About Sirius Black escrita por Ster


Capítulo 16
Antes - 4º


Notas iniciais do capítulo

Voltei.Quantos comentários desesperados hahahaha É lindo saber que tem tanta gente que gosta da minha Marlene Dragonina.E sim, vocês estão certos, ela ainda tem muito o que viver, fazer, falar e eu tenho até uma novidade pra vocês nas últimas notas, exclusiva para fãs da minha McKinnon.Vamos lá então? Penúltimo capítulo do ANTES.



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CHRISTMAS WITH THE POTTERS

DEZEMBRO

ST. MUNGUS




– Hmmmm, olha só se não é Sirius Black vindo visitar Marlene Dragonina! – sorriu Marlene ao me ver entrar em seu quarto. Parecia que meu coração estava carregando todo meu corpo nas costas tamanho peso que estava antes de eu entrar naquela sala. E assim que entrei, eu me senti tão leve, parecia estar voando. Lílian e Emmeline estavam lá e me deram um meio sorriso ao saírem.

Tudo que eu me lembro do dia dezoito de novembro era de eu correr com Marlene nos braços, após Madame Pomfrey controlar as convulsões dela. Depois não pude mais vê-la pois ela tinha sido enviada para o hospital. Ninguém me explicou, mas pediram explicações. Eu contei detalhadamente o que aconteceu e quando eu pedia respostas, eles me dispensavam.

Remo me explicou que as poções que Marlene tem de tomar para tratar da Varíola são extremamente violentas e fortes, o que faz ela ter essas convulsões e outra série de problemas. Disse que eu poderia ficar tranquilo que nada de ruim iria acontecer com ela, mas eu só fiquei tranquilo no dia em que eu pude ir visita-la.

– Presentes! – ela sorriu, arrancando as flores e a caixa das minhas mãos. Ela pegou o colar de ouro de duende com o rubi da cor de seus olhos. – Oh meu Deus, que claaaaaaaaaaaasse!

– Nunca, nunca mais na sua vida me assuste daquele jeito. – eu disse, com a voz trêmula. Ela apenas sorriu, colocando o colar.

– Bem se você não continuar a me dar presentes como esse, eu vou ter uma convulsão por dia. – ela riu. Acabei rindo também, essa palhaça não conseguia me deixar fingir ser sério nem por um segundo.

– Idiota.

– Meu talento. – retrucou ela, cheirando as flores. – Obrigada. E desculpe por ter mijado nas suas calças, não posso controlar minhas emoções.

Gargalhamos.

– Vejo que está bem.

– Estou entediada, Lily tem medo de respirar perto de mim. Se tivesse chegamos mais cedo teria visto eu encenando um ataque cardíaco. A cara dela foi hilária, mas ela não achou muita graça. “Mas o que importa são as risadas que eu dei”, por James Potter. – sorri para ela, já me sentindo melhor ao ver que ela ainda era a Marlene de sempre. – E aí, o que aconteceu nesses últimos dias?

– Bem, nada. – mentira, aconteceram muuuuuuitas coisas. Eu perdi toda a comemoração e James ficou uma fera, mas assim que me viu todo desesperado, com as calças molhadas e olhos vermelhos, ele se acalmou. Também teve o ponto alto dos últimos dias em Hogwarts.

Emmeline e Remo terminaram.

Não fiquei feliz com isso.

O caralho, é claro que eu fiquei e como. Quando Remo me contou eu fiz tudo o que pude para parecer o mais triste possível, mas como eu poderia fingir tristeza diante de uma notícia daquelas? Emms estava livre só pra mim, chega de perder meu tempo com as garotas sem graça daquela escola, Emmeline seria minha! Mas Remo pareceu muito magoado com o termino do namoro e ficava o tempo inteiro na passagem do espelho, cuidando da poção. Enquanto isso eu consolava Emmeline, que chorava e chorava no meu ombro. Meus pensamentos foram interrompidos pela entrada de um garoto alto e louro. Seu agasalho verde evidenciava seus músculos. Era Amos Diggory e ele vinha com um buquê de flores na mão. O que esse idiota está fazendo aqui? Em um passe de mágica, as bochechas de Marlene ficaram tão vermelhas quando o brasão da Grifinória.

– Oi... Eu vim representando a Lufa-Lufa. – ele sorriu. – Desculpe só ter vindo hoje.

– Ah... Eu...

– Eu sou Amos Diggory. – ele sorriu, entregando as flores. A cara de choque de Marlene seria engraçada se eu não achasse esse cara muito do intrometido. O que a Lufa-Lufa tinha a ver com isso? De qualquer forma eu levantei-me do banquinho. – Você está melhor?

– Eu estou sim, muito obrigada.

– É muito bom saber disso, ficamos muito preocupados.

– Obrigada... Eu nem sei o que dizer. – nhenhenhenhe, revirei os olhos. Nem me dei o trabalho de me despedir de Marlene, simplesmente sai da sala e deixei os dois idiotas para trás. Eu ainda tinha que ir para casa e me preparar para a noite de Natal onde a família Potter viria. Minha mãe concordou relutante, uma vez que a senhora Potter é uma parente distante e muito rica, só por isso mesmo. Tio Alfardo foi paciente em me levar para o St.Mungus e ainda ter a bondade de esperar para me levar de volta para casa. Aparatamos na sala de estar, onde já estava toda enfeitada.

Régulo perguntou se ela estava bem, e eu disse que não era da conta dele.

Fui para meu quarto e fiz todo o ritual de tomar banho, pentear o cabelo e colocar a roupa. Eu até gostava daquelas roupas de luxo que minha mãe escolhia, mas as vezes tudo que eu queria era simplesmente tocar fogo no guarda-roupa inteiro. Sai chutando toda a bagunça no chão do meu quarto abri as janelas, e fiquei ali durante duas horas aguardando os Potter aparatarem na frente de casa. Quando finalmente a hora chegou, eu dei um pulo e praticamente voei da janela para a porta e da porta para o fim das escadas.

– Dorea, querida. – minha mãe nem se importava em soar falsa enquanto abraçava a mãe de James. Ela estava muito bonita mesmo com o vestido vinho e o pai de James era muito alto de cabelos castanho claro. A única coisa dele igual a de James eram os olhos e o nariz, pois o resto não era nem parecido. James também estava com roupas caras, sorri para ele ao vê-lo caminhar em minha direção. Nos abraçamos com força.

– Eu te disse que parecia a casa do demônio. – comentei, olhando ao redor. Escuro e luxuoso. Ele deu de ombros.

– Não é tão sombrio assim. Você disse que tinha caixões onde seus pais dormiam e que morcegos eram seus bichos de estimação. Exagerado, como eu previa.

– Desculpe, não sei porque eu falo essas besteiras. – retruquei, sorrindo. A mãe de James ficou cerca de cinco minutos me enchendo de beijos e abraços e depois achou a cozinha por conta própria, dizendo que queria ajudar. O pai de James ficou por conversar com o pai de Rabastan e Rodolfo, mas eu não sei o que tinha de interessante uma vez que aquele velho burro era um saco que só sabia falar da economia bruxa.

Já James eu apresentei meu quarto (Ele amou meu top 3) e depois eu mostrei o quarto das minhas primas, onde agora só ficava Narcisa. Aproveitamos e fuçamos nas coisas delas. Metade das coisas que Ciça tinha era espelhos (Mais de vinte), escovas de cabelo, maquiagem e muita, mas muita roupa. Joia nem se fala, era pra dar e vender. Debaixo de seu travesseiro, achamos uma carta para Lucius.

Acho que não tem necessidade de eu recitar a carta aqui porque ela é bem... Hm, comprometedora. Após lermos aquele monte de besteira junta, descemos as escadas as pressas e escondemos a carta debaixo do sofá. Enchi dois copos com uísque de fogo, mas peguei copos escuros para ninguém notar que estávamos tomando bebida alcoolica, e assistimos o desespero de Narcisa, com suas madeixas louras saindo do lugar ao andar pela casa como doida. Quando seu olhar bateu em mim, parecia que eu carregava a carta no pescoço. Ela veio marchando até mim.

– Sua pestinha, pode me devolver a carta agora! – ela ordenou, parecia com Bella nessas horas.

– Que carta, sua doida.

– Sirius Black, eu não estou brincando!

– Nem eu,

– Sirius! – ela deu um chamado assassino, desesperada. Olhou para James. – Você, seu pirralho! Onde ele escondeu?

– Não sei do que você está falando.

– Arghhhhhh! – Narcisa deu uma pequena crise batendo o salto no chão e trancando a mão com o punho. Respirou fundo e pegou meus ombros. – Se você não devolver minha carta, eu vou fazer exatamente o que Bella fazia com você.

– Não vai não, se não eu grito pra todo mundo que você adora quando Lucius toca todo o seu corpo e a forma como ele pega fogo quando ele chupa seus seios e... – ela enfiou a mão na minha boca, tapando com força quando James começou a gargalhar. Nunca vi Ciça tão vermelha.

– Cala a boca, cala a boca seu... Sirius, por favor, me devolve a carta, me dá a porcaria da carta agora! Eu vou chamar a Bella.

– Isso, chama que eu grito. – ela colocou a mão no rosto, passando mal.

– Por que está fazendo isso comigo?

– Pelo simples prazer de não ter nada melhor pra fazer. – respondi. Dei-lhe meu copo vazio. – Vai, encha de uísque de fogo.

– Vou contar para tia Walburga. – sorriu Ciça.

– Conta, vamos ver se seu paizinho fica feliz em ler a carta. – e então ela foi, relutante, encher meu copo. James balançou a cabeça negativamente.

– Você é um monstro.

– Meu apelido. – sorri para ele. Mas meu sorriso de desfez quando Narcisa apareceu na porta da cozinha com minha mãe, que me dava um olhar assassino. Maldita apelona do inferno! Fui até elas, a cozinha tinha apenas tia Druella e Dorea, conversando enquanto enchiam as taças. Minha mãe agachou-se para ficar do meu tamanho.

– Ou você devolve a porcaria da carta, ou não terei vergonha em expulsar os Potter daqui. Você entendeu ou eu vou ter que repetir?

– Mas...

– Eu vou ter que repetir? – maneei a cabeça negativamente quando ela me deu um sorrisinho falso, me empurrando para a sala novamente. James riu quando eu peguei a maldita carta e dei para Narcisa, que sorriu satisfeita, mas depois fechou a cara para nós dois. Lucius Malfoy chegou bem na hora que ela desceu as escadas após guardar a carta. Dois otários.

O jantar infelizmente não teve nenhuma polêmica, o que fez James ficar muito triste, uma vez que meus Natais são sempre memoráveis. Foi até divertido e dinâmico, todo mundo educado e o assunto “sangue-puro” foi até esquecido por boa parte do jantar. Após o jantar, todos ficaram mais um pouco, conversando.

Porém, um assunto muito estranho dominou os últimos minutos da social na casa dos Black e deu uma passagem só de ida para que os Potter nunca mas pisassem ali novamente.

– Esses atentados são horríveis. – lamentou-se Charlus Potter, terminando sua Vodka Congelada ao lado de Abraxas Malfoy, que deu um longo suspiro.

– Eu concordo, Charles. Apesar de eu concordar com os dois lados. Eles realmente são a escória da nossa sociedade, mas fico dividido na decisão de exterminá-los como se fossem baratas.

Walburga riu como se eles estivessem contando uma piada.

– Dividido? Abraxas, por favor, você não tem que ficar dividido em nada. Imagine um mundo sem traidores do sangue e sangues ruim? Isso mesmo, um mundo inteiramente bruxo, que é o melhor para todos.

– Sim, mas eles são pessoas de qualquer forma. – grifou Dorea. Papai sorriu para ela.

– Concordo com você, mas de que outro jeito poderíamos nos livrar dele? Somos supremos. E os nascidos trouxas e derivados dessa raça são... Inferiores, são desmerecedores do pouco de magia que habita neles. – explicou Orion Black.

Bellatrix deu um longo sorriso ao acariciar os ombros de meu pai.

– Dorea, querida, imagine algo como... Uma limpa espiritual. Como se estivessem limpando o mundo de impurezas. – disse ela. Mas a mãe de James desviou o olhar e pediu licença, indo para a cozinha. Tom também estava lá, ouvindo a conversa em silêncio. Ele acomodou-se mais na poltrona e disse:

– A natureza é cruel, logo estamos destinados a ser cruéis. Temos de ser cruéis. Recuperar a consciência para sermos cruéis. É tão... óbvio! O sangue que corre em nossas veias é místico, somos superiores e então porque, eu pergunto. Por que diabos temos que nos esconder deles, como se fossemos animais perigosos? Eles que deviam se esconder de nós. – Ele deixou sua taça na mesa e deu um sorriso tão doentio que eu senti um arrepio percorrer por todo meu corpo. – Por todos esses anos nós ouvimos em todos os lugares que temos que respeitá-los como se fossem melhores do nós, veja só no que deu. Nossa raça, nosso sangue se misturando entre eles e fundindo as raças e nascendo essas aberrações mestiças! É uma farsa! Não se pede por direitos. Se luta por eles.

– Pessoas estão morrendo. – disse Tio Alfardo. – Pessoas, independente da raça. Pessoas.

– Ao enviarmos bruxos valiosíssimos para lutar pela nossa raça e serem mortos por nós mesmos, pessoas que se auto intitulam como “aurores”, que estão ali para nos “proteger”, sem o menor remorso pelo precioso sangue deles que está sendo derramado, eu deveria ter o direito de eliminar milhões de uma raça inferior que se multiplica como verme. – sorriu Tom.

– Uma nova Grã-Bretanha irá nascer. – sorriu Dolohov. E só foi naquele momento que eu me toquei que minha casa estava infestada de pessoas ruins. Rookwood, Malfoy, Dolohov, Lestrange, Nott, Crouch, Rosier, Karkaroff, Macnair, Crabbe e Goyle. Todos ali, fingindo serem pessoas normais e eu finalmente entendi o que estava na minha cara. Eu entendi as palavras de Bellatrix e Bartô. Coisas estavam acontecendo e aos poucos tudo aquilo viraria um caos e a pior parte daquilo é que eu era um deles, por mais que fosse passivamente. James olhou-me de um jeito estranho.

– Isso é loucura. – sorriu Dorea para Tom, encostava da porta da cozinha. – Com todo respeito, eu não concordo com você.

Tudo que ele fez foi sorrir e levantar a taça em sua direção.

– É sempre bom as pessoas discordarem, me dá disposição para lutar não só por mim, mas por você também e mostrar que estou certo. Querida Dorea, só lutamos por aquilo que amamos. Só amamos aquilo que respeitamos. E só respeitamos aquilo que conhecemos. E eu sei do que estou falando.

E com isso Tom Riddle levantou-se e sua mão passou pelos ombros de todos os presentes, e então ele caminhou até a porta e todo aquele bando de pessoas de negro o acompanharam, em especial Bellatrix, que nunca aparentou tão feliz. Ele sorriu para a família Black.

– Foi um lindo natal. Agradeço pela compaixão, mas eu tenho trabalhos para fazer. – e todos foram até a entrada e saíram voando literalmente, vultos negros por todo o céu iluminado por estrelas.

Eu nunca senti tanto medo.


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Notas finais do capítulo

Tudo temporariamente resolvido, finalmente dei minha partida final: ESTÁ ACONTECENDO A PRIMEIRA WIZARDING WAR!Infelizmente, o Sirius ainda não tem participação ativa nela, mas um esboço dessa guerra vai aparecer no próximo capítulo, que é bem emocionante.Será dia dos namorados, e nossos protagonista tirou sorte grande. O que será? hahahahahahahaha Curiosas? Vamos fazer um trato, ainda hoje eu posto o último capítulo se vocês comentarem, e então amanhã mesmo já vamos para o DURANTE.Depende de vocês.SOBRE A NOVIDADE, estou agora mesmo escrevendo nada mais, nada menos, que um capítulo narrado por MARLENE MCKINNON! Eu estou usando ela, uma personagem muitissimo observadora, para nos dizer que impressão nosso protagonista passa para as outras pessoas e claro, também sabermos sobre nossa personagem favorita.Eu realmente estou muito feliz ao escrever os pensamentos da Marlene Dragonina pois ela é muuuuuuito mais matura e acho que vocês vão notar isso logo de cara. Estou trabalhando para que ele fique nada menos que PERFEITO.E como diria Marlene sobre nosso Sirius:""Você tem que aproveitar a vida, faça algo, simplesmente faça algo! Retire o melhor da vida, a vida é meio entrelaçada e tudo está no lugar certo, carregado, pronto. O que aconteceu com todos os heróis, cara? Eu sou o último. EU SOU O ÚLTIMO!" E era algo que eu com toda certeza pensaria ter saído da boca de James Potter, mas o nome Sirius Black embaixo com sua foto acima afirmavam meus pensamentos:Ele não tem limites."Estamos chegando no DURANTE, e eu mal posso esperar.ANTES - DURANTE - DEPOIS: https://lh6.googleusercontent.com/-e_WJlUd_njo/UeQY5mPsTtI/AAAAAAAAAe8/_Ke9x2L1Xl4/w500-h449-no/trertert.jpgAté ♥