About Sirius Black escrita por Ster


Capítulo 17
Antes - 4º


Notas iniciais do capítulo

Olááááá pitelzinhos!Hoje é um dia muito especial porque vocês irão ler o ÚLTIMO CAPÍTULO DO ANTES! hahahaha Finalmente se fecha o segundo ciclo da vida de Sirius. Vamos dizer adeus a inocência dele e vamos afundar na Primeira Guerra Bruxa, nos animagos, no mapa do marotos e como sempre, nas bagunças dos nossos queridos quatro meninos hahahahaEspero que vocês gostem desse capítulo, principalmente você Lean, muito obrigada pela sua recomendação e esse capítulo é especialmente para você!Vamos lá?



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WHEN THE CHILDHOOD WAS GONE

FEVEREIRO

HOGWARTS




– Eu acho que deveríamos sair juntos dia catorze. – joguei, assim na lata mesmo. Emmeline terminou de guardar suas coisas na bolsa e olhou a sala vazia e depois para mim. Que olhos incríveis, meu Deus do céu.




– Ok. – ela disse então.

– Isso... Isso é um sim? Está aceitando meu convite? – perguntei, chocado. Ela deu um sorrisinho e assentiu.

– Acho que está na hora de eu te dar uma chance. Ver se pode me dar tudo que promete.

– Posso dar muito mais se você quiser. – e aproximei-me para um beijo, mas ela deu um passo para trás.

– Vai com calma, The Flash. – ela colocou sua bolsa nas costas e abaixou um pouco sua saia. – As três horas no jardim.

– A três horas no jardim. – confirmei, mal me segurando de tanta felicidade. Chega de implorar, chega de tentativas frustradas, Emmeline Vance era oficialmente minha. Finalmente eu estava faturando afinal. Faltava uma semana para o dia dos namorados e já fazia tempo suficiente que Remo e Emms tinham terminado, então não seria uma má ideia sair com ela. Assim que ela saiu, eu guardei minhas coisas rapidamente aproveitando meu tempo livre e que não era meu turno de cuidar da poção. Coloquei a mochila nas costas e sorri para todos que passavam por mim ao sair da sala de Adivinhação. Marlene veio correndo ao meu encontro, suas pernas estavam sem meia calça e eu podia ver a mancha em sua coxa, mas ela não parecia se importar com aquele longo sorriso e os cachos todos em desordem.

– ADIVINHA! – ela disse, dando pulinhos ao se apoiar em meus ombros.

– Acharam a cura para Varíola Dragonina?

– Não é tão bom assim. Menos!

– Você finalmente deu um soco no nariz de Dolohov?

– Não, Sirius! – ela fez um beicinho enquanto tirava seu cabelo da frente do rosto. Marlene estava mudando muito. Agora ela era apenas cinco ou oito centímetros mais baixa do que eu, seu cabelo brilhava mais e suas pernas nunca foram tão bonitas. Aquela horrível coisa em seu rosto já não era um impecílio uma vez que um dos garotos da Lufa-Lufa sempre ficava vermelho quando Marlene passava.

– O que é então?

– Fui convidada. – ela mostrou uma margarida branca. – Amos Diggory!

Forcei um sorriso.

– Nossa... Que super!

– Super? QUE MÁXIMO, QUE INCRÍVEL, QUE MARAVILHOSO! – ela disse, sorridente. – Como um garoto como ele poderia olhar para mim? Marlene Dragonina! Parece até um sonho, bem que Lily disse que Lufanos são dóceis e amigáveis.

– Lufanos são ridículos. – seu sorriso diminuiu. – É tipo a lixeira de Hogwarts. Se não é bom o suficiente, vai pra Lufa-Lufa.

– Não acredito que está dizendo isso!

– É verdade, pode ver que nem qualidade importante a casa tem. A própria fundadora diz que é tipo uma reciclagem. Pode jogar aqui o que não serve. – eu ri, mas Marlene pareceu ofendida. Deu um tapa com força no brasão da Grifinória no meu suéter.

– Você caiu na casa errada. É um Sonserino de corpo e alma. – e foi embora. Que maluca. Maluca mesmo, querer sair com ninguém menos que Amos Diggory era o fim da picada. Ele só tinha musculo, era um pateta, afinal, estava na Lufa-Lufa. Trato de Criaturas Mágicas era seu único talento coitado, vergonhoso, sinceramente. Continuei fazendo meu caminho, tirando Marlene e seu Amos de minha mente.







Eu estava um pouco nervoso ao esperar no jardim. Conferi novamente se meu terno não estava muito engomadinho, eu não queria parecer um idiota para Emmeline. Vi James passar com uma garota da Lufa-Lufa, a linda Grace, todo sorridente. Vi Pedro e sua Pandora e logo atrás Lílian Evans e Snape caminhavam tímidos até o portão. Que piada, fala sério, o Ranhoso convidou a Evans para sair? Imagine só a cara de James quando ver que foi chutado pelo Snape.







Mas tudo foi cancelado quando Emmeline apareceu. Eu nunca tinha visto alguém tão bonito quanto ela, e melhor, minha. Ela estava com lindo vestido azul que mostrava todas as suas curvas adolescentes. Em uma de suas mãos, um lindo anel de diamantes. Ele deixou o cabelo solto e havia um preto ao redor de seus olhos, só confirmando mais e mais a linda cor de seus olhos. Eu fiquei paralisado, o que dizer, o que pensar?

– Talvez um “Ei, como você está bonita” – sorriu Emmeline. Peguei uma de suas mãos e a girei, admirando sua beleza.

– Você está magnificamente linda. – ela abaixou os olhos, fingindo-se de tímida. Envolvi seu braço no meu e finalmente saímos daquele castelo, de mãos dadas. Um vulto amarelo pulou em cima de mim, ao sentir o cheiro de jasmin, eu soube que era Marlene.

– Emms, me desculpe, mas preciso dele rapidinho! – e puxou-me para um canto. Ela respirou fundo e deu um girada lenta. Marlene estava muito, mas muito bonita. Ela vestia uma vestido curto amarelo claro com florzinhas e um cinto marrom marcando sua fina cintura. Suas pernas eram tão bonitas que mal era perceptível as manchas verdes sob ela. E seu cabelo nunca esteve tão brilhoso e bem controlado. Seus cílios estavam mais longos e escuros e sua boca um pouco rosa. Uma vontade desconhecida e absurda de tocá-la quase pegou-me. – E aí?

– Uau.

– Sério? – assenti, rindo.

– U-a-u. – repeti. Ela deu um sorriso tão grande que eu até me assustei.

– Será que ele vai gostar?

– Se ele não gostar é um idiota. – ela pendeu a cabeça para um lado, docilmente.

– Obrigada, pode voltar para sua namorada agora. – assenti e assisti Marlene caminhar até a arvore mais próxima do portão e aguardar, torcendo as mãos de nervosismo. Puxa, ela estava tão bonita. O sol dava-lhe um lindo contraste sob sua pele branca e lotada de sardas. Seu louro nunca foi tão bonito e natural. Balancei a cabeça negativamente e caminhei novamente até Emmeline, indo ao seu encontro. Sua mão entrelaçou-se na minha enquanto caminhávamos para Hogsmeade e meu coração palpitada quando as pessoas nos olhavam, parecíamos namorados e tudo! O suposto encontro de grande maioria seria em um salão chamado As Batidas. O salão estava mais do que cheio de alunos de Hogwartse eu não perdi tempo em ir buscar um uísque de fogo para mim e uma Vodka Congelada (Essa garota tem estilo) para Emms.

SEGAL - CHANGING THE GUARD



Ela já dançava na pista e eu não estava menos que hipnotizado. Era como se ela estivesse em outro mundo enquanto pulava entre a multidão. Olhos fechados, as mãos para cima, toda a atenção para ela. E cada choque de volta das luzes piscando, uma posição diferente. Parecia uma sequência de fotos. Tomei o uísque de fogo em um único gole e me enfiei na multidão, com o álcool aquecendo cada célula do meu corpo.

Algumas pessoas paradas nos cantos conversando socialmente, outras sentadas, outras apenas observando e em alguns lugares as pessoas dançavam quase tocando o teto. Se eu olhasse para a pista, eu veria a dança entranha de Pedro e Pandora, Alice Wonder jogando água em si mesma, empurrando a todos para ter espaço para dançar. Era uma grande comemoração.

Emmeline levantou os braços quando eu a abracei por trás, continuamos pulando, enquanto eu me aproveitava para tocar cada parte de seu corpo. Não sou besta nem nada, me aproveitei. Ela virou-se para mim como se dançasse para mim e de repente James apareceu atrás dela, enconchando-a enquanto dançava.

– ALMOFADINHAAAAAS – berrou ele. Lamentável, que Deus tivesse piedade do par dele, o garoto já estava bêbado. Ele pulou e dançou entre a multidão, tropeçando em si mesmo com a garrafa de cerveja amanteigada.

– Que apelido é esse? – gritei de volta. Ele deu um giro e um gole em sua cerveja.

– Cachorros tem patas macias. Almofadinhas.

– Eu não sou um cachorro, seu cabeça de pau! – mas ele pareceu não ouvir porcaria nenhuma que eu disse. O salão estava muitíssimo cheio e Emmeline eu dançamos até não conseguirmos mais, ainda tinha o outro espaço, para os que realmente queriam conversar, se conhecerem. Mas Emms e eu já nos conhecíamos o suficiente para saber que a outra parte do salão era uma droga comparada à pista. Dorcas e Lily apareceram na pista, dançando juntas. Onde será que estava o Seboso? Já eu estava no meu terceiro copo de uísque de fogo e agradeci aos deuses por descobrir que bebida não me pega fácil. Emmeline também mostrou-se forte, bebendo seu terceiro copo de Vodka Congelada sem ficar bêbada, uma vez que o teor de álcool nele era bem alto. Aliás, ninguém ali estava bêbado, tirando James.

– DANCE COMIGO, SIRIUS! – gritou Marlene, puxando meus braços. Suas bochechas estavam vermelhas e ela estava risonha demais, provavelmente meio alta. O som iria explodir nossos tímpanos, eu nunca tinha visto nada igual aquele lugar. Pulei no ar com Marlene. Nas poucas voltas da luz, eu conseguia ver seu sorriso, em partes seus cachos no ar, suas mãos balançando incansavelmente. A forma como ela sacudia o cabelo sempre de olhos fechados. – Eu nunca me senti tão bem, eu amo cerveja amanteigada.

– Minha cara Marlene, não há nada que o álcool não resolva. – retruquei, gritando.

– Eu amo dançar, dançar é incrível! – ela pulou mais alto com a música.

– Onde está Amos?

– Ele foi comprar uma bebida para nós. Eu vim dançar, porque eu queria e ele não. Não sei porque ele me escolheu como par com tantas meninas bonitas em Hogwarts!

– Você é bonita também. – eu disse, mas ela pareceu não ouvir.

– Essa bebida é mágica, ela faz eu dizer tudo que passa pela minha cabeça, isso acontece com você também? – ela perguntou, olhando para os lados, meio assustada.

– Não, nunca fiquei bêbado.

– Nem eu!

– Lene. – chamou Amos, tocando a mão de Marlene. E então os dois saíram da pista, de mãos dadas. Virei-me para todos novamente, dançando, acabei perdendo Emmeline de vista. Procurei-a por toda a extensão do salão, mas estava difícil de achar. Então saí, ainda com um copo de uísque de fogo. Ela estava do lado de fora, parecia estar me esperando.

– Ei. – ela sorriu para mim. Fique de frente para ela, que estava encostada na parede. – Então...

– Então...

– Me diga algo. – olhei todo o local. Vários casais estavam ali, dando uns amassos. Olhei no fundo daqueles lindos olhos azuis.

– Eu não sou muito bom nessas coisas de garotas, mas eu gosto de você.

– Obrigada. – sorriu ela. Enruguei a testa.

– É isso? – ela deu de ombros, jogando o copo no chão. Que garota malvada! Terminei meu uísque e também joguei o copo no chão. – Você vai falar apenas obrigado diante dessa beleza?

Dei um giro para que ela visse o produto.

– Me mostre.

– Agora? Tipo... De verdade? – ela assentiu.

– Vamos ver se você é tão bom quanto diz. – Ela passou a mão na boca, tirando os resíduos de batom e eu comecei a ficar desesperado. Calma Sirius, você é o cara, não precisa ficar nervoso. Ela é só mais uma garota que você vai beijar, já beijou o suficiente para saber o que fazer, não precisa ficar nervoso.

– Prepare-se para receber o melhor beijo da sua vida.

– Ah meu Deus, só me beija logo, seu cabeção. – Prendi Emmeline na parede, beijando o canto de sua boca. Suas mãos se fecharam em minhas costas, puxa, ela estava mesmo me avaliando. Finalmente fui para sua boca e era como um sonho finalmente realizado. Suguei seu lábio superior, e aos poucos coloquei minha língua para fora, mas ela não abria a porcaria da boca. Ok... Talvez mais preliminares então. Toquei seus seios e suas mãos se desencadearam, dando um tapa no meu braço.

– Desculpe. – sussurrei, ainda com minha boca na sua. Continuamos naquela enrolação e nada de Emmeline abrir a boca, fui obrigado a desistir. – Você vai beijar ou não?

– Estou beijando, você que parece que nunca beijou!

– Beijando quem? Você não abre a boca!

– Claro que eu abri!

– Você ficou um ano beijando Remo desse jeito? Então vocês nunca se beijaram! – Emmeline deu me um empurrão, brava por ter falado de Remo. Respirei fundo e a abracei, pedindo desculpas. Ok, mais uma vez. Beijei seu lábio inferior e superior, suguei o inferior, fiz tudo que conseguia, mas ela simplesmente não abriu a boca.

– Para de ficar esfregando sua língua na minha boca. – ela disse.

– Ah, desculpe, mas é assim que se beija! – eu expliquei, como se ela fosse retardada. Nos fitamos, irritados, e então desviamos, sem graça.

– Você não sente que é errado? – ela perguntou. Meu estomago não pegou fogo como pensei que seria ao beijá-la. E nem foi emocionante... Foi como se fosse qualquer outra garota. Emmeline também parecia estar se sentindo assim, mas procurou disfarçar. Não acredito que a garota dos meus sonhos era uma farsa afinal. Remo previu o futuro com aquele “Não é ela quem você quer”.

– Parece que estou beijando minha prima, sei lá. – eu revelei, envergonhado. Tirei as mãos de sua bunda, desconfortável.

– Quem diria... – Emms deu de ombros. – Eu pensei que você era “o” cara.

– Acho que devíamos ser só amigos, afinal. – eu disse. Ela assentiu. Ficamos em um silêncio desconfortável por uns dois minutos.

– Isso é bem constrangedor. – riu ela. Deu um tapinha no meu ombro e entrou no clube novamente. Pensei seriamente em voltar para a escola ou algo do tipo, mas preferi ficar ali, observando os casais. E olha só se não era Pandora e Pedro se pegando perto da entrada. Continuei olhando os casais em silêncio até uma pontada forte em meu peito me atingir, e por um momento de loucura, pensei estar enfartando.

Mas era apenas Marlene e Amos se beijando, no banco. Não era nada comparado ao que eu senti ao ver Remo e Emms juntos, era algo indescritível. Era como se de repente todas as coisas boas ao meu redor tivessem sumido. Eu sentia raiva, sentia tristeza, sentia uma turbilhão de sentimentos desconhecidos ao mesmo tempo ao vê-lo tocar suas pernas nuas e beijar a boca dela. Ele não pode fazer isso!

Por que não pode? Ela é livre e ele também.

É... Por que não? Que pensamentos idiotas, Sirius, pare de ser idiota. Por que eu não consigo sentir-me feliz por ela, logo Marlene que esteve tão triste por tanto tempo finalmente está no auge da sua onda de alegria e eu nem sequer consigo ficar feliz por ela? Que horrível, eu nunca senti isso antes. Massageei meu peito, desviando o olhar. Talvez seja um ciúme bobo ao saber que eu já não era o garoto favorito dela.

Que agora, eu teria que devolver os raros risos de Marlene com outra pessoa. E que talvez nossa amizade esfrie tanto que chegue a um ponto em que nós teremos que nos tratar como desconhecidos, porra, do que eu estou falando. Eu estou bêbado, é isso, eu devo estar bêbado.

Meus pensamentos foram para o espaço quando um grito agoniante preencheu o ar. A música parou e os estalidos e vultos negros estavam por todos os lugares. Que porcaria era aquela? Encostei-me na parede enquanto minha mão deslizava lentamente através do meu terno, para pegar a varinha.

– Sirius! – agarrou-me Lily. – Você precisa vir aqui!

– O que aconteceu?

– Atacaram Grace, eu não sabia quem chamar. Estão por toda parte. – E então eu vi. Vários homens encapuzados e com máscaras de ferro. Era uma confusão horrível de estalidos verdes e vermelhos para todos os cantos. Uma guerra estava acontecendo diante dos meus olhos e eu estava assustado? O Sirius de verdade já teria entrado no meio. Eu não sabia se ficava ali e tentava proteger Lily ou se ia até Marlene. O caos tomou conta do lugar.

– Onde está James?

– Eu não sei, em algum banheiro vomitando? – assenti e a empurrei para dentro do clube, fechando a porta. Andei pelo espaço, observando-os voar acima de nós e desafiar os casais para duelos. Um deles notou-me e disparou um feitiço em minha direção, mas eu desviei. Coloquei a mão no peito, assustado. Que filho da mãe.

Estupefaça! – gritei, mas ele protegeu-se. Sua varinha passou pela máscara e ela sumiu, revelando o rosto risonho de Bartô. Meus olhos quase caíram das órbitas. Mais gritos encheram o ar. – SEU DOENTE!

– VAMOS, SIRIUS, VENHA. EU TENHO UMA MÁSCARA PRA VOCÊ.

– Vai se foder, seu retardado! – continuei meu caminho, tentando chegar perto de onde Marlene estava antes da confusão começar. Vultos negros por todos os lados, estalidos de feitiços jogados em todas as direções, gritos desesperados e gargalhadas maldosas eram a descrição perfeita para aquele suposto Baile do Dia dos Namorados. Era uma batalha repleta de cores diferentes, pessoas duelando arduamente mas sempre sendo derrotadas pelas pessoas encapuzadas, que ao terminar seu trabalho já arranjavam outra vítima em questão.

– Sirius, venha com sua priminha. Vamos arrasar essa vila. – virei-me e dei de cara com Bella, sorridente. Ela tentou agarrar minha mão, mas eu dei um passo para trás.

– Você....

– Está na hora, não tem mais tempo. Mostre que você é um Black. – Minhas dúvidas foram mais do que confirmada. Bellatrix estava louca. Antes, uma pele macia e saudável, agora era vítima de olheiras muito fundas e vermelhas. Seus olhos agora brilhavam de malícia e ela tinha um jeito sensual e perigoso ao erguer a varinha. Eram eles, todos eles estavam aqui afinal. Era por isso que eles não estavam me atacando. Eles estavam separando. Estavam limpando. – Posso te ensinar o que não te ensinam em Hogwarts.

– Sua maluca... – maneei a cabeça negativamente, me afastando dela. Seu sorriso transformou-se em uma carranca de dor e ódio.

– GAROTO IDIOTAAAAAAAAAAAAAAAAAAA – ela berrou. – EU SABIA, VOCÊ É QUE NEM ANDRÔMEDA. IDIOTA, IDIOTA, IDIOTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA.

O ar vibrou quando sua varinha chicoteou um jato verde em minha direção, mas eu fui ágil o suficiente para repelir o feitiço.

– Vai me matar? – perguntei, assustado. Outro jato de luz veio em minha direção, mas eu impedi novamente, dando passos para trás. Bella parecia fora de controle, vindo em minha direção com a varinha apontada para meu peito. – Bella, sou eu, Sirius!

Seu rosto foi rapidamente, em um raio de segundo, de um sorriso para uma expressão de dor.

– Não hoje. Talvez um dia. Talvez um dia. – e foi em direção de outros. Uma limpeza espiritual. Os estalidos continuaram por alguns minutos até os gritos recomeçarem mais fortemente e uma nuvem expressa preencher o ar. A natureza é cruel, logo estamos destinados a ser cruéis. Temos de ser cruéis. A mesma nuvem que eu vi há dois anos atrás. Era ele. O Lord das Trevas, Tom Riddle estava ali e deixou sua marca. Eu deveria ter o direito de eliminar milhões de uma raça inferior que se multiplica como verme. Uma caveira abriu sua boca e deixou que uma cobra rastejasse pelo seu através das estrelas. Imagine um mundo sem trouxas. Em estalidos rápidos os vultos negros voltaram a se dissolver no ar. Passos rápidos vieram de algum lugar e alguém simplesmente jogou-se em mim.

– SIRIUS! – Meu coração acalmou-se e minha respiração deixou de ser ofegante quando eu senti a pele escamosa sob o meu rosto. Eu pensei que iria chorar quando Marlene abraçou-me com força. Afundei-me em seus cachos louros e absorvi todo aquele aroma de jasmin, ouvindo a batida violenta em meu peito, quase triturando minha costela. Do lado de fora todos pareciam muito bem, assustados, mas bem.

Agarrei o rosto vermelho e molhado de Marlene.

– Você está bem? – perguntei. Por pouco minha voz não saia, eu ainda estava apavorado com a Bella que tinha acabado de enfrentar.

– Sim... Eu vi uma mulher atirando feitiços em você. Tudo bem? – assenti. Havia algumas pessoas chorando e uma gritaria incessante vinha de dentro do clube. Peguei a mão de Marlene e fomos em direção do clube. Os gritos eram mais especificamente de algumas garotas da Lufa-Lufa. James estava petrificado, de joelhos ao lado da garota lufana, Grace Violet, que ele convidou para o baile. Eu nunca tinha o visto tão pálido. Pandora chorava sob o corpo morto da garota. Soltei a mão de Marlene e agachei-me ao lado dele, apertando seu ombro. Ele parecia não estar entendendo nada, olhou-me com um ponto de interrogação.

SHARD - MICHAEL BROOK



Eu não conhecia Grace, então por que eu estava me sentindo como se minha melhor amiga tivesse morrido? Pedro tentava acalmar sua Pandora, mas ela parecia inconsolável. O que era para ser um lindo dia transformou-se no pior dia que eu já tive em vida. Peguei James pelo braço, levando-o para fora, não seria bom para ele ficar perto daquilo. Assim que saímos, ele desabou, as lágrimas invadiram seus olhos, presas, negando-se a cair.

– Eu... Eu nem sequer dei-lhe um baile digno, eu fiquei bêbado e beijei metade das garotas. Eu sou a pior pessoa do mundo! – apertei seus ombros enquanto ele escondia os olhos entre as mãos.

– James, você não teve culpa.

– GENTE, PESSOAL! – Remo vinha correndo até nós, corado. Apoiou-se em seu joelho e recuperou o fôlego. Pedro saiu de dentro do clube, parecia ter chorado também. Mas Remo não notou nada daquilo.

– Remo, não é uma boa... – ele balançou a cabeça negativamente, sorrindo para nós.

– A poção está terminada. A Poção de Animagia está pronta!

O céu nunca foi tão escuro e a lua nunca brilhou tanto.



O tempo estava para mudar.







ANTES– DURANTE – DEPOIS







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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam?Eu adorei as conclusões que eu fiz nesse capítulo, apesar de algumas coisas não estarem totalmente certas ainda. Como eu disse em uma das notas, eu não vou poder separar os anos em quatro capítulos porque é muita coisa, eu vou me estender bastante em cada ano, espero que vocês não se incomodem.Finalmente no DURANTE, o primeiro capítulo é simplesmente NOSTALGICO! Logo nas primeiras palavras, eu entrego a vocês uma linha do tempo dos Marotos inspirada no círculo de That's 70 Show hahahahaLogo em seguida temos a "comemoração" de 39 detenções e uma ideia surge disso, o que será? hahahahahahahahah MAPA DO MAROTO ESTÁ CHEGANDO!Em um dos capítulos, por conta dos N.O.M's, eles terão que escrever cartas para eles mesmos lerem no último ano, mas no capítulo só tem as cartas do Remo, Sirius e Marlene, então por conta disso eu fiz um tumblr para deixá-las lá e voc~es lerem, quem estiver interessado:http://about-siriusblack.tumblr.com/E claro que eu não vou postar a carta da Marlene, Sirius e Remo porque é spoiler né hahahahaAh, e se vocês quiserem cartas de outros personagens também, me digam que eu coloco!***E minha querida Padfoot, lá tem bastante Ninfadora hahahahahaha