega, queria aquilo no Acampamento Meio-Sangue. Com isso, ele entrou no rio. Annabeth arregalou os olhos quando ele chegou perto dela dando lhe um beijo na testa.

– Romanos! – Jason exclamou. – Onde estão seus novos pretores?

Dakota apareceu extremamente pálido e derramando Tang no chão.

– Vocês não foram abduzidos por Aliens! – ele disse gaguejando feliz da vida.

– Ei Octavian, acho que acabaram de te chamar de ET! – Leo brincou.

– A luz... – disse Dakota. – Vocês foram para a luz...

Jason e Reyna se entreolharam, até Octavian parecia perdido.

– Você está bêbado? – perguntou Octavian.

– Não. Todos nós vimos. Uma luz apareceu vinda do céu perto do lago. Vocês três foram ver o que era e então... começou a brilhar muito forte que nos cegou. Quando acordamos de manhã... vocês três haviam sumido. – ele disse ainda tentando acreditar que os amigos estavam vivos. – Lupa não soube explicar nada, mas disse que vocês voltariam. Então, não elegemos ninguém.

– Lupa... – Jason disse extremamente calmo. – Acha que isso foi uma armação dela e de Juno?

– Não. Lupa é inteligente demais para cair nos planos de Hera. – Reyna disse.

– Hera? – algum ancião falou. – Não há a deusa Hera, criança!

– Como eu queria que isso fosse verdade! – exclamaram Percy e Annabeth.

– Romanos! – Reyna gritou. – Esses são nossos amigos do Acampamento Meio-Sangue. Os semideuses Gregos!

Todo o acampamento sussurrou, absolutamente ninguém pareceu acreditar em Reyna. Era como se ela tivesse dito que os deuses haviam morrido.

– Gregos? – Gwen levantou uma sobrancelha.

– Sim. Gregos. E são nossos amigos! – disse Jason.

– Gregos são inimigos! – gritou alguém.

– MORTE AOS GREGOS! – gritou um dos Lares.

– ISSO MESMO! – Octavian incentivou com um sorriso demoníaco. – MORTE AOS GREGOS!

– CHEGA! – Reyna gritou. – Se seus pretores dizem que os Gregos são amigos então os Gregos SÃO amigos!

Os Romanos a encararam em dúvida e olharam para Jason, ele confirmou com a cabeça, com uma expressão séria.

– Esses dois... – Reyna puxou Hazel e Frank. – São Hazel Levesque e Frank Zhang. Filha de Plutão e filho de Marte. Alguma Coorte os proclama?

Silêncio mortal. Percy segurou a mão de Annabeth, ele não estava gostando do rumo dessa... "missão diplomática". Os Romanos eram frios, calculistas e perfeccionistas demais. O ódio deles pelos Gregos era mil vezes maior que dos Gregos pelos Romanos.

– Eu. – Jason disse por fim. – Bem vindos a Quinta Coorte! – ele sorriu.

– Qual é?! – reclamaram alguns.

– As placas, Dakota. – Jason pediu.

Dakota deu a Jason dois "colares" em estilo militar para pendurarem no pescoço.

– Eu, Jason Grace apadrinho Frank Zhang. Bem vindo a Quinta Coorte!

– Eu Dakota, apadrinho Hazel Levesque. Bem vinda a Quinta Coorte! – Dakota pegou a deixa.

– E quem são esses aí? – perguntou alguém com nojo na voz.

– Leo Valdez, filho de Hefesto. Piper McLean, filha de Afrodite. O sátiro Gleeson Hedge. – disse Reyna apontando para cada um.

– Sátiro? – alguém da primeira Coorte riu.

– Você tem algum problema contra sátiros moleque? – Hedge cerrou os punhos.

– Calma aí treinador! – Jason interveio. – Lembra do que conversamos? Os Romanos são amigos!

– Eu sei disso, seu idiota! E nunca mais me trate como uma criança, seu débil mental! – disse Hedge.

– Os sátiros são BEM... diferentes dos faunos. – disse Gwen.

– Irmãos! – Jason falou mais alto. – Nossos primos Gregos cuidaram de nós, resgataram Hazel e Frank e nos forneceram abrigo e comida. Cuidaram de nós e de nossas feridas! E o mínimo que eles pedem em troca é um acordo de paz!

Novamente o acampamento se silenciou. Dessa vez, não ouvi nem um pio, nem mesmo Octavian tentou falar alguma burrice.

– Eles vieram em missão de paz e nós concedemos sua entrada! Não quero que eles sejam desrespeitados! São nossos hóspedes especiais e irão embora quando bem lhe convir! – Reyna disse séria. – Nada de luta, xingamento aos deuses Gregos ou aos seus costumes e lembrem-se... quero ou não, Valdez e McLean são irmãos de alguns de vocês. Só que por parte da outra personalidade de seus pais.

Ouve um pequeno cochicho vindo do que Frank achou serem os filhos de Vulcano. Ele também achou que viu os de Vênus medindo Piper de cima a baixo, como se uma péssima avaliação fosse custar à vida da garota.

– E quem são esses outros dois aí? – perguntou um dos Lares.

O rosto de Reyna ficou branco. Jason pareceu mais nervoso ainda e Octavian parecia estar aguardando por esse momento. Netuno não era um deus querido pelos Romanos e Minerva com filhos... Hazel tinha mais do que certeza absoluta que a ordem de paz de Reyna e Jason não ia adiantar...

– Esses são Perseus e Annabeth Jackson. – disse Reyna por fim. – Filhos de Poseidon, irmãos. Ela é Caçadora de Ártemis.

Annabeth teve que se segurar para não espancar Reyna, mas a mão de Percy soava tanto que ela resolveu ficar quieta. Dizer que ela era filha de Atena provavelmente seria pedir para assinar sua sentença de morte.

– Netuno não tem filhas mulheres. – disse Gwen.

– Já ouviu falar em cirurgia de troca de sexo? – Leo disse ganhando um murro de Annabeth no ombro.

– Ela é filha de Atena! – Octavian disse, doido pra ver o circo pegar fogo.

Percy destampou Contracorrente pronto para atacar o primeiro Romano que se movesse e Annabeth já estava com a adaga em mãos. Alguns caíram na gargalhada e outros fizeram expressões de quem ainda tentava entender a piada. Mas quando viram que Octavian falou sério, eles ficaram extremamente raivosos.

–MINERVA NÃO TEM FILHOS! – gritou alguém.

– IMPURA! – disse outra pessoa.

– MATEM-NA! – disse um dos Lares.

– Se alguém tocar na minha namorada, irá se ver comigo! E eu derrotei Cronos! – ele disse firme.

– Percy, eu não sou a Rachel tá, sei me cuidar! – Annabeth falou ofendida.

– Percy Jackson? Que nome mais ridículo! – riu uma menina.

– Silêncio! – Reyna ordenou. – Percy Jackson e Annabeth Chase são MEUS CONVIDADOS a estarem nesse acampamento! E qualquer Romano que se atreva a desobedecer minhas ordens, será expulso da Legião!

Houve algumas reclamações, mas Jason disse algo em latim que fez todos ficarem quietos. Annabeth não esperava ouvir aqueles tipos de palavras de alguém tão metido a certinho.

– Bem, hora de mostrar minha casa! – Jason sorriu para Piper.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!